O rapaz era exímio referente ao entendimento de física pois havia estudado e decorado os livros e mais livros que falavam sobre a mecânica das ondas sonoras. A diferença dele para demais era que ele não aceitava e nem gostava que um entendimento ficasse presente na sua memória sem qualquer tipo de utilidade. Ele ficava irritado por não saber com utilizar aquilo fora de suas batalhas e aventuras. Dominado pelo desejo de atribuir algo útil ao que lhe foi ensinado, ele buscava por livros na biblioteca de Konohagakure sobre as grandes batalhas que eram descritas em espécies de conto, ele acreditaria que naqueles livros ele conseguiria aprender algo com os grandes e antigos shinobis que já haviam deixado aquele mundo.

No outro dia enquanto caminhava pelas árvores em direção a floresta em que sempre treinava, ele percebia que compreendia melhor e já estava ouvindo melhor o som que chega aos seus canais auditivos. Sua bolsa estava relativamente cheia com suas armas e um livro que abordava os antigos espadachins da vila de Kirigakure no Sato e seu estilo de luta: o assassinato silêncio. O garoto era um admirador das técnicas de rastreamento e sua cabeça já tinha mil teorias: e se ele utilizasse o som para rastrear seus oponentes? E por que não rastrear eles sem fazer qualquer tipo de barulho?

"Além disso, uma vez que o usuário se desloca em silêncio, seus ataques não podem ser defendidos, já que não podem ser previstos.", página 6, parágrafo 3.

Após ler cerca de 50 páginas ele buscaria por aprender aquela habilidade. O treino era simples: caminhar por meio das plantas sem fazer barulho. Era um jeito muito elegante e realmente divertido, caminhar perante as plantas e folhas fazia muito barulho. Ao tocar seu pé: a folha quebrava e fazia barulho, o ódio o tomava. A teoria fácil. A execução não. Na segunda tentativa ele pisaria normalmente, mas nos dois centímetros que antecediam o toque seu pé na folha, ele diminuiria a velocidade e novamente, uma falha. Na terceira, ele corrigia o ângulo em que seu pé tocaria o chão, isso funcionava, o barulho era feito, porém dessa vez era menor e mais difícil de ser percebido por outras pessoas. E se ele misturasse o ângulo com a velocidade somado da força ao pisar? Esse era o treino dele agora. Ao pisar individualmente ele conseguiria não fazer barulho, mas ele precisaria treinar durante a corrida e ao pular entre as árvores. Esse seria seu treino pelo resto da tarde.



775/775 HP | 675/675 CH | ST:  00/05 | 18m/s | 6s/s

Considerações:

Técnicas Usadas:

Bolsa de Armas: