Montesquieu escreveu:

As vantagens de ser invisível

Mas parece que sempre minhas tentativas eram falhas afinal lá estava o homem no topo do prédio em que eu estava subindo – Que merda, você é muito rápido – eu fale enquanto chegava ao topo do prédio com uma face que mais parecia uma criança emburrada. Mas tentando me deixar mais calmo o homem disse – Tudo bem garoto, eu faço isso há anos... Logo você irá ficar tão bom quanto eu – ele sorriu me fitando e depois bagunçou meus cabelos e por alguns segundos me senti com um irmão mais velho.
Depois de alguns segundos vislumbrando o céu o homem interrompeu meus segundos de paz e disse – Que tal entrarmos lá sem sermos vistos? – ele apontava para o gabinete do hokage, talvez aquilo não fosse certo de se fazer, mas parecia muito divertindo então resolvi ignorar as regras e aceitar o convite dele movimentando minha cabeça pra cima e para baixo.

Eu e o misterioso homem começamos a nos aproximar bem lentamente para não sermos vistos pelos guardas, então após ter a aproximação total, ele disse – Entraremos por ali – ele me apontou uma janela baixa que estava aberta e continuou a explicar – Mas precisamos de uma distração – então eu me candidatei a fazer a distração – Deixa comigo – desci do topo do prédio e fiquei a mais ou menos 4 metros longe do gabinete me misturando com algumas pessoas que lá estavam, depois disso gritei em meio a multidão – Ladrão, ladrão – então pude observar todas pessoas gritando e checando seus pertences, mas quando observei que os guardas estavam vindo, usei minha velocidade máxima para me esconder atrás de um pilar e apontar para a janela para que o homem percebesse que a barra estava limpa.

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As vantagens de ser invisível

Após perceber que o misterioso homem havia passado pela janela, observei aquele motim que eu mesmo havia criado e percebi que ainda poderia me aproveitar dele para adentrar naquela janela baixa e concluir meu jogo com aquele cara. Caminhei lentamente para não dar muita pinta do que estava fazendo e aos poucos me aproximava da janela e sem querer saber se estava sendo visto ou não a pulei com certa maestria e após estar dentro do prédio do gabinete olhei para ambos os lados procurando rastros do homem.

Caminhei com passos lentos explorando todo aquele corredor e num tom baixo de voz questionava – Ei cara, cadê você? – mas como sempre aquele cara novamente me recebeu com um tapa na cabeça e disse – Você nunca aprende, eu só serei achado quando eu quiser – então ambos sorrimos afinal os dois concordavam que aquilo era verdade. Mas sem muita demora decidimos que deveríamos seguir nosso caminho até o topo daquele prédio, mas com todo cuidado para não sermos pegos. Então depois de chegar até uma escada o homem me olhou e disse – Nunca vá com sede ao pote, preste atenção nisso – o homem criou um clone das sombras que ao subir a escada foi pego por uma armadilha que o acertou com 4 kunais, então ele me sugeriu – Agora você pode ir – ambos rimos depois de eu dar inicio a subida nas escadas.

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As vantagens de ser invisível

Cada passo dado por aquela escada me causava mais apreensão, pois querendo ou não estar naquele local sem autorização poderia causar muita dor de cabeça ainda mais para mim que não era apenas um cidadão, mas sim um chunnin de Konoha. Estalei meus dedos por conta de uma velha mania adquirida quando ainda era criança e talvez aquilo pudesse chamar atenção, mas era algo que eu não poderia esconder afinal era um costume que eu não poderia deixar de lado em alguns momentos. Não demoramos muito para chegar ao topo do prédio e estando lá não pude deixar de abrir um sorriso após sentir maravilhosa sensação que o vento batendo em meu rosto proporcionava, mas segundos depois voltei meus olhos para o homem e perguntei – Olha você daria um belo ninja, sabia? – e sem muita demora tive minha resposta por parte dele – Eu sonhava muito nisso quando mais jovem, mas quando crescemos mudamos um pouco nossas opiniões e vontades, porém mesmo que não seja mais tanto uma vontade lá no fundo ainda sobram resquícios desse sonho – pude perceber certo brilho nos olhos do homem enquanto me falava aquilo e de forma ou outra me comoveram um pouco, mas para tentar deixar a situação mais animada tentei brincar – Mas agora você é um velhote, vá para casas de banho, jogar Xiang Qi ou qualquer coisa desse tipo – ambos demos risadas após a brincadeira, mas voltando a uma face séria ele se despediu – Bom pirralho, estou indo embora, acho que você aprendeu muito hoje, posso te considerar um Gatuno iniciante – depois de terminar a frase o homem sumiu em instantes e me deixou com uma duvida – O quê é um gatuno? – ria em meio a meus próprios pensamentos.

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