Era manhã em Iwagakure, e por sinal, Akira já estava de pé, fazendo seu alongamento matinal. Apenas alguns minutos de exercício para se preparar para mais um dia como Gennin. "Acho que vou para o campo de treinamento, preciso dar uma melhorada nos meus selos, tô um pouco enferrujado." Akira passou pela sala de estar, e lá esperava encontrar seu pai, contudo, ele não estava lá, provavelmente já saiu para alguma missão ou algo do tipo.

Enquanto Akira tomava seu café da manhã, foi interrompido por uma batida em sua porta. Knock, knock. Surpreso, foi até lá para atendê-la, e lá, foi surpreendido uma segunda vez. Era uma moça, de cabelos longos e alaranjados, ela era um pouco menor que Akira. Ela começou a revirar as folhas de uma prancheta que estava carregando, e então, começou a ler em voz alta: " Você é Akira Sarutobi, não é? Enfim, você foi designado para uma missão rank D com urgência. Coisa fácil, apenas cuidar da floricultura da vila enquanto a dona está fora, espero que isso não atrapalhe seus planos de hoje. É isso." A moça dá as costas para a Akira e sai caminhando pela vila. Akira levou um belo de um balde de água fria, pois estava planejando treinar. "Fazer o quê, né? Vamos lá." Akira voltou para dentro de sua casa, sem mesmo terminar o café, se preparou, pegou sua bandana e amarrou bem em seu braço direito, já com o seu sobretudo, saiu em direção à floricultura da vila.

Caminhando lentamente, foi cumprimentando os conhecidos no caminho, até que enfim chegou na floricultura. "Ah, olá. Me chamo Akira Sarutobi. Eu fui designado para cuidar da floricultura enquanto você está fora." Uma senhora se virou para Akira e com um sorriso no rosto, disse: "Olá meu jovem! Vejo que chegou, enfim, eu só vou até o portão, não vou demorar muito. Vista esse avental e cuide de qualquer cliente que vier. Até mais." A velha então se foi, Akira estava torcendo para que nenhum cliente viesse, pois não faz ideia do que fazer. "Não deve ser tão difícil, é só fazer o que o cliente mandar. " Enquanto Akira pensava, uma pessoa foi se aproximando da floricultura. "Olá... acho que você deve ser alguém que a dona contratou, bom, pode me dar algumas flores com cores fortes?" Akira, num gesto automático, balançou sua cabeça, afirmando. Então, ele se virou, e viu uma imensidão de flores em sua volta, de todas as cores e cheiros. "Cores fortes... cores fortes..." Akira revirava os olhares para todas direções, e sem pensar duas vezes, pegou uma grande flor vermelha, depois, uma flor laranja mediana, e por fim, uma flor pequena, amarela. Colocou-as em um plástico próprio para flores, e as entregou para a pessoa que fez o pedido. "Aqui está...". A pessoa deu um sorriso e respondeu: "Ah, muito obrigada! Três flores ficam esse preço, certo?" A pessoa coloca algumas moedas na mesa, e então, vai embora. Pouco tempo depois, a dona da floricultura volta e agradece Akira.

No fim, Akira conseguiu completar a missão com sucesso, e ainda deixou um cliente satisfeito, agora, ele caminhava em direção ao campo de treinamento, buscando  

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Após terminar sua missão com sucesso, Akira planejava ir para o campo de treinamento, contudo, no meio do caminho, foi interrompido pela mesma jovem que havia visto mais cedo, só que dessa vez, ela veio correndo em sua direção. Akira a esperou parado, pois já esperava que ela viria falar com ele. "Ah, olá novamente, então, outra missão urgente... Aparentemente, uma criança desapareceu, os pais dela estão desesperadas! Como todos os nossos shinobis estão em trabalho, tivemos que vir pedir para você..." Akira, sem escolha, suspira profundamente. "Certo, eu irei procurar essa criança." A moça responde com um sorriso, "Obrigada! O nome dele é Ken Amada. Boa sorte! " Sem esperar, Akira já começou a caminhar, só que dessa vez, foi em direção ao centro da vila, onde ele perguntaria sobre tal garoto.

Chegando lá, Akira vai até o mercadinho da vila, e lá pergunta sobre o paradeiro do garoto. "Ah, o Ken sumiu? Coitado... ele sempre vinha aqui, comprar alguns doces, enfim, tudo que eu posso te dizer é que ele gostava de dar uma fugida pros arredores da vila, talvez ele esteja lá. Ei, quer comprar alguma coisa? As batatas estão em promoção! He, he." Akira então conseguiu uma informação valiosa, é bem possível que ele esteja lá, concluiu Akira. "Muito obrigado pela informação. Até mais. " Akira partiu então até o portão da vila, onde iria buscar pelo garoto. Lá, encontrou alguns shinobis guardando o portão. Por fim, Akira começou a busca pelo garoto, foi caminhando pela grama até um pequeno lago, e de lá, começou a ouvir um choro. Akira tinha certeza de que era o garoto que estava procurando.

Akira ia caminhando em direção choro, e estava ficando cada vez mais alto, até que conseguiu contato visual com o jovem. Era uma criança, de aproximadamente 8 anos, de cabelos castanho-claros. "Você é Ken Amada?" O garoto, por um instante, parou o choro e olhou diretamente para Akira "Vamos, seus pais estão preocupados." O garoto, coloca a cabeça em seus braços cruzados, voltando para sua posição de choro. "Não... eles brigaram comigo, eles não me querem mais." Akira se agacha e diz para o garoto. "O maior tesouro que uma pessoa pode ter, são pessoas que a consideram. Eu tenho certeza que os seus pais te amam muito. Agora, vamos lá." Akira começou a caminhar de volta para a vila, e o garoto o seguiu, dessa vez, sem chorar.

Por fim, o garoto chegou em casa em segurança, os pais do garoto agradeceram Akira, e então, mais uma missão estava concluída.

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É tarde, mais ou menos umas três horas, crê Akira. Ele tinha a missão de patrulhar os arredores da vila hoje, contudo, seu turno começaria apenas as três e meia. Como não tinha nada melhor para fazer e estava muito ansioso para seu turno começar, afinal, uma primeira vez é bem importante, ele resolveu esperar o turno do último ninja terminar ao lado do portão da Vila. "Deve ser quase três e meia, só mais algum tempo e esperando e vou sair."

"Ufa! Não achei nada demais na minha patrulha, ainda bem. Odeio problemas." Disse um shinobi enquanto adentrava a vila. Agora, era a vez de Akira. Ele chega na frente do portão, dá um longo suspiro, e começa a caminhar. Sua patrulha é até as quatro horas da tarde. Akira ia caminhando pacientemente, atento à tudo que acontecia em sua volta.

Algum tempo se passou, Akira já estava relativamente longe do portão da vila, e foi nesse momento que ele começou a ouvir alguns sons estranhos. Procurando por tais barulhos, encontrou uma família de javalis rondando a área. Como Akira sempre segue as regras, voltou no momento que os javalis não o notassem. E algum tempo depois, quando Akira finalmente chegou ao portão, chegou ao shinobi mais próximo e disse "Eu estava patrulhando a área e achei uma família de javalis na região leste, como pediram, reportei qualquer coisa que achei necessário." O shinobi agradece o jovem, e diz que providências serão tomadas. Como já havia dado o horário, Akira seguiu seu caminho, nem mesmo ele sabia o que iria fazer agora.

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"Sinceramente, eu não vejo a hora desse tipo de missão acabar... mesmo sabendo que é necessário." Reclamou Akira. Dessa vez, ele estava indo até a biblioteca da vila. Estava relativamente cansado pois acabou de voltar de uma missão, contudo, uma vida de um shinobi não é fácil, e para se tornar uma pessoa com o nome reconhecido, é necessário trabalho duro.

"Olá... eu sou o Gennin responsável pela limpeza da biblioteca hoje, Akira Sarutobi." Disse Akira para o recepcionista. "Ah, olá! As ferramentas para a faxina ficam no porão, acho que você sabe onde fica, certo? Já o vi aqui algumas vezes." Akira apenas afirmou com um movimento sutil de sua cabeça, e então, foi caminhando até o canto da biblioteca, onde tem uma pequena escadaria, que leva para uma porta. Abrindo essa tal porta, Akira vê pura escuridão. "Ótimo, nem pra pegar uma vela... vou ter que adivinhar onde a vassoura e o pano estão." Com um pouco de esforço, Akira conseguiu achar as ferramentas. Assim que voltou e fechou a porta do porão, começou seu trabalho.

Varrendo aqui, esfregando ali, com certa dedicação, Akira foi terminando sua missão. Priorizou limpar as mesas primeiro, depois o chão, e por fim as estantes. Contudo, faxina não é uma tarefa rápida, e por isso, levou certo tempo até concluí-la. Quando finalmente terminou, voltou ao porão e deixou a vassoura e o pano onde os encontrou, avisou o recepcionista e por fim, partiu.

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