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A LUZ DAS TREVAS
Arco 02
Ano 27 DG
Inverno
Meses se passaram desde a missão de investigação ao Castelo da Lua, no País do Vento, que culminou na Batalha da Lua Minguante. Soramaru, o cientista responsável pelos experimentos, morreu em combate, assim como outros ninjas do lado da aliança. Após a missão ser bem-sucedida, mas carregando tantas mortes, Karma, o líder da missão, ficou responsável por relatar às nações o máximo de informações sobre a organização por trás dos crimes agora que estava com o selo enfraquecido e com isso ele revelou o verdadeiro nome dela: Bōryokudan. Ainda não tendo como fornecer mais detalhes, pois o selo se manteve, e precisando de mais pistas antes de investir novamente em uma missão, Karma saiu em missão em nome das Quatro Nações para encontrar o paradeiro dos demais membros da organização — e sua primeira desconfiança recaiu sobre Kumo.

O mundo, no entanto, mudou nestes últimos meses. Os Filhos das Nuvens concluíram a missão de extermínio aos antigos ninjas da vila e implementaram um novo sistema político em Kumo ao se proclamarem o Shōgun sobre as ordens não de um pai, mas do Tennō; e assim ela se manteve mais fechada do que nunca. Em Konoha a situação ficou complicada após a morte de Chokorabu ao que parece estar levando a vila ao estado de uma guerra civil envolvendo dois clãs como pivôs. Suna tem visto uma movimentação popular contra a atual liderança da vila após o fracasso em trazer a glória prometida ao país. Já em Kiri a troca de Mizukage e a morte de ninjas importantes desestabilizaram a política interna e externa da vila. E em Iwa cada dia mais a Resistência vai se tornando popular entre os civis que estão cansados demais da fraqueza do poderio militar ninja. Quem está se aproveitando destes pequenos caos parece ser as famílias do submundo, cada vez mais presentes e usando o exílio de inúmeros criminosos para Kayabuki como forma de recrutar um exército cada vez maior.

E distante dos olhares mundanos o líder da Bōryokudan, Gyangu-sama, se incomoda com os passos de Karma.
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SHION
SHION#7417
Shion é o fundador do RPG Akatsuki, tendo ingressado no projeto em 2010. Em 2015, ele se afastou da administração para focar em marketing e finanças, mas retornou em 2019 para reassumir a liderança da equipe, com foco na gestão de staff, criação de eventos e marketing. Em 2023, Shion encerrou sua participação nos arcos, mas continua trabalhando no desenvolvimento de sistemas e no marketing do RPG. Sua frase inspiradora é "Meu objetivo não é agradar os outros, mas fazer o meu trabalho bem feito", refletindo sua abordagem profissional e comprometimento em manter a qualidade do projeto.
Angell
ANGELL#3815
Angell é jogadora de RPG narrativo desde 2011. Conheceu e se juntou à comunidade do Akatsuki em fevereiro de 2019, e se tornou parte da administração em outubro do mesmo ano. Hoje, é responsável por desenvolver, balancear, adequar e revisar as regras do sistema, equilibrando-as entre a série e o fórum, além de auxiliar na manutenção das demais áreas deste. Fora do Akatsuki, apaixonada por leitura e escrita, apesar de amante da música, é bacharela e licenciada em Letras.
Indra
INDRA#6662
Oblivion é jogador do NRPGA desde 2019, mas é jogador de RPG a mais de dez anos. Começou como narrador em 2019, passando um período fora e voltando em 2020, onde subiu para Moderador, cargo que permaneceu por mais de um ano, ficando responsável principalmente pela Modificação de Inventários, até se tornar Administrador. Fora do RPG, gosta de futebol, escrever histórias e atualmente busca terminar sua faculdade de Contabilidade.
Wolf
Wolf#9564
Wolf é jogador do NRPGA desde fevereiro de 2020, tendo encontrado o fórum por meio de amigos, afastando-se em dezembro do mesmo ano, mas retornando em janeiro de 2022. É jogador de RPG desde 2012, embora seu primeiro fórum tenha sido o Akatsuki. Atua como moderador desde a passagem anterior, se dedicando as funções até se tornar administrador em outubro de 2022. Fora do RPG cursa a faculdade de Direito, quase em sua conclusão, bem como tem grande interesse por futebol, sendo um flamenguista doente.
Mako
gogunnn#6051
Mako é membro do Naruto RPG Akatsuki desde meados de 2012. Seu interesse por um ambiente de diversão e melhorias ao sistema o levou a ser membro da Staff pouco tempo depois. É o responsável pela criação do sistema em vigor desde 2016, tendo trabalhado na manutenção dele até 2021, quando precisou de uma breve pausa por questões pessoais. Dois anos depois, Mako volta ao Naruto RPG Akatsuki como Game Master, retornando a posição de Desenvolvedor de Sistema. E ainda mantém uma carreira como escritor de ficção e editor de livros fora do RPG, além de ser bacharel em psicologia. Seu maior objetivo como GM é criar um ambiente saudável e um jogo cada vez mais divertido para o público.
Akeido
Akeido#1291
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Havilliard
Havilliard#3423
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Blackfeather'
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@Ophelia

O informante aguardava a ninja no portão da vila, era um homem gordo, barbudo, e com trejeitos bastantes... Peculiares! Mesmo sendo um homem de meia idade se perdia chupando um pirulito. Tinha falas grosseiras e seu comportamento dizia muito sobre o jeito despojado de se comportar, uma bolsa imensa descansava em sua bolsa. Seu jeito intenso de falar e de agir era invasivo, mas demonstrava certa amistosidade e ansiedade pelo inicio do trajeto que se daria de manhã, num tempo firme, quente, e com pássaros a cantar.



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Blackfeather'
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Convidado
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Chamavam àquilo de tempo firme? Mesmo com minhas vestes habituais — calças que nunca me desapontaram no frio e um colete ainda sobre as usuais vestes superiores — eu sentia a brisa penetrar por cada brecha deixada nas minhas roupas, fosse no vão entre a calça e a camiseta, ao fim das mangas nos braços ou então na gola, sob o pescoço. Tinha que me manter respirando profunda e longamente a cada instante, de modo a evitar que meu corpo caísse naquele ciclo interminável de tremedeira bem comum ao frio. Era inverno e as temperaturas diárias não me deixavam esquecer disso. Quando abro minha boca e deixo escapar o ar capturado, ele se aventura diante de mim na forma de pequenas nuvens vaporosas, cinzas, semi-visíveis. As brisas ululantes sussurram em meus ouvidos, suspiros gélidos que me levam a ter calafrios por toda a espinha. Ajeito as espadas em minha mão direita, encaixando meus dedos de modo a segurar com a mesma mão ambos os cabos, como se carregasse ao invés disso um par de pequenas facas. Apesar da vontade estar ainda longe, invisível sob o horizonte, tratei de acender um cigarro enquanto caminha na direção dos portões, já avistando parcialmente a figura designada a me acompanhar — na distância em que me encontrava então, parecia uma bola, grande e redonda debaixo de um céu de estrelas tímidas e nuvens dispersas. Conforme me aproximava, notei que a observação anterior não estivera de todo errada, mas me limitei a isso somente; pouco importava quem fosse e qual sua função ali, mas se era obrigatório tê-lo ao meu lado o protegeria e até mesmo suportaria quando fosse possível. Do mais, o ignoraria por completo. E, como a paisagem lembrava-me dos campos de arrozais ausentes na planificada Otogakure, limitei-me também a manter os olhos fixos no trajeto adiante, tentando distanciar minha mente daqueles horrores de outrora. Com sorte, não tardaríamos a sermos apresentados a quaisquer distrações que reservasse a tarefa.

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Narrador: @OPagodeiro

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Missão C

@Ophelia

O homem fez uma mesura para a garota, já atenta a mudez da menina.

“Então, podemos prosseguir?” — disse na linguagem de sinais.

Jiro cresceu nas ruas, viveu a maior parte de sua vida na decadência dos piores meios urbanos possíveis e, por isso, desde sempre teve que se virar, conseguindo desenvolver uma grande gama de linguagens. Fazia anos que ele mesmo não conversava com alguém utilizando da linguagem gestual.

“Vamos passar numa pequena vila mercante, meu primo guarda esse pergaminho debaixo do subsolo de sua casa mais teme com os roubos, cada vez mais freqüentes, em especial a sua casa...”

A forma redonda do homem suava, mesmo diante daquele tempo ameno e da noite que terminava pro sugar o animo de qualquer homem, exceto ele, acostumado com as tribulações da vida. Assim continuaram o percurso, até que, já no raia do dia, chegaram numa pequena comunidade.

A comunidade tinha poucas casas, doze, todas elas construídas de barro e com teto de palha, as ruas lamacentas entrecortavas o que se pretendia chamar de quarteirão, as casas se dispunham simetricamente de maneira que no seu centro erguia-se uma enorme escola e vendas do comércio local. As pessoas dali tinham olhares duros, sofridos pelas dificuldades daquela existência agrária, das mais penosas.

“Venha, vamos encontrar meu primo, ele é um pescador e deve estar vendendo suas coisas...”


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Ter minha voz presa à minha própria mente ajudou a manter contida a surpresa ao vê-lo expressar-se em sinais, embora em primeiro momento tenha lhe respondido com um meneio de cabeça somente. A sensação de ter minha expressão limitada aos limites do próprio corpo ainda surpreendia em me incomodar durante tais momentos, ainda que achasse ser melhor assim, pois não tinha total certeza acerca de meu controle; facilmente, poderia explodir para afastar qualquer interação indesejada. E assim partimos noite adentro, passos firmes no chão de terra batida, ecos na escuridão soturna e formas distantes, díspares, que se moviam em acompanhamento — nossas sombras. Como a paisagem ali ainda imitava os arredores de Iwagakure, nada de árvores ou vegetações, nem mesmo as rasteiros; o ambiente, árido como num deserto, se ocupava somente com galhos partidos de tão secos, carcaças expostas à espera dos abutres, rochas e mais rochas, rochas até se perder de vista, pequenas, grandes, médias, de todos os tamanho imagináveis e inimagináveis; acima, pássaros passavam rasgando o céu estrelado em agoniada pressa, como se houvessem perdido a hora da migração e agora corressem contra o relógio para alcançar o resto do bando. O voo contra o vento fez uma pena se soltar da asa e cair rente à face de Miu, pousando em seu ombro e permanecendo ali, despercebida, sua presença como o ar: imperceptível.

A lua alcançou seu zênite e então despencou, para dar lugar ao sol. As horas transcorreram sem se fazerem notadas, velozes noite adentro, agora na aurora do dia. A pequena aldeia que surgiu no horizonte era pobre em todos os aspectos — embora no econômico permanecesse minha dúvida durante aquele momento —, a aparência triste de cada casa e habitante evocando em mim uma sofreguidão desabilitante. Passei a caminhar com os ombros caídos, o olhar profundo, como que afundada a visão dentro das órbitas, se fosse possível tal coisa. Os ventos pareciam soprarem mais gélidos ali, evocando também uma memória que fiz de tudo para reprimir, recorrendo até mesmo a varrer o ar circundante com minhas mãos, esperando que o ato bastasse. As mesmas casas, mesmo não exatamente iguais, estiveram presentes em Otogakure; tudo remontava à Otogakure, aquele maldito lugar onde quase tive minha vida ceifada pelo cavaleiro negro, onde tive de me render aos cuidados da loura, onde experimentei uma pontinha do paraíso e depois fui expulsa. (O nome A Ordem sempre será desconhecido para mim, como os causadores de todos aqueles problemas, mas seguem gravadas as memórias, amargas.) Tocando o homem rechonchudo no ombro, gesticulei na linguagem de sinais, pousando naquele instante a espadas de pé no solo, equilibrando-as com minhas coxas, esperando que fosse suficiente para mante-las de pé sem cair, coisa que me forçaria a abaixar para pega-las.

"Precisaremos aproveitar a luz do dia para a volta. Sejamos rápidos?" Fiquei um tanto insegura ao passar a mensagem, não lembrava de ter usado alguma vez sequer a linguagem de sinais depois de aprende-la durante a infância, haviam sido as aulas e nada mais, alguma prática aqui e ali, mas nunca uma conversação ou afim. Mantive os olhos bem abertos, encarando fixamente na busca de algum sinal de não compreendimento, quem sabe eu tivera confundido alguma palavra.

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@Ophelia

“Tem razão, não quero tomar muito seu tempo...”

Como todo bon vivant, o homem já percebia a introversão da garota e se conteve em seus próprios pensamentos, apesar de que, pelas experiências que tinha, julgava que sua introversão era resultado de sua incapacidade de utilizar dos meios convencionais de linguagem.

Seguiram um caminho descampado até a borda de um rio de aparência lamacenta, como se inúmeros rejeitos estivessem sendo lançado lá há anos, era incrível como as pessoas ainda tinham coragem de pescar ali e, mais incrível ainda eram que inúmeros vilões ainda tinham coragem de comprar.

“A situação tem ficado complicado a cada ano, venha, meu primo está ali...”

Caminharam até um afluente daquele rio que corria formando meandros ao longo de todo seu curso. No local, alguns peixeiros e pescadores vendiam o resultado parco de seu trabalho.

— Honda!

— Vejam se não é meu amigo Jiro! Mas já chegaram? — ignorou por completo a ninja.

— Temos que conversar, venha comigo. — disse Jiro, correspondendo a pressa de sua acompanhante.

Honda era um homem alto, feições robusta e de personalidade forte, todos o consideravam como líder da vila, o mais forte dos homens. Caminharam até a casa do pescador.

— Entregue o pergaminho para a menina e tome sua parte do dinheiro...

— Creio que não posso fazer isso irmão.

— E por que não?

— O pergaminho não está mais comigo.

E o homem continuou o caminho, dessa vez para fora de sua casa, um barraco mal acabado que por pouco se agüentava em pé.

“Ele vai vender...” — disse para a menina — “Ele me disse que tinha a intenção de vender o pergaminho para uma vila rival para poder reconstruir o povoado! Provavelmente está com ele, e, então? Como devemos proceder?” — concluiu.


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Porque o dia tragou a noite, fomos surpreendidos com um empecilho. Parecia uma correlação correta a se fazer, portanto a fiz.
Seguimos pela rua central daquela pequena aldeia, ainda encarados pelos olhares dos comuns. Que estranho ser encarada daquela forma — ainda que ao mesmo tempo não o fosse totalmente, pois estivera acostumada a passar despercebida e, quando não, ser vista com uma curiosidade acusadora pelos olhos à espreita. Não pude deixar de sentir o incômodo, como um inseto em minha nuca. Aproximamos-nos de uma área de comércio improvisada ante ao rio. Digo improvisada pois me parece a única forma de definir aquilo após ter visto o fervor quase cativante que é pandemônio do comércio em Iwagakure, ao meio dia, sabendo que em Konohagakure, pelo que li, deve ser algo ainda mais ensurdecedor, vivo. Contudo, não me apraz o burburinho das vendas e do anuncio das mercadorias. Mas ali não havia a vida com a mesma intensidade dos grandes centros, como se todos que comprassem ali fossem compradores decididos, fazendo-se desnecessários quaisquer gritos para anunciar o que se vendia em cada barraca. Sem perceber, deixei escapar um sorriso de contentamento com aquele modo de vida pacato. Lá, o homem roliço que me acompanhava tomou as rédeas; seu conhecido devia estar nas redondezas e deixei que me guiasse até ele, seguindo-o em complacente silêncio — não que me fosse dada a opção de fala.

Observei os lábios que se moviam, deixando minha audição para captar os sons do ambiente, da água correndo não muito distante dali, dos pássaros, que como atraídos pelo fluxo sereno da água, cantando sua ode logo acima, embora não pudesse fazer o mesmo com Jiro, que estava de costas para mim. Mas o que pode obter foi inconclusivo, com o distinto trio logo pondo-se em movimento novamente sem que fosse proferida palavra alguma de utilidade; naturalmente, ninguém andava apontando na direção oposta à que se caminha e tive de contentar-me com a própria conversa travada, esquecendo os sons da natureza que agora ficavam em segundo plano. Ainda no trajeto me afloraram as suspeitas e, ao chegarmos na casa, tive a confirmação absoluta. Meus instintos berravam por dar cabo do homem e nem percebi que o modo despreocupado com que segurava anteriormente o par de espadas havia se transformado quase numa empunhadura correta, fechando meu punho sobre ambos os cabos, ainda que os dedos não completasse a volta e deixassem pendendo frouxa em meu aperto uma das armas. Tudo em que pensei para dizer foi: "Ele é seu primo, mas representa uma ameaça para nossa tarefa." Pensei um pouco mais, levando a mão livre, fechada, para baixo de meu queixo, pensativa. "Forçar ele a revelar o paradeiro do pergaminho. Convence-lo de que nos demos por vencidos e procurar por conta própria. Armar uma emboscada para liquidar toda a situação no momento da troca." Gesticulei, pausando entre as sentenças, de modo a enumerar nossas opções. Por fim, conclui: "A última me parece mais correta. Dois coelhos numa cajadada." Caso fosse também do agrado de meu companheiro, pediria para que ele instruísse seu primo de modo a prosseguir com a troca, enquanto eu iria me por de tocaia no local a ser escolhido. O ar denso se fechava, — como punhos? — em minha volta e senti que minhas bochechas ficavam rígidas de frio. Ao abrir a boca, expulsei um pouco de ar quente, previamente aquecido em meus pulmões. Naquele momento, minha mente se fez outra vez consciente do correr do rio e ouvi o barulho da água e o que imaginei ser um peixe saltando sobre a superfície.

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“Muito bem, falarei com ele nossa decisão, se quiser pode andar pela vila, mas me encontre uma hora aqui, na frente dessa casa... E, bem, não mate meu primo, por favor!”

Saiu apressado e com olhar preocupado, o clima ameno, com ventos que pareciam sussurrar dava sinal de que uma poderosa chuva que chegaria em poucos dias, talvez amanhã, ou talvez se desviasse de seu trajeto, como é comum.

O homem voltou apressado, seu rosto suava, pois fazia tempo que não andava tanto.

“Ele disse que tudo bem, e, bom, me antecipei e dei meu jeito de descobri o ponto e a hora do encontro... Será do outro lado do rio às duas da manhã, que tal?”

Com a informação dada e preocupado com seu parente, o velho gordo não se oporia a nenhuma estratégia da ninja desde que ela não tivesse que custar a vida de nenhum dos aldeões.

A noite surgia, a jovem e o velho foram convidados para casa de Honda, que também permitiu que, se quisessem, poderiam passar a noite em sua casa, enquanto ele — numa desculpa obviamente inventada — passaria a noite cuidando de uma senhora doente do outro lado da vila, e que era muito importante para ele.

Por fim, a noite chegou, estava na hora de colocar o plano em prática.


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Escolher por abordar os compradores do pergaminho ao invés de simplesmente toma-lo de seu portador havia sido uma proposição arriscada, na qual tudo poderia dar errado muito rapidamente; mas, levando em conta que se tratava de minha prova de graduação, não poderia manter-me na segurança. Mesmo sabendo que a decisão que tomei talvez não fosse a mais sensata, fiquei aliviado por ver que recebi apoio por parte de Jiro. Talvez ele fosse igualmente sem sensatez, ou minha quietude servira bem para assegurar-me como a mente pensante ali. Como agradecimento, assenti com um ligeiro curvar da boca, as rugas de um sorriso surgindo nos cantos, a proposição de não matar seu primo. No momento achei que devesse acrescentar um "por ora", mas logo percebi que não seria sensato. Foi pouco depois, desse meu assentimento, que ele havia voltado com as notícias e que eu havia lhe dado meu semblante de simpatia. Perguntei-me no momento seguinte se não fora uma atitude exagerada, se não caberia melhor um simples meneio; alguns homens tinham esse costume de interpretar erroneamente alguns sinais, embora as mulheres também o fizessem — especialmente comigo, que era muda, debaixo do sol de meio dia que marcava o horário de funcionamento da feira de Iwagakure, onde vendera minhas peles e carne de caça outrora; agora o salário como ninja permitia-me uma vida confortável e não fazia mais isso.

Afastei-me de Jiro e fui até as barracas improvisadas a beira do riacho. Fitei os céus e constatei que havia tempo de sobra até a emboscada. Numa das barracas, que vi estar completamente vazia, inclusive de dono, avistei a plaquinha que dizia "café" e, apesar de meu corpo ainda não estar gritando de estresse ou cansaço, achei que seria prudente ter um pouco de cafeína em meus sistemas. Aproximei-me e enchi uma pequena xícara com o suficiente para tragar num único gole, virando de uma vez o líquido morno. Os ventos de inverno tinham feito sua parte, o café beirava uma temperatura na qual eu poderia dizer que estava gelado; por sorte meu paladar havia sido destruído por anos e anos de fumo constante. Aliás, era hora. Diante do riacho, acendi e fumei um cigarro, observando como sua fumaça era varrida pela corrente de ar, arrastando o rastro cinzento do tabaco até que ele se perdesse e dissipasse. Não lembro o que mais fiz enquanto esperava, mas desperdicei um bom tempo como futilidades que me distraíram do perigo por chegar: estreitei meus olhos pela paisagem distante, na procura de árvores ou qualquer verde; assisti ao espetáculo, com curiosidade fixa, dos peixes que saltavam acima da superfície da água e então voltavam a mergulhar para baixo da película translucida e cristalina do riacho; acompanhei a turba se avolumar pouco antes do fechamento da feira, transeuntes que aparentemente haviam se lembrado todos de coisas esquecidas que só poderiam comprar na próxima hora, e então tudo e todos se dispersaram, cansados.

Quando o momento chegou, sabendo que tinha evitado todo um dia de enfado na casa do primo de Jiro, dirigiu-se silenciosamente para o local indicado. A paisagem era plana, sem arbustos ou árvores, de modo que ficava exposta, facilmente visível. Não lhe restou outra alternativa senão a distância e a quietude. A foice da lua refletia sobre a superfície da água, com feixes de luz pálida e prateada a banhar toda a terra. Esperava que nenhum empecilho ocorresse, mas confiaria em seu par de espadas e seu arsenal de técnicas para resolver qualquer confusão.

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@Ophelia

Um homem vestido a rigor apareceu do outro lado acompanhado de dois guarda costas que, na maneira em que se colocavam ao lado de sua senhoria, já revelava que nada mais eram que simples bandoleiros querendo aventura.

— Trouxe o pergaminho?

— Sim... O dinheiro senhor?

— Entregue a ele o dinheiro rapazes.

Jiro acompanhou tudo, os homens, a alguns metros de distância de Honda, partiram para cima do pescador obstinados a matá-lo.



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Convidado

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Enquanto fazia minha tocaia, sentia ainda o gosto de cinzas e fumaça entre bochechas, como se uma pequena nuvem de fumo ainda pairasse sobre a língua. Ali dentro, o vento não poderia varre-la para longe. Pus-me em movimento e trapus o riacho, a água correndo rápida, encharcando as barras da calça. Apoiei meu peso nas pedras que julguei estarei mais firmes, praticamente imobilizadas pelos sedimentos que as envolviam, tocando apreensivamente meu próximo passo com a ponta da pé, testando a superfície para ver se era lisa ou não. Sem me demorar muito, consegui atravessar sem cair. Coloquei uma mão na testa e avistei ao longe o chegar dos compradores, antes mesmo que travassem qualquer contato com o portador do pergaminho. A princípio, achei que me veriam. Mas acho que não o fizeram, pois seguiram adiante sem demonstrar receio. Eu estava encoberta pela baixa luminosidade que a lua despejava em seu trânsito no céu, já prestes a descer um pouco mais, passado o zênite. Preenchi os pulmões e deixei aquele ar guardado, prendendo a respiração, sabendo que não demoraria a ter de usar alguma técnica para gastar aquele oxigênio. Esperei. Os olhos fixos na negociação, vi que os compradores davam passos a frente, passadas as intermediações. Não me contive, despejei a fúria dos ventos sobre eles, me atentando a posicionar-me de maneira que a técnica ficasse um pouco para minha direita em sua liberação, evitando Jiro e seu primo; aqui embaixo, na terra, não me era necessário o flagrante, sob os olhos dos deuses qualquer crime é entretenimento, qualquer fim é válido diante dos inexistentes tribunais de Iwagakure. Se me perguntassem, fiz o que fiz para proteger a quem me deu a bandana. A saída mais covarde, sim, mas a mais usada.

Hp: 750. Ck: 700.

Spoiler:

Spoiler:
@Blackfeather'
Anonymous
Blackfeather'
Genin
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Narrador: @OPagodeiro

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Missão C

@Ophelia

Os homens caíram um por um as técnicas da menina, para surpresa de Jiro, que não sabia que sua companheira era tão habilidosa, e de Honda, já tendo noção de que seu primo havia intercedido por ele.

— Venha Honda.

O homem atravessou o rio com a cabeça baixa de vergonha, entregando o pergaminho para seu primo.

— Eu lamento...

— Deixe disse meu caro.

“Tome, acho que podemos partir não é mesmo?”

Sorriu para a menina, saíram ambos dali em direção a aldeia.



APROVADO
MISSÃO "Rank C" CONCLUÍDA COM SUCESSO!
RECOMPENSA MÁXIMA!


Objetivos:
Missão:
Fim
Blackfeather'
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