O sol da tarde atingia o seu ápice, não queimava a cabeça dos outros como de costume graças ao clima ameno do inverno, porém seus raios eram o suficiente para acalentar aqueles que não tinham a disposição algum agasalho adequado. As ruas de Konoha estavam cheias, era a famosa “hora do rush”, pessoas saiam de seus trabalhos e seguiam para o almoço em suas casas enquanto outras buscavam algum restaurante para comer algo diferente.

Ali no meio da multidão um jovem estranho corria em desespero com um pergaminho em suas costas, este buscava por alguém qualificado o suficiente para poder ajuda-lo. Sua velocidade não era lá grandes coisas, porém poderia ser facilmente notado pela sua face desesperada como se tivesse visto um demônio ou algo próximo a isso.

Considerações:

@Silverhand

Quando os raios de sol irromperam pela densa camada de nuvens ao primeiro ameaçar do amanhecer, a luz revelava um shinobi adormecido ao nono espaço das faces dos Hokage, vazio, sem nenhum rosto esculpido ao lado do oitavo. Adormecera na rocha fria em meio a seus devaneios e sonhos de tornar-se uma pessoa melhor do que fora até aquele presente momento. — Puta merda... — bocejou espreguiçando-se com os braços esticados ao céu para despertar o corpo, e levantou-se.

Descer o monte dos Hokage se mostrou uma tarefa dura logo pela manhã, mas agradeceu estar próximo do centro da vila, onde poderia tomar um café para despertar e dirigir-se a suas tarefas diárias. Entrou no primeiro local que viu - e julgou servir um café descente -, sentando-se imediatamente no balcão. Era um local simples e pequeno, onde os clientes eram servidos em uma murada que separava-os dos funcionários, cujo serviço era feito com certo bom humor, fosse esse um tratamento cordial ou apenas uma política do empreendedor local. — Um café, por favor. O mais forte que tiver. — solicitou com um gesto característico entre o dedo indicador e o polegar.

Fumegante e forte. Shiroi virou a pequena xícara em que lhe foi servido o café da forma como gostava: com pouca espuma e tão amargo que todos os músculos de seu rosto se contraíram em uma careta quando chegou ao fim do líquido preto, enquanto as pessoas ao seu lado almoçavam. "Passei demais da hora... Porra.", reclamou mentalmente. De seu bolso, largou as moedas referentes ao preço de sua consumação e saiu cruzando as persianas que protegiam a parte superior da entrada, apenas para se deparar com um desconhecido correndo.

Pessoas correrem naquela hora seria uma situação comum, sim, mas a experiência de anos como um ninja lhe renderam uma pulga atrás da orelha. A feição de desespero no rosto do garoto e o item que carregava às costas eram indicadores claros de que algo muito errado estava acontecendo, e como um membro do alto escalão, não poderia correr o risco de permitir que um crime ocorresse. E por isso, ele começou a correr na direção do portador do pergaminho, de modo que pudesse alcançá-lo apenas com a velocidade o corpo, e o interceptaria com movimentos corporais utilizando-se de seu conhecimento no corpo humano para imobilizá-lo da maneira mais eficiente possível, fosse utilizando algum ponto de pressão ou um nervo específico.

Shiroi
1125/1125; 2450/2450; 1/6; 500/500;

Utilidade:

Infelizmente no mundo Shinobi nem todos cumpriam devidamente as suas obrigações, uns acordavam cedo para trabalhar, enquanto outros... Bom, outros acordavam no sol da tarde para tomar café em um lugar qualquer, deixando assim seus deveres e obrigações completamente de lado. Ali um velho homem observava o rapaz tomando café e este falou ao vento, — Essa geração de merda, é por isso que o mundo está chegando ao fim... quase 14horas da tarde e o maldito com a cara amaçada.

As pessoas ali estavam almoçando enquanto o rapaz tomava seu café como se fosse uma lady, porém, por sorte ou azar este percebeu que o tempo havia passado e então tratou de pagar o que devia e seguir para suas obrigações. Os antigos costumavam perguntar qual o café era melhor para ativar todos os sentidos do corpo e hoje sem dúvidas aquele jovem obteve a sua resposta. Depois de tomar um bom café no cu a dor, uma voz em sua mente falava bem ao longe, “É gostoso e revigorante, deve ser por que no cu, a dor é mais forte”, não dava para saber ao certo quem era, podia ser o subconsciente do rapaz ou não. A questão era que ele rapidamente notou uma movimentação estranha de um rapaz correndo em desespero com um pergaminho em suas costas, dessa forma ele partiu imediatamente em direção ao mesmo para buscar uma interceptação.

A perseguição perdurou por alguns segundos até que o pequeno corredor olhou para trás e avistou seu perseguidor, — Pare, pare!!! — Exclamou, — Você é um shinobi de Konoha???? Preciso de ajuda imediatamente — Diria num tom desesperado enquanto interrompia de imediato a sua correria. Em seguida, o jovem rapaz explicaria a situação dizendo que aquele pergaminho deveria ser entregue em um vilarejo ao norte de Konoha, bem próximo à fronteira do país do vento, assim, se respondido devidamente, o rapaz entregaria tal objeto junto de um pequeno pedaço de papel, devendo o receptor seguir de imediato para então cumprir sua tarefa.

Considerações:

@Silverhand

Se colocando a correr, o disparate de velocidade claramente era grande o suficiente para que o Jonin alcançasse o suspeito; quando chegasse próximo, esperava que fizesse o mesmo que seu professor fazia a seu time na infância. Aquela situação lembrava-o da infância nas devidas proporções, quando ele, Takagi e Umeko fugiam de Shinji após pregarem alguma peça. Enfurecido, o professor os perseguia - sem sucesso na maioria das vezes - para dar uma bronca, e quando conseguia, realizava um movimento de pressão na artéria da região interna do cotovelo para imobilização. Na maioria das vezes era Takagi quem pagava o pato.

E assim que alcançou-o, ameaçou colocar seu plano em prática — Onde pensa que vai tão desesperado assim? — gritou, e então o garoto parou imediatamente, mas invés de Shiroi executar seu movimento, ele parou para escutar aquilo que o garoto tinha para dizer, uma vez que o tinha identificado como um ninja da Folha.

Depois de ouvir a história, ficou sem entender por um bom momento; o portador do pergaminho não tinha nenhuma identificação como ninja. Shiroi tentou reconhecer qualquer símbolo ou uniforme que o garoto utilizasse, tentando compreender de onde ele vinha, e não tomaria nenhuma outra atitude antes de obter alguma resposta. — De onde você é? Identifique-se, e só dessa forma poderei prestar ajuda.

Shiroi
1125/1125; 2450/2450; 0/6; 500/500;

Utilidade:

— NÃO TEMOS TEMPO PARA ISSO !!! — Exclamou o rapaz — Esse pergaminho contém uma energia incontrolável e precisa ser liberado ao norte de Konoha, lá existe um vilarejo fantasma, um lugar totalmente vazio — Explicava tirando o grande pergaminho cuidadosamente de suas costas, — Toma isso, você parece mais apto do que eu para carregar esse fardo, mas tome cuidado, a energia pode ser dispersa a qualquer momento se não for devidamente controlada — Dizia estendendo as mãos para entregar o objeto.

Assim que fosse pego, o jovem Shinobi deveria partir imediatamente até o local que fora indicado, ele bastaria viajar para o norte e assim que se aproximasse da fronteira, avistaria o vilarejo fantasma. Dessa forma, quando finalmente estivesse com o pergaminho em seu poder, ele poderia sentir todo o peso da energia acumulada ali tentando consumir o seu "carregador" de forma que, se conseguisse consumir, toda a energia seria liberada e algo terrível poderia acontecer.

Considerações:

@Silverhand

A resposta do garoto foi imediata para o ninja da Folha, e terminando de ouvir toda a ladainha do portador do pergaminho, Shiroi se encontrou em um dilema. Se fosse um blefe do garoto, ele estaria indo direto para uma armadilha, mas se fosse realmente verdade, ignorá-lo seria o mesmo que negligenciar as vidas das pessoas que estavam naquela localidade e casualidades poderiam acontecer no pior dos cenários possíveis. Ele poderia simplesmente fugir sozinho, mas se quisesse assumir o nono posto, sacrifícios seriam necessários.

E o primeiro ato de humanidade em sua vida foi feito.

— Certo. Suma daqui! — falou tomando o pergaminho em mãos, iniciando uma corrida contra o tempo ao norte do vilarejo. Mas quando posicionou o pergaminho de uma maneira que não o deixasse cair mesmo em deslocamento de alta velocidade, mesmo sem a capacidade de sensoriamento, foi capaz de sentir o quão poderoso aquele pergaminho era e o estado instável em que se encontrava. Shiroi não tinha ideia do que fazer, mas se encontrava-se com instabilidade, o mais sensato a se fazer era estabilizá-lo; não haveria como ele se certificar de que chegaria a salvo ao extremo-norte.

Posicionou as mãos diretamente sobre o pergaminho, ambas canalizando seu chakra, concentrando-se completamente no pergaminho. Tentou transferir seu chakra com sua capacidade de controlar o fluxo de chakra, e com sua própria energia infundida, buscaria a estabilidade enquanto corria contra o tempo ao norte.

Shiroi
1125/1125; 2450/2450; 0/6; 500/500;

Utilidade: