Histórico:

03/07/19 - Biblioteca da Vila
03/07/19 - Floricultura da Vila
04/07/19 - Reformas da Vila
04/07/19 - Calçamento da Rua
07/07/19 - Flor Púrpura
07/07/19 - Pílulas do Soldado
08/07/19 - Patrulha Externa

Rank D - Biblioteca da Vila:

HP 225/225 - CH 225/225 - ST 0/3

Kurashi estava de pé em frente à biblioteca de Iwagakure mais uma vez – a segunda vez em dois dias – e não conseguiu evitar um sorriso de canto e a diversão que aquela ironia carregava:

“Ainda ontem estive aqui como visitante. Acho que é isso o que resume o significado da missão shinobi: colocar meus esforços e pensamento em prol da minha vila e de suas pessoas, não só fazer o que eu quiser.”

A missão era simples: fazer a faxina na biblioteca; em uma tarefa que não trazia risco de morte ou demandava grandes estratégias – definida como Rank D –, mas Kurashi tinha certeza que não esqueceria com facilidade o escopo de sua primeira tarefa como ninja de Iwagakure. Naquele momento a sua bolsa de armas não seria mais útil do que os dois pedaços de pano que ele carregava preso à sua cintura os quais usaria para a limpeza, mas ainda assim fazia questão de carrega-la junto como um lembrete a si mesmo de que um ninja precisa estar sempre preparado.

“Começando pelo começo..”

O plano de ação já estava traçado: primeiro limpar as mesas e cadeiras; vidros portas e janelas em seguida, para então limpar parte do chão. As estantes e livros significaram, na sequência, a última etapa da missão

As reflexões o seguiam, aliviando preocupações e tornando o labor mais fluido e até automático. Algumas horas depois, todas as prateleiras já haviam sido limpas, todo o pó retirado, pedaços de papel rasgado jogados fora e livros jogados pela biblioteca tinham sido postos de volta em seus lugares. Koori Kurashi pensou em sentar para fazer alguma leitura, mas logo mudou de ideia ao olhar para o sol.

“Não é tarde. Talvez eu devesse aproveitar a luz para registrar a conclusão de missão e fazer algum treino ao ar livre”

E, assim, fechou a porta atrás de si e passou a rumar ao escritório do tsuchikage para dar baixa em sua primeira atividade como Shinobi de Iwagakure.

Consideraçoes:

Rank D - Floricultura da Vila:

HP - 225/225 - CH: 225/225 - ST 0/3

Kurashi fora designado a cuidar por um dia da floricultura da vila enquanto a dona estaria ocupada com suas funções como ninja médica de Iwagakure, o que, apesar de muito simples, era uma missão: deveria ser cumprida com máxima seriedade. O sol acabara de nascer quando o Genin chegou à floricultura para conversar com a Kunoichi responsável; ela estava borrifando água em algumas rosas quando notou a chegada daquele que a ajudaria com as funções naquele dia.

- Yo! Bom dia, seja bem vindo. Você chegou bem na hora! Eu me chamo Hana Mankai – Apresentou-se a moça, com um sorriso extremamente cordial no rosto.
- Koori Kurashi, à sua disposição. O que eu preciso saber para o dia? –
- Tenho meia hora antes de precisar sair. Vou te mostrar tudo. Ao meio dia eu volto aqui para ver como a coisas estão e depois retorno em definitivo por volta das 16 horas, para te liberar – Kurashi apenas consentiu com a cabeça, com seriedade, enquanto ouvia a continuação das instruções.
- As flores desse setor eu já aguei, você deve continuar a partir desse ponto – Apontou com o indicador direito e prosseguiu – duas borrifadas devem bastar. Aquele setor ali é de flores de seca, e são a maioria na loja por esses tempos, então já facilita o seu trabalho. Aquele outro setor acolá é de flores de sombra, então não pense em tirá-las para o sol senão pode acelerar sua murchidão –

Era inevitável perceber que havia muitos vazios no espaço físico da loja. Kurashi passeava seu olhar de um canto a outro, o que não passou desapercebido por Hana.

- Essa época do ano é mais complicada, mesmo. – Explicou a moça, bastante simpática – Em pleno inverno é mais difícil cultivar, há menos diversidades de espécies florais e há quem diga que a cor e vida das que ainda florescem não são as mesmas -
- A mim, parecem muito bonitas. Pode ficar tranquila que cuidarei de tudo por aqui. –
Hana respondeu apenas com um sorriso simples; guardou as ferramentas que usava e conferiu o kit médico que levaria para o seu próprio dia de trabalho antes de se despedir de seu assistente do dia.
-
O dia passou devagar para Kurashi, sem muita coisa para fazer, por que o movimento na loja foi muito pequeno – a ponto de não fazer nenhuma venda até a hora do almoço, quando Hana voltou para checar se estava tudo bem. Nesse breve intervalo eles puderam conversar mais um pouco, e a moça chegou a confessar que dificilmente algum Genin designado para essa missão de ajuda à floricultura atende ao chamado mais de uma vez, o que para ela era ruim por precisar explicar tudo a todos os que vão para lá.
No decorrer do dia o rapaz conversou com alguns transeuntes menos apressados que se dispunham a olhar o que estava exposto, mas sem conseguir fechar nenhum negócio. O sol já apontava que a tarde se aproximava do seu final quando Hana retornou.

- Hana-chan, desculpe-me pelo resultado. Gostaria de ter ajudado mais. -
- Hahah, não se preocupe. A primavera está chegando e tudo voltará ao normal, vou precisar de 2 ou 3 Genins para me ajudar a dar conta do movimento.-

Aquela positividade era, de alguma forma, contagiante para o rapaz. Antes de se despedir, resolveu, ele mesmo, efetuar a única compra do dia: pegou uma flor vermelha com branco e se dirigiu ao caixa para que o dia não terminasse zerado na floricultura da vila. Hana não aceitou o dinheiro: em troca, pediu que Kurashi retornasse para aceitar aquela mesma missão em algum outro dia novamente para tentar melhor sorte. O rapaz saiu agradecido, e decidido a em breve cumprir sua promessa.

Considerações:

Rank D - Reformas da Vila:

HP 225/225 - CH 225/225 - ST 0/3

Após colaborar com trabalhos na biblioteca e na floricultura da vila ao longo dos últimos dias, a missão da vez para Koori Kurashi seria toda ao ar livre: ajudar a pintar muros e cercas na vila oculta da Pedra. Aquele não era um dia muito bom para atividades ao ar livre: bem frio e com alguma possibilidades de neve; essa reclamação, entretanto, não poderia mais acontecer na posição de Shinobi, então o jovem Genin preferia enxergar como uma oportunidade de treino e ambientação.
Designado ao setor norte da vila, se apresentou à equipe que já estava lá para reforçar a mão de obra e terminar as tarefas do dia. Pela manhã, pintariam um grande perímetro de cerca.

- Até aquele trecho você vai só envernizar, dali para acolá você vai aplicar esmalte sintético – Foram as palavras que o chefe da equipe proferiu, com o dedo apontando para onde se referia. Kurashi não entendera totalmente, mas se pôs a ler as instruções nas latas das tintas para ter certeza de que não faria nada errado. Brocha na mão esquerda, um elástico esticado na boca da lata do verniz – foi assim que o rapaz observou as outras pessoas fazendo – e deu início ao trabalho de muita repetição, cuidado ao executar e critério na finalização e acabamento.

- Bom trabalho, rapaz – Elogiou o chefe da equipe quando passou por ele, algumas horas depois.

Deu tempo de finalizar todo o primeiro trecho determinado e ainda unir forças à dupla que finalizava a pintura de um grande trecho de muro que aparentemente tinha sido refeito há pouco. Um muro alto e extenso, que pôde ser finalizado mais rapidamente quando Kurashi empunhou um rolo para pintura acrílica para colaborar na finalização. Foi apenas com a descida sol poente que houve o fim dos trabalhos - em um dia de produtividade extremamente satisfatória – e a conclusão de mais uma missão ninja.

Consideraçoes:

Rank D - Calçamento das Ruas:

HP 225/225 - CH 225/225 - ST 0/3

No setor leste de Iwagakure no Sato estava a próxima missão do shinobi novato da família Koori. A entrada principal já estava toda pavimentada, em paralelepípedos de pedra cinza, guias, meios fios e calçadas; várias de suas ruas adjacentes, no entanto, estava somente no barro.

“Quando nevar e essa neve derreter... eu não gostaria de precisar empurrar nada por essas rotas”

Junto com Kurashi estavam 4 outros trabalhadores, aparentemente profissionais, dentre os quais um mais velho – aparentava ter por volta de 60 anos de idade – que se colocava como o líder e encarregado por aquele dia de trabalho.

- Você, Genin! Pode iniciar trazendo algumas latas de areia para próximo daquela primeira pilha de pedras ali –

Daquela forma, qualquer frio nem era mais sentido diante de um trabalho que mais parecia alguns dos mais pesados treinos físicos que Koori Kaeru, pai de Kurashi, impunha ao rapaz. Em poucas repetições daquele trajeto repetitivo o Genin já começava a suar, mas o procedimento era claro: carregar duas latas de areia utilizando a pé; carregar as duas latas até próximo das pilhas de pedra onde seria feita a pavimentação e despejar a areia lá; voltar com as latas vazias para tornar a enchê-las.

“Seria muito mais fácil se eu já dominasse os jutsus do elemento terra para fazer isso”

Os trabalhadores estavam utilizando a areia para formar um lastro sobre a lama, para poder receber com mais eficiência as pedras de paralelepípedo para a pavimentação. Após seu assentamento era feita a compactação dos blocos colocados – tarefa que, do meio para o final do expediente também recaiu sobre Kurashi.
Ao final do dia, suor, cansaço e sensação de dever cumprido era o que o Genin levava para casa, após uma jornada de parceria e comprometimento com aquela equipe de trabalhadores visando o bem da vila: pedra e areia havia muito na região, a mão de obra para transformar aquilo em rotas pavimentadas era o que fazia a diferença.

Consideraçoes:

Rank D – Pílulas do Soldado + Treino Atributo:

HP 325/325 - CH 325/325 - ST 0/3

O sol mal nascera naquela manhã de inverno quando Kurashi já se apresentou ao laboratório da vila para falar acerca de uma carta que recebera no final do dia anterior. O texto dava diretrizes para que ele se apresentasse ali para encontrar o ninja responsável pela produção de pílulas do soldado e realizar uma missão Rank D que envolvia dar suporte para essa produção.

- Bom dia, estou procurando pelo responsável por passar as determinações para o cumprimento da missão de coleta de itens para a pílula do soldado –
- É a mim mesmo que procuras, rapaz. – Respondeu, com expressão neutra na voz e no olhar, tratando o jovem da família Koori com o profissionalismo que existe entre dois shinobis de carreira – Siga as instruções desse pergaminho; você não deve ter maiores, não são coisas tão difíceis de localizar, a única dificuldade é que são muitos deslocamentos por toda a vila e arredores. Um pouco cansativo para uma pessoa sozinha, mas você tem até amanhã para me trazer esses itens –
- Pode deixar, senhor! – Se despediu o jovem Genin, enquanto pensava: “Afinal de contas, não estarei sozinho”.

Sorriu de canto de boca ao olhar para dois volumes que carregava em suas costas, revestidos por ataduras. Tratava-se de Beta Kumogani (aranha caranguejeira) e Beta Kokuja (serpente negra) – Duas marionetes que Kurashi construiu as quais, apesar de representarem estágios iniciais e versões de desenvolvimento, o deixam bastante orgulhoso de suas primeiras criações. Além delas, o rapaz também carregava sua bolsa de armas e uma mochila com mantimentos e alguns recipientes vazios para armazenar os itens que coletasse.
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A tarefa não estava sendo fácil para Koori Kurashi. O pergaminho que carregava elucidava que ‘Pílulas do Soldado são pílulas especiais que reabastecem o chakra de alguém e nutrem o corpo. Ela é composta de estimulantes poderosos e nutrientes, dizem que permite ao utilizador continuar a lutar por três dias e três noites sem descanso.’ E continuava, objetivamente, apontando que ‘Elas são feitos de arroz, várias farinhas, legumes e frutas secas, sementes e outros ingredientes’, com algumas diretrizes aproximadas de onde seria possível encontrar tais itens.
O Genin estava cumprindo uma rota exigente, mesmo para um ninja com grande durabilidade e resistência física: à medida que coletava os itens, sua carga às costas ficava mais pesada – era apenas a segunda vez que viajava com suas marionetes às costas – e já começava a sentir a fadiga nas pernas e braços como resultado de toda aquela caminhada e escalada que estava desenvolvendo. Uma procura extensa por itens para cumprir sua missão, subindo montanhas, desbravando bosques, florestas e plantações e entrando em minas ativas e inativas para que toda a lista de necessidades fosse atendida, e em quantidade suficiente.
Como um mestre de marionetes, Kurashi soube fazer bom uso de seu arsenal de bonecos para ajuda-lo na coleta: Beta Kumogani, com “garras” de Senbon e 6 braços, o permitia coletar frutas e legumes de forma otimizada, enquanto Beta Kokuja, uma serpente de mais de 3 metros de comprimento total, permitia cobrir uma grande área ao ceifar alguns cereais que eram necessários.
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A carga total de sua mochila e marionetes ao final do dia já pesava em suas costas com exagero, de tal forma que, ao retornar no início da noite ao centro de Iwagakure, Kurashi se dirigiu imediatamente a sua própria casa para descansar. Dor e fadiga que vinham como lembretes de que ele estava no caminho certo: mais uma missão cumprida, e vencendo desafios que certamente o tornam progressivamente mais forte. A entrega dos itens ao responsável pelo laboratório certamente poderia esperar o raiar do outro dia.

Consideraçoes:

Rank D – Flor Púrpura + Treino Atributos:

HP 325/325 - CH 325/325 - ST 0/3

“Acho que é agora que as coisas começam a esquentar”

Koori Kurashi estava reflexivo enquanto tomava seu chá e comia uma tigela de arroz cozido no vapor com algumas algas secas. No dia anterior fora designado a fazer sua primeira missão fora da vila, e a ideia provavelmente o empolgava mais do que assustava – o garoto estava aos poucos crescendo como um ninja auto confiante.

“Algumas pessoas já me disseram que é possível fazer essa missão em um dia e voltar em algum momento da noite, mas acho que prefiro não me apressar. Sei onde quero chegar, sei por onde chegar e sei o que procurar, resta tirar disso o máximo de proveito que eu conseguir.”
Finalizou a refeição, lavou e organizou as louças que utilizara e, então, partiu em sua jornada: marionetes, bolsa de armas e mochila com mantimentos e um recipiente vazio – para colocar a flor na volta - era o que o acompanhavam.
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“O melhor caminho para chegar na Montanha Murasakiiro é por aqui” Recordava-se vividamente o rapaz; não fazia muito tempo que passou horas debruçado sobre livros e mapas e teve a oportunidade de conhecer melhor o País da Pedra. Ainda assim, só conhecer o caminho não tornava a viagem mais curta. A solução do garoto foi, então, tornar pelo menos o trajeto mais divertido.

“Ki Nobori no Shugyō”

Algumas horas já haviam decorrido desde a partida, em um considerável ganho de terreno que representava que o rapaz estava dentro do seu cronograma e poderia fazer uma pausa. Pausa não para descansar – ainda – mas para praticar seu Ninjutsu sem o entorno que sempre tinha na vila, mas, sim, imerso na natureza e energizado espiritualmente por esse ambiente de paz. Ki Nobori no Shugyō para controlar seu chakra e subir em algumas árvores grandes que encontrava; Gake Nobori no Gyō para escalar alguns dos muitos picos existentes no país da Pedra; Suimen Hokō no Gyō para treinar a caminhada sobre águas – e até cortar caminho em alguns trechos da sua viagem; Henge no Jutsu e Bunshin no Jutsu para aproveitar a oportunidade e praticar: foram diversos os momentos em que Kurashi se utilizou do ensejo para desenvolver treinos de ninjutsu. Pausa para descansar, apenas quando a luz do sol se esvaiu. Pouco antes disso o rapaz já preparara uma fogueira – companhia essencial em uma noite de inverno em Iwagakure – e seu saco de dormir para recuperar toda a energia gasta durante seus treinos. Foi dormir, pelo menos, com a certeza de que conseguiu cobrir bastante terreno e já estava próximo ao seu destino.
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Quando o sol nasceu, Kurashi já estava ao pé da Montanha Murasakiiro, plenamente revigorado por uma das melhores noites de sono que já tivera: estado de ânimo que seria importante para conseguir cumprir a missão e coletar a flor púrpura em alguma região daquela montanha toda coberta por flores e gramíneas – uma paisagem muito bonita de se ver. A procura foi atenta e cuidadosa, e em menos de uma hora o rapaz já estava com algumas unidades daquela bonita flor que estava buscando.
No caminho de volta, uma maior verticalidade. Não seria razoável parar para repetir treinamentos enquanto carregava matéria orgânica que deveria chegar ao esquadrão médico de Iwagakure sem murchar, na sua melhor conservação possível.
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De volta à vila, próximo ao final do dia, a conclusão da missão: Kurashi entregou o recipiente com algumas flores púrpuras a um ninja médico que estava no laboratório médico e, assim, pôde atestar a finalização de seu trabalho.

Consideraçoes:

Rank D – Patrulha Externa:

HP 325/325 - CH 325/325 - ST 0/3

Fazia três dias que o carteiro batera à porta da casa da família Koori para entregar a convocação a mais uma missão para o único filho da casa, o Genin Kurashi. Essa missão seria um pouco diferente das que ele vinha desenvolvendo até então: patrulha externa em iwagakure, o que significava, para todos os efeitos, compor a primeira linha militar da sua vila oculta. Com a oportunidade de ter aqueles dias de preparação, Kurashi agora partia para os arredores da vila às 4 horas da madrugada, para se apresentar ao pelotão responsável.

Ao chegar lá, conheceu Junkai, um Chuunin da vila que seria o seu supervisor e companheiro aquele dia. O shinobi logo reparou nos dois volumes que Kurashi carregava totalmente envoltos em ataduras às suas costas, e percebeu se tratarem de marionetes.

- Usuário de técnicas de Kugutsu, han?

Mais do que curiosidade ou interesse nos hábitos e gostos do Genin, Junkai estava preocupado já com a sua missão, já que, para todos os efeitos, Kurashi poderia se tornar seu companheiro em algum combate ou alguma abordagem ostensiva e seria necessário conhecer suas capacidades ou pelo menos seu estilo de luta. A própria postura de seu companheiro do dia já estava mostrando ao genin como deveria se portar em missões – Kurashi aprendia muito rápido, especialmente com o exemplo.

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O dia passou sem maiores sustos, e os dois ninjas cobriram todo o perímetro ao redor da vila algumas vezes, incluindo áreas de difícil acesso por onde invasores poderiam achar mais fácil de entrar. Não pode-se dizer que foi exatamente tranquilo, pois a vigilância se manteve constante e os níveis de alerta sempre em estado de ativação, mas não houve nenhum evento indesejável com o qual Kurashi e Junkai precisassem lidar. Ao pôr do sol estavam na área do portão leste quando outra equipe de patrulha chegou para substituí-los.

- Se cuida, Kurashi, até a próxima patrulha que fizermos juntos. E vê se dá um jeito nesse pescoço, você para o dia estalando ele, cara!
Despediram-se amistosamente Kurashi e Junkai, após mais um dia de missões cumpridas.

Consideraçoes:

Rank D – Evento na Academia Ninja:

HP 400/400 - CH 450/450 - ST 0/4

A missão do dia para Kurashi seria diferente do que vinha realizando. Vestiu suas vestes pretas, protetor de testa, arrumou sua bolsa de armas e suas marionetes nas costas e partiu para o seu destino: a academia ninja. Hoje não deveria viajar para longe, fazer patrulha ou lidar com malfeitores, sua tarefa seria fazer uma palestra e mostrar algumas habilidades para motivar as crianças que davam seus primeiros passos como ninjas em formação.

Há poucas semanas o Genin já estivera na academia ninja para uma missão – na ocasião, fora designado a auxiliar em um dia letivo e cuidar das crianças – então ao olhar para o seu público naquela sala de aula já conseguia ver rostos familiares, o que incluía alguns que haviam dado trabalho da outra vez, como Iwamaru. Dessa vez, ia como um ninja mais experiente e fora convidado para estar ali porque realmente tinha coisas para acrescentar.

- Pessoal, esse é Koori Kurashi, Genin da vila oculta da Pedra. Até hoje ele já realizou  14 missões Rank D, 6 missões Rank C e veio hoje para falar um pouco do que é ser um shinobi – Apresentou Hoshi-sensei, o mentor daquele grupo de alunos.

O encontro não durou tanto, foi pouco mais de uma hora, mas Kurashi pôde compartilhar com aquelas crianças um pouco de cada aprendizado que teve no desempenho de suas missões – algumas vivências precisaram ser minimizadas, na medida do possível – e de como podia melhorar suas habilidades. Ao final da manhã seu dever já estava cumprido, e o rapaz teria o resto do dia para, quem sabe, pôr em prática o que ele mesmo acabara de falar: investir em treinamentos.

Consideraçoes: