O dia em Konoha seria bastante animado se não fosse o clima frio que se instaurara na Aldeia, deixando um ar melancólico. Quer dizer poderia não ser para muitos mas, o mundo havia perdido alguém importante. Em algum lugar por este país do Fogo, as fumaças dos funerais estivessem então ultrapassando os céus de ares nublados.

Algum tempo depois, iria nos consolar os céus com a chuva que seria derramada sobre as cabeças dos habitantes do mundo ninja. Encharcando-lhes com força ao ponto de que suas roupas pudessem então ficar grudadas ao corpo. Ninguém se atreveria dizer uma palavra perante aquele crime. Todos estavam frívolos enquanto águas caíram sobre as cabeças de todos, com força, como granizo, uma chuva de pedra que queria rasgar peles.

Por isso, no complexo da cidadela, um jonin velho da vila se Konoha se aprumou em frente a uma porta de madeira, onde a casa estava sendo atingida pelo tufão de Zeus, molhando-a com todas as forças. Relâmpagos cortavam os céus, provocando enormes explosões maciças e clarões como rugidos de demônios. O homem após respirar fundo, fazendo água esguichar. Bateu sobre a porta.

Após bater algumas vezes, gritaria. — Abre a porta! Serviços de vila. — Bradaria enquanto era banhado.

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@Silverhand

Um dia frio sempre apeteceria a ligação profunda que tem com tal sensação. Como todos os momentos que envolviam a vida do Jonin da Folha - ou seja, praticamente todos -, acompanhava-lhe à mão um livro, um tomo de conhecimento e... desafios, especialmente aquele que folheava incessantemente. Tratava-se de uma leitura estranha caso houvesse um espectador, pois em um minuto, concentrava seus olhos nas páginas iniciais, mas de súbito alternava para o fim do livro e lia por alguns segundo antes de retornar ao início para uma nova página. O processo se dava rapidamente, então Shiroi parou em uma página.

"Um viajante se deparou com uma bifurcação na estrada em que estava, com caminhos para duas aldeias. Numa delas, as pessoas sempre contam mentiras, e na outra elas sempre dizem a verdade. O viajante precisa chegar na vila em que todos dizem a verdade, mas não existe nenhuma indicação de qual caminho ele deve seguir. Em frente à bifurcação, está um homem nativo de uma das duas aldeias. Depois de fazer uma pergunta ao homem, o viajante descobre qual caminho deve seguir."

Então, a mente do leitor começou a fervilhar. A resposta não vinha de forma alguma, embora tivesse grande desenvoltura em todos os enigmas anteriormente desenvolvidos, e embora tivesse a resposta à palma das mãos - literalmente -, seria uma desonra para consigo mesmo observar a resposta. E com um trovão, a interrupção veio à tona com sons de batidas na porta, a voz advinda do outro lado o fez se apressar para atender, já que se tratava de um ninja mensageiro para uma tarefa. — Merda. Mais serviços? — reclamou. Em um minuto, fechou o livro, tendo marcado a página na qual tinha parado, não tendo parado de pensar por um segundo em uma resolução para o problema. Caminhou até a porta e girou a maçaneta, deparando-se com o mensageiro. — Sim?

Shiroi
1325/1325; 2025/2025; 0/6;

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O homem usava uma bandana sobre a testa, de modo a cobrir sua cabeça careca. Parecia ter traços grotescos quando o garoto abriu a porta, somado ao físico bruto. Cuja roupa azulada mais o colete dava ao homem um suporte de elite. — Finalmente... Deixa eu passar, por favor. — Diria, com as águas dos céus descascando sobre sua cabeça. Ele aguardaria uma permissão de 5 segundos antes que pudesse passar reto, abrindo a porta de vez ou se caso permitido, adentrar de modo mais ameno.

Após entrar, ele então se viraria para o garoto. — Um segundo. — Diria, vasculhando alguma coisa dentro do colete verde. — Aqui. — Diria ele, entregando uma pequena pasta. — Bom. Houve um assassinato. Alguém importante claro. Um banqueiro, proprietário do banco central. É claro que queremos que você investigue e ache o assassino. Ai dentro consta os dados da vítima, local, a Rua Kouhou, o trajeto para ela e fotos da área. Cujo mostra o corpo queimado. Isso é tudo. Adeus. — Diria o homem, então se dirigindo para sair dali, fechando a porta e deixando o garoto sozinho, batendo a porta.

A Rua Kouhou ficaria a dois quarteirões dali. Quando o ninja chegasse na área, estaria interditada. E, lá encontraria rastro de sangue, com uma grande concentração na porta do lugar. Da casa. Mais a dentro, somente destruição, como se houvesse uma briga. E pegadas, pegadas que levavam para o mato lá atrás. Se andasse mais um pouco, acabaria então a notar que este estaria indo até às montanhas, mais especificamente até às faces dos governantes estado a passar para cima de uma das estátuas para detrás dela.

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@Silverhand

Para lhe convocarem a uma missão naquele período da tarde, um fim de tarde de sábado tão comum, teria um motivo muito grave. Quando abriu a porta e se deparou com o homem careca a serviço da vila da Folha, observando suas vestes e o modo como se portava, Shiroi era capaz de perceber o lugar dele dentro dos mensageiros do vilarejo. "Lá vem merda., pensou.

Ensopado, o homem entrou sua casa, uma vez que o dono do apartamento não respondeu rapidamente, e deixou para trás um Shiroi com uma feição de espanto. — Você vai sujar a... — mas foi tarde e o homem entrou com suas botas molhadas e roupas encharcadas dentro da residência do ninja selecionado para a missão. Teria ficado extremamente irritado com a situação, não fosse a feição que o careca fizera ao iniciar seu discurso, que teve todos os ouvidos do compatriota direcionados a sua mensagem. E ouviu tudo completamente, sem deixar passar um único detalhe.


— Eu sempre imaginei que este tipo de pessoas corriam perigo. — comentou ao fim das falas do homem. — Mas por que diabos o homem que movimenta a economia do país? — indagou-o, sem obter resposta alguma, então tomou isso como uma pergunta retórica para si mesmo, como se conjecturasse os motivos do assassinato a fim de encontrar o autor do crime. O homem saiu do apartamento após o briefing, e Shiroi sentou em seu sofá, ao lado do livro de enigmas, e começou a ler todos os documentos deixados para que ele se preparasse. — Corpo queimado... provavelmente um usuário de Katon. Rua Kouhou... onde diabos fica isso? Será que é movimentada? — indagou-se, e bastou olhar para o mapa e notar que era próximo, muito próximo, na verdade.

A roupa de lazer foi trocada de forma rápida e o traje ninja cobriu o corpo do ninja da Folha. Ele deixou a residência a pé e decidiu investigar a cena do crime como se fosse um transeunte qualquer. — Uma missão S... há quanto tempo não faço uma? Um ano, talvez? Acho que mais... — balbuciou consigo durante o percurso. Caminhava empertigado, com o saiote de seu macacão shinobi batendo na parte traseira das coxas. E de súbito, o pensamento mudou. — Então... se ele for para o vilarejo da verdade e perguntar, ele saberá onde está. Mas como confiar que não serão estes os mentirosos...? Ah, que saco.

Shiroi balbuciou mais alguns pensamentos sobre o enigma que lera no livro até seus olhos encontrarem a cena do crime. — Rua Kouhou. — falou antes de entrar na casa onde o assassinato ocorrera. Seguiu o rastro de sangue, analisando cuidadosamente cada traço deixado para trás, algum tipo de arma utilizada para o crime, qualquer rastro que lhe pudesse sugerir como foi realizado o ato, o que se mostrou difícil em função da destruição deixada no ambiente. O que lhe serviu de guia foram as pegadas que o deixaram intrigados, e lhe levou a duas hipóteses: o assassino não era nem um pouco profissional ou o assassino queria ser encontrado. — A montanha dos Kages. — falou com firmeza e torceu o nariz. — Não ouse macular os líderes do vilarejo, filho da puta...

Não esperando encontrar o culpado tão cedo, galgou às faces.

Shiroi
1325/1325; 2025/2025; 0/6;

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O ninja da vila da Folha começaria então o seu projeto investigativo, observando os itens recolhidos pela perícia forense com delicadeza. Os olhos eram analíticos em como se olhar para os fatos.

Depois disso o referido ninja apenas voltaria a uma análise mais branda, mais visual, indo até o endereço alocado, apenas para observar a cena do crime. Pelo visto ele não teve muito sucesso devido a destruição do lugar, o que dificultava a solução de provas, mas ainda assim, ele ainda fora capaz de encontrar uma pista. Pegadas.

Ele percebeu que as pegadas o levavam até às estatuetas dos Hokages. Após lá chegar, perceberia que as pegadas acabariam ali, sem deixar rastros. Mas, fato era que por detrás da grande montanha, se teria uma cidadezinha lá embaixo. O possível palpite era que estivesse lá ou passado por lá.

A cidadezinha estava movimentada naquele dia, com muitas pessoas transitando, mercadorias, venda e compra de mercado, negociações de transações ao vivo e extensa visitação aos centros de lojas abertos. E claro, muitas pessoas passando lado a lado, e claro, entre eles, apenas um senhor parecia não estar no ramo mercantil, andando rapidamente por entre as pessoas, caso o ninja notasse.

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@Silverhand

Caminhando pelo monte dos Hokage, eventualmente as pegadas cessaram, mas tinham uma direção única. — E então...? — balbuciou encaixando ambos os pés nas pegadas e olhou ao horizonte, agachando-se e utilizando a mão dominante, reta, sobre a testa, de modo que melhorasse a visão para enxergar o que havia no horizonte. E bufou ao observar o pequeno conglomerado de construções. — Então. Vilarejo da mentira ou da verdade? — indagou-se em referência ao enigma não resolvido. — Se for esperto, talvez tenha resolvido essa merda antes que eu. — reclamou, e então levantou para rumar ao pequenino vilarejo além-montanha.

— Mas... se o homem perguntar algo, ele não saberá sobre a verdade até que chegue ao vilarejo. — Shiroi bufou, irritado com a incapacidade de resolver o enigma de uma vez por todas e partir para um próximo. — Que saco. Isso não tem sentido algum. — reclamou enquanto caminhava além das montanhas, utilizando chakra quando lhe era conveniente para fixar os pés nas paredes e impedir que tivesse uma queda brusca. Como utilizado em seu treino anterior, cada vez que se aproximava do objetivo final, atentava-se ainda mais, e o cérebro trabalhava menos para o enigma e mais para as demais localidades, de forma que jamais pudesse ser pego desprevenido, intercalando olhares para os lados e, vez ou outra, para trás quando seus ouvidos o traíam.


Como poderia imaginar, era um vilarejo pacato. Inúmeras pessoas, mais do que poderia contar com um simples olhar, embora pudesse constatar em um único relance de que se tratava de uma vila mercantil. "E pensar que nunca ouvi falar desse lugarzinho. Decerto é uma base de algum mercado negro, mas isso fica pra depois.", ponderou. Ele andava por entre as pessoas, apesar de não ser apaixonado por calor humano, decidiu se embrenhar entre as pessoas, apenas para analisar o modo de comportamento de todas e percebia que todos estavam vendendo, comprando ou os dois. Exceto por uma pessoa.

O velho lhe chamou a atenção justamente por simplesmente andar. Não parecia estar vendendo, não parecia estar comprando e nem demonstrava intenção para tal. — Com certeza é uma armadilha. — falou consigo mesmo com os dentes cerrados, demonstrando irritação. Sem escolhas, se colocou a seguir o velho e observar seu comportamento ou com quem se comunicava, na esperança de obter alguma pista da única pessoa que parecia ser atípico naquele ambiente.

Shiroi
1325/1325; 2025/2025; 0/6;

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O garoto então continuava no seu buscar por respostas ao mesmo tempo em que ele se aprofundava ainda mais no seu enigma. Contudo ele não parecia estar obtendo êxito com o mesmo, demonstrando estar irritado com a sua incapacidade de avançar na momento para outro enigma. Mas concomitante a isso, havia revelado então o seu desconhecimento de uma vila econômica mercantil.

Seguindo em rumo a investigação, logo se colocaria em meio as tais pessoas logo após o uso de suas peripécias ninjas. Logo logo, sua perspicácia levaria a notar a atipicidade comportamental dos mercantis em relação a um único homem cujo só fazia andar. Nada que fosse relacionado ao grupo ali, e o garoto começaria a segui-lo sob suspeitas. Mas logo logo o homem parararia ali para comprar um salmão.

— Obrigado. — Diria ele, entregando algumas moedas e recebendo uma sacola com salmão por parte do vendedor. Ele olharia os arredores, até se fixar no jovem Shiroi. O seu semblante mudaria de modo a estar assustado. — Não! — Gritaria ele, dando meia volta para correr no meio daquelas pessoas, tentando desaparecer de vista. Devido a alguma circunstância, ele sabia que o garoto era um ninja e, se sentiu perseguido, batendo em retirada.

O velho torcia muito para que não fosse encontrado.

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@Silverhand

Shiroi tentava isolar-se da gritaria que o comércio instaurava no ambiente, mas era praticamente impossível camuflar a própria mente de tantas vozes combinadas, de modo que nem os próprios pensamentos podiam ser ouvidos. Coçou os olhos para se concentrar no velho, e este parou; o ninja fitou seu alvo como um leão aguarda um momento de fragilidade por parte de sua presa, e então, para a surpresa do subordinado de Konoha, o homem de idade parou em uma barraca de peixes. "Que merda...", pensou rapidamente cerrando os punhos de forma forte, pressionando todos os dedos conta a palma. Ficou mais alguns segundos observando o homem enquanto ele retirava sua compra, Shiroi estava prestes a desistir, certo de que apenas era um bom senhor atrás de comida, quando o mesmo olhou-o com desespero e partiu a correr.

— Filho da puta! — praguejou partindo em corrida imediatamente. De maneira rápida, pensou na impossibilidade de atingir altas velocidades no solo com uma multidão tão grande. Chakra fluiu pelas solas dos dois pés de Shiroi e projetou-se para o alto com a força de suas pernas que o impulsionaram primeiro para uma parede de uma construção e, depois, subiu para o teto, em uma corrida desenfreada, buscando ao máximo não tirar o homem de sua vista, o que seria fácil, visto que observou o homem tempo o suficiente para marcar seus traços faciais na mente. — Vilarejo da mentira. Com certeza. — reclamou tentando alcançar o velho.

Shiroi tentou alcançar o velho e saltar sobre ele durante o percurso, na esperança de que fosse mais rápido e ao mesmo tempo preciso de forma a interceptá-lo para iniciar uma interrogação sobre a atitude no mínimo suspeita. Resguardaria qualquer utilização de sua linhagem sanguínea por hora, tanto para impedir inimigos e se prepararem, quanto para salvar chakra.

Shiroi
1325/1325; 2025/2025; 1/6;

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O homem viraria a cabeça para ver ao ouvir o xingamento do garoto enquanto corria, só para verificar que havia sumido. Mas pelo visto não adiantara muito, pois o garoto agora usava suas peripécias como ninja, e provavelmente buscaria pegá-lo por meio de suas antimanhas.

Assim, o garoto então mais uma vez havia desaparecido quando, mais avançadamente ele enquanto corria, olhou para trás para verificar mais uma vez a existência do garoto que não estava mais lá. Assim, ele então parou, ao observar o garoto parado em sua frente, o que fez tropeçar e cair sobre o solo.

— Ugh. — Gemeu o senhor, deixando o salmão cair sobre o chão e estragar. — Ninjas... Ninjas... Vocês destruíram minha família... Não quero vocês aqui! Me deixe em paz! — Exclamaria ele ao jovem.

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@Silverhand

Um passo de cada vez, mantendo as pernas leves e o corpo arcado para a frente durante uma corrida desenfreada por cima das construções do vilarejo mercantil. Já havia chamado alguma atenção, então se preocupou apenas em observar os arredores em busca de constatar a presença de companheiros do velho. Uma vez que não constatou nenhuma presença mais suspeita, saltou na direção do velho. Primeiro, utilizou a cabeça do perseguido como base e o fez cair no chão para amaciar o impacto da queda, então segurou os braços do velho com força, pelos pulsos e a perna dominante se posicionou entre as escápulas. Apesar de não se degustar com missões, Shiroi estava irritado e demonstrava isso.

O peixei caiu ao chão, mas o velho praguejava sobre o próprio ninja que o interceptara. As juras contra os ninjas somente fizeram as ideias de que ele estivesse envolvido em algum crime, não necessariamente o assassinato do proprietário do banco central, somente levando em conta a reação. Olhou de relance, apenas para ter certeza, a sola dos calçados do velho e, encontrando qualquer marca ou não - em referência ao rastro de pegadas que o levou até ali -, elevaria o tom de voz para demonstrar superioridade e tentar aplicar qualquer tipo de medo. — Rua Kouhou, Banco Central. — falou em tom grave. — O que você sabe sobre isso?

Por nenhum momento, Shiroi parou de olhar para seus arredores, temendo que aquilo se trata-se de uma armadilha. Se obtivesse uma resposta negativa, pressionaria sua perna contra as costas do velho e puxaria seus braços com força moderada para causar incômodo, de modo a facilitar a obtenção de informações.

Shiroi
1325/1325; 2025/2025; 1/6;

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— Ah...! Sim? Não sei nada sobre isso! — Diria o homem, nervoso. Praticamente ele não sabia o que fazer para se soltar dos braços do ninja. Com o sentimento de impotência e pelo fato de estar a mercê ou como refém, não ofereceu nenhuma resistência ao outro, deixando que ele o mantivesse assim só para não correr o risco de morrer.

Com a agressividade do ato aumentado, ele então se sentia acuado. — Bem! Eu eu vi um homem! Minha mente parecia nublada, mas ele me disse que se eu falasse muito minha cabeça explodiria. Eu não sei o que posso fazer... Eu só sei que ele seguiu ret... — Sangue começou a jorrar dos olhos, da boca, do nariz e dos ouvidos do homem, enquanto isso ele agonizava.

Um selo apareceu na testa do homem até que ele secou e caiu sobre o mar de sangue, todo encharcado pelo líquido vermelho. — Toh. — Foi o som que produziu antes de morrer. Agora, só restava a frente o final da cidade e a trilha. Lá mais a frente se seguiria a floresta. Mas, lá mais profundamente a floresta, encontraria uma pequena vila mais pobre. Pessoas mais miseráveis que não estabelecia ligação com a outra vila por falta de recurso. Era comum que tivesse muitos ladrões e prostitutas.

Missão Rank S: 06/20.

@Silverhand

Ao menor sinal de relutância do velho para falar a verdade, Shiroi aplicou mais força no método de tortura que estava aplicando. — Se não sabe nada sobre isso, acho que devo te levar para os interrogadores. — falou com um ar sádico, enquanto diminuiu a força nas escápulas, mas manteve os pulsos do homem tão apertados a ponto das juntas dos dedos embranquecerem pela falta de circulação. — Lhe garanto que lá será muito, muito pior. — explicou, aplicando novamente a força de anteriormente. E deu certo, constatando isso no momento que o velho começou a falar.

E então as coisas começaram a ficar estranhas. O velho demonstrou-se muito mais do que somente uma testemunha do crime cometido contra a economia nacional, parecia começar a falar e deixar o ninja da Folha satisfeito, mas antes que pudesse tomar uma decisão coesa, a voz do velho pareceu engasgar como se tivesse algo na garganta. Shiroi soltou o corpo no mesmo instante e saltou para trás, e observou o anteriormente torturado jorrar sangue por todas as vias aéreas, até se empapar no próximo líquido sanguíneo e finalmente pender à morte. — Um bode expiatório. — praguejou cerrando os dentes. — Desgraçados. — O ninja externou sua raiva em um chute no corpo já morto e praguejou mais alguns palavrões antes de recobrar a sanidade.

Por um momento, adentrou em um estado de raiva, mas a lucidez lhe recobrou à consciência e passou a pensar novamente de forma analítica como costuma fazer por padrão. — Oeste de Konoha... — balbuciou relembrando a própria localização. Ele fez questão de olhar para todos os lados, certo de que haviam transeuntes presenciando a cena grotesca que engatilhou em sua investigação. Aceitou que furtividade jamais tinha sido sua maior aptidão ninja, mas acima de tudo constatou que ali não pareciam haver olhares maliciosos, apenas alguns incrédulos e outros espectadores curiosos ou aterrorizados com a cena de assassinato. Colocou-se a pensar logo em seguida, uma vez que sabia da existência de vilarejos nas imediações de Konoha.

Havia uma floresta a frente, porém, se suas ideias estivessem certas, poderia encontrar mais um conjunto residencial ou mercantil, de modo que poderia prosseguir com sua investigação antes de retornar à cena do crime ou ir adiante. Deixou a trilha, tomando um caminho alternativo, para não ser percebido, da mesma forma que mantinha seus olhares atentos para não ser pego desprevenidamente.

Shiroi
1325/1325; 2025/2025; 0/6;

Utilidade:

O garoto adentraria a floresta sem medo. Depois de andar para dentro dela, seguindo sua trilha, ele então encontraria inicialmente nada mais do que apenas folhagens, que só fechavam por mais e mais adentro.

Quando as luzes quase não penetraram as folhagens densas, surgiria uma pequena vila que era o portal para a saída da floresta. Vários bandidos e garotas de prestações de serviços libidinosos estariam por lá.

Mas, de fato todos o olharia com desprezo. Até um deles se aproximar. Um garoto meia pinta de espadachim. Andava segurando a katana e usava roupas sujas. — Vê cá. Cê num é daqui é? Prevejo que esteja no lugar errado? Ou o burguês veio morrer? — Questionou com um sorriso podre.

Missão Rank S: 07/20.

@Silverhand

Fortes passos eram dados, chafurdando na terra irregular que fazia parte da floresta cuja única função aparente era separar o vilarejo mercantil de qualquer outra estrutura criada pelo homem, fosse uma represa, uma fábrica ou outro vilarejo. Durante o caminho, Shiroi lembrou-se do livro e se colocou no lugar do homem que andava pela trilha bifurcada; ele agora rumava para um novo lugar. "Mentira ou verdade?", pensou consigo mesmo, em uma brincadeira tentando adivinhar do que se tratava a resposta final do enigma, quando uma luz veio à mente. — Se ele perguntar qualquer coisa, ele saberá a resposta, não? — indagou consigo mesmo, mas deveria emular tal questão em sua mente.

— A pergunta que ele fará ao morador será algo direto, sem nenhum tipo de capciosidade. — arguiu. E o fim da floresta veio a seus olhos, tomando para si uma visão um tanto quanto grotesca, que quebrou todos seus pensamentos. Havia ali mercenários, bandidos e prostitutas, um antro de pessoas que provavelmente odiariam ver alguém como o Jonin da Folha. Isso só se confirmou com os olhares que recebeu a primeira vista do ambiente. Shiroi fechou o rosto, demonstrando indiferença para com os transeuntes da pequena vila e começou a andar. Parou apenas quando o pequeno veio lhe confrontar, disparatando assertivas ofensivas em um sotaque pouco comum.

O estado deplorável do garoto poderia fazer qualquer pessoa sentir completa pena de uma criança daquele jeito, mas não Shiroi. O Jonin, que é incapaz de criar qualquer apego com quem não seja de seu vilarejo, olhou o pequeno-bandido da cabeça aos pés e manteve a expressão de desprezo. — Não. Agora saia da frente. — respondeu de forma ríspida, empurrando o garoto para o lado. Tentaria se deslocar para a direção da multidão, ao menos onde houvesse uma grande concentração de pessoas. — Rua Kouhou. Quem de vocês é o responsável? — indagou diretamente, sem nenhum pudor.

Shiroi
1325/1325; 2025/2025; 0/6;

Utilidade:

O garoto daria uma risada com a resposta grosseira do outro, o jonin de Konoha. Então apenas as afastou para trás, dando uma olhada para as outras pessoas que observavam de modo malicioso.

Porém, ele ergueu uma das sobrancelhas, de modo a estar desconhecendo sobre tal circunstância. Voltou a olhar para os outros. — Alguém sabe do que ele está falando? — Perguntou, de modo debochado. Muitos negaram com a cabeça.

— La mortis. — Diria o garoto, sacando sua espada rapidamente começando a atacar o membro da Vila da Folha com arcos versáteis e rápidos.

— Não queremos babacas como vocês aqui! — Bradaria.

FORÇA: 05. VELOCIDADE: 06.

[b]Missão Rank S: 08/20.

@Silverhand

Quando tentou deixar o moleque para trás, imaginou que seria apenas uma criança, mas parecia ser mais do que isso. Os homens ao fundo, no entanto, pareciam não responder positivamente ao questionamento de Shiroi, e isso o deixou completamente desnorteado, pois não tinha mais pistas que pudessem levá-lo a um potencial criminoso responsável pelo assassinato da Rua Kouhou. Para tirar a conclusão, levou em conta que a personalidade da maioria dos assassinos gostar da gloria para si, então se fosse um deles, não omitiria o crime estando em vantagem numérica e territorial.


O brado atingiu o ouvido do Jonin da Folha, e seu único reflexo foi aproveitar a pequena distância criada entre ambos para sacar sua espada e rebater os golpes, um a um, movimentando-os na direção oposta da origem. No último choque das lâminas, seu movimento já estaria selado. Utilizou-se da maestria no controle do gelo para manipular a umidade do ar em sua própria lâmina e fazer o frio alastrar-se da espada para o corpo do inimigo e imobilizá-lo por meio do congelamento parcial dos membros superiores, tronco e inferiores. Caso o movimento findasse em sucesso, apontaria a própria espada ao garoto, ameaçando-o mais uma vez. — Rua Kouhou. Desembucha!

Shiroi
1325/1325; 2025/2025; 0/6;

Utilidade:

Os movimentos do garoto então, seria rebatido de um modo especial. Um ninja de um alto nível no escalão, passado por treinamentos necessários em sua capacidade. Mas também, era só um jovem que não tinha muitas capacidades, se comparado ao ninja.

Assim, após a maioria dos golpes rebatidos, os últimos acarretariam em sua derrota definitiva, onde o menino seria congelado e gritaria de for ao sentir o gelo se espalhar ao redor do seu corpo como fogo, a pele ardia demais e ele gritava. — Ahaaaaaaagawaaahaaaah!

Várias pessoas se levantariam, assustadas, algumas começariam a correr, outras olhavam incrédulas. Mas somente uma observava o ninja sem medo ou pudor. Após se aproximar 2 m do elite, ergueria o braço, apontando para o garoto, e afastaria o outro com a gravidade.

— Basho T'enin. — Diria, exercendo poder contra a gravidade, de modo a ser um ponto de atração. Logo ergueria o braço para cima, de modo a levitar o corpo para cima, em seguida, jogando o braço para baixo, tentando levar o Jonin para o chão e o enterrar lá dentro. — Sem bandalheira na minha vila, seu merda. — Diria ele.

Os olhos dele brilhavam em roxo. — Babaca, fica quieto seu lixo. — Diria ele. — Vi a sombra, ninguém mais viu. Não eles. Não é problema nosso se é problemas de vocês. Dá o fora daqui. Há uma cidade mais detrás das cordilheiras que segue no final dessa floresta. Dá o fora daqui antes que eu te deixe preto pra sempre. Anda. — Diria autoritário. Apesar dos fios tão brancos quanto areia, e uma pele alva, era marcado por cicatrizes e marcas de guerra, também, usava trajes leves e sujos, branco sujo.

FORÇA: 06. VELOCIDADE: 07+01.

Usados:
Banshou Tein'in
Rank: S
Descrição: Essa técnica é ultilizada por Pein Círculo de Deus para atrair o oponente ou qualquer coisa. É a técnica oposta a Shinra Tensei que empurra o oponente, enquanto essa o puxa.

Nome: 輪廻眼, Rinnegan é conhecido como o mais poderoso poder ocular entre os ''Três Grandes Dōjutsu'', segundo o mito, quando o Mundo Ninja estiver à beira da perdição, o possuidor do Rinnegan irá descer dos céus para libertar o Mundo das trevas e será conhecido como o ''Deus da Criação'' ou destruir o Mundo como o conhecemos e instalar o verdadeiro caos, e será conhecido como o ''Deus da Destruição'', o Rinnegan é caracterizado pela seu ponto negro no centro do globo ocular e se propaga em círculos negros de forma crescente por todo o olho. O Rinnegan garante um leque de habilidades novas para além de aumentar a potência das habilidades do usuário.

Missão Rank S: 09/20.

@Silverhand

Movimentos realizados com sucesso, o corpo do garoto foi congelado por completo até restar somente a cabeça descoberta da camada gelada que imobilizava por completo qualquer tentativa de evasão, fosse pelo poder ou pela força bruta. A reação do público foi imediata, misturando horror com medo, fazendo a multidão evadir em corrida desenfreada. Mesmo perguntando e ameaçando a vida do garoto, de nada funcionava o método aplicado de interrogatório, sugerindo que provavelmente não sabia da verdade.

O gelo aplicado no corpo do garoto poderia ser suficiente para desacordá-lo. Um novo desafio se demonstrava conforme uma figura antes não vista na multidão, surgia, com uma aparência muito mais imponente. Ele bradou uma dupla de palavras que eram desconhecidas a Shiroi, mas vieram a seu conhecimento quando o próprio corpo deixou o repouso involuntariamente para se colocar em movimento rapidamente contra a mão do homem.

Astuto e difícil de desistir de seus próprios anseios, quanto mais os da própria vila, conjurou um espelho de gelo atrás da figura e se transportou diretamente para este, na esperança de livrar-se da atração gravitacional. — Eu não pretendo causar caos algum em sua vila. — disse de dentro da estrutura gélida. — Apenas diga-me: o que você viu? Após a resposta, irei embora. Você tem minha palavra. Não precisamos derramar mais sangue do que já foi derramado no dia de hoje, não acha?

Shiroi
1325/1325; 1987/2025; 1/6;

Utilidade:

Então o membro da alta existe no vilarejo encontrado na figura formidável daquela Vila quero ver criatório tivesse poderes desconhecidos do mundo e muito raro. Mas, a astúcia do jovem era grande, e havia dado um jeito de se livrar da atração gravitacional do desconhecido.

Ele continuou parado, mesmo depois de ter notado o espelho, e nem se importava. Continuou na mesma posição. — Hum. Eu provavelmente com meu poder te lançaria bem pra longe daqui, o suficiente para você ir parar em outro lugar ou até mesmo morrer. — Diria, se virando lentamente.

— Ele seguiu reto pela trilha. Tentou lutar comigo. Não deu certo para ele. Fugiu. — Explicou. — Como eu disse antes, siga a trilha e vá até sair da floresta. Depois disso você encontrará uma cadeia de montanhas, você deve seguir pelo desfilandeiro até chegar na próxima cidade. Provavelmente, ele deve ter ido pra lá. Cuidado. Ele é formidável. Provavelmente tem habilidade com sangue. — Diria, começando a andar e então voou, como se o garoto não existisse.

Usados:

Missão Rank S: 10/20.

@Silverhand

Mesmo mediante as juras de ofensiva do homem, Shiroi não deu a mínima para quaisquer palavras que não fossem informações coesas da localização do possível criminoso, que por sinal aparentemente tivera contato com o suposto líder do pequenino vilarejo. Sem deixar o interior criado com seu espelho de gelo, o ninja da Folha escutou atentamente cada uma das recomendações do homem, especialmente o que incluía habilidade com sangue. — Mas que diabos... Habilidade com sangue? — indagou incrédulo.

O espelho de gelo se retraiu e derreteu ao comando de Shiroi. Finalmente encostou os pés no chão mais uma vez e se colocou a pensar sobre o que tinha acabado de ouvir. Se o inimigo possui quaisquer habilidades com sangue, provavelmente não teria nenhum problema em cometer um assassinato à distância, o que também acabaria por sugerir o cenário grotesco encontrado na cena do crime. Por outro lado, não explicaria o velho, utilizado como bode expiatório, para que sua investigação seguisse a fundo; se é tão forte como o homem disse, não precisaria se esconder. — Tem algo muito errado nisso. Puta que pariu, que saco. — reclamou. Virou-se e partiu para a trilha.


Quando chegou na floresta, depois da trilha, a cabeça estava mais branda, pensando seriamente nas possibilidades do inimigo ser algum tipo de pessoa excepcional no que se refere a linhagens sanguíneas, mas também pensava no enigma de anteriormente, de uma forma que tentava encaixar as possibilidades do enigma na vida real. "[...] digo, se o criminoso tem poderes de sangue, então ele é forte, mas e se o homem da vila anterior estivesse mentindo...?", então um estalo veio à mente do ninja juntamente de uma possível resolução. — Se ele for para qualquer vilarejo, basta perguntar o caminho para a casa de qualquer um dos membros! — exclamou consigo mesmo. — Se estiver no vilarejo da verdade, dirão que é ali. Se estiver no vilarejo da mentira, o guiarão para o da verdade. — finalizou, um tanto quanto contente por ter encontrado uma resposta plausível.


A viagem se estendeu por um tempo após a floresta e as montanhas. Simplesmente não foi possível mensurar o tempo de caminhada pelo cérebro pensante, que só imaginava o quão fora do comum se tratava de uma habilidade de controlar sangue. A cidade após o desfiladeiro se mostrou no horizonte, e o ninja sabia que a resolução de sua missão cada vez mais se aproximava, e com ela, o perigo da morte.

Shiroi
1325/1325; 1987/2025; 0/6;

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A jornada seria continuada depois das conversas, onde o jovem reuniu informações mais cruciais acerca de seu objetivo, o assassino, cujo buscava estar no seu encalço mas nunca o havia visto, pois não sabia quem era. Agora, ele estava indo em direção então ao desfilandeiro onde aguardaria as reposições finais.

Após um imenso caminhar, o garoto finalmente chegaria ao seu destino. Parecia mais uma vila pacata, onde pessoas se comunicavam uma com as outras, pessoas estavam em suas casas, outras comprava coisas, outras entravam em lojas, e várias outras situações sociais, diferente da pequena vila anterior que parecia mais ter um aspecto mercantilista.

Perto de um estabelecimento, um garoto parecia observar o movimento da cidade enquanto fumava um cigarro. Os olhos roxos observavam as pessoas que iam e vinham como um vigia. Parecia ter um símbolo na bochecha, como um triângulo envolto por um círculo. E parecia usar um cordão com o mesmo astro simbólico. Usava apenas um moletom cinza com penugem negra e uma calça comum. Parecia carregar a foice de Thanatos em suas costas, tão negra e cinzea como também rubra.

Se notasse o garoto, apenas daria meia volta e tentaria sair dali discretamente, colocando a mão no ouvido. — Está aqui, chefe. Tem um estranho na cidade, talvez seja de Konoha. — Diria, discretamente, bem baixo só para si.


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@Silverhand

A cidade era pacata, sem uma movimentação que chamava a atenção como o vilarejo além-montanha visitado mais cedo. Ainda havia alguns mercadores e também uns poucos transeuntes que faziam compras, embora a maioria simplesmente transitava pela cidade como se tivessem por ali somente de passagem, na direção de algum outro lugar, provavelmente atarefados com as necessidades do lar ou do trabalho. E no meio de tantas pessoas, uma única figura destoava dos demais, simplesmente por carregar uma grande arma; aparentemente o único armado.

Shiroi não fixou seus olhos no dono da lâmina curva, apenas olhou-o de relance, de uma forma que ao menos tornasse difícil para o suspeito a informação de que o ninja da Folha tomara conhecimento de sua peculiaridade. — Uma foice. Uma arma para coletar sangue. — falou bem baixo, enquanto se aproximou de um estabelecimento de comidas, não muito longe da posição do ceifeiro. — Dois dango, por favor. — pediu educadamente. Ficaria pelo balcão, com a cabeça posicionada de forma que a visão periférica lhe oferecesse total controle do posicionamento do suspeito. "A esta altura, se for o criminoso, fara algo. Não tirei minha bandana até aqui de propósito, apenas para ver a reação das pessoas."

Àquela altura, a mente de Shiroi passou a conjecturar inúmeros planos de captura. No primeiro momento em que observou a cidade, tratou de tentar memorizar cada ponto-chave da pequena vila e criar um mapa mental com os potenciais pontos de fuga, de modo a preparar-se para uma perseguição ou para que pudesse fugir em caso de perigo extremo. "Vamos filho da puta. Faça algo."

Shiroi
1325/1325; 1987/2025; 0/6;

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— Ok. — Diria a voz rouca no dispositivo ao ouvido do jovem. — Leva a maleta com o prêmio a cabeça do banqueiro. Você recebeu o dinheiro e entregou o corpo por mim. Só volte pra casa, não deixa o maldito te ver. — Ele passaria a língua ao redor dos lábios. — De fato é um ninja de Konoha. Vejo a bandana do dito cujo. — Sussurraria. — Então, só volta para a base. Câmbio desligo. — Diria a voz secretamente.

O garoto já começava a andar para sair dali, pegando a maleta metálica que continha uma grande quantidade de dinheiro ali dentro que pertencia ao banqueiro. Colocando a parte sem risco de se cortar da foice encima da nuca, ele não tardou em seguir seu caminho tranquilamente. — Acho que esse filho da puta vai me seguir. — Diria, praticamente resmungando baixo.

— Falaê minha puta! — Ele diria logo a frente, quando uma mulher praticamente pulou nele, o agarrando, passando os braços ao redor do mesmo. — Mortius-kun! Vem pra casa! — Ah! Acho que agora eu tenho que ir trabalhar... O patrão tá chamando, meu salário tá baixo, e o número de entrega tá ruim! — Diria, tentando disfarçar. — É rapidinho! — Ahhh! Ok! É só pra não demorar, Kaisa-sama! — E eles iriam trocando carícias, agarrados, até uma determinada parte da vila, onde aos beijos, entrariam em um apartamento, fechando a porta logo atrás de si. O som da fechadura se trancando foi ouvido logo com um som a mais.


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@Silverhand

Um dango de cada vez era consumido, mastigando-os com leveza, da forma como o ninja mais gostava de apreciar seu prato predileto. A visão periférica apenas revelava alguns movimentos com os braços do ceifeiro e, provavelmente, movimentos com a boca, o que sugeriria que estava em contato imediato, talvez à distância, com alguém. Shiroi pediu mais um dango quando o primeiro palito ficou vazio e continuou a saborear até uma nova pessoa entrar na equação. "Mais um. Ele não está sozinho.", pensou enquanto mordiscava mais uma esfera, esta de cor rosada.

O portador da foice iniciou uma caminhada e o receio de persegui-lo tomou conta do perseguidor da Folha, mas mais uma vez seu cérebro começou a funcionar. Ele andou como se estivesse na intenção de entrar em um outro estabelecimento e assim o fez, tendo mantido o tempo todo apenas contato visual com a região periférica dos olhos. Um passo para dentro de uma loja aleatória foi suficiente para ele sair da visão do suspeito e assumir uma outra forma com a técnica de transformação: uma forma feminina, sem nenhum detalhe extremamente chamativo, uma mulher comum. Em menos de dois segundos, saiu novamente e continuou a perseguição.

Shiroi se surpreendeu quando o ceifeiro parou para falar com uma mulher. Aproveitou a distância para manter passos mais calmos, de modo que quando houvesse um reinício da caminhada do garoto, não haveriam suspeitas de uma perseguição - ao menos esperava que sua nova forma pudesse enganá-lo. A caminhada foi retomada e findou em um apartamento; Shiroi cerrou os dentes e praguejou qualquer coisa internamente antes de colocar a própria mente para funcionar. — Não posso entrar. É uma armadilha. Esse filho da puta só pode ser um bode expiatório, assim como o velho... — conjecturou. — Mas para quê a foice, então? — indagou confuso.

Ele não os seguiu. Invés disso, contornou o apartamento para observar todas as janelas e possíveis saídas. Em seguida, apenas procurou um banco ou algum lugar para sentar-se, de preferência onde houvesse pessoas, e começou a saborear seu dango, de um ponto de vista em que pudesse observar todas as saídas do prédio sem que chamasse muita atenção.

Shiroi
1325/1325; 1987/2025; 0/6;

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O homem se apegava ainda mais a mulher dentro do local. Aparentemente o aparecimento inesperado da mulher conhecida, com que havia tido relações antes, superficialmente havia o salvado, não adiantara muito porque não tinha como escapar, mal ele sabia que estava cercado de toda a forma. O ato libidinoso com a mulher pareceu durar mais de uma hora.

Após o calor do momento, o homem agora apenas espiou pela janela enquanto se vestia, não via ninguém. Se transformou na mulher que estava seminua, somente coberta por lençóis e se bagunçou todo, além de que claro, sujou a maquiagem falsa oferecida pelo jutsu de transformação. Após isso, fez um clone da sombra e deu a ele o que poderia ser a sua arma, mas, o clone de bagunçou também, e logo seguiu saindo do apartamento praticamente paquerando a si mesmo.

Agora sim isso poderia ser uma armadilha, para contrariar todas as expectativas de seu chefe, iria então matar aquele jonin de uma vez de ir para onde deveria, mesmo após estar meio mole por ter tido um momento apimentado.  


Usados: Kage Bushin no Jutsu / Henge no Jutsu.

Missão Rank S: 13/20.

@Silverhand

Demorou. Os dangos haviam acabado há pelo menos meia hora quando o ceifeiro resolveu sair de seu apartamento. Estava claro que ele observara o movimento antes de sair, e como não o observara, Shiroi estava ainda com a vantagem da perseguição. Mantendo-se na forma feminina, o ninja da Folha ergueu-se logo depois que a dupla deu-lhe as costas. — Algo está errado, mas o quê? — Ele tratava de olhar para todos os lados e se certificar de que não havia absolutamente nenhuma outra pessoa com aparência suspeita, pois o que executaria em seguida poderia virar o jogo para qualquer um dos combatentes, e ele esperava veementemente que a Folha saísse vitoriosa em mais uma tarefa.

Assim que ganharam alguma distância, suficiente para que ele pudesse conjurar uma técnica, manteve o distanciamento do casal e procurou o momento certo, considerado por ele no qual houvesse uma grande concentração de pessoas. Shiroi esperou pacientemente, sem nenhuma pressa, andando vagarosamente para adequar-se ao disfarce feminino que utilizava. No ponto certo, onde houvesse uma concentração de pessoas, a temperatura cairia drasticamente, ameaçando pingos de neve subitamente.

A umidade foi controlada pelo Yuki e formou-se em uma grandiosa quantia de agulhas de gelo, que circundaram o casal e dispararam logo após a formação. Graças a própria maestria no elemento, Shiroi não precisaria mexer um dedo, mantendo o disfarce à distância para observar os resultados. Não esperava adquirir uma vitória, mas apenas debilitar o inimigo, temendo a presença de comparsas. "Vamos, apareçam."

Shiroi
1325/1325; 1987/2025; 0/6;

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O Jonnin continuava em sua empreitada pelo sucesso da missão. Como uma mulher, ele então beijou o clone e olhou de relance para tentar saber se era perseguido. E de fato constatou que era. Logo continuou andando de modo a não deixar espaçar que havia notado o homem de elite.

Logo, ele avisaria o chefe. — Estou sendo seguido, a maleta está comigo. — Diria, baixinho. — Ok. Eu já cheguei, estou aqui perto. Vá reto e entregue a maleta pra mim, e se caso for atacado chute a maleta. E eu irei ver se posso defender você. — O chefe diria. — Ok. — Seria a resposta.

Logo então, começou a nevar, ele percebeu sob ataque, logo viu que vinha espinhos de gelo em sua direção. Então, apenas fez chutar a maleta.

— Hahahahah! — Riria ele, todo perfurado, enquanto seu clone desaparecia e ele voltaria a sua forma normal. — Isso dói pra caralho, seu filho da puta. — Diria, se virando para o homem enquanto todo mundo corria. Arrancou alguns pináculos enquanto um vulto surgia ao lado. Era um homem de cabelos rubros, com olhos também vermelhos e uma pele branca, usava então um casaco de couro e calça com sapatos e uma corrente de pulso com o símbolo, o mesmo do garoto.

— Já chega da sua palhaçada. Isso aqui acaba agora. Pode ir pra casa garoto. Se quiser leve meu dinheiro. — O garoto concordaria, pegando o dinheiro e saindo correndo. — Katon... Haisekishou! — Estufaria o peito expelindo pólvora para frente num alcance de 30 metros e ao redor de si, estando a dez do jonin, e logo tratou de se camuflar.

Usados: Katon: Haisekishou.  

Missão Rank S: 14/20.

@Silverhand

Shiroi retornou à forma base, desativando a aparência feminina quando os inimigos demonstraram saber de sua identidade. — Habilidade com sangue. — balbuciou com um sorriso sarcástico no rosto, repetindo o que o homem do vilarejo anterior lhe revelara. Ele levou à mente o fato de que o inimigo tinha uma arma e o assassinato do proprietário do banco central era uma cena repleta de sangue. — A recompensa pelo velho foi alta, não foi?! — indagou em voz alta, em tom de afronta. Mas seu alvo inicial não parecia estar sozinho, e tampouco parecia ser o líder, quando uma nova figura se prostrava no campo de combate.

— Você é o líder, eu suponho. — disse tocando a empunhadura da lâmina que carregava consigo, na cintura. A primeira coisa que notou, além dos cabelos carmesim que chamavam a atenção, foi o símbolo que carregava, da mesma forma que o primeiro garoto. "O mesmo símbolo.", pensou, traçando qualquer tipo de ideia que viesse à mente, mas estava claro sobre o que se tratava. "É uma organização. Mas... qual o sentido de atuarem em uma vila tão pequena? Com certeza foi a mando de alguém, eles jamais se importariam com a porra do banco central."

Shiroi tinha noção de que não conseguiria informação alguma a não ser que arrancasse-as à força dos inimigos. O garoto do início lançou-se para longe, e o ninja da Folha iniciou sua ofensiva ao mesmo tempo. Um espelho de gelo foi criado por meio da manipulação da umidade do ar entre os dois criminosos, e serviu como transporte instantâneo para que o ninja da neve se aproximasse imediatamente. A estrutura gelada se colapsou no mesmo momento em que Shiroi adentrou-a, tomando o lugar da própria criação; o movimento calculado seria suficiente para o ninja desembainhar sua Token em um movimento circular que, se conectasse corretamente, poderia decapitar os inimigos.

Shiroi
1325/1325; 1962/2025; 1/6;

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