NOVIDADES
Atividades Recentes
A LUZ DAS TREVAS
Arco 02
Ano 27 DG
Inverno
Meses se passaram desde a missão de investigação ao Castelo da Lua, no País do Vento, que culminou na Batalha da Lua Minguante. Soramaru, o cientista responsável pelos experimentos, morreu em combate, assim como outros ninjas do lado da aliança. Após a missão ser bem-sucedida, mas carregando tantas mortes, Karma, o líder da missão, ficou responsável por relatar às nações o máximo de informações sobre a organização por trás dos crimes agora que estava com o selo enfraquecido e com isso ele revelou o verdadeiro nome dela: Bōryokudan. Ainda não tendo como fornecer mais detalhes, pois o selo se manteve, e precisando de mais pistas antes de investir novamente em uma missão, Karma saiu em missão em nome das Quatro Nações para encontrar o paradeiro dos demais membros da organização — e sua primeira desconfiança recaiu sobre Kumo.

O mundo, no entanto, mudou nestes últimos meses. Os Filhos das Nuvens concluíram a missão de extermínio aos antigos ninjas da vila e implementaram um novo sistema político em Kumo ao se proclamarem o Shōgun sobre as ordens não de um pai, mas do Tennō; e assim ela se manteve mais fechada do que nunca. Em Konoha a situação ficou complicada após a morte de Chokorabu ao que parece estar levando a vila ao estado de uma guerra civil envolvendo dois clãs como pivôs. Suna tem visto uma movimentação popular contra a atual liderança da vila após o fracasso em trazer a glória prometida ao país. Já em Kiri a troca de Mizukage e a morte de ninjas importantes desestabilizaram a política interna e externa da vila. E em Iwa cada dia mais a Resistência vai se tornando popular entre os civis que estão cansados demais da fraqueza do poderio militar ninja. Quem está se aproveitando destes pequenos caos parece ser as famílias do submundo, cada vez mais presentes e usando o exílio de inúmeros criminosos para Kayabuki como forma de recrutar um exército cada vez maior.

E distante dos olhares mundanos o líder da Bōryokudan, Gyangu-sama, se incomoda com os passos de Karma.
... clique aqui para saber mais informações
SHION
SHION#7417
Shion é o fundador do RPG Akatsuki, tendo ingressado no projeto em 2010. Em 2015, ele se afastou da administração para focar em marketing e finanças, mas retornou em 2019 para reassumir a liderança da equipe, com foco na gestão de staff, criação de eventos e marketing. Em 2023, Shion encerrou sua participação nos arcos, mas continua trabalhando no desenvolvimento de sistemas e no marketing do RPG. Sua frase inspiradora é "Meu objetivo não é agradar os outros, mas fazer o meu trabalho bem feito", refletindo sua abordagem profissional e comprometimento em manter a qualidade do projeto.
Angell
ANGELL#3815
Angell é jogadora de RPG narrativo desde 2011. Conheceu e se juntou à comunidade do Akatsuki em fevereiro de 2019, e se tornou parte da administração em outubro do mesmo ano. Hoje, é responsável por desenvolver, balancear, adequar e revisar as regras do sistema, equilibrando-as entre a série e o fórum, além de auxiliar na manutenção das demais áreas deste. Fora do Akatsuki, apaixonada por leitura e escrita, apesar de amante da música, é bacharela e licenciada em Letras.
Indra
INDRA#6662
Oblivion é jogador do NRPGA desde 2019, mas é jogador de RPG a mais de dez anos. Começou como narrador em 2019, passando um período fora e voltando em 2020, onde subiu para Moderador, cargo que permaneceu por mais de um ano, ficando responsável principalmente pela Modificação de Inventários, até se tornar Administrador. Fora do RPG, gosta de futebol, escrever histórias e atualmente busca terminar sua faculdade de Contabilidade.
Wolf
Wolf#9564
Wolf é jogador do NRPGA desde fevereiro de 2020, tendo encontrado o fórum por meio de amigos, afastando-se em dezembro do mesmo ano, mas retornando em janeiro de 2022. É jogador de RPG desde 2012, embora seu primeiro fórum tenha sido o Akatsuki. Atua como moderador desde a passagem anterior, se dedicando as funções até se tornar administrador em outubro de 2022. Fora do RPG cursa a faculdade de Direito, quase em sua conclusão, bem como tem grande interesse por futebol, sendo um flamenguista doente.
Mako
gogunnn#6051
Mako é membro do Naruto RPG Akatsuki desde meados de 2012. Seu interesse por um ambiente de diversão e melhorias ao sistema o levou a ser membro da Staff pouco tempo depois. É o responsável pela criação do sistema em vigor desde 2016, tendo trabalhado na manutenção dele até 2021, quando precisou de uma breve pausa por questões pessoais. Dois anos depois, Mako volta ao Naruto RPG Akatsuki como Game Master, retornando a posição de Desenvolvedor de Sistema. E ainda mantém uma carreira como escritor de ficção e editor de livros fora do RPG, além de ser bacharel em psicologia. Seu maior objetivo como GM é criar um ambiente saudável e um jogo cada vez mais divertido para o público.
Akeido
Akeido#1291
Aliquam lacinia ligula nec elit cursus, sit amet maximus libero ultricies. Cras ut ipsum finibus quam fringilla finibus. Etiam quis tellus dolor. Morbi efficitur pulvinar erat quis consectetur. Ut auctor, quam id rutrum lobortis, lorem augue iaculis turpis, nec consectetur enim nisl eu magna. Sed magna dui, sollicitudin quis consequat ac, faucibus sed mauris. Donec eleifend, nisl a eleifend dignissim, ipsum urna viverra leo, sed pulvinar justo ex vitae enim. Donec posuere sollicitudin velit eu vulputate.
Havilliard
Havilliard#3423
Aliquam lacinia ligula nec elit cursus, sit amet maximus libero ultricies. Cras ut ipsum finibus quam fringilla finibus. Etiam quis tellus dolor. Morbi efficitur pulvinar erat quis consectetur. Ut auctor, quam id rutrum lobortis, lorem augue iaculis turpis, nec consectetur enim nisl eu magna. Sed magna dui, sollicitudin quis consequat ac, faucibus sed mauris. Donec eleifend, nisl a eleifend dignissim, ipsum urna viverra leo, sed pulvinar justo ex vitae enim. Donec posuere sollicitudin velit eu vulputate.
HALL DA FAMA
TOP Premiums
Torne-se um Premium!
1º Lugar
Agony
2º Lugar
Biskka
3º Lugar
Jhin
1º Lugar
Biskka
2º Lugar
Jhin
3º Lugar
Agony
Os membros mais ativos do mês
Angell
Missões onepost. Vote_lcapMissões onepost. Voting_barMissões onepost. Vote_rcap 
507 Mensagens - 26%
Hakurei
Missões onepost. Vote_lcapMissões onepost. Voting_barMissões onepost. Vote_rcap 
305 Mensagens - 16%
Biskka
Missões onepost. Vote_lcapMissões onepost. Voting_barMissões onepost. Vote_rcap 
278 Mensagens - 14%
Deidara
Missões onepost. Vote_lcapMissões onepost. Voting_barMissões onepost. Vote_rcap 
181 Mensagens - 9%
Jhin
Missões onepost. Vote_lcapMissões onepost. Voting_barMissões onepost. Vote_rcap 
167 Mensagens - 8%
Shion
Missões onepost. Vote_lcapMissões onepost. Voting_barMissões onepost. Vote_rcap 
166 Mensagens - 8%
Brum'my
Missões onepost. Vote_lcapMissões onepost. Voting_barMissões onepost. Vote_rcap 
143 Mensagens - 7%
Agony
Missões onepost. Vote_lcapMissões onepost. Voting_barMissões onepost. Vote_rcap 
109 Mensagens - 6%
Raves
Missões onepost. Vote_lcapMissões onepost. Voting_barMissões onepost. Vote_rcap 
55 Mensagens - 3%
Aphelios1954
Missões onepost. Vote_lcapMissões onepost. Voting_barMissões onepost. Vote_rcap 
55 Mensagens - 3%

Os membros mais ativos da semana
Angell
Missões onepost. Vote_lcapMissões onepost. Voting_barMissões onepost. Vote_rcap 
89 Mensagens - 23%
Deidara
Missões onepost. Vote_lcapMissões onepost. Voting_barMissões onepost. Vote_rcap 
68 Mensagens - 17%
Aphelios1954
Missões onepost. Vote_lcapMissões onepost. Voting_barMissões onepost. Vote_rcap 
51 Mensagens - 13%
Biskka
Missões onepost. Vote_lcapMissões onepost. Voting_barMissões onepost. Vote_rcap 
39 Mensagens - 10%
Argo
Missões onepost. Vote_lcapMissões onepost. Voting_barMissões onepost. Vote_rcap 
32 Mensagens - 8%
Agony
Missões onepost. Vote_lcapMissões onepost. Voting_barMissões onepost. Vote_rcap 
31 Mensagens - 8%
Yūhi
Missões onepost. Vote_lcapMissões onepost. Voting_barMissões onepost. Vote_rcap 
25 Mensagens - 6%
Jhin
Missões onepost. Vote_lcapMissões onepost. Voting_barMissões onepost. Vote_rcap 
23 Mensagens - 6%
Sevenbelo
Missões onepost. Vote_lcapMissões onepost. Voting_barMissões onepost. Vote_rcap 
17 Mensagens - 4%
Ramoona
Missões onepost. Vote_lcapMissões onepost. Voting_barMissões onepost. Vote_rcap 
16 Mensagens - 4%


Convidado
Convidado
—— Realizadas até o momento: D. Reformas da Vila, A Procura, Fazendas da Vila.
C. O Herói Certo.


Última edição por Ophelia em Qua 3 Jul 2019 - 15:22, editado 2 vez(es)
Anonymous
Convidado
Convidado
Missões onepost. Tumblr_o0tibwHOMI1u130jso3_500
Tentei me adequar à rotina logo que voltei, tentei apreciar a simplicidade das coisas esperando, tolamente, que isso fosse suficiente para me afastar daqueles traumas horrendos que insistiam em perseguir-me. Não me demorei descansando ou tentando rever alguns rostos familiares, pessoas que em grande maioria estariam dormindo nesse horário já que não passavam de mercadores e trocadores de mercadorias aos quais minhas caças tinham alguma valia, pois em minha viagem acho que tive cota suficiente de descanso sob as mais variadas paisagens e condições climáticas, cheguei até mesmo a experimentar o que é o inverno que se abate pelas dunas no País do Vento, um frio infernal que nunca imaginei ser possível de existência naquelas terras áridas, onde durante o dia pés descalços são absolutamente impossíveis sobre a areia.

Agora que me encontro de volta à Iwagakure não consigo deixar de pensar que, em cada esquina, em cada beco ou canto escuro que me flanqueiam, há perigo à espreita, uma figura qualquer de adaga na mão e sorriso malicioso no rosto, com apetite sanguinolento. Outro cavaleiro negro talvez. Senti o frio subir minha espinha conforme a noite se abatia pela terra, conforme os ventos gélidos se aproximavam e começavam a varrer as folhas caídas, trazendo uma espécie de bruma que só servia para deixar tudo muito mais estranho para mim. E pensar que o vento, que acreditei estar ao meu lado pelos laços sanguíneos de meu clã que datam de muito, muito atrás, poderia me trazer tamanho desconforto agora que mais sou necessitada de alguma conforto.

Houvera alguma espécie de ataque, cheguei a saber posterior a minha chegada, um homem, enlouquecido de bêbedo, que era algo entre Jonin e Chunin, não me lembro ao certo a denominação da patente, e saiu pelas ruas em busca de confusão. As fatalidades foram evitadas por um longo tempo, me contou um homem corcunda e grisalho, que parava todas as noites para observar o páramo sem nuvens num banco de praça, pois todos que ele abordava com suas falas sem nexo, cambaleando, simplesmente o ignoravam ou o enxotavam para longe, mas houve um que acabou por ceder as provocações e deixou desembainhar sua espada, chegando às vias de fato. Naturalmente, o atacante sequer sabia com quem lidava, tendo o homem bêbedo deixado em casa sua bandana ou qualquer outro objeto que pudesse servir como credencial de seu status dentro do vilarejo. Ele conjurou alguma técnica de natureza explosiva e acabou por levar, junto com a própria vida, uma porção considerável do quarteirão que incluía uma casa, vários postes de iluminação, hidrantes, bancos de madeira, árvores. Ninguém se ferira, porém — o tolo que caíra em sua provocação se afastou rapidamente logo que percebeu algo estar errado. Ao fim, sobrou somente uma rua para alguém consertasse e eu, vendo-me necessitada de colocar a mente num plano que não envolvesse lembrar de experiências traumáticas, aceitei de bom grado a tarefa de arrumação.

A imagem da garota franzina, com os cabelos consideravelmente desarrumados e deixando transparecer em meu rosto o cansaço mental da batalha de outrora, acabei pro atrair umas almas bondosas ao meu encalço e, quando apercebi-me finalmente de que não estava só na tarefa, sequer tive tempo de demonstrar alguma hostilidade para com aqueles, nem mesmo cheguei a me sobressaltar com o acaso que era o acontecido. Achei que o prudente era começar não com a manutenção do que fora quebrado em si — aqui, vale nota, me refiro ao que estava um pouco distante da explosão e foi simplesmente pego na onda de choque, pois tudo que estava mais próximo as coisas que já enumerei, foi destruído — mas sim com a limpeza, de modo que me dediquei, e assim o fizeram os que haviam decidido me ajudar, a tirar do caminho todas as pedras de pequeno e médio porte, afastando-as do centro da rua para posteriormente ajuntar a um canto que virara terreno baldio, onde antes houvera uma casa — não a casa da explosão, mas, naturalmente, um espaço vazio que estivera ali na rua por muito, muito tempo. E foi isso.

Assim, encaminhei-me por outras ruas, essas que estavam, para minha sorte, em ótimo estado, intocadas por outros ataques de bebedeira e suicídio. Como era inverno, não encontrei quase ninguém pelas calçadas, nem mesmo quando passei por um conhecido bar próximo ao centro, sempre apinhado de gente, com cadeiras ocupando não só o interior do estabelecimento como também as calçadas e as vezes até mesmo fechando a rua; mesmo a meca da vida boêmica em Iwagakure se acovardara pelo rigoroso inverno. Algumas ruas tinham luzes fracas e hesitantes, como se todo poste estivesse a beira de parar de funcionar, a luz se apagando por definitivo. Quando tornei uma esquina, vi-me numa via por completo iluminada, em ambos os lados, e percebi algo que não poderia ter visto nas demais porções do caminho pois somente ali era assim tão iluminado. Todos os postes e muros entre as casas tinham pregada uma folha de papel indicando o sumiço de um jovem shinobi, recém formado Genin. Aproximei-me do papel e observei, sob a luz elétrica, as feições do desaparecido, algo que me despertou uma vaga sensação de lembrança, algo que me indicava ter visto aquele rosto não diretamente, não de tê-lo falado ou cumprimentado, mas mais um olhar de relance ou de ter passado em minha frente despreocupadamente pela noite. Sim, me lembrava de ter cruzado com o tal.

Fora conveniente para mim ter visto-o andar de maneira tão segura de si naquela noite e portanto não tive dúvidas de que ele se aproveitava da noite para seguir desaparecido. Refiz meus passos e voltei àquela região bem próxima a área de entrada e saída da vila, nas redondezas do portão principal — é estranho chama-lo assim, já que não há outro portão senão aquele para o movimento adentro ou afora da Pedra. Ou há? — na procura da tal garota, embora minha mente não pudesse me dar certeza das circunstancias nem do exato local em que o vira primariamente. Fui acha-lo num daqueles becos em que vi despertado meu temor inconsciente pelo perigo, estava acuando, embora não chorasse e apenas abraçasse, cabisbaixo, seus joelhos de encontro ao peito. Deixei que visse a bandana à minha testa, me aproveitando duma porção na entrada do beco que era iluminada diretamente por um feixe de luz prateada da lua. Perguntei porque fugira e por um segundo ele me encarou com espanto, talvez não tivesse conhecimento ainda das proporções que a busca tomara, antes de a lividez escapar de seu rosto e ele me responder. Estava aterrorizado com as perspectivas de ser um ninja, estava aterrorizado com... a morte. Como pude convence-lo a voltar?, você perguntaria. Não o fiz. O que falei à ele foi algo que me fez questionar se ainda era humana, disse que se não voltasse imediatamente para sua mão iria abri-la do pescoço até a barriga e puxar para fora as tripas dele, para da-las aos porcos de comer posteriormente. Quando ele se congelou, gritei para que fosse logo e ele assentiu, correndo de volta para casa. Naquele momento eu soube, de maneira concreta, o que acontecera comigo naquele episódio longínquo.

Pela manhã descobri-me incumbida de outra tarefa, essa não sendo uma que peguei deliberadamente, mas uma que me foi designada pelo quartel general e fiquei aí surpreso com o controle e a vigilância que eles eram capazes de exercer sobre os ninjas, pois não tinha dito a ninguém que voltara nem mesmo me apresentara ao próprio quartel. De qualquer forma, a tarefa era simples, afugentar Yakushi Nyorai, um rapaz enviado por um vilarejo menor que clamara por liberdade do domínio central de Iwagakure. A carta chegou em minhas mãos por um oficial que sumiu tão rápido aparecera. Atentei-me à ficha contida junto com a missão, mais uma vez surpresa com a capacidade dos espiões da vila, notando o quão cruel seria para ele ter de me enfrentar, uma veterana já de tragédias inconcebíveis para alguém como ele. Tomei minhas coisas e encaminhe-me ao exterior da vila, não precisando caminhar demasiado para encontra-lo iluminado pela luz matinal que regava aquela planície rochosa além dos portões. Tinha uma espada em mãos e pude ver que tremia, tremia tanto que pensei que a arma fosse escorregar de sua mão e cair com a lâmina perfurando seu pé. Mas ele conseguiu manter-se na postura e aquela teimosia em ceder me pareceu, e acho que parecerá sempre enquanto eu tiver na memória o dia, imponente, como se sua beleza, como se a estupidez heroica daquele ato, repousasse unicamente em sua teimosia por ceder e sair correndo de volta ao canto esquecido de onde partira. Em respeito a sua coragem, fui rápida: cravei a arma laminada em seu coração e a torcei, aprofundando a ferramenta até que senti a ponta alcançar o outro lado. Fiquei toda suja de sangue, o braço inteiro vermelho e viscoso. Mas passara por coisa pior e ainda que aquilo não me aliviasse o sofrimento, foi suficiente para tirar-me do engodo habitual de dizer a mim mesma que tudo ficaria bem. Ver a tragédia diária particular de cada um, especialmente dos fracos, renovava meus ânimos.

Hp: 750. Ck: 750.

Spoiler:

Spoiler:
Anonymous
Mokaccino
Super aprovado, mas na próxima, por favor, procure manter a missão de ranking C em uma postagem única.
Recompensa missão ranking D: 2 (quantidade) x 2 (bônus) x 15.000 = 60.000
Recompensa missão ranking C: 1 (quantidade) x 2 (bônus) x 15.000 = 30.000
Recompensa total: 90.000 já com os devidos bônus.
Mokaccino
Ficha de Personagem : https://www.narutorpgakatsuki.net/t67013-f-mokarzel
Convidado
Convidado

Missões onepost. Tumblr_o0tibwHOMI1u130jso3_500
Não falemos mais em tragédias. Ao invés disso, vamos nos concentrar no momento presente. E por mais que seja tentador para mim tagarelar e choramingar acerca daquele acontecido, tentarei não faze-lo, pois a noite que faz agora é esplendida. Tem de ser, para justificar o uso da palavra. E cá estou outra vez com esse péssimo hábito de ficar sentado nas ameias da muralha rochosa que separa o interior do vilarejo de seu exterior, tendo o vento a bater em meus cabelos arroxeados, que com a noite avançada como está ficam num tom escurecido, cor cujo nome não sei, e conforme o tempo passa a coloração se aprofunda mais e mais até alcançar o negro absoluto, naquela hora da madrugada em que a lua se retira, aquele breve meio tempo no qual astro algum ocupa o páramo e ele é deixado unicamente às estrelas em todo seu esplendor fulgurante. É uma bela visão, embora agora eu perceba que isso me evoque um quadro que é cópia exata daquele dia em que avistei a lâmina escarlate a rasgar o céu — ainda que não me lembre se era dia ou noite, talvez fosse madrugada, pouco antes da aurora e o firmamento a metamorfosear-se naquele belíssimo tom púrpura — e a segui, dando início à miríade de eventos confusos e traumáticos. Aqui estou eu novamente, então, falando daquilo. Decido saltar e pousar no terreno ao interior da vila, o impacto em meus joelhos me faz tremer toda e desencadeia um calafrio que corre minha espinha de baixo para cima, morrendo na nuca. O frio não me incomoda muito, ainda que eu esteja pouco vestida para a estação em questão. Acho que estou fadada a vagar sem dormir, insone, para sempre, à procura do que fazer para afastar as memórias. Dei algumas voltas, rodeando quarteirões inteiros antes de notar que andava em círculos confusos e nunca chegaria a lugar algum dessa forma. Suspirei, deixando enfim o abatimento vencer meu espírito.

Passado algum tempo reconhecendo minha derrota ante a confusão, pensei que seria prudente — na verdade não o pensei, pois não era — estender meu passeio ao lado de fora, além da proteção de Iwagakure. Foi para lá que me dirigi. Ainda havia alguma luz, ainda que fosse extremamente fraca, pálida, e não vi ninguém rodeando os arredores, o que era esperado. Me peguei a observar, estática, completamente inerte, com as mãos no bolso, olhos semicerrados e mordendo o lábio inferior, a escuridão que se estendia adiante e se fundia à noite no extremo horizonte. Ouvi um som, algo ininteligível a princípio, mas que fora o suficiente para me deixar em estado de alerta e me fazer pensar com expressão grave se deveria simplesmente ignorar e dar meia volta ou ir até lá observar. Acabei, estupidamente penso agora, optando pela última opção e fui lá, movida por aquela mesma curiosidade infantil que me levara a seguir o raio vermelho no céu. Perscrutei o que era visível na paisagem e, embora tudo fosse somente planície e pedra, as vezes alguns objetos ou pequenos animais tinha facetas únicas que os permitiam se escondem em plena vista, graças a uma cor bege ou árida que era perfeita em combinar com o ambiente e oculta-los. Fui ver um par de cachorros selvagens vagando em torno de uma carcaça já toda carcomida, o que algum dia tinha sido uma cadela selvagem. Nunca tinha, até então, visto cães se canibalizarem mas logo me lembrei daquelas histórias acerca de humanos que comiam somente carne e não conseguiam digerir mais nada senão carne humana. Lembro-me de ter expressado um impulso inicial de aproximar-me deles, mas logo acabei por ficar no mesmo lugar, somente observando, pensando que por ora era o melhor a se fazer e que não deveria entrar em confronto com eles, a menos que seguissem por ali mesmo quando ainda ao raiar do dia, o que representaria certamente algum perigo aos civis que iam e vinham aos montes pelo portão principal para fazer comércio. O tempo se passou e, eventualmente, eles se foram. Não havia mais nada para se temer.

Hp: 750. Ck: 750.

Spoiler:

Spoiler:
Anonymous
Convidado
Convidado
Convidado
Convidado

Missões onepost. Tumblr_o0tibwHOMI1u130jso3_500
A memória do trágico acontecimento parecia se esvair cada vez mais de minha mente. E isso é algo que estou considerando positivo — ainda que as marcas, bem gravadas em meu cerne, apresentadas a todo instante, em cada mínima interação que trato de ter com os de sempre, isto é, aqueles comerciantes a quem costumava vender minhas peles e a carne de caça e que agora só servem para lançar sorrisos amigáveis, como se entendessem ao menos um por cento de tudo que se passa além da Pedra. Quando escutava sobre traumas imagina que eram meramente cicatrizes, bem, me expressei equivoca; o que quero dizer é que imaginava se-lo um inimigo invisível, sempre à sombra. Não sei agora se tudo que escutei eram mentiras ou se, apenas comigo, isto se manifesta vívido, sem me deixar esquecer que está lá, ainda que eu esqueça a razão. Mas, agora que paro e penso, também posso ver possíveis sinais, amostras desse inimigo invisível; a luz que bate nas janelas é mais pálida, o cristal do vidro é cinzento, as ruas de terra batida são quase como cinzas vulcânicas despejadas de alguma montanha distante. Não obstante, tento seguir adiante, nadando contra a corrente. Violenta e impetuosa corrente.

Emergida dos devaneios, fui me encontrar ao centro da praça ao coração da vila. As copas das árvores balançavam agitadas e o chão estava repleto de folhas, inclusive nos bancos. Sentei-me sobre um após afastar as folhas, pondo-me a observar a movimentação das pessoas. Foquei-me particularmente nesse homem grisalho, de braços fortes e estatura mediana. Suas mãos, largas como seus ombros, de dedos firmes e esguios, denotavam a incessante labuta dos ferreiros; sua tez, úmida com as gotas de suor que escorriam do topo da cabeça já com cabelos ralos, brilhava mesmo na ausência do sol. As costas encurvadas, a discrepância no tamanho dos membros, o rosto marcado com fuligem e a fragilidade que se escondia por detrás de sua casca bruta e feroz. Não pude deixar, diante daquela imagem tão controvérsia, de pensar em mim mesma: ao mesmo tempo caça e caçador, correndo sem perspectivas de escape, pois corria de meus próprios medos e o maior dele, naturalmente, eu.

Um oficial veio me abordar enquanto eu me perdia em conjecturas acerca do ferreiro, tinha em mãos um envelope branco com o emblema de Iwagakure em cera, selando a mensagem. Seu rosto era cordial, irradiando um sorriso que não poderia ser algo senão falso. Apenas me entregou a mensagem e sai sem dar outras explicações, talvez sabendo que eu fosse muda e entendo o quão inútil seria qualquer tentativa de conversação, mesmo que breve. Desfiz o selo com a unha e abri o envelope, retirando a mensagem contida no invólucro e expondo-a contra a luz, para ler seu conteúdo. "As fazendas ao norte", começava, "vêm sofrendo uma série de ataques de lobos selvagens há alguns dias e nem moradores nem o caseiro estão munidos com o necessário para afasta-los. Faça o possível para resolver a situação (definitivamente). Iwagakure no Sato." Respirei fundo, sem tentar esconder meu descontentamento quanto ao fato de ter de rumar ao extremo norte da vila, além das muralhas, para resolver uma situação tão banal. Aquilo me cansava profundamente e pensei que talvez fosse hora de tentar o teste para a próxima patente.

Tinha já as armas metálicas, que poderia facilmente transformar em projéteis banhados com meu chakra do vento, guardadas na pequena bolsa de couro que levava bem presa à coxa, amarrada. Trajava as vestes militares do vilarejo, que consistia basicamente em qualquer combinação de calças e camiseta debaixo do colete; claro, não excluindo a bandana, que eu levava presa ao redor do pescoço, meio frouxa, não me agradando usa-la à maneira convencional, que provavelmente bagunçaria meus cabelos ou os deixariam mais fáceis de serem perturbados pela mais leve brisa do vento. Sulquei os pés num terreno muito mais macio do que o usual, denotando que eu estava já fora dos limites da vila, sequer tendo percebido ultrapassar os portões imponentes que controlavam saída e entrada da Pedra. A propriedade era grande, mas faltavam cercas, estacas e qualquer outra coisa que pudesse trazer a mínima proteção à colheita e aos fazendeiros. Procurei ao redor por um ponto mais alto que a planície, onde pudesse descortinar todo o terreno diante de meus olhos, afim de identificar os possíveis pontos de chegada da matilha.

A floresta se abria num ponto não muito distante dali, onde o terreno se afundava brevemente e então voltava ao plano usual, mesmo local onde se encontrava uma porteira construída debaixo de um arco de madeira que, agora surrado pela exposição às intempéries do clima, mal deixava transparecer o nome que um dia ocupara aquela placa. A noite caiu e um vento frio se abateu pela fazendo, como devia também ter feito por toda a terra abaixo das nuvens esparsas e as estrelas. Escutei uivos distantes, um som agudo e estridente que se propagava pelo interior das árvores distantes, como que rebatido por cada tronco, ricocheteando até alcançar o começo da propriedade. Apesar da escuridão ter caído então, pude ver os olhos amarelos brilhando na escuridão, criaturas famintas que deviam estar enfrentando algum desequilíbrio, um desbalanço no ecossistema que alterava drasticamente o comportamento daquelas criaturas carnívoras, fazendo-os virem a buscar nabos e alfaces sorrateiramente. Me aproximei pelas sombras, atrás dos restos do que um dia fora cerca e hoje não passava de uma tábua podre, que até mesmo o vento poderia derrubar num sopro forte. Atirei uma pequena fraca logo adiante do líder, o que fez todos se deterem, as cabeças triangulares procurando quem lançara o objeto. Mantive-me escondida. Eles uivaram novamente e agora senti um frio na espinha, talvez pela proximidade, ou pelo instinto assassino que havia naquilo. Mas fiquei firme e dessa vez enviei uma saraiva de outros projéteis, esgotando minhas shurikens e ferindo seriamente dois lobos. Pude ouvir os gemidos de dor e então o líder arrastou um dos feridos de volta à floresta, enquanto os outros cuidavam do segundo ferido. Corri até lá, depois que saíram, e peguei de volta minhas armas, limpando o sangue na terra e as guardando de volta na bolsa. Parecia que estava terminada minha tarefa ali.

Hp: 750. Ck: 750.

Spoiler:

Spoiler:
Anonymous
Mokaccino
Missão aprovada.
Recompensa máxima.
Mokaccino
Ficha de Personagem : https://www.narutorpgakatsuki.net/t67013-f-mokarzel
Conteúdo patrocinado
Design visual (Estrutura, Imagens e Vídeos) por Dorian Havilliard. Códigos por Akeido