Esta é a história sobre Hoshizora Nephytis, sua jornada durante a ingressão nos Ranking's de Kunoichi para Kumogakure no Sato, seus feitos e trilha de ações e decisões que a moldaram como a ninja que é atualmente, missões, aventuras, experiências e vida num âmbito geral.

Como toda história, esta deve começar do início simbólico, não a sua jornada por completa até donde algo se desenrola de interesse, não; O início se dá brevemente antes da construção do plotting principal, ele é o que antecede os momentos que intrigam o público, e nesse caso, é a sua vida pacata no vilarejo aos pés de Kumogakure que abrigou a jovem Nephytis após ser resgatada do mar.

Naquele pacato vilarejo defendido pelo nome do País do Raio, a força militar se demonstrava ausente por completo. Próximo o suficiente da aldeia para não ser alvo de bandidos, renegados entre outros, ficava a mera distância de uma hora no caminhar de um civil comum, ninjas experientes cortando o caminho conseguiam facilmente chegar para o auxilio em menos de 20 minutos, formando uma ótima conectividade. O vilarejo é uma das poucas áreas férteis nas proximidades, uma planície com vegetação rala e terra macia, facilitando a agricultura, era comum shinobis serem enviados para coletar grãos e alimentos em geral.

Hoshizora não sujava as mãos com a plantação, sua habilidade em Ninjutsu era usada para lhe auxiliar, com selos rápidos controlava a terra para cavar os locais para plantação, tampa-los, arenar a terra, remover frutos com raízes profundas, era uma máquina sozinha que havia facilitado a vida de todos agricultores do local. Sua simpatia por eles era mútua, pois haviam a resgatado, e gastaram diversos esforços no inverno sobre as águas gélidas buscando o corpo de sua falecida irmã sem sucesso. Foi lá que Hoshizora começou a formar sua ideologia um tanto distorcida do mundo, crendo fielmente que em meio ao caos, havia beleza. Sua antiga vida nobre era ótima, porém a perspectiva que possuía era um tanto limitada, a ponto de um simples vilarejo em terra firme já lhe impressionava de tanta diferença de sua terra natal, saber que suas habilidades eram tão apreciadas por outros e que, a estrutura de vivência num geral era tão diferente a motivava a seguir em frente; Havia perdido tudo, e lamentava profundamente isso, porém não se limitava e afundava na tristeza, não deixava-se levar por simplesmente o que perdeu, via o outro lado da moeda, o quanto ganhou, e o quanto poderia ganhar, a única coisa que lhe fazia pesar durante a noite era as memórias de sua irmã. Desejava profundamente te-la ao seu lado, que ela visse o mesmo que Hoshizora, como sempre foi, e que ambas explorassem este mundo novo que a jovem encontrou.

Seguindo sua vida pacata, dia após dia auxiliava na fazenda, raramente animais selvagens ousavam perambular perto da civilização a ponto de que precisassem entrar em combate, e nas vezes que acontecia o povo raramente colocava a mão em armas e materiais de agricultura para afastar os invasores, Hoshizora facilmente expulsava-os com seu Ninjutsu, a pequena criança era uma figura que adultos admiravam e crianças tinham medo; Crianças de 14 anos, mais velhas que a pequena jovem, temiam-a pelo seu grande potencial, acreditando não serem dignos de andar com ela. E de fato, não eram, pois a mesma era uma princesa, ou melhor, era uma princesa que agora destronada criava seu próprio legado do zero. A primeira grande batalha desde que pisou no continente de Hoshizora foi contra um urso, o enorme e poderoso animal investiu contra o vilarejo enquanto ela brincava com algumas crianças, destruindo as grades que protegiam as plantações ele começou a esmagar e quebrar tudo por sua frente, a expressão suave e alegre da morena se desfez em instantes; Aquilo além de ser o lucro para a pequena aldeia, também se tratava do esforço de Nephytis, algo que ela fez e que um animal descontrolado estava destruindo sem a mínima consideração.

Andou calmamente enquanto as outras crianças gritavam e corriam para o lado oposto, eles viam os cabelos negros da jovem voando ao ar começarem a brilhar mais forte, as pontas avermelhadas incomuns em sua cabeça pareciam ressoar com o temperamento de Hoshizora, que com alguns selos utilizou um Jutsu para prender o urso no local, outro para formar paredes impedindo sua fuga, deixando apenas uma rota livre; Para frente da garota.

Ela então terminou com mais selos, os mesmos criando diversas lanças de terra do chão que voavam em alta velocidade contra o animal, cada estaca cravada em seu corpo respingava sangue quente no ambiente, rugidos do animal eram escutados por todo vilarejo enquanto ele avançava ferozmente contra a menina, ela não se moveu um músculo, apenas continuou arremessando estacas, quando o urso a fitava a centímetros, prestes a finalmente alcançar sua presa e a dilacerar em um golpe, uma enorme estaca subiu de sua frente, empalando o animal sem vida.

Aquele ato não só espantou as crianças, que fizeram rumores se espalhar e consolidaram a solidão de interação comum de uma criança para Hoshizora, também demonstrou que a mesma tinha capacidade de acabar com o animal desde o início, porém em fúria pelos atos do bicho decidiu tortura-lo antes, demonstrando um lado sombrio que nunca havia sido revelado, mas desde aquele dia apenas se moldou mais e mais forte como uma entidade dentro de si.

Diversas pessoas cometem erros, Hoshizora sentia-se no direito de aplicar a punição; Sendo Juri, Juiz e Carrasca. Evidente que seus atos não eram tão drásticos com pessoas, compreendia que caso o fizesse, não seria mais aceita na sociedade, porém manipulava os fatos e verdade para sempre prevalecer seu lado, aumentando a punição de seus inimigos ou malfeitores, não por ter prazer em ver os outros sofrerem, mas por sentir que quão maior a queda que obtivessem, mais forte e claro se reergueriam daquilo, do mesmo jeito que ela fez. E bem, com o tempo, acabou desenvolvendo certo prazer por ver os outros sofrerem, mas isto é para outra filler história.

Considerações:

Nesta história será retratada uma das primeiras interações de Hoshizora com o mundo Shinobi, uma das poucas vezes que se viu obrigada a realizar um trabalho manual que não dependesse de suas habilidades de Ninjutsu foi o seu primeiro contato com o Ninjutsu militarizado dos Shinobis, uma ironia um tanto cômica. O tal aconteceu na própria aldeia oculta da nuvem, em Kumogakure durante uma tarde chuvosa, uma situação de urgência surgia e Hoshizora sentia que finalmente poderia pagar suas dívidas com aquele povo que a resgatou e tanto se esforçou para achar o corpo de sua falecida irmã.

Naquele fatídico dia uma chuva forte assolava as montanhas de Kumogakure como já mencionado, o pequeno vilarejo precisava realizar a entrega para a aldeia oculta em troca de  receber em troca diversos suprimentos necessários para o inverno, contudo uma série de eventos havia impossibilitado disto acontecer; Por ser inverno, a maioria dos idosos não mais realizava essa tarefa, indo somente durante a primavera e outono, estações mais amenas e que possibilitavam a viagem segura. Outra grande parte da população daquele aglomerado era crianças, mas pela chuva forte eram descartadas, pois a subida até Kumogakure era traiçoeira, arriscada por si só, com a chuva era muito temível que por um passo em falso elas caíssem.

Os homens que costumavam realizar as entregas nas condições mais arriscadas haviam pego uma epidemia, tal doença os deixou debilitados na cama, por algum motivo apenas havia afetado os homens do vilarejo, deixando as mulheres com saúde mesmo em contato direto com os enfermos, tanto que os suprimentos necessários com tanta urgência eram remédios, em sua grande maioria enferma, alguns haviam morrido e a parte mais poderosa do vilarejo havia saído para uma caçada de um grupo de lobos já faziam quatro dias, de forma que restava apenas as mulheres.

Entretanto estas estavam ocupadas cuidando dos enfermos e crianças, de forma que no fim, não sobrava ninguém para realizar a entrega, Hoshizora com simpatia por aqueles que lhe estenderam a mão, decidiu que os ajudaria, trapaceando o universo que havia castigado aquele vilarejo por algum motivo; Pegou a carroça com lonas acima dos materiais que devia levar e a puxou por todo trajeto sozinha, mesmo sendo pequena não era arriscado cair, pois a mesma sabia andar pelas paredes com o fluxo de chakra, de forma que o maior problema era o próprio peso e água castigando seu corpo em rajadas misturadas com o vento.

O trajeto tomou quase uma hora, puxar o objeto que se acumulava água aumentando o peso dificultava, o vento forte dificuldando a visão atrasava seus passos, mas finalmente havia chego em Kumogakure, entregando a carroça foi instruída a seguir até o Quartel General, onde carregariam com os suprimentos necessários já separados lá.

Foi andando por lá que ela viu diversos ninjas treinando na chuva, do lado de fora do Quartel Militar, fazendo um show particular para ela, arremessando poderes e erguendo o chão, utilizando técnicas que rasgavam a chuva em duas como um tufão, moldavam a água que caía do céu e se acumulava no solo ela em dragões e cobras, vaporizavam as partículas com chamas expelidas da boca e convocavam raios de onde não deveria existir, causando uma cintilação nos olhos da jovem Hoshizora. Fascinada, decidiu que aquele seria um ótimo lugar para provar seu valor, mas não poderia agora, precisava terminar sua missão, após carregar por completo a carroça, a desceu com cuidado até a pacata vila onde estava, sendo chamada de salvadora por realizar aquela tarefa árdua sozinha em prol deles. Porém nesse dia, Hoshizora sentiu que não havia mais débito algum dela com o povo, e estavam de pé em igualdade.

Contudo, esse não é o fim da história, algo se desenrolou posterior a tempestade, noite dormida e povo recuperado, algo que consolidou mais sua crença no caos, crendo que a desgraça cai sobre as pessoas não com objetivo de findar, mas sim crescer. O grupo que saiu atrás dos lobos havia sido emboscado por renegados de Kumogakure, assassinados sobrou apenas um garoto com ferimento profundo no estômago que conseguiu voltar para o vilarejo, contou o como foram azarados se cruzarem come eles. Nephytis viu isso como um sinal, se não perdia-se vidas aqui, perdiam-se lá, um grupo sobreviveu por sua intervenção, de forma que o outro teve que pagar. Não somente isso, o questionamento que veio em sua mente foi; Se eles haviam a salvo, quem sofreu?

Contudo não havia pensado na figura por completo, sua vida já havia sido salva e outra pessoa pagara, sua irmã, o que se sucedeu foi apenas as consequências de uma intervenção, caso tudo seguisse como devia, sua irmã estaria viva, e ela morta. No fundo, ela devia estar morta, ao lado de sua irmã no mínimo, porém algo havia salvo sua vida, talvez o próprio caos decidiu intervir, não gostando daquele resultado donde ninguém sairia perdendo ou ganhando, ninguém sairia vivo.

Após aquele encontro com os Shinobis em Kumogakure, e os renegados sondando o vilarejo, solicitaram ajuda e uma dupla de Jonnins começou a rodear o vilarejo até que conseguissem localizar e eliminar a ameaça, evitando que tocassem o terror na região, talvez os renegados estivessem apenas de passagem, de modo que sequer seria encontrados novamente, mas Kumogakure desfalcou sua força Shinobi para proteger diversas vilas na região, Nephytis sentia que isso poderia custar caro para o País como um todo, e sua crença mesmo que não perfeita, também não estava tão longe da verdade. Estes renegados acabaram por ressurgir nas redondezas do vilarejo em que morava, e eles foram a causa que a jovem foi indicada para o mundo Shinobi, se tornando uma Kunoichi. Por um lado, ela tinha a agradecer por aqueles homens que invadiram o local durante a noite, entretanto por outro, eram de se culpar pelas mortes que fizeram, mesmo que não sentindo-se mais em débito com os moradores, pesou a morte deles por no fim, saber que se tratava de bons cidadãos. Porém tal história é longa, e um tanto descritiva, e ficaria melhor sendo contada na próxima.

Considerações:

O início da carreira Shinobi de Hoshizora não foi algo direto, antes de tudo era necessário para a garota formalizar sua situação de cidadania que até o momento estava pendente, na realidade, até onde tudo dizia ela poderia muito bem ser uma espiã, pois vivia a anos sem passar sua verificação ocultada num pequeno vilarejo próximo a cidade principal podendo obter informações oculta. Contudo as primeiras opções foram descartadas, independente de suas capacidades Kunoichi para o Ninjutsu, era evidente que sua história tinha veracidade, e todos moradores confirmavam a mesma teoria de que ela havia vindo do mar sobre uma pedra, o que dizia no mínimo, não ser de um País inimigo buscando informações.

O primeiro passo após verificar a veracidade da história, onde tomou aproximadamente dois dias com ela sobre supervisão num casebre emprestado, foi até o Quartel Militar, assinalar seu nome, dados possíveis e criar seu "RG", onde ficaria comprovado que daquele dia em diante, Hoshizora Nephytis era uma cidadã do País do Raio, moradora de Kumogakure no Sato e aluna da academia ninja Shinobi, alguns dias se passaram até a papelada se formalizar, e ainda restava a questão sobre onde ela moraria agora na "capital", a jovem acabou ficando sobre um abrigo donde diversos passantes moravam temporariamente, nessa uma semana ela provou mais de que seu valor.

O seu primeiro dia na academia foi uma introdução, era ensolarado na rua e calmo, na demais acontecia, por ventura se iniciava uma nova classe naquela semana e Nephytis foi encaixada naquela turma, mesmo ela possuindo uma aptidão para Ninjutsu, não sabiam os seus limites, a aula se seguiu em conceitos passados e coisas básicas, deixou-se escutar esperando que a teoria fosse mesmo simplória, nem mesmo ela sabia, apenas a prática. Contudo, nem mesmo a prática lhe interessava, eram fundamentos básicos e que já dominava a tempos, provou sua capacidade convocando habilidades elementais rapidamente, criando diversos clones ilusórios e se transformando com perfeição em cinco alunos diferentes. Porém Ninjutsu não era tudo, e o professor decidiu testar suas demais habilidades, uma velocidade quase recorde sendo que era apenas uma civil, e não possuía treino algum de Parkour para movimentação igual ninjas, sua força era regular para os demais, mas suas habilidades de combate excediam os primários, possuía todas qualidades para passar com êxito na academia. Suas demais aulas foram extremamente focadas na teoria do mundo ninja, cargos, funções, objetivos e geografia geral.

Passaram-se cinco dias, e ela já era uma Genin formada, sendo assim conseguiu o direito a um próprio apartamento, algo pequeno, um andar que era "dela", contudo aquilo era patético, sentia que a casa fria em que morava antes era muito mais sua do que aquele andar, buscou como se tornava um ninja completo, ou como diziam, Chunnin, e deveria se demonstrar hábil em uma das três áreas, sendo elas Taijutsu, Ninjutsu e Genjutsu, além é claro de sua velocidade entre outros, compreender as provações e demonstrar a habilidade Shinobi. Hoshizora fez o que deveria ser feito muito rapidamente, buscou um tutor para que lhe auxiliasse nas técnicas de Ninjutsu e Doton, rapidamente masterizou habilidades de nível Jonnin sendo uma mera Gennin, e solicitou uma avaliação, quase que imediatamente negada insistiu até que finalmente foi marcado algo, e como esperado conseguiu demonstrar sua habilidade, tendo realizado nesse meio tempo todas missões necessárias para o tal com clones, sendo promovida novamente, com alguma conversa conseguiu sua própria casa, que havia ficado vaga a pouco tempo, era um local amplo de dois andares, mas foi dito que se Hoshizora não cumprisse missões rapidamente, seria incapaz de pagar pelo aluguel.

Foi então que, no Ranking de Chunnin, a garota começou a fazer diversas e diversas missões de Rank D e C, acumulando uma grande quantidade de dinheiro em um curtíssimo período de tempo, após isso conseguiu calcular que, mesmo parada, conseguiria pagar suas finanças por um ano inteiro, gastou grande parte do dinheiro, aproximadamente metade quase que instantaneamente, pintou a casa, modificou-a, transformou em seu templo, perfeita com tudo que desejava, televisão, grande cama, eletrônicos, comida da mais vasta e de qualidade, outra parte torrou na cidade, experimentando as mais diversas coisas que nunca havia visto, pagou por diversos livros para formar sua própria biblioteca e por fim, mas não menos importante, diversas trajes novas para que não precisasse se vestir igual uma fazendeira. Curtiu por três meses até perceber que estava """próxima""" de começar a dever, ainda havia alguns meses de comida+aluguel cobridos, mas mesmo assim continuou num ritmo calmo realizando as diversas missões que lhe eram despejadas, testou suas habilidades em algumas de Rank B, nas quais provou ser muito eficiente e conseguir cumprir com facilidade, e entre essas e outras a jovem foi convocada para se graduar, sua habilidade em Ninjutsu era excepcional, e sua taxa de missões perfeita auxiliava para uma gradução de rank tão alto em um período inferior de um ano, isso sem contar a maior questão de todas, havia parado por diversos meses para se habituar a vida que levaria.

Quando foi promovida a Tokubetsu, gastou alguns anos moldando sua própria personalidade e estilo de luta, não era uma ávida cumpridora e leal soldada de Kumo, não, era uma jovem que vivia sua vida como desejava as custas da imensa quantidade de dinheiro que ganhava realizando um pouco de desordem na casa "do vizinho".

Os anos que se passaram lá habituaram Hoshizora as altitudes, lhe criaram um certo gosto pelo céu tanto escuro quanto claro, porém a luz a desagradava ainda, era algo que talvez nunca fosse superado, seus pulmões conseguiam obter muito mais oxigênio do que jamais tivera, sabia isso pela diferença de respiração quando realizava missões distantes de onde morava, e esta é a história completa, de modo superficial de como Nephytis se tornou uma Tokubetsu de Kumogakure no Sato. Algumas das missões mais memoráveis e acontecimentos curiosos mediante esses anos de vivência serão listados na próxima, e possivelmente última história do passado contata aqui, então, como sempre, ficará para a próxima rapaziada.

Considerações:

Como é um dia comum para Hoshizora Nephytis, a Kunoichi de Kumogakure? Bem, neste conto iremos retratar em suma, um dia comum da jovem morena quando não em missões, tarefas, treinos ou aquisições de poder, apenas e simplesmente um mundano dia da jovem.


A primeira coisa que se faz, considerando a cronologia de início para fim não por horário, é acordar. Algo simples, óbvio, simplório. Hoshizora costuma acordar para logo então fechar os olhos e voltar a dormir, ou se enrolar nas cobertas e ficar na cama por alguns minutos, aproximadamente 15 para vinte minutos até que finalmente se levante. Após isso, veste suas pantufas e vai até o banheiro, onde tira as poucas roupas que traja enquanto dorme e liga o chuveiro, esperando a água ficar na temperatura correta para adentrar no banho, demora meia-hora mínimo durante seu banho, lavando o cabelo, corpo e pensando sobre absolutamente qualquer coisa.

Quando sua pele começa a ficar enrugada desligada o chuveiro, usando uma toalha para secar seu corpo moreno e torneado de qualquer umidade, enquanto com outra toalha especialmente para seu cabelo seca o mesmo, deixando-o o mais seco possível. Enrolando a toalha sobre seus seios até a cintura de seu corpo, vai a frente do espelho, onde termina de secar o cabelo com um aparelho especializado para o mesmo, que talvez se chame secador, porém dependendo da tecnologia existente no universo, pode ser uma variação do mesmo.

Após isso, penteia seu cabelo para não o deixar enrolado, escova os dentes e sai do banheiro trajando apenas sua calcinha e toalha, escolhe suas roupas no armário cuidadosamente, traja-as com desleixo e volta a se atirar na cama, enrolando mais dez minutos até finalmente guardar tudo e poder ir até o primeiro andar, em sua sala.


Abrindo sua geladeira seleciona algo para iniciar o dia comendo, porém é um ritual um tanto simplório, busca uma garrafa de leite e mistura com um pouco de café, joga açúcar e um pouco de água, mistura os mesmos com gelo no verão e esquenta no inverno, comendo alguma bolacha doce, pão com recheio ou massa crocante frita de acompanhamento.

Toma algum tempo comendo sem qualquer preocupação, e quase sempre vai até o sofá, assistindo televisão durante a refeição. Fica no sofá basicamente até o horário do almoço, assistindo dos mais diversos e variados programas, quando finalmente sente fome novamente, se ergue levando a louça para a pia, lavando-a rapidamente e guardando, então coloca suas roupas para lavar e segue para a rua, onde busca um restaurante.


Escolher onde irá comer varia de três para quatro restaurantes, busca qual possuí menos pessoas e o melhor prato sendo servido dentre seus restaurantes preferidos, quando finalmente decide onde irá, não tem muito mistério ou demora, senta-se na sua mesa e já é reconhecida pelos proprietários ou atendentes, de forma que retiram o pedido sem erros e seu prato checa do jeito que deseja sem qualquer problema, a bebida costuma variar dependendo de seu humor, e acompanhando o prato faz sua refeição na própria velocidade, nem devagar nem rápido, de forma que ao terminar, espera cinco minutos antes de sair, pagando e indo caminhar um pouco.



Passa a tarde relativamente de bobeira, compra alguns doces para comer enquanto caminha e observa o centro da cidade, as vezes vai no cinema, é uma das únicas partes misteriosas, dependendo do que se tem para fazer Nephytis toma rotas diferentes para passar o tempo, porém em suma nunca é algo relevante ou importante.
Volta para sua casa antes do escurecer, próximo das 15:00, onde estende suas roupas e limpa o que restar na casa, para então finalmente ficar de bobeira pelo resto da mesma.


Durante o anoitecer recolhe suas roupas, traja algo mais confortável após isso pois sabe que não irá mais sair, pede comida para ser entregue a sua casa e janta assistindo televisão até ficar mais tarde, costuma ver os filmes que estão passando ou algum torneio e competição que esteja na telona. Não precisa sujar louça, e então não precisa limpar nada, por fim sobe e toma um banho antes que esfrie completamente, vestindo a mesma roupa que trajou a poucas horas atrás quando ficou mais confortável no sofá, após isso termina o dia ou ainda assistindo televisão ou lendo alguma coisa em sua biblioteca, as vezes leva o livro para a cama e dorme lendo-os lá mesmo.



Costuma passar os últimos momentos antes de dormir pensando em diversas coisas, sendo o que fará amanhã, no que fez hoje, como fará algo, sua vida no geral, algumas vezes pensa em seu passado, sua irmã, sua família e terra natal. Diversas coisas passam pela cabeça da morena semi-nua enquanto rola e se enrola nas cobertas, tentando finalmente cair no sono.


É onde menos se tem algo para falar, visto que geralmente está dormindo, exceto se algo lhe chamou atenção na televisão, o que diversas vezes ocorre, então ela estará ainda na sala, assistindo alguma competição, maratona ou qualquer coisa. Desde que superou seu trauma, passa as noites tranquila sem acordar no meio das mesmas, sendo assim acorda apenas pela manhã, onde se repete a jornada já citada acima.


E então, essa é a ideia base sumária de como Hoshizora Nephytis costuma gastar seu dia-a-dia livre, algumas vezes possui alguma visita, mas são ocasiões raras onde a mesma muda de uma certa forma. Seus Hobbies favoritos são ficar assistindo algo, na televisão ou filmes, fugindo da realidade por diversas vezes para se entreter num mundo imaginário. Outro prazer de Nephytis enquanto em tempo livre é ficar no campo de treinamento, vendo as pessoas se esforçando e fracassando por seus objetivos, mesmo que dando o máximo, mesmo que um tanto sádico e sinistro, gosta de saber que existe o equilíbrio no mundo, e que independente de quanto eles tentem, irão fracassar. Enquanto ela, sempre alcançará o sucesso, pois é uma devota fiel de si mesma, e do caos.

Considerações:

Certa vez no País dos Raios, dentro do vilarejo de Kumogakure no Sato — A Aldeia da Nuvem — Uma jovem de 17 anos era convocada para uma missão um tanto obscura, os detalhes da mesma eram escassos e apenas sabia que deveria velejar de sua nova casa até o distante horizonte, passando por sua antiga cidade natal agora afundada no mar e chegando em outro país, o País da Água, donde outrora o vilarejo de Kirigakure no Sato boiava entre o arquipélago que fora destruído. Nepthyis mal sabia das histórias rondando o passado das ilhas ou até mesmo o que lhe esperava, rumou até a costa passando por onde residiu diversos anos aos pés da colossal montanha que abrigava Kumogakure, com um rápido olhar pelo vilarejo sem chamar atenção identificou alguns, supôs outros e desconhecia uma maioria, deu de ombros para seu passado indo adiante em rumo ao futuro e o compromisso da missão.

A brisa forte de Kumogakure levava seus cabelos ao ar enquanto sentia o chão mudando de uma rocha dura para os finos grãos da praia, o cachecol vermelho que protegia seu pescoço balançava ao relento enquanto seus olhos se fixaram no horizonte azulado, apenas uma embarcação estava portada no lugar e não foi difícil compreender que seria aquela a lhe carregar por entre os mares até seu destino, o homem baixo e barrigudo que acenava chamando sua atenção lhe poupou tempo de perguntar se realmente era lá que deveria subir, em passos rápidos e ágeis adentrou o vassalo que iria lhe carregar, de primeira aparência medíocre o barco parecia cair aos pedaços, um fedor de peixe impregnado apenas lhe fez questionar mais as ordens até o momento estranhas, seus superiores haviam simplesmente perdido a cabeça em lhe enviar numa missão donde foi abordada com heroína, devendo defender um país alheio em que sequer eram aliados, rumando para o desconhecido numa carcaça de barco.

Entretanto suas expectativas foram subvertidas ao ver a embarcação iniciar seu movimento, num súbito momento adquiriu uma velocidade incontestável, se manter naquele ritmo certamente superaria um ninja que possuísse fôlego infinito, além de quê pelos mares não precisaria se preocupar com emboscadas e inimigos ao acaso, apenas admirava e se embelezava com a vastidão do oceano e céus, o vento mais gélido batia em seu rosto lhe deixando com as bochechas rosadas e os lábios roxos, encolhia seu corpo fazendo esforço para não perder o equilíbrio na rápida embarcação.

A viagem prolongada não incomodava tanto a garota de cabelos misteriosos, envolta em seus pensamentos graças as circunstâncias, lembrava de seu passado onde vivia como uma princesa e sentia-se insegura, sua irmã que servia de porta-voz de suas vontades e sentimentos sempre lhe protegia, dando um pilar para qual se apoiar, entretanto em seu leito de morte tornou-se um peso que começou a afundar a morena, e viu-se obrigada e se tornar a irmã que perdeu, manter a cabeça erguida e crescer como pessoa.

Parte de si não sabia como lidar com aquilo, parte adorou se tornar mais incisiva e dominante, parte se tornou até mesmo sádica em seus cultos e crenças, colocando justificativas e razões ilógicas para cada ato, lhe dando o prazer de destroçar inimigos e torturar presas indefesas, não via-se errada e sim objetiva, porém indagava se sua irmã se tornaria isso no mundo Shinobi, ou seria uma heroína não defendendo apenas sua família, mas todos como um pilar para o mundo.

Talvez desonrasse a memória dela, talvez lhe deixasse orgulhosa pelo fato de ter sobrevivido sozinha, mesmo que de uma maneira macabra, absorta nos pensamentos não notava o cair do dia e era instruída pelo condutor a auxiliar na pesca, deixou um longo suspiro escapar nesse acontecimento, por que simplesmente não haviam trazido comida para a viagem?

Foi neste momento que a mente de Hoshizora se expandiu, do mesmo jeito que quando criança conheceu o  mundo e deu-se um novo objetivo a viver, ao presenciar tal criatura colossal saindo dos mares com uma estatura tão deshumana, que o simples erguer-se moldou imensas ondas a deixou paralisada por um breve momento, engoliu seco enquanto pensava em seus conhecimentos que não muito tempo atrás havia obtido referente as Bijuu's e questionou-se, seria aquela uma?

Não soava como tal, e o homem parecia até mesmo conhecer o nome do monstro, "Kraken", a onda vinha diretamente contra o barco que, mesmo ágil ainda era velho e frágil, caso atingisse a embarcação levaria ambos ao mar, e o frio seria um rival a altura de Nephytis no meio daquele mar no inverno, viu-se obrigada a defender a integridade da embarcação que, pessoalmente não tinha apego nenhum, utilizando de um Jutsu Doton transformou a ondulação imensa numa construta de barro, forçando-a a colidir consigo mesma e colapsar por seu novo peso, dando tempo suficiente de partirem rumo ao País das Águas, sua missão sequer havia começado e um inimigo monstruoso se apresentou, Nephytis até mesmo cogitou batalhar com tal fera, mas em meio ao nada, como provaria que de fato arriscou a vida para derrotar uma lenda? Atos em vão não eram de seu feitio, preferiu garantir sua viagem e vida seguindo adiante na calmaria dos mares.

A noite deu-se tranquila, comendo peixe e vinho, só faltava o muito sexo para homenagear Marilene, entretanto seu acompanhante era muito abaixo dos padrões da morena, deixando tal façanha para outro um dia talvez conquistar, fartou-se e decidiu dormir, o sono veio rápido e embalado pelas ondas do mar, rapidamente esqueceu de existir, indo para o mundo dos sonhos — Entretanto sem um.

Ao acordar já estavam próximos o suficiente das ilhas, e algumas horas observando a vastidão do oceano mudaram sua paisagem para um aglomerado de ilhas entre a névoa densa de Kirigakure, o frio característico do lugar se dava por evidente, mesmo as brisas fracas e inconstantes eram o suficiente para gelar a pele da garota, que sentia seus pelos e extremidades endurecerem, respirando fundo tentava manter a calma, na expectativa de logo se acostumar ao menos com as circunstâncias apresentadas. Finalmente havia chego no País das Águas, onde a afundada Kirigakure no Sato residia, temível vilarejo entre as cinco grandes potenciais existentes.

Considerações: