Era mais um dia comum em Kumogakure no Sato quando eu saia de casa para realizar alguma missão, já fazia tempo que completava regularmente missões de Rank C para acumular dinheiro, eram simples mimos que guardava para mim, missões simplórias de se realizar e não tão patéticas quanto de Rank D, além do melhor, davam mais dinheiro.

No quadro de missões, adentrei o recinto e solicitei algo que fosse pelo vilarejo de preferência, algumas missões me faziam andar demais para cuidar de insetos, o que era um tanto incomodo e desvirtuava de meu objetivo, por sorte havia algo na própria Kumogakure para ser realizada; Algum homem suspeito estava sequestrando jovens.

Como já havia até um nome, me questionei como isso não havia sido resolvido de antemão, bem, dei de ombros, a missão mais fácil e prazerosa que poderia ter. Busquei pelo vilarejo informações sobre o tal rapaz, e não tardou para acha-lo, por minha surpresa ele que veio até mim, uma bela jovem perguntando a respeito do mesmo lhe chamou o interesse.

— Ei, é você que está raptando mulheres? — Indaguei diretamente, não pretendia bolar rodeios desta vez, não era necessário, o culpado estava a minha frente, admitia por bem ou por mal.

— N-Não... eu, acho que foi engano, desculpe, tchau. — Ele saiu desengonçado, uma tentativa patética de fugir, deixei um suspiro escapar e fui atrás do sujeito, numa rua deserta decidi que era o cenário perfeito para o convencer, guardei alguns brinquedos na boca e me aproximei dele. — Psiu, eu... acho sexy ser submissa.

Aparentemente ele era burro o suficiente para cair nisso, se virou com uma expressão gloriosa, o sorriso quase rasgava o rosto, lentamente veio até mim, segurando meu pulso e grudando-o na parede, tentando me intimidar com falas patéticas, deixei ele se aproximar, e no momento que nossos lábios se tocaram, cuspi para dentro de sua boca dois Makishibis que havia escondido, era um tanto difícil os manter nas bochechas, falar e não me ferir, porém consegui com êxito. Surpreso ele fechou a boca, já se ferindo, porém auxiliei um pouco nisso, acertando-o com uma joelhada na virilha, caído com dores eu o acertei novamente com uma joelhada, agora no queixo, fincando os objetos metálicos por dentro de sua boca. — Oh, eu falei errado, perdão amor. Eu gosto de submissos. — E então coloquei meu pé sobre seu rosto, esmagando-o, quando finalmente seu rosto furou com o Makishibi, quase acertando a sola de meu pé, eu me agachei, olhando aquela criatura patética, com alguns pisões em seu estômago, ele cuspiu meus objetos, em conjunto do sangue.

— Oh céus, vamos lá, como eu vou pegar isso sujo assim. Desgraçado ingrato... eu te deixo vivo e você babou e sangrou por todo o negócio! — Voltei a pisar sobre seu corpo, agora no órgão reprodutor, uma, duas, três... algumas tantas vezes. Certamente ele não teria mais chances com nenhuma garota, agora havia uma razão se continuasse com aquela atitude deplorável, rasguei-lhe a camisa e usei ela para limpar os makishibis, então os guardei e me retirei.

Indo até a força militar da vila, avisei onde o jovem se encontrava e que certamente ainda estaria lá, só restava prenderem-no, e assim, completei a missão.

Considerações:

Durante a noite era convocada, a porta ressoava o som das batidas pela casa atraindo a atenção de Hoshizora, que rapidamente trajava algumas roupas e atendia a mesma, abrindo a porta recebia a carta explicando sua missão, deveria cuidar de um tal de Geki Yugao, esboçou um leve sorriso com a situação que era posta, se fosse para ter que sair durante a noite, ao menos que fosse um assassinato.

Aprontou-se sem delongas e foi até o local que haviam avistado por última vez o tal adversário, um vilarejo próximo e vizinho de onde ele planejava atacar, Hoshizora se espeitava como uma pantera negra pelo local, furtivamente checava diversas casas que se assemelhavam a pousada e bares, em busca de um homem dormindo na cama que fechasse com as características descritas, não tardou no local pequeno para encontrar seu alvo.

O acordou imobilizando seu pescoço, não lhe fez nenhuma pergunta, apenas o sufocou até quase perder a consciência, um erro foi superestimar sua força, a jovem um tanto frágil no físico acabou por falhar em apagar ele, mas bem, esse não era seu real motivo, quando se desvincilharam, o homem tossindo revelou a verdade numa frase clichê de "Irei vingar a família Yugao mesmo que custe minha vida!"

Nephytis achou poético, e se deu ao luxo de retrucar o rapaz que agora tinha certeza ser seu alvo — Deveria honrar eles mesmo que custe sua vida, agora vai morrer sem vinga-los ou honra-los. Patético. — O homem avançou para cima dela com uma Kunai, rapidamente desviou do golpe e pôs o pê em seu caminho, o fazendo tropeçar, com uma simples ajuda a kunai cravou-se em seu peito na queda, deixando-o num estado grave.

— Ara ara... Não podemos te deixar assim, não é mesmo? — Com um sorriso sádico no rosto, Hoshizora retirou a kunai cravada no tórax do homem, e então se ergueu, arremessando-a novamente em seu peito, agachou e repetiu o processo, após quatro arremessos diretos, a vitalidade do homem finalmente se esvaia. — Que o universo lhe faça mais útil do que seus atos.

Retirou-se deixando o corpo gelado no chão esparramando sangue, com a arma ninja cravada no seu peitoral, saiu pela janela, deixando até mesmo quem havia feito o ato um mistério, reportou ao quartel ninja, e assim finalizou sua missão com êxito.

Considerações:

Uma missão de última hora surgia para Hoshizora cumprir, era fácil, contudo o horário não lhe era de todo agrado, gostava da noite, mas não de perambular e realizar missões durante ela. Deu de ombros, ao menos o objetivo era bater em alguém, alguma diversão sairia disto.

Aprontou-se e foi até o local destinado, seguindo por alguns quilômetros afora de Kumogakure havia algumas montanhas com mineradores, conversou com eles e buscou informação de quando e onde bandidos costumavam surgir, por algum diabos eles sabiam exatamente onde estavam, questionou rapidamente por que não haviam lidado com eles logo, e disseram que "eram muitos".

— Tsc, que perda de tempo. — Disse enquanto seguia em direção ao local descrito, eles estavam numa área plana, descendo uma cordilheira curta que costeava a subida da montanha, era um total de oito bandidos, Hoshizora estava sem paciência para isso, e então simplesmente pôs as mãos sobre o chão, causando um deslizamento e soterrando quatro deles, dois foram mortos rapidamente sendo empurrados na queda livre, um tentou lhe acertar e percebeu o erro quando sua vida se findou num movimento súbito da morena, restava apenas a Kunoichi e a última mulher daquele grupo — Vou confiar em você para espalhar as novidades, aqui é fora de limites, bandidos serão executados sumariamente.

Com um sorriso genuíno, foi embora sem qualquer importância dos corpos soterrados agonizado, sabendo que logo logo pelo frio das montanhas e os ferimentos causados, faleceriam. Voltou direto para Kumogakure, apostava alto que não teria mais nenhum problema com bandidos para os mineradores, e assim, foi dormir.

Considerações: