— Agora estou sozinho de novo. Velhote filho duma puta. Tinha mesmo que fazer isso? Eu fui abandonado e você me deixou também. Pessoas sempre estão deixando a mim. O que eu fiz de errado, merda?! — Gritei, deslocando o punho e dando um directo numa outra sepultura, atingindo então a referia cruz colocada sobre a tumba, partindo-a em migalhas; estava puto por estar sozinho, eu estava puto com todos e tudo, com o mundo. — Porra! — Gritei, dando uma virada brusca e, portanto, deixando o local de cemitério. Depois de um chute brusco que amassou as grades férreas do local, provavelmente seria então aberta entrada gratuita para o local dos mortos violado.

A noite estava deslumbrante e bastante estrelada, mas que se fodesse eu estava puto, e quando eu tô puto que se foda o resto. Nem sabia que horas eram quando apenas com as mãos nos bolsos e andando calmamente somente iluminado pela luz do luar, não imaginava que pudesse ter retardatários naquele momento da noite. Andando pelos arredores rumo a casa, topei com um ser infeliz de mais ou menos dois metros e parecia muito balofo e carregava algo consigo. — Opa. Acho que encontrei um pirralho de merda perdido para mim acabar, ou para me impedir... — Comentou, debochado e bastante cheio de si. Aquilo fez com que eu erguesse uma sobrancelha. — Que porra cê tá falando, seu bola de bosta?! — Questionei, já ficando mais furioso.

— Olhe como fala comigo, seu merda! — O gordo saltou na minha direção. — Olha quem fala minha mão na sua barriga entalada de merda que você come, seu fodido! — Gritei, saltando na direção dele. — Baika no... — O mesmo começava a aplicar uma habilidade, que se fodesse eu não ligava. — MORRA! — Gritei, deslocando o punho com tanta força e velocidade, com tanta raiva e mal humor, que o joguei no chão, e ele saiu quicando como uma pedra através da localidade até mesmo indo parar atrás de um campo meio distante dali. — Filho da puta! — Murmurei. — Não enche quando eu tô puto, seu lixo! — Retruquei, dando o fora dali, pisando duro.

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— Então recebi a porra dum dinheiro, eh? Nem sabia que aquele arrombado era então um ladrão. — Murmurei sem sequer expressar uma emoção convincente, somente se atendo a fechar a cara. — Sim, Certamente. — Diria o Jonnin elite da vila de Kumo, quase hesitante em falar comigo. — Ok! Passar bem. — Diria, um tanto brusco, praticamente batendo a porta na frente do outro. Simplesmente joguei o saco contendo a recompensa de dinheiro em algum canto e peguei um casaco se pondo em mim mesmo. Após isso, saltei pela janela.

Simplesmente andando pela vila, resolvi-me então afastar um pouco da vila, somente se dispondo a vaguear pelas áreas próximas. Como diria o velho Taigo: “Às vezes, era necessário que homens dispusessem de uma mínima isolação para os clareares da mente e do corpo, sem isto, o mundo do homem tende a decair em sua forma física e pura. ” Decerto ele tinha razão, sempre dizendo coisas sabias no momento certo e no tempo certo. — Caralho... Que saco. — Balbuciei. — Desde que o velho partiu, o mundo não tem sido o mesmo. Porra, eu preciso dar um jeito de achar algo agradável. — Comentava comigo mesmo.

— Olha, parece que mandaram o ninja deles. — Diria um rapaz, cruzando a linha oposta, se aproximando de mim. Ele parecia bastante convencido de si próprio, pois tinha um sorriso debochado. — Quem porra é você, seu fodido? — Ergui uma sobrancelha, não sabia bufulhas de quem era aquele cara aleatório. — “Fodido? ” — Questionaria o outro, praticamente com o seu olho se torcendo de ter seu orgulho ferido. — Vou te mostrar o que é que.... — Eu já havia saltado na direção dele, movendo minha perna, num chute giratório. Porém, o chute pegou de raspão em seu queixo enquanto se esquivava para trás. — Ugh! — Gemeu ele.

Meus pés bateram sobre o chão, havia um sorriso psicopata em meus lábios bastante delineados. — Filho da puta! Você pediu por uma luta, trate de ficar parado e se deixar ser esmagado por mim! — Assim, tratei de correr como uma besta desenfreada na direção do dito cujo. O garoto também correu, saltando e desferindo um soco frontal. Movi a cabeça e dei com tudo na mão do mesmo, de testa, provocando um crack nojento. — Gahhh! — Gritou o inimigo, caindo de joelhos. Como baixara a guarda, era minha oportunidade.

Nem perdi tempo, soquei-lhe o estomago o jogando contra uma rocha grande. Ele cuspiu sangue e ficou ali, caído. — Não mexe com quem tá quieto seu bosta. Agora você começou, você termina. Vamos ver o quanto você aguenta até eu quebrar todos os ossos do seu corpo! — Diria, andando lentamente, enquanto calmamente estalava meus dedos. Meu sorriso continuava lá.

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Como noviço de cargo recém-graduado, era comum que eu pudesse então ser chamado para serviços de missões, mas, sinceramente, eu não esperava que fosse tão cedo. Nem mesmo meu pai. Estando calmamente jogando algum jogo estratégico, daqueles que estimulam a mente quando um oficial da vila atracou o pé direito sobre o solo de minha casa, logo na varanda onde eu estava sentado, ou melhor, jogado, encostando as minhas costas sobre a porta semiaberta e com uma revista no colo. — Aqui mora o Nara Sozoshi? — Foi a pergunta.

A porta então se abriu, provocando um estrondo, onde os meus passos se aprumavam rumo a cozinha quadrática pequena. Papai apenas ergueu os olhos para mim enquanto me aproximava calmamente com as mãos escondidas em meus bolsos. — Pai. — Comecei antes mesmo que o velho pudesse então tornar a tomar a inciativa, mas que deixasse bebericar algumas gotas de chá. — Aconteceu algo? — Turraria ele, erguendo uma das sobrancelhas. — Missão pai, me chamaram para uma missão. Então estou indo. — Diria fechando os olhos e me virando, começando a andar.

Nesse interim sem que eu percebesse, um pequeno sorriso se aprumou nos lábios de meu velho, indicando sua satisfação. Mas eu não estava mais lá. Tudo que ele poderia escutar agora era algo como eu reclamando. “Que problemático!” Logo o homem do clã voltaria a tomar seu chá. — Ahn, Sozoshi está partindo em missão? Eu ouvi direito? — A voz feminina seria de uma mulher adentrando a localidade, se dirigindo ao homem. — Parece que sim. Não me admira que ele não estivesse interessado, ele nem sequer disse que nível era. Deixa tudo com ele. — A mulher então sorriria olhando para além dali. — Sim... — Concordou.

Passado determinado tempo, lá estava o som dos meus passos ecoando pelo chão enquanto eu me deslocava pelo espaço rumo ao local do gabinete administrativo. O meu casaco e cor marrom e borda clara esguiava-se pelo ar enquanto eu passava, assim como meus fios alourados. Empurrei então com minha palma aberta a porta do local, adentrando de modo sereno, me dirigindo até o local designado. — Ah, você. Nara Sozoshi. Ressalto novamente uma missão tem sido dirigida pra você para lidar com indícios de incêndio e descobrir o que há por lá, ordens do Hokage. — Informaria a mulher. — Heh, isso sim é problemático. — Resmungaria, coçando a nuca.

Após isso, já lá estava eu então adentrando as florestas. Conhecia aquele lugar, já havia ido lá várias vezes, seja com meu pai ou sozinho. Costumava interagir com os cervos ali. A questão era que somente gente do meu Clã tinha permissão para que pudesse pisar ali, quem for que fosse, estava errado por aquelas bandas. Passeando pelo lugar pude notar que as árvores estavam começando a apresentar traços de combustão. Analisando, pude perceber que o ser deixava uma trilha de queimadas. —Hum. Uma trilha. Irei seguir.  — A paisagem começou a se modificar a medida que eu adentrava o local arborícola, onde notei que chegaria ao ponto de queimadas.
 
Em determinado ponto de minha presepada, pude notar então que eu finalmente chegada a um local em chamas. Havia um homem ali, e só ele. Ele parecia em chamas. — Fuego... Fuego és lo tudo que yo queiras.. El mundo debe chamear perante mi poder... — Ao momento, pareci estranhar a língua que eu não entendia. — Fuego! — Gritaria, jogando as mãos em frente ao corpo e expelindo chamas como feixes grotescos de fogo. Fazendo careta e trincando os dedos, o que eu pude fazer era somente me jogar para o lado direito, colocando força nas pernas e flexionando, tomando impulso e caindo para o lado até com um pequeno rolamento. — Que saco... — Murmurei me levantando rapidamente. — Ugh.

Algo surgiu na minha mente rapidamente, o que fez com que eu arregalasse os olhos. O outro já viria se preparando para espirrar mais fogo. “Em três... Dois... Um...” Pensei, enfiando uma das mãos nos bolsos em um dos meus braços. Assim que ele cuspiu fogo da boca, joguei-me para o lado, rolando no chão, logo tirei a bomba enquanto rolava, atirando no chão ao parar. Logo deixei que a luz explodisse e tomasse conta do lugar enquanto eu  colocava um dos braços ao rosto frontalmente. Após o efeito cessar, a criatura urrava de modo a tampar os olhos, cega. Nesse momento, lancei uma kunai que atingiria logo o pescoço do outro, o fazendo cair e ficar sangrando. — Deu certo... Plano sucedido.  — Mumurrei.

Levantei-me, comecei a andar em sua direção, só precisava nocauteá-lo e prendê-lo até que as autoridades chegassem, para isso, lancei um cervo com um sinal que se encontrava na floresta para que pudesse enviar uma mensagem.

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A noite abrangia o céu noturno lá fora. As casas do complexo do Clã Nara estavam ainda acessas. Nada incomum, somente que as pessoas ainda permaneciam acordadas por mais tempo antes de irem repousar. Em uma dessas casas estava eu.

Deitado sobre minha cama, de modo a observar o teto branco e sem mais adições senão apenas uma luminária acessa, eu refletia sobre a missão. A mesma fora quase como um lançamento ao suicídio, logo sendo mandando ao encontro da morte. Se não fosse esperto teria morrido chamuscado.

Porém, meu pai sempre aparecia para interromper algo que eu estivesse fazendo, como sempre. — Filho. Notícia importante. — Começaria ele, após adentrar um pouco mais o quarto, ainda quase pregado a porta. — O que é? — indagaria, certamente curioso.

— O Gabinete nomeou você para uma missão de nível simples, faxina na biblioteca de manhã cedo. Boa noite. — Depois de um aviso, caberia ao homem deixar seu filho para que este pudesse pensar a respeito. — Problemático. — Diria, bocejando.

No dia seguinte, apenas fui ao local destinado que meu pai havia falado no café antes de eu ir dormir. Adentrei o recinto ao encontrar a chave debaixo do tapete, logo então, busquei fazer a faxina de modo rápido a terminar o mais breve possível. No fim, sai de lá bocejando e morto de sono.

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Após minha volta pela livraria,eu resolvera quitar aquela primeira missão durante a madrugada do dia seguinte, achava melhor que eu poderia então dormir com mais tranquilidade. Ou seja, eu não precisaria acordado cedo ainda para ir fazer a obrigação quando eu já teria feito tudo.

Por conta disso, estaria eu transitando livremente e calmamente pela vila sendo iluminado somente pelos poucos postes de iluminação que tinha por ali naquela rua.Caberia a mim admitir como aquilo era confuso em certas ocasiões.

Uma leve brisa parecia tomar conta do local, esvoaçando minhas madeixas louras além das minhas vestes. Até que eu gostava afinal de contas, não era de todo ruim, com exceção de que eu estava com sono. Após algum tempo notei uma figura indo em minha direção por meio das sombras.

— Ah não! Um ninja! — Exclamaria a voz um tanto amedrontada. — Calma. Não vou lhe fazer nada se não for preciso. — Diria, sem mudar nada no meu comportamento, com as mãos nos bolsos. — N-não ... — Ele continuava nervoso. — Ih vou dar o fora! — Gritaria, acovardado-se de tal modo a fugir de mim.

Suspirei fundo, respirando profundamente. Coloquei uma das mãos na nuca, fechando os olhos. — Que problemático. — Me movi com velocidade máxima, saltando rapidamente e me deslocando como um raio. Atingindo a costa do estranho, o jogando contra uma parede.

Irritado, ainda levantou-se, largando a sacola e movendo seu corpo balofo para confrontar-me. — Essa sua gordura é a sua cova. E o fato de parecer ser algum meliante é a sua morte. — Diria eu, todo provocante.

Moveria a cabeça, deferindo um golpe na testa do gordo, o fazendo desmaiar. Após um tempo, me pus a analisar o saco que o outro carregava, onde descobri que ele roubava comida a noite.

E antes que eu pudesse ver eu ouvi algo como: "Obrigado por pegar ele para nós." E ao me virar,estava diante de um grupo militar de jonnins da vila. Começaria outra etapa ali.

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— Nome? — Quesitonaria a atendente do estabelecimento ao ver a pequena silhueta se aproximar do local, empurrar a porta com uma das mãos e parar diante da mesma. Os  meus olhos verdes brilhantes pareceram se erguer para olhá-la na penumbra. — Nara... Sozoshi. — Responderia. A mulher então tornava a respirar fundo.

— Missão pra você. — A mulher puxaria de sua pequena gaveta um pequeno livro, empurrando para a mesa. — Página 150. — Diria enquanto o objeto deslizava pela mesa polida até eu. — Que problemático. — Diria, sendo forçado a retirar de meu bolso uma das mãos para segurar o livro e a o abrir com uma só. Logo tornei a lê-la rapidamente.

— É uma missão C. Vá. A lista será atualizada ainda hoje com extremas conclusões de outras missões que foram despachadas. — Nesse momento eu trataria  então de bocejar preguiçosamente, coçando a nuca com má vontade. — Ok. — Voltaria a por a mão no lugar, me virando para sair andando lentamente para fora dali, batendo a porta atrás de mim.

Andando pela vila, só precisava então descobrir aonde estava... Ao menos eu pensava que sim. Cara, como eu teria uma antecipação muito grande no meu trabalho. O prédio ao lado de mim explodiu, soltando uma gama massiva de água e pedras, pedaços da construção do edifício para cima de mim. Aquilo me fez erguer as sobrancelhas. Rapidamente tratei de correr e pegar as pessoas.

Pegando a garotinha em um dos meus braços, saltei para girar e pegar a mulher e um garoto para me afastar dali, logo um monte de pedras caíram junto com poças de águas atrás de mim. — Vão! — Ditei para elas, deixando que elas fossem. — Que problemático! — Resmunguei. Logo uma silhueta caiu sobre o chão, erguendo o fogo ao redor de si. — Senhoras e senhores, eis aqui o seu líder mundial! Katon! Isenka! — Arregalou os olhos e girei para o lado, deixando um fiapo de fogo passar ao local, explodindo tudo.

— Ele consegue usar dois elementos sem precisar de selo! O que é esse cara?! — Pensei, rapidamente voltando a correr dali. "Preciso pensar em algo ou eu não durarei nada por aqui." — Logo uma explosão de relâmpagos passou em minha frente. — Ugh! — Logo me virei, e vi o homem lá, e outro atrás.

— Quê?! Clones?? — Arregalei ainda mais os olhos. — Raiton! Raiyuuken! — Fuuton! Fuusheshi Yuma! — Saltei no ar, correndo pelas paredes e sentido uma explosão lá embaixo. — Droga! — Saltei e girei no ar, caindo sobre o chão. Logo um dos caras caíram na minha frente, batendo as mãos sobre o solo e explodindo a construção em lama, me fazendo saltar, o que incrível que pareça o homem manipulou a lama para se impulsionar no ar e ser arremessado em minha direção.

Girei no ar, acertando a sola do pé na cara do mesmo, que se desfez em fumaça. Mas fui pego por outro que vinha se movimentando com um impulso em água, e me catando no ar. — Merda! — Tossi, segurando a mão firme do cara. — Você é o meu novo vilão eh? Saiba que não vai me impedir garoto. Não vai me impedir de dominar o mundo! O mundo é meu! E você está no caminho! — Isso vai ser a sua cova! — Gritei, e tudo explodiu ali.

— Ahh! — Gritei, enquanto girava no ar, sentindo o ar sendo sugados dos meus pulmões. — Droga! — Resmunguei, retirando uma das cordas dos meus braços e uma kunai de lá, amarrando e fazendo uma trapper. Logo, arremessei em um outro prédio e sai girando no ar. — Achei! — Gritou, um dos clones vindo em minha direção, ele soltava eletricidade e se impulsionava no ar com ela. Mas ao que parece, o clone do vento me agarrara primeiro. Logo o terceiro surgia no ar, lançando fogo. — Morra! — Fiz força e girei no ar, trazendo o outro comigo e o fogo acertando nele, logo ele explodiu e me soltou. — Maldito! — Gritou.

Girei no ar e cai sobre o piso. — Heh! Eu disse que seria a sua cova. — Sorri, provocante. — Maldito! Katon! Torahisaki! — Gritou evocando um grande furacão de fogo. Mas logo se dissipou e o invocador despencou no ar, caindo lá embaixo, assim como seu clone desapareceu. Logo, me sentei no piso do prédio, arfando. — Plano bem sucedido. Que problemático. — Sorri, sarcástico. O plano era fazer com que meu inimigo usasse todas as suas capacidades, tendo vista que eu havia lido o modo como ele havia enlouquecido, então usei isso ao meu favor, o incitando cada vez mais em sua loucura ao ponto de gastar seu chakra todo e cair finalmente em minha armadilha.

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— Nara Sozoshi? — Questionou a mulher com sua voz meio fina com fundo grosso. — Yeah. — Seria a resposta, quase como se eu estivesse com preguiça, como sempre. — Auahhh! — Bocejei, erguendo uma das mãos para tampar os lábios enquanto os meus olhos enchiam-se de lágrimas de acordo com a grande quantidade de sono. — Bem, sr. Nara, você tem uma missão nova a mando do Hokage. Aqui está, página 6. — Diria a moça. Enquanto abria o livro para dar uma lida rápida com meus olhos esverdeados, a mulher explicaria resumidamente. — Há um grupo de ursos que estão agindo estranhamente pela floresta. Há a suspeita de que estão sob controle de algum genjutsu com base em chakra de Bijuu. Sua missão é verificar, derrotar esses animais e recolher amostras dos pelos para trazer para nós. — Coçando a nuca, fechei o livro e recoloquei de volta na mesa. — Ok. — Me virei para ir embora.
[...]
Após algum tempo, os pés balançavam sobre os grossos troncos da floresta enquanto eu me impulsionava e tomava a dianteira para seguir rumo ao meu destino. “Missão Rank D, mas potencialmente C.” Pensei, estreitando os olhos acerca de meu pensamento. “Não sei porque me mandam a este tipo de missão... Normalmente são perigosas. Outra vez enfrentei um cara que tinha usabilidade de quatro elementos...”, não pude concluir o pensamento. Pousei sobre um galho e me agachei, observando os “pequenos animais”. Um deles batia numa árvore sem motivo algum. Outro comia parte da grama de depois parecia vomitar. O terceiro estava com a face encostada na árvore. “Isso não são comportamentos comuns dos ursos mesmo... Há algo errado. ” Pensei. As engrenagens da minha cabeça começaram a girar, eu pensava em um plano.

Abri os olhos, já sabia o que fazer. Forcei um pouco as pernas e saltei no ar, girando e caindo na direção do que estava comendo capim. Pisei sobre sua cabeça e o bicho se ergueu com tudo, me jogando no ar. “Que problemático...” Pensei, girando no ar, e caindo sobre o chão. O mesmo veio correndo para cima, assim como os outros. Saltei no ar novamente, caindo encima de um galho, e um deu uma cabeçada severa, partindo o tronco em migalhas. — Merda. — Pensei, saltando para outra árvore. O da árvore havia batido a cabeça na árvore, agora corria, me perseguindo e trazendo seus amigos. — Perfeito... — Me deixei cair na direção deles. Logo cai em seu lombo, me agarrando firmemente aos pelos, certamente, ele se balançava muito. — Ugh. — Resmunguei, trincando os dentes. Um saltou no ar. — Aí vem! — Me joguei do mesmo, rolando no chão.

O pulante havia atacado seu próprio companheiro, que jazia nocauteado no chão com o focinho sanguinolento. O urso urrava. — Plano sucedido parcialmente. — Diria, me levantando, meu braço estava ralado, mas quem se importava? Sorri para eles, pegando uma kunai e chutando no ar. Assim corri, a primeira coisa que eles se distraiam seria olhar o objeto ascendente enquanto eu corria. “Match 2. ” Pensei, saltando na barriga do mais próximo, e logo o outro notou, desferindo um soco na direção do seu semelhante, que foi atingido com força, já que eu havia me esquivado e estava no ar. O urso voou por alguns metros e bateu em um emaranhado de árvore que se derrubaram. — Por pouco. — Pensei, ainda aéreo. Logo girei caindo sobre a cabeça do outro urso, que urrava e se debatia. — Droga! Que forte! — Resmunguei, me agarrando.

Então, apertei suas orelhas, espremendo meus dedos ali até ficarem brancos, o que fez com que ele ululasse de dor e corresse sem rumo. Assim, começou a ir de cabeça como um cometa nas árvores e ir abrindo seu crânio e sangrando ainda mais. — Gwaaaahhhh! — Gritei, fechando os olhos com força. E então, sem ver, despencamos de um penhasco, caindo em direção ao chão abissal. E tudo ficou escuro. Quando acordei, meu corpo estava todo dolorido, e estava encima do urso que estava com sangue por todo o corpo. Levantei-me e recolhi seu pelo onde estava seco e comecei a andar mancando. — Plano sucedido com sucesso... — E então, eu cairia no chão. Talvez eu precisasse de um pouco de descanso.

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— Só, então você chegou? — Questionou a mulher. — Yeah, yeah... — Diria com os olhos fechados, coçando a nuca como sempre, como se eu não estivesse com saco para aquilo e entrando de forma quase boçal. — Nara Sozoshi, uma nova missão para você. — Eu trataria de coçar um dos olhos ao ouvir isto. — Vai, manda lá... Eu estava tirando um cochilo... — A mulher aparentemente ignorando meu comentário, tiraria então uma pequena pasta, jogando sobre a mesa. — Aqui... Leia sobre isto. É uma missão Rank D. — Suspirando fundo, segurei o livro com as duas mãos e abri, indo direto no ponto principal. — Há um pequeno infortúnio... — Começaria ela. — Alguém aparentemente se intitulando Mestre das Transformações está se passando pelo Senhor Feudal desse pais, e está causando muitas algazarras. Seu objetivo é capturá-lo...— Finalizaria a mesma.

— Ok, considere feito. — Diria, dando meia volta para sair dali, com as mãos nos bolsos. — Ah, a propósito garoto... — Diria a mulher, interrompendo minha ida. — Ahn? — Diria, erguendo a cabeça e olhando por cima dos ombros. — Consegue já usar sua sombra? — Questionou. — Estou trabalhando nisso... See ya. — Seria minha resposta, curta e preguiçosa como sempre. Não demoraria ao fechar a porta atrás de mim, deixando o gabinete para trás e ganhando as ruas de Konoha. O casaco balançava levemente, assim como as pontas dos meus fios alourados que dividiam meu rosto. — Às vezes só me dá vontade de fumar... — Comentaria, pensativo. — E tenho que ir me disfarçar.  — Resmungaria, dando uma dobrada para a esquerda, na esquina do vilarejo. Talvez fosse para lá que existisse uma pequena loja de vitrine com roupas para ambas pessoas, antes fosse.
[...]
Tempos depois, agora encapuzado com um capuz esverdeado e o símbolo do Clã Nara pichado por mim, estava pronto. Não havia custado mais do que quinhentos ryõus, mas estava ótimo. Saltei então, pousando os pés no grande muro, e logo corri pela superfície, saltando na beira e girando no ar, caindo agachado ali na borda do muro. — Vamos lá... — Com um sorrisinho maroto, eu daria um mortal para frente, caindo em direção ao solo florestal e desaparecendo por ali. Nem mesmo os guardas estúpidos da vila saberiam que eu estaria dando o fora temporariamente só para procurar um idiota pelo continente inteiro. Aquilo era um saco, definitivamente. Agora, eu estava correndo rumo ao destino da missão, o que será que a minha vida como ninja havia reservado? Talvez uma vida sem problemas no futuro se eu prestasse meus serviços? Talvez.

Pisei sobre o telhado da pequena cidadezinha que eu havia descoberto, dessa vez, colocando as mãos nos bolsos do casaco e então, dando um belo observar da alta vista sobre a cidade. Não era ruim, mas certamente, era bastante movimentada e cheia de especiarias, pessoas, que só tornavam aquele lugar mais diversificado. — Que saco... Isso aqui parece mais um jogo de caça, de espionagem e perseguição daqueles filmes... Que seja né. — Logo dei de ombros, saltando e caindo perto da rua, onde comecei a andar, me misturando entre as pessoas. Meus olhos verdes se movimentavam, de forma atenta a qualquer fuzuê que pudesse se manifestar, para que eu pudesse então identificar com precisão. O problema era que eu não sabia quando ou onde o cara poderia estar para que eu pudesse pegá-lo, o certo mesmo era só que eu continuasse a explorar para que eu pudesse então, a achá-lo. O barzinho então explodiu atrás de mim, provocando uma leva de fumaça.

— Bingo... — Soltaria, baixinho e me jogaria para detrás de uma cantina, grudando a costa ali. — Vamos ver isso... — Eu olharia discretamente. Lá estava um senhor aparentemente vestido como um senhor Feudal, onde este batia em alguns homens. Tentavam agarrá-lo, mas este se escusava. — Hoyahh! Ninguém pode me derrotar, sou poderoso! Hohoho! — Diria o homem, todo cheio de si, dando um soco em um dos outros homens já caído. — Hah! Aposto que não! — O meu punho sairia de dentro das sombras da cratera para direto para a face do outro cara. Este se desviava por pouco, dando um giro para trás. — Ugh... Por pouco! Quem é você? — Questionaria, se levantando com um sorriso. — Ninguém. Está na hora de ser preso, Master Henge. — Aquilo lhe causaria tremor. — V-Você me conhece?! — Um sorriso brotaria em meus lábios. — Tão bem quanto a sua mãe quando você saiu dela, provocando-lhe dores poupáveis se não fizesse essas brincadeirinhas. — Logo lançaria uma kunai, e este se esquivava, saltando na direção de mim. — Como ousa?! — Gritaria em meio ao ato, desferindo um soco.  

Saltaria também, curvando o corpo para que ele errasse o golpe. — Sua mãe sabe que usas a cortina dela? — Movi a perna com um sorriso, dando um chute na face do balofo, o jogando para longe. O cara bateu em uma antena, a quebrando e caindo sobre o chão, se desfazendo de sua transformação, mostrando nada mais ser do que um garoto. — Eu me rendo! — Gritaria ele, comigo caindo ao lado dele. — Boo! Boa noite! — Diria, dando um soco no meio o nariz do garoto, o apagando, deixando que este caísse sobre o chão. Dei um sorriso. — Plano sucedido.

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