Washuu Semiramis
アッシリアの女帝
Seguiram em silêncio até encontrem um simples senhor dono de um simplório barco capaz de leva-los para além do país da neve —— Aqui realmente era o melhor lugar para continuar escondido, no entanto devemos continuar nossa viagem, eu tenho ideia de ir em direção a Konohagakure, é uma boa escolha, pode ser nossa primeira tentativa de aliança, quem sabe né, mas creio que também seja necessário que eu me alimente antes, caso contrário acabarei surtando em meio a aliança!  —— exclamou a imperatriz, para os dois servos, um pouco afastado de onde estaria o senhor que os levaria até o seu destino, Otogakure.

Receptiva foi a chegada, no entanto mesmo com uma rápida análise do local a imperatriz não teria visto nada que lhe fosse um alimento digno, algo que já merecia depois de comer uma carne tão podre como daquele homem —— Descansemos numa pousada essa noite, amanhã pela manhã continuaremos nossa exploração, caso não saibam aqui é onde fica Otogakure, é um vilarejo menor que jamais alcançaria o nível de Konoha, Kumo, Iwa, Kiri, Suna ou Assyria, no entanto tem suas vantagens —— diria Semiramis, distribuindo um pouco de informação aos seus lacaios.

Dirigiu seus olhos para aquela de cabelo vermelho —— Você, procure imediatamente uma estalagem para que passemos a noite, faça as reservas e venha nos buscar, estaremos aguardando nesse restaurante, irei beber um pouco de café —— ordenou a imperatriz, adentrando no ambiente pouco luxuoso, apenas para beber um pouco de café, que não compensava o desagradável cheiro da comida humana que infestava aquele lugar. Quando finalmente a Uzumaki retornasse, Semiramis partiria imediatamente aos aposentos, onde passaria a noite.

No amanhecer retornaria a viagem, dirigindo-se a Konohagakure.

Considerações:

O barco não parava de se mover nem mesmo por um pequeno período de tempo, sendo envolvido de forma forçada em uma dança arquitetada e movida pelo som do choque das águas dos oceanos em seu duro e robusto casco, que por mais resistente que fosse rangia com a insistência  da enxurrada de lágrimas vindas do oceanos. Em meio a algumas pessoas desconhecidas que se submeteram em uma viagem naquela embarcação se encontrava o mais novo trio de sobreviventes da lendária, porém esquecida, Assyria —— Se me dão licença, vou me sentar na popa do barco pra arejar as ideias —— Indagou com respeito e cortesia a jovem e bela Sayuri, em uma tentativa provavelmente falha de não demonstrar o quão enjoada e ansiosa aquele embalo oscilante a fazia ficar. Os passos eram curtos e precisos, acima de tudo a sua atenção estava em tudo que acontecia à volta de sua imperatriz, visto que o seu dever sobretudo era para com a família real, mesmo sabendo que esta estava sob a melhor companhia possível. A Uzumaki reconheceria um membro da grande família de generais de Assyria mesmo que se passassem centenas de anos. A viagem se seguiu, e por mais que se esforçasse em resistir, a aflição da maresia não a abandonou por todo o trajeto.

Apesar dos pesares e da agonia causada pelas pancadas embravecidas das desalentadas e alucinadas ondas do mar pelo qual tinha o azar te cruzar, Sayuri se encontrava feliz. Muito por estar conhecendo lugares diferentes e exuberantes, com os quais nunca antes havia tido sequer pensamentos, não fazia na realidade nenhuma ideia de que era possível existir lugares assim. Um exemplo poderia ser a neve, cuja não veio jamais à mente da Uzumaki que fosse capaz de existir. Entretanto, porém, a maior parte de sua felicidade, interior diga-se de passagem, era um arranjo do calor moldado em seu interior, causado pela euforia do reencontro com aquela que outrora liderou o império o qual jurou desde muito pequena defender, mas que infelizmente veio a falhar diante do ataque surpreendente que Sunagakure arquitetou escondida debaixo da sua imensa e excessiva tempestade de areia. Durante toda a viagem, a menina dos cabelos cor de sangue não retirou por um segundo sequer a atenção de sua imperatriz, seguindo-a com os olhos para onde quiser que ela seguisse, sabendo que poderia acontecer de haverem espiões da areia ainda empenhados na procura pela herdeira do grande reino perdido e agora submerso nas areias do deserto, Assyria.

Algumas horas, as quais passaram demasiadamente devagar, levando em determinado momento até mesmo a Uzumaki a acreditar que poderiam ter se passado dias desde a última vez em que estiveram em terra firme, o que poderia ou não ser um engano. Ao longe, prostrada sobre o mastro do barco, sem sequer saber como havia chegado ali, Sayuri conseguiu vizualisar ao longe uma mancha sobre o vasto e até então infinito oceano —— Acho que estamos chegando —— Bradou a garota em um aviso para seus companheiros, descendo em um pulo realmente acrobático direto à base da embarcação de forma que a mesma balançou ao ponto de quase afundar, talvez devido a altura. Algumas pessoas que também viajavam por aquele meio, aparentemente aldeões comuns, gemeram e berraram temendo por sua vida enquanto se agarravam em algo que os cercava, de modo que um sorriso leve e sarcástico brotou a partir dos lábios finos e sedutores da Uzumaki, que aparentemente havia se divertido com a situação. A embarcação atracou em terra firme pouco menos que uma hora após a menina repousar seus olhos sobre, a até então desconhecida, Otogakure.

Semiramis a presenteava com um pouco de conhecimento acerca do que de fato era aquele lugar. Otogakure, pensou. A habilidade de memorizar lugares não era a melhor qualidade da Uzumaki, mas a realidade é que até então nunca se esquecera de um local que conhecera pessoalmente. O olhar de sua imperatriz rapidamente sobre caiu sobre a moça dos cabelos carmesim, que rapidamente fechou os seus olhos e abaixou a cabeça em um sinal de reverência, atenta ao que ouvia por parte da honorável princesa. Apesar de completamente exausta devido a viagem, Sayuri se esforçou mais do que uma pessoa normal conseguiria, tudo pelo desejo e ordem expressos por parte de Semiramis, sua senhora. A jovem e bela ruiva buscou forças em seu interior a fim de saltar na direção do telhado de um dos estabelecimentos daquela grande, porem pouco movimentada avenida, a fim de conseguir uma boa, ampla e precisa visão acerca de outros locais naquela região, mas não encontrou força o suficiente, visto que ao que retirou os seus pés, cerca de dois metros do solo, tornou ao chão em uma queda que rezou em segredo para que seus acompanhantes não notassem. Já carregava vergonha suficiente pela derrota, que apesar de não ter conquistado sozinha, veio a sofrer e, para seu azar, teria de carregar pelo resto de seus dias. Levantou-se do chão, bateu com as mãos sobre suas roupas e espanou toda a poeira que havia se acumulado. Sayuri recolheu toda a sua determinação e amor por sua pátria e saiu em disparada pela via, correndo com todo o seu coração até que conseguiu impulso para saltar na direção de um telhado pouco mais baixo que o seu primeiro alvo, tendo agora uma visão um pouco mais turva devido o demasiado esforço que teve de fazer, porém que veio a ser o suficiente. Poucos metros à frente, cerca de uma centena, a Uzumaki encontrou uma albergue que poderia ser útil para sua senhora. Saltou novamente rumo ao solo, percorrendo com menos esforço o mesmo caminho, adentrando o estabelecimento logo na sequência —— Não muito distante daqui, minha senhora. Um albergue que com certeza ficaria feliz em lhe receber —— Indagou, menos ofegante do que deveria. Provavelmente teria vindo a melhorar os seus atributos de resistência. A menina abriu uma embalagem que retirou do bolso e lançou em sua boca uma goma de mascar de sabor refrescante, a qual começou a mascar para manter-se sã indiferente ao vício.

Sayuri ; 450/450; 450/450; 0/2; 3/3;

Considerações:

Bolsa de Armas:

Usados:

Kurosuna no Amakusa
黒砂コトミネ
Pouco interessava à Amakusa o destino daquela viagem, sabia que quando guiado por sua imperatriz pouco importava o trajeto ou objetivo, seria feito da melhor forma possível. Poderiam considerar-se mais fortes do que nunca, visto que detinham agora maior conhecimento sobre a extensão das habilidades de um ao outro, além de que eram acompanhados por mais uma Assyriana, fiel ao império destinado a ressurgir. — Sim Semiramis-sama, não queremos que a senhora sinta fome — destilou o servo, prontificando seu olhar e tornando-se crítico aos humanos que o cercava, começara então a busca pela carne ideal.

Uma viagem de embarcação foi o que sucedeu a viagem pelo país da neve, o condutor levava o trio diretamente ao vilarejo denominado Otogakure, informação que lhe foi dada por Semiramis, juntamente a mais alguns detalhes. — Sim senhora — o servo concordou, movendo-se ao mesmo ritmo de sua imperatriz e esperando que a ruiva fizesse o mesmo. Suas pernas começavam a se cansar de tamanha caminhada, provavelmente era um sentimento que compartilhava com a imperatriz Assyriana, necessitava espantar a fadiga de alguma forma.

Pararam em um restaurante e Amakusa se perguntava o motivo, que logo fora exposto pela fala da imperatriz. — Eu posso fazer iss- — tinha seu trabalho roubado pela presença daquela terceira mulher, o rapaz ficaria feliz em realizar tamanho esforço, porém sua tarefa foi confiada a outra. Não sabia o que sentia quanto aquilo, mas era evidente de que não estava feliz. Adentrou o restaurante junto de Semiramis, esbanjando um semblante não muito receptível, bebendo nada mais do que um pouco de água.

Quando a Uzumaki voltou com as informações necessárias, partiu juntamente às outras em direção a estalagem, onde descansaria seu corpo e se prepararia para a viagem do dia seguinte, rumo à Konohagakure.

Considerações: