Ao chegares ao hospital esperando pôr imediatamente a mão na massa és levado para uma sala onde à frente está um médico. -Bom dia serei o vosso sensei para esta aula de anatomia. -

A sua classe tinha perto de sete alunos todos diferentes, mas todos com o mesmo objetivo o professor pediu para se apresentarem.

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@Lucifer.

❝You gon' have to go through the pain❞ — Soul Eater

HP: 275 | 275 CH: 275 | 275 ST: 00 | 05

Galgava tranquilamente, cantarolando uma canção antiga, sendo encarado pelas transeuntes. A música parecia animada aos ouvidos destreinados, mas na realidade, a letra era macabra demais para ser cantada na presença de tanta gente. O sorriso macabro em meu rosto podia ser a real razão da atração de tantos olhares, mas isso não me incomodava, uma eventual encarada e todos ficavam com medo demais para continuar.

— Finalmente.

Havia alcançado meu objetivo, estava no hospital. Adentrei pela porta, sorridente, portando um sorriso de tirar a paz de qualquer um, que logo foi substituído por uma expressão raivosa, quando me informaram que haveriam mais alunos. Pensei um pouco, mas preferi não expor meus pensamentos, apenas forçando outro sorriso em seguida, guiando-me até a sala de aula. Todos se apresentavam, um após o outro, deixando-me por último, obviamente. Com todas as apresentações feitas, apenas me levantei, fui até a frente da sala, sob o olhar de todos e disse algumas palavras amistosas.

— Eu me chamo Yuuri. Vim aqui matá-los em nome de satã.

O sorriso em meu rosto provavelmente arrancaria o fôlego de alguns dos alunos, mas a risada desenfreada que veio em seguida acabaria por me entregar, acalmando a todos. Olhei uma última vez para todos, com os olhos pulsando em púrpura brilhante.

— Muito prazer...

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A sua apresentação levou a reações mistas dos presentes, o seu sensei levou imediatamente a mão à bolsa e os seus colegas, mesmo sem saírem das suas mesas afastaram-se um pouco em posição defensiva, porém quando destes risada aos poucos riram contigo ainda um pouco desconfiados.

-Com estas apresentações interessantes dou início à nossa aula- Virando-se de costas baixou um rolo que mostrava um esqueleto humano falando dos ossos e perguntando à turma o nome de alguns ossos para ver se estavam a seguir.

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@Lucifer.

❝You gon' have to go through the pain❞ — Soul Eater

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Sentei-me em minha carteira, analisando o perfil dos garotos ali. Apoiei meu cotovelo contra a mesa, usando a mão para apoiar o queixo, um tanto desinteressado naquilo. Havia tido algumas aulas de anatomia no monastério, mas não eram a respeito do corpo físico, infelizmente. Analisei o rolo enorme ao qual o professor desenrolou, podendo facilmente identificar alguns ossos simples, como o crânio e as costelas, que eram algo padrão, por assim se dizer. Alguns alunos levantavam as mãos, pedindo para desembuchar uma resposta e preencher seus egos murchos com as congratulações do professor, mas eu preferi apenas me manter em silêncio e analisar a cena.

Um dos alunos chutou o nome de um dos ossos, sob pressão do mestre, errando vergonhosamente, o que levou aos outros alunos rirem do infeliz. Apenas sorri, nada mais, os seres humanos realmente eram seres vivos podres por dentro, isso não mudaria tão cedo. O mestre apontou para mim, perguntando o nome do maior osso da perna, então, após refletir um pouco, lhe respondi.

— O fêmur, não é? Já quebrei a perna de um valentão uma vez, ele nunca mais andou.

Encerrei com uma risada, apenas intimidando ainda mais os alunos. O garoto que fora alvo das zombarias pareceu se animar, mas não sabia ainda o motivo de ter feito aquilo, talvez ainda houvesse um pouco de bondade em meu coração.

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Depois da tua resposta o professor seguiu a aula, dava a sensação que não gostava muito de ti. Desenrolou outro rolo, o sistema digestivo, explicou mais a fundo todo o caminho que os alimentos seguiam e o que os órgãos contribuíam para o sistema que era o corpo humano, voltou a fazer perguntas a que uns quantos prontamente levantavam a mão para responder, depois ao jovem que tinha sido alvo de chacota que olhou para ti como com esperança de ser salvo de novo.

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@Lucifer.

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O rosto do sensei estava estampada com a feição que todos faziam, aquela cara a qual já havia visto tantas vezes, ele não estava gostando muito de mim, assim como os alunos. Foda-se, não estava ali para fazer amigos mesmo, mas ele já devia saber disso, julgando pelo silêncio com relação as minhas ações. Estava ali para aprender, então não faria besteira alguma para prejudicar ninguém, ele devia saber disso.

Esqueleto completo, ele se desfez do rolo e puxou um outro, do sistema digestivo. Boca, faringe, esôfago, estômago, duodeno, intestino delgado, intestino grosso, reto e ânus. O restante dos órgãos faziam parte do auxílio à digestão e coisas do gênero. O senhor se pôs a fazer perguntas uma outra vez, coisas simples e fáceis, mas para o garoto de outrora, que aparentava ter um pouco mais de dificuldade para aprender, fez uma pergunta capciosa. "O que é um movimento peristáltico?". O garoto pareceu meio pálido, com receio de responder errado outra vez, enquanto os olhares maliciosos dos outros alunos se focaram nele, aparentemente, se preparando para outra zombaria.

— São movimentos involuntários de alguns órgãos, né? Opa, desculpa, eu dei a resposta.

Ele devia saber que não salvaria ele pra sempre, mas como, de certa forma, estava aprendendo enquanto o fazia, não via problemas em minhas ações.

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O professor reclamou entre dentes puxando outro rolo agora com o sistema respiratório, seguindo a mesma lengalenga de todos os outros, por fim quando ia chamar o seu amigo olhou para ti e decidiu não o fazer. -Dúvidas?

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@Lucifer.

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O silêncio reinou, não havia qualquer dúvida, ou a turma não estava tão confiante assim para fazê-las. Abri um pequeno sorriso de canto, notando a hipocrisia presente naquela sala. Nenhuma pergunta foi feita, inclusive, o professor se recusou a pronunciar algo para o garoto alvo das chacotas. Me perguntei por um instante se ele imagina que seremos amigos a partir dali, ou se sabe a cruel realidade que ele continuará sozinho para sempre, até que o abraço gélido da morte venha a seu encontro. De qualquer forma, me foquei no diagrama do sistema respiratório, anotando mentalmente todos os órgãos importantes, virando o rosto um pouco para o lado, antes de pedir para que o professor prosseguisse.

— Nenhuma.

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Por fim mostrou o sistema nervoso falando várias vezes a importância do mesmo, e voltando a fazer perguntas.

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Aula mais monótona impossível, ninguém mais se arriscava a dizer uma só palavra, ninguém questionava ou respondia, o que mais fazia com que a aula parecesse um monólogo do velho a nossa frente. Se cansou e jogou o rolo fora, buscando o último, revelando o conteúdo para todos. "Sistema nervoso", proferiu, apontando para a enorme imagem do cérebro no centro. Todos pareciam meio inquietos, obviamente todos sabiam o que era um cérebro, mas o restante não era lá muito conhecido por todos.

Tomei nota do que achei importante, focando-me no rolo, que mesmo a distância, ainda era capaz de enxergar as pequenas letras que indicavam o nome das partes. O professor deu algumas explicações da importância do cérebro, além do funcionamento dos neurônios e falou um pouco sobre as sinapses. A aula parecia estar perto do fim, mas eu ainda estava entediado, desejava mesmo era por a mão na massa.

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Com o fim da aula o professor arrumou o rolo e disse. -Aula terminada, quem ainda quiser continuar- Disse olhando diretamente para o rapaz que baixava o rosto envergonhado. -Apresente-se para a semana no hospital para a parte prática. Podem sair.-

Quando sais o rapaz vai ter contigo agradecendo pelo que fizeste, te seguindo enquanto sais do hospital.

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Exatamente tal como previ, a aula chegara ao fim. Os alunos se levantavam e arrumavam suas coisas para sair, enquanto o professor nos informava a respeito da aula prática, que era o que realmente estava interessado. Alunos liberados, então não havia mais motivo para estar ali, guardei meus materiais rapidamente e deixei o local, sendo seguido pelo garoto de antes. Ele era grato, obviamente, mas isso não me importava, ouvi o que tinha a dizer sem lhe direcionar sequer uma palavra, apenas deixando o local com uma expressão vazia. Deveria me preparar para o que vinha, então talvez uma refeição me fizesse bem.

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Uma doutora ruiva estáva à tua espera no hospital para a aula prática que terias sozinho. -O meu nome é Homura, bem vindo, porque decidiu querer aprender isto? - Indagou esperando a sua resposta.

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Tremia, enquanto meu corpo se contorcia em agonia, vivenciando as lembranças de minha infância a qual desejaria apagar. Preso em um poço, com milhares de centopeias percorrendo meu corpo, cobrindo-me com seu veneno, bombeando a morte em minha veias. Wiccanos malditos, adoravam me ver chegar ao leito de morte, apenas para remover o veneno e me curar em seguida. Era a única forma de me torturar, já que uma condição rara foi descoberta em minha infância, a incapacidade de sentir dor. Não importava o quanto me furassem ou cortassem, sequer movia minha face, o que acabou por entedia-los, fazendo com que fossem mais a fundo nas torturas. Um corpo como o meu, incapaz de sofrer, é também incapaz de saber quando há um ferimento, por isso acabava diversas vezes precisando de auxílio dos médicos para que me curassem de ferimentos que sequer sabia que existiam.

Tirado do poço, enquanto as centopeias eram trocadas pelo suor frio, eu despertei, abrindo os olhos e esfregando meu corpo com as mãos gélidas, afugentando o nada. Parei algum tempo para respirar, esperando a ofegância acabar, para levantar e ir me lavar na banheira. Passei algum tempo mergulhado na água morna, olhando pela janela ao lado, por onde possuía a vista clara de todo o vilarejo. Pensei em talvez cancelar meu compromisso do dia, mas não poderia ficar contando sempre com outra pessoa para me auxiliar, então aprender como administrar meus ferimentos, seria realmente muito útil. Um compromisso inadiável, eu diria.

Me levantei das águas, esperando que o excesso escorresse de volta para o recipiente de cerâmica, antes de dar dois longos passos para fora, agarrando-me na toalha de algodão mais próxima. Me envolvi no tecido, drenando os resíduos de água, enquanto admirava o nada, como muitas vezes, apenas encarando o vazio, sem interesse em nada desse mundo. Caminhei lentamente até a cozinha, ainda envolto no algodão, preparando algumas torradas que comeria com alguns condimentos. O dia seria longo e provavelmente exaustivo, então uma boa refeição seria essencial. De barriga cheia e vestido com roupas limpas, deixei minha residência, rumando em direção do hospital, o mesmo ao qual aprendi a respeito da anatomia humana. Fui saltando por entre os prédios, de forma a chegar mais rápido, mas de certa forma, me cansando um pouco no processo.

No prédio, fui recepcionado por uma enfermeira. Uma mulher ruiva, ligeiramente atraente, que me perguntou o porque de meu interesse nas aulas. Abri um ligeiro sorriso, que perceptivelmente era falso, mas não para qualquer um. De minha boca, saiu então a resposta.

— Pelo simples prazer de ter uma vida em minhas mãos...

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Ela não riu, nem mesmo esboçou outra expressão, mas ao mesmo tempo não tinha aquele resquício de terror e desconfiança que o teu antigo professor demonstrou. Ela simplesmente não queria saber, não fazia parte das funções dela. -Ok, o principal que tem que aprender é que usamos do nosso chakra para devolver vitalidade às pessoas, e não conseguimos curar doenças mortais.- Disse enquanto andava com um passo rápido pelo hospital até uma cama onde estava um senhor com uma queimadura pouco grave do ombro até à mão, pondo a mão sobre o antebraço direccionou um pouco de chakra para curar a queimadura quase imediatamente e depois convidou-te a fazer o mesmo no resto do braço.

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A ruiva não esboçou nenhuma reação, tal como deveria ser. Passamos algum tempo encarando um ao outro, ela com sua face indiferente e cansada, enquanto o sorriso arteiro continuava em meu rosto, disfarçando o nervosismo que essa aula me trazia. Ela começou a falar, acabando com o clima estranho que minha brincadeira havia criado, explicando-me basicamente os princípios básicos do ninjutsu médico, algo que a princípio me pareceu óbvio, mas poderia vir a calhar mais a frente. Ela se pôs a andar, caminhando rapidamente até um quarto qualquer, onde um senhor deitado em sua cama, apresentava uma queimadura não tão séria em seu braço.

Ela fez parecer incrivelmente fácil, simplesmente colocou suas mãos juntas, enquanto o chakra começou a ser visível, tomando uma coloração esverdeada, cobrindo suas mãos por inteiro. O simples toque sobre o ferimento do senhor foi o suficiente para que sua pele começasse a regredir, voltando ao normal, por assim se dizer. Após poucos segundos, seu ferimento estava curado, sua pele estava nova em folha. Ainda haviam algumas partes lesionadas, mas ela me pediu que tentasse curar o restante.

— Okay...

Expressei-me com um tom cômico, subestimando a mim mesmo. Não é como se fosse tão fácil assim, mas ao tentar a primeira vez, a pele do senhor já começava a retomar a forma normal. Meus olhos se arregalaram, enquanto curava o restante dos ferimentos do velho.

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Com um pequeno acenar de cabeça aprova o se esforço, depois de uma pequena troca de palavras com o paciente fez sinal para a seguires saindo do quarto. -Não é difícil, precisa só de um pouco de concentração.- Na entrada chegam duas crianças uma delas tem uma kunai espetada na perna, a doutora corre para ele colocando numa maca, mas antes de fazer o que quer que seja chama-te. -Tenta nesta, como o corte é mais fundo vais precisas de mais sangue.- Ela ficou a olhar esperando para caso não conseguisses.

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@Lucifer.

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O ferimento se fechou, meu esforço havia sido recompensado com o sucesso. A doutora apenas moveu sua cabeça, aparentemente orgulhosa de meu sucesso, mas era impossível dizer com certeza. Ela iniciou um diálogo com o paciente, no qual apenas me mantive de fora, sem prestar muita atenção, já que não se tratava de nada que me envolvesse também. Ela demorou um pouco, mas logo se despediu do senhor e caminhou lentamente até a porta, chamando-me com um movimento de sua mão, sem dizer uma só palavra. Me virei para o senhor, forçando um sorriso fechado, antes de me agilizar para fora da sala, seguindo a ruiva.

Ouvi mais algumas palavras da médica, que mais pareciam desprezar o meu sucesso de outrora, mas também me encorajavam a continuar no ramo. Levemente avoado, minha atenção foi chamada para a entrada do hospital, com duas crianças entrando aos gritos. Corri na direção delas, seguindo a médica, podendo notar apenas ao me aproximar das crianças que uma possuía uma kunai em sua perna. Provavelmente havia ocorrido um acidente de treino, quem sabe.

A criança foi posta em uma maca, e então a ruiva me encarou outra vez, assim como fez com o velho. Fiquei levemente sem graça, mas logo entendi o real propósito daquilo. Minhas mãos se encheram de chakra esmeralda uma outra vez, conforme uma das mãos cobria parcialmente o local do ferimento, enquanto a outra mão puxava a kunai para fora. Com o caminho livre, as duas mãos se juntaram no ferimento, fechando-o antes que o garoto sangrasse até a morte.

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Com o curativo feito ela pousou uma mão nas suas costas satisfeita como você tinha lidado com a situação e depois conversou com as crianças sobre brincar com coisas sérias e que se tivesse sido num sitio diferente ou não tivessem chegado a tempo o resultado poderia ter sido outro. Mandando as crianças embora voltou para perto de ti. -Acho que já entendeu a base, quanto pior o ferimento mais chakra precisa usar e mais tempo demora, alguma dúvida?-

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@Lucifer.

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O ferimento se fechou, tal como a queimadura do velho sumiu, estava me tornando um ninja médico de verdade, quem diria. A criança desfez sua careta que simbolizava a dor em sua perna, arregalando os olhos ao notar que não havia mais qualquer sinal do ferimento de antes. Ele começou a rir, o que me pareceu ser de nervoso, notando que estava tudo bem agora. De volta em suas duas pernas, ele encarava sem para o local onde a kunai havia ido parar, como se esperasse que a qualquer segundo, as coisas voltassem a como estavam, sangrando com um enorme corte aberto.

A ruiva pareceu se soltar um pouco, livrando-se de sua rispidez e disciplina, com um leve empurrão em minhas costas, parabenizando-me pelo trabalho bem feito. Ouvi atencioso ao discurso feito por ela, para que as crianças se cuidassem direito, apenas concordando quando os pirralhos me encaravam, pedindo por confirmação. Tudo feito, tudo acabado, as crianças partiram, para fazer sabe-se lá o que.

A médica se despediu deles, retornando sua atenção para mim. Disse algumas coisas sobre a base do iryoninjutsu, algo que já havia captado, como ela mesma disse. Explicou-me mais algumas coisas importantes e no fim, apenas confirmei a ela que estava tudo certo.

— Sem problemas, eu entendi tudo direitinho. Quer que eu faça mais alguma coisa?

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Com o fim da sua fala do fundo do hospital ouve-se uma voz, um pouco aflita chamando a doutora. -Desculpe, mas sou precisa, sabe onde é a saída?- Antes mesmo de responder ela corre na direcção do som.

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@Lucifer.