Estava em casa quando uma carta passou por baixo de minha porta, parei de ler o livro em minhas mãos e me aproximei do papel, abrindo era uma missão rank D na qual eu deveria caçar alguns bandidos nos arredores da cidade.

— Meh, piece of cake. Amassei o papel e coloquei-o dentro de minha bolsa ninja, vesti meus trajes e aprontei-me para ir a caçada dos tais bandidos.

O céu estava escuro, o clima quente ainda prosperava em Konoha, os grilos cantavam durante a noite nublada enquanto eu fazia meu caminho até os arredores, entreguei o papel amassado para o guarda da fronteira, o qual olhou com um tanto de desdém até me permitir sair.


De qualquer forma, havia sido liberado, comecei minha busca pela floresta, correndo um tanto apressado em busca de sinais desses homens, o quanto antes conseguisse me livrar deles, antes voltaria até minha casa para dormir.

Não tardou em minha busca para achar um saco vazio no chão, olhando envolta achei algumas embalagens de comida jogadas, deviam ter comido durante o caminho, isso me ajudou a encontrar a trilha de pegadas, seguindo o caminho indicado por elas encontrei algumas cabanas ao fundo, eram três homens que estavam causando confusão, fui com grande velocidade em direção ao centro do acampamento deles, os pegando de surpresa.

— Preferem serviço comunitário ou uma surra? Disse em pé, no meio dos três, apagando a fogueira que estava ali, as brasas ainda iluminavam levemente o recinto, minhas mãos estavam dentro dos bolsos. Após alguns momentos de choque, os três sacaram suas armas, avançando em minha direção, fui em direção a um deles antes que pudesse brandir seu machado, dando-lhe um chute rotativo no estômago, usando o seu corpo como impulso, fui até o outro lado, me agachei na frente do segundo homem com uma espada, desviando do golpe que ele tentou me aplicar, com um salto fiquei na altura de seu rosto, dando uma joelhada em seu queixo, o terceiro avançava em mim com seus punhos e uma soqueira, girei no ar chutando a cabeça do homem nocauteado, fazendo-o de bola para cair encima do meu terceiro atacante, ao tocar no chão, utilizei de minha velocidade para passar por seu lado, chutando a canela para o desequilibra e com a mesma perna, dando-lhe uma porrada nas costas, que terminasse de lhe fazer cair ao chão, então daria um pequeno salto, usando os dois pés para golpear suas costas.

— Foi mal, talvez eu tenha esquecido de mencionar que o serviço comunitário não era opcional, só a surra. Retirei minhas mãos do bolso, estralando meu pulso.


Usando a tenta deles, rasguei em tiras e os amarrei, deixando-os imobilizados, reacendi a fogueira, visando evitar que animais selvagens fossem atacar os bandidos inaptos de reagir e facilitando a busca posterior, voltei até os portões correndo, notificando ao guarda que havia dado cabo dos bandidos, e então fui até minha casa, missão cumprida.

Cheguei em casa e me despi, deixei as roupas ninjas de canto enquanto de cueca lia tranquilamente mais algumas páginas do livro, então acabei ficando sonolento e dormi.

Na manhã seguinte, outra carta se encontrava embaixo de minha porta, lendo o conteúdo descobri que aquele bando era novo, e havia um outro mais ativo nas redondezas, eu devia novamente realizar uma busca, e agora acabar de vez com as atividades ilícitas na floresta; O líder deles era um barbudo ruivo.

Antes de sair, me vesti e preparei um café da manhã simples, comendo um pão torrado com manteiga e café com leite. Novamente passei pelos portões, outro homem se encontrava de vigia, entreguei-lhe o papel, agora em bom estado, ele leu rapidamente e permitiu minha passagem.

Exclui a área que havia andando durante a noite de ontem como possível esconderijo dos bandidos, fui até a estrada e procurei por pistas, após alguns quilômetros encontrei uma caravana quebrada, eles haviam agido por ali a um bom tempo, mas isso significa que essa era a região de ataque deles, uma proximidade era necessária para transportar os bens.

De lá, comecei a buscar de modo circular, como uma sonda, eventualmente algo surgiria, podendo excluir um lado da floresta, seria uma busca objetiva que não tardaria para dar resultados. Enquanto corria buscando qualquer sinal deles, aparentemente eu que fui encontrado, uma flecha voou em minha direção, cravando no chão do meu lado.

— Você errou. Olhei para o homem que havia disparado, que se mantinha parado. Aquilo me deu um mal pressentimento, e ao olhar para a flecha, percebi um selo explosivo grudado nela, concentrei chakra nos pés e avancei em direção ao atirador, fugindo da explosão que logo se sucedeu.
— Atitude de otário, cara... Seu rosto ficou em choque, não fazia alguns segundos que eu estava longe dele, no chão, e então surgi em sua cara, com um chute lateral em sua têmpora, o derrubei da árvore, me equilibrei olhando envolta, deveria haver mais inimigos por aqui.


Desci da árvore e me sentei ao lado do bandido, esperando ele acordar. Quando finalmente voltou aos seus sensos, deviam ter se passado no mínimo 20 minutos, descansei bastante nesse meio tempo enquanto pensava em como a história do livro que eu estava lendo continuava.

—Oh, you, finally awake. Oh, você, finalmente acordado. Diga-me, onde é a base de seus amiguinhos? Suspirei enquanto apoiava meu rosto no braço direto, sentado no chão de pernas cruzadas.

— N-Nunca vou dedu ARGHH! Antes que ele terminasse o bláblá dele, retirei uma kunai do bolso e cravei em sua perna, não muito profunda para não respingar sangue, mas o suficiente para que sentisse dor. — Aham, eu prefiro não fazer desse jeito, só que sou uma pessoa muito acomodada, se tu quer assim, não vou contrariar. Deixei a kunai balançando no meu dedo, a frente dele, seus olhos ainda não haviam morrido, ele tentou alcançar a kunai de minha mão, resultando em mais um corte, agora furando sua palma. — Desse jeito tu vai me sujar... Em um grito de dor, ele recuou, segurando a palma perfurada. — QUE DIABOS DE CRIANÇA É VOCÊ?! NINJA DEMÔNIO TORTURANDO ALGUÉM, ISSO NÃO É GUERRAAARGH!


Minha kunai voou em sua direção, cravando fundo na coxa que eu fazia feito um rasgo antes, ele colocou a mão a arma, mas relutou de puxar.
— Será que tá com medo da dor ou é esperto o suficiente pra entender que vai morrer de hemorragia se tirar isso daí? Era um blefe, não havia acertado a veia que causaria isso, ao menos não havia mirado nela... Bem, se morresse, seria apenas menos uma escória no mundo, porém seus olhos finalmente apagaram, aceitou sua condição de refém e apontou para onde eu deveria seguir. Me levantei e arranquei a kunai de sua perna, ele soltou um breve grito de dor antes de receber um pontapé no queixo, o fazendo apagar novamente.


Continuei meu caminho ao local indicado, onde encontrei uma caverna aberta onde abrigava um grupo de três homens e duas mulheres. aqui


Segurando firme a kunai com sangue, avancei rapidamente em direção ao grupo, antes que compreendessem o que estava acontecendo, havia cortado dois homens que se levantavam da mesa, pulei sobre ela, dando uma rasteira que atingiu o peito de uma mulher que puxava o arco, derrubando-a, joguei o corpo para frente, caindo encima dela e batendo a parte inferior da kunai em seu rosto, para a apagar, olhei para os lados e uma das mulheres avançava em minha direção com a lança, enquanto o homem restante saiu correndo.

— Hah. Soltei uma leve risada com aquela cena, jogando a kunai em sua direção, atingindo-lhe nas costas o fazendo cair, os homens cortados gemiam de dor, um eu havia acertado o lateral da barriga e o outro eu puxei pelo ombro, cravando próximo do seu peito.
A mulher tentou me perfurar, me movi um pouco para trás ainda encima da moça nocauteada e segurei a haste da arma, puxando-a para perto, usei a perna para chutar seu pé, fazendo-a cair na minha frente, puxei seu cabelo deixando o rosto exposto e o joelho a frente dela.— O ruivo?
Ela engoliu seco e ficou calada, realmente eram fiéis, huh. Um barulho me alertou, fazendo eu a acertar com uma joelhada para desabilita-la, me virei e era apenas o cara com a kunai nas costas se arrastando.

— Cadê o ruivo? Disse, colocando o pé acima da kunai, empurrando devagar ela mais na ferida, ele gritou e apontou para o fundo, havia uma casinha de madeira pequena. — Ok. me agachei, retirando a kunai e seguindo até a casa, no momento que ia abrir a porta, ela bateu forte em minha direção, fechei os braços para me proteger e fui para trás, de lá saiu um homem alto e ruivo pic

Ele segurava uma clava de aço, avançou em minha direção com um grito de guerra, fiquei parado esperando-o me golpear, ele esmagou o corpo que explodiu em fumaça, destruindo um tronco no lugar.
Agora atrás dele, dei um salto para poder alcançar sua cabeça, chutando com força seu pescoço e o derrubando, de joelhos ele ainda parecia consciente, então apenas para prevenir, ergui minha perna e desci acertando sua cabeça, puxei ela de volta e dei um ponta-pé nas suas costas, o derrubando de cara no chão.

— Que grupo grande... bem, eles tão machucados de verdade, acho que nem preciso imobilizar eles. Limpei a kunai na roupa do homem caído e então voltei apressadamente até o local, avisando ao guarda que havia dado conta deles, e que provavelmente nenhum estava morto, mesmo que possuíssem ferimentos.

Voltei para casa e tomei um banho, me deitei no sofá e voltei a ler meu livro, um tanto satisfeito de livrar as florestas envolta de nossa vila daquela escória.