Narrador, 1/05
Ainda no despertar da manhã a carta seria enviada, um aviso, ou melhor, uma ordem para que o genin daquele endereço viesse imediatamente até o portão do vilarejo, as nove horas daquela manhã, seria enviado para fora do vilarejo com um recém formado jounin, a realizar uma missão simples, mas que requeria cautela.

Considerações:

As mãos da jovem ruiva suavam. Seguravam, incrédulas, o informe de uma nova missão a ser realizada pelo vilarejo. Outra de ranqueamento "c". Sua aparência juvenil parecia haver sido contornada pelo fato de ter sucesso em todas as outras até então realizadas. Contente com o progresso, porém nervosa com o fato de ter que executar nova tarefa ao lado de um superior hierárquico, deixou de pensar e resolveu beber duas xícaras de café com leite. O café da manhã foi mais que suficiente. Devidamente nutrida, andou lentamente pelas ruas e avenidas do vilarejo. Era manhã e, por esse motivo, o fluxo de pessoas era nada intenso. — Bom dia, senhora! — desejou a uma pequenina idosa que varria o lado externo de seu estabelecimento. — Bom dia, pequena. — respondeu simpaticamente. Sorriram e a kunoichi continuou sua caminhada.

As calmas passadas chegaram ao fim quando no portão. Não sabia ao certo onde encontrar o Jonin descrito pela carta que lhe fora entregue. Sentou-se num banco não muito distante e aguardou ansiosamente a chegada do homem, devaneando acordada com o que aconteceria a seguir. Vivia misto de euforia e aflição, animada em poder fazer amizades e apreensiva pela cobrança de seu imediato. Respirou profundamente e buscou encontrar paz de espírito em meio a tanto conflito.

Elesis; 475/475 725/725 00/04

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Narrador, 2/05
Caminhava com elegância e delicadeza enquanto desfrutava de uma pequena quantia de suco gelado ainda cedo, mas, no verão, Konoha já estaria queimando com as chamas do país do fogo emanadas através dos raios solares. —— Elesis-san! —— exclamou se aproximando da garota. Era a superior, que estaria encarregada da missão. A ninja esperaria uma resposta da ninja, e então se aproximaria para explicar a missão —— Devemos ir atrás de alguns bandidos que foram detectados na redondeza, será um pouco fácil, mas tome cuidado, garota! —— diria explicando. —— Ae, quase esqueço, me chamo Mei, podemos partir? —— questionaria por fim, e caso tivesse resposta positiva, iria embora para as floresta de Konoha.

Considerações:

O calor propagado por intermédio dos raios solares não eram suficientes afim de reduzir a determinação da heroína rubra. Mero empecilho era tratado com mente disciplinada, a qual se prestava a tão somente aguardar o instrutor que viria. esperar teve destino quando do norte se apresentou uma figura feminina. Seu rosto tornou na direção da voz, porém logo tivera a visão ofuscada pela intrépida e intensa luminosidade. Com a porção anterior do carpo destro projetou sombra o suficiente afim de esquivar a adversidade. Num susto, ergueu-se desajeitada. — Senhora! — respondeu de imediato, atendendo ao chamado de seu nome. Os ouvidos se mantiveram bem atentos ao que dizia a superiora.  

Resumia-se, no fim, a bandidos que assolavam as redondezas do nobre vilarejo da Folha. Escutou o seu pronunciamento e foi, de pronto, tomada pelo dever de proteger a sua comunidade bem como as pessoas que a habitavam. — Entendido, senhora! — afirmou determinada. As palavras restantes, foram acerca de seu nome. "Mei", era este. — Sim, senhora. Não há necessidade de perguntar, senhora. Ordene e eu farei! — rebateu em tom retumbante. Dali, passou a segui-la. Saíram pelos grandes e imponentes portões e se embrenharam na selva. Aquela era a oportunidade perfeita para aprender. Aproveitou-a, observando aplicadamente todos os movimentos executados pela Jonin. Somente faria aquilo que lhe fosse mandado, evitando ao máximo atitudes que pudessem comprometer a discrição ou o andamento da incumbência.

Elesis; 475/475 725/725 00/04

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Narrador, 3/05
—— Acho que você está exagerando nos termos utilizados, eu sou apenas uma ninja de maior rank, não é necessário que fique me chamado de senhora, até pareço uma velha assim. —— disse Mei, descontraindo um pouco com a menina. Pelas informações dadas a jounin as duas deveriam seguir em direção a floresta, exatamente em direção ao leste onde os guardas teriam visto fumaças saindo da floresta e uma viajante relatou um assalto por três ninjas.

Mei pulava de galho em galho com certa sutileza, tinha um corpo bonito, cabelos azuis, e sua personalidade era bastante própria, divertida e brincalhona, mesmo em combate ela não se permitia levar pela seriedade de sua própria vida, mas jamais arriscaria as vidas alheias por apenas uma boa piada. Enquanto caminhavam fios de metal atingiram com força Mei, jogando-a contra a arvore e a prendendo —— Elesis! —— gritou, alertando a garota. Concomitante ao ataque sofrido pela sensei duas kunais viajaram de longe, numa pequena velocidade, mas carregando um selo explosivo capaz de engolir aquela pequena parte da floresta.

Considerações:

Por culpa de sua educação, Elesis sempre fora extremamente polida em sua linguagem verbal, bem como no tratamento para com os outros, sobretudo os de maior patente. Talvez tamanha formalidade não agradasse a superiora, aprendizado o qual tomou nota quando dela recebeu uma reclamação. — Entendo, senhora... — fez breve pausa, policiando-se do erro. — Quero dizer, Mei. Eu não estou acostumada a lidar com os de maior patente... Desculpa. — disse comedida, temerosa em novamente repetir o descuido. O andar as levou ao leste, onde relatos contavam a presença de arruaceiros que roubavam viajantes e de fumaça escapando dentre as copas das árvores. Galho a galho, compartilhou o caminho da superiora, ainda que não fosse tão graciosa quanto a outra.

Seus cabelos roubavam a cena, o mais belo tom de azul. Desatenta, não pôde prever o ataque dos oponentes. Assim, a sensei fora presa numa arapuca com fios metálicos. O grito servira de alerta. A ruiva tratou de se postar prontamente para o combate, afiando os sentidos ao máximo. Notou, com a visão, o viajar discreto de uma dupla de lâminas ninjas com propósitos letais. A reação fugaz se deu com o uso de uma técnica básica de academia de cintilação corporal. Acrescido a potência dos movimentos, bem como a sua aceleração instantânea, correu lateralmente visando esquivar-se. Não obstante, fez uso de sua técnica ocular especial. Em meio a evasiva, efetuou mordida contra o próprio polegar destro. Gotículas de sangue se transformaram num chicote rubro que tentou, milimetricamente, conter o avanço da ofensiva adversária, fazendo com que a manipulação do próprio sangue, dentro dos seus limites e possibilidades, se chocasse com ambos os objetos num manusear preciso.

Com ou sem sucesso, tornaria ao suporte da companheira de combate enquanto o sangue retornava à fonte de onde partira. Deu a volta entre as árvores, com movimentos em ziguezague afim de confundir a leitura do inimigo. Quando próxima da sensei, buscaria retirar as amarras que a prendiam com outra técnica básica aprendida durante os anos acadêmicos. Disso, buscaria encontrar a fonte da agressão com os próprios olhos, no sentido de impor-lhes técnica ilusória caso vislumbrasse qualquer parte de seu corpo, olhos ou pele. Se os prendesse, garantiria vantagem necessária afim de prendê-los. Entre todos os movimentos, prepararia-se melhor para combater possíveis ataques, de maneira que preparou substituição com um simples tronco de madeira, caso atingida.  

Elesis; 475/475 700/725 00/04

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