Estava chuvoso pelo visto. O garoto estaria sentado sobre um pequeno polimento de rocha, observando a chuva cair lá fora, onde, estava somente iluminado pelos relâmpagos e raios que caiam em sucessão, cada um com um disparo de feixe roxo que tornava visível as feições do garoto pela obscura caverna rochosa. O garoto permanecia sentado ali, estático, pensativo, com os cotovelos sobre os joelhos,enquanto a postura estaria um pouco curvada. O protetor parecia reluzir com cada queda, mostrando o valor simbólico da Folha — Coisa que não significava nada para o shinobi.

Assim, ele se levantou novamente, lentamente, como se não estivesse com pressa. E então começou a se deslocar para fora da própria caverna, sendo atingido pela enxurrada fria e nada calma do temporal que caia naquela noite. O garoto pouco se importava, mas até que gostava, no fundo, bem no fundo, meio que o céu chorava com ele. Com as mãos nos bolsos do short branco, ele não tardou em caminhar por entre as árvores, cujas quais balançavam com a força da ventania, e os galhos vibravam em ressonância. Seu objetivo naquele lugar estava se aproximando, mais um gatilho para se obter poder.

Então, ao longe, se via um monte alto, uma espécie de montanha altíssima que se situava por aquelas bandas, com pedregulhos deslizantes e traiçoeiros, muitos shinobis se arriscavam por aquelas bandas, treinando de forma árdua ali. Ryujin ia mais além do que eles, buscando treinar a si próprio quando se há vários obstáculos. Treinando a precisão e o controle do corpo, ele poderia ficar mais rápido, mais poderoso, podendo atingir seus inimigos sem eles nem sequer poder vê-lo, ele adoraria trucidar seus inimigos assim. A imagem surgiu nam ente do rapaz, lembrando o de toda dor que ele havia sentido, toda humilhação, trincando os dentes, ele então passou a ir mais rapidamente para o monte, furioso.

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E, aos passos que dava o garoto sobre a terra molhada e abatida, relâmpagos continuavam a cair do céu, iluminando toda a extensão de Konohagakure por sua dispersão sobre o mundo. O garoto nem sequer se importava, ao chegar em frente ao cume alto, ergueu levemente a cabeça para observar sua altura, e os olhos negros verificariam o quão poderia ser uma escalada por aqueles íngremes rochedos naturais. Então, não tardou em tirar uma quantidade de fios com sua canhota.

 
Após algum tempo, ele havia amarrado a sua destra atrás de si próprio, a batendo sobre sua costa, deixando-a fortemente presa e sem capacidade de locomoção mesmo que se corpo insistisse por meio do instinto de arco reflexo, mover o braço para apoio locomotivo. Com um sorriso maligno, ele então começou a sua escalada, primeiro apoiando a perna esquerda sobre um dos pedregulhos que estavam saltados, subindo com uma perna, apoiando o braço livre em outra protuberância mais agradável da rocha.
 
Assim, usando o auxílio da perna esquerda, ele tomou impulso para que pudesse escalar, por meio de saltos pequenos e movimento jogável de pernas, e um rápido movimentar do braço, para que pudesse se pendurar e se erguer com o impulso inferior. Aquilo era difícil, ainda mais com a chuva caindo sobre a face, e seu deslizar aquático sobre as rochas, deixando elas mais escorregadias e difíceis de segurar. Esperava que os dedos ficassem logo enrugados para facilitar o apego a superfícies.
 
Assim, após algum tempo, ele estaria em pelo menos 20% da escalada, onde um pequeno incidente aconteceu. Uma das pernas escorregaria de uma das pedras de apoio, deixando nada senão, se segurar com uma só mão sobre a pedra acima da cabeça, levando o garoto a trincar os dentes. — Gh! — Faria ele, suspenso no ar. Olhou para baixo e viu a altura nauseante e o escuro, que só era iluminado pelos relâmpagos. As memórias de seu Exame Chunnin aconteciam novamente, mostrando-lhe todo o sofrimento.
 
— Não posso perder aqui, tenho que obter poder! Custe o que custar! — Diria para si mesmo, se balançando dessa vez e se apoiando com as pernas, voltando a ter um certo apoio da gravidade. Se impulsionou, se escalando sobre as rochas novamente, visando atingir o topo da própria montanha ereta, ele precisava ficar mais forte, mais rápido, precisava e poder.

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Assim, uma mão alva e molhada se deslocou para a próxima pedra, tocando com certa força. Porém, aquilo foi o suficiente para que ela quebrasse. Então, o garoto se viu caindo monte abaixo. “Estou caindo! ” Pensaria o Senju, enquanto arregalava os olhos e entreabria os olhos. — Ugh! — Rapidamente, ele daria um giro sobre seu próprio corpo, adquirindo uma postura ereta, e movendo uma kunai de se eu próprio estojo, amarrando em um fio e lançando para cima, arremessando a arma de forma precisa. — Droga! — Resmungaria ao sentir se pendurado.

Sua roupa azul e branco estavam grudadas no corpo, ele percebia o quão molhado estava, ao perceber que a própria chuva escorria de uma forma corrente sobre seu próprio corpo. — Droga! — Responderia ele, trincando os dentes ao ver o outro braço amarrado, porém instintivo para se soltar. Com um puxão, ele se deslocaria de forma potente para cima, entre a chuva, caindo ligeiramente mais perto de onde estava anteriormente, aquilo já poderia ser um bom sinal. — Ugh! Isso aí. — Diria, enquanto estaria pendurado com só um braço novamente.

Ryujin continuou escalando o monte, dessa vez, mais tranquilo. O aparente deslize havia gerado uma confusão, mas havia conseguido se superar. — Ótimo, acho que um fracassado teria morrido nessa ... Mas e estou vivo. É algo. — Diria ele para si mesmo, com um sorriso aparentemente superior, e debochado. — Humpf. — Ele continuaria a escalar, dessa vez centrado e mais focado, não se deixaria se abater por meros pensamentos centrífugos e efêmeros.

Ele ainda continuava enfrentando as adversidades da natureza, a chuva lhe estourando os olhos, pipocando como balas de pressão, e um grande peso de água que cairia sobre seu próprio corpo, além de claro, estar com todo o peso somente em um braço, além das pernas que mal se apoiavam nas rochas pela umidade. Estava quase lá, ou ao menos esperava que estivesse, pois estava com muita chuva, e estava de noite, somente os raios ajudavam na iluminação para enxergar.

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— Ugh... — O garoto continuava a escalar o monte, movendo as pernas com força, e a única mão que o ajudava enquanto a outra permanecia totalmente amarrada, sem sequer, capacidades de movimentação, por mais que o corpo contra instinto quisesse o tempo todo se soltar, mas não era possível, ele tinha que continuar assim, era o único jeito de conseguir o que queria: Ficar mais rápido e mais forte. — Vamos cara... — Diria o garoto para si mesmo, enquanto se deslocava para cima.

Assim, ele então viu algo se deslocar diante da iluminação dos raios roxos do céu, vários grilhões negros que agora caíam direto do além como um bombardeio iminente. Assim, Ryujin trincou os dentes e usou toda a força que tinha sobre as pernas para o lado, e se segurando no rochedo mais próximo, quase escorrendo, se não fossem as pernas para se apoiarem lá embaixo, provavelmente teria caído lá embaixo de novo, assim, faíscas poderiam ser vistas enquanto se chocavam as armas com o rochedo.

Assim, o senju voltou a subir novamente no monte, visando atingir seu topo. Mas, acontece que alguma coisa explodiu lá encima, provocando sérios tremores, que dificultaram o apoio do jovem Chunnin, já agora, tendo que se segurar com mais força para que não caísse, pois os dedos começaram a escorregar com as vibrações, aquilo não era nada legal. — Ugh! Gah! — Grunhiu ele, enquanto erguia os olhos negros para cima, enquanto grandes pedaços de pedras cairiam em sua direção.

Assim, saltou para o lado, enquanto apoiava as pernas e segurava com o braço sobre as rochas da esquerda, deixando que as grandes rochas caiam em direção ao bréu que se tinha lá embaixo, deixando só a poeira. Agora, só bastava que ele continuasse a subir. E, foi o que fez, sem se importar com o que havia acabado de acontecer, ele então continuou em sua jornada para cima. Claro que não estava sendo fácil, a chuva, as forças da natureza contra o jovem, estaca o deixando cansado já.

— Vamos... — Diria ele, que deveria estar só na metade do trajeto naquele momento. Não iria desistir do poder.

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