Minha habilidade em utilizar genjutsus era inegável entretanto a dificuldade em aceitar uma estagnação era difícil. Naquele dia me prontifiquei a treinar até que minhas habilidades se vissem perfeitas. Peguei um livro na biblioteca e fui até minha casa lê-lo. Ao chegar me sentei na mesa de cabeceira da cama e comecei a leitura do material. Parecia ser um material bem amplo e falava sobre a arte do genjutsu. Nesse livro as ideias pareciam falar sobre a habilidade capaz de alterar a  percepção da vitima num nível altíssimo. Nele dizia coisas como o chakra era necessário para tal intuito e a importância de se conhecer o genjutsu utilizado. Comecei a me afundar na leitura de um modo que parecia perceber cada detalhe se fazer na minha frente; cada ideia era uma forma de entender um mundo totalmente diferente. Criar um genjutsu não se baseava apenas na ilusão colocada, mas também no intuito que aquele genjutsu teria em agir na mente da vitima. Com facilidade ia pegando as pequenas entrelinhas do livro e entendendo melhor aquele mundo de ilusões. Ligeiramente focado na leitura percebi que as habilidades que eu tinha ainda eram inatas perto do que aquele livro tinha a oferecer. Era um universo de ideias que faria minha visão de genjutsu mudar totalmente.
O genjutsu baseia-se na alteração da percepção de um determinado alvo sobre determinada coisa, podendo ser desde um pequeno detalhe a uma coisa exorbitante. Com certas habilidades, a capacidade de alterar essa percepção era aumentada e se tornava cada vez mais mortal a vitima. Com o uso do genjutsu, o usuário era capaz de transformar toda uma realidade em sonho e vice-versa. Um pesadelo pode se tornar real através de um genjutsu se bem utilizado. A variedade de maneiras de se utilizar um genjutsu era inimaginável, até mesmo para mim. Existia uma gama de ideias que cercavam a visão atual daquilo e que não me deixava perceber a importância de entender o funcionamento daquela matéria. Era vivida a ideia de que o genjutsu era mais que uma área de conhecimento e não se limitava apenas as ilusões, mas também maneiras de se alterar a realidade. Maneiras de transformar a realidade. Com a leitura fui percebendo que estas maneiras de transformar a realidade ia além da força do próprio genjutsu, mas também da mente do usuário. O usuário em si, era responsável pela gama de variedades capazes de afetar a mente da vitima e retira-la do centro de foco. Dessa maneira um genjutsu poderia ser mais mortal que se imaginaria utilizando da inteligência daquele que manipula a mente. Por exemplo, uma pequena ilusão se bem utilizada, poderia dar fim a uma batalha facilmente. Bastava saber o momento e a forma de uso que traria grandes vantagens ao utilizador.
Quando terminei a leitura, percebi que o conhecimento adquirido deveria ser colocado em pratica, mas logo seria feito. Terminei de ler o livro e sai de casa, para deixa-lo na biblioteca. Havia lido em menos de duas horas um livro de 400 paginas e absorvido grande parte do seu conhecimento.

Considerações:

Bolsa de armas:

A necessidade de aprender era interminavelmente grande. No meu quarto, sentado na cama, a mente estava a milhão com seus pensamentos sem sentido. Talvez por que eu estivesse acabado de acordar a confusão na cabeça parecia efêmera. O som de sussurros abalava minha mente como quem escuta vozes disserem milhares de coisas. A dor de cabeça era grande. Coloquei a mão sobre o rosto tentando afagar aquele barulho infernal, mas de nada parecia adiantar. Com suspiros de uma respiração ofegante gritei em silencio por um momento. Esperei que aquilo passasse rápido, mas durou mais do que imaginava. Me levantei da cama indo até o banheiro com dificuldade e jogando agua em meu rosto me olhei no espelho por um instante. Nada parecia fazer sentido. Bati as mãos na cabeça para tentar fazer com que os barulhos sumissem. Até mesmo meu estomago estava mal naquele momento, foi quando senti um súbito clarão invadir minha mente, fazendo eu vomitar no vaso. Pelo menos os sons haviam sumido. Talvez fosse algo que passasse com o tempo. Minha esquizofrenia costumava me afetar em momentos inóspitos como sempre. Quando recuperei a consciência senti como se o mundo fosse desabar em minhas costas. Deveria fazer alguma coisa para ocupar a cabeça. Me levantei do chão, onde estava sentado e fui até a biblioteca do vilarejo. Lá encontrei diversos livros que poderia ler e peguei um livro que falava sobre armadilhas. Me sentei numa das mesas ali e comecei a ler vagarosamente. Falava sobre tipos de armadilhas que poderiam ser utilizadas no campo de batalha. Era realmente interessante. O livro havia sido escrito a mão e o escritor parecia ter muita experiência nos campos de batalha. Devido a diversas maneiras que ele expressava no livro suas formas de perceber e criar armadilhas. Era uma experiência inimaginavelmente única. Demonstrava em suas partes grandes habilidades em permutar e criar armadilhas numa velocidade rápida para continuar uma batalha da maneira correta. Era realmente interessante. Era um livro não muito grande, então em menos de uma hora consegui lê-lo por inteiro. Quando terminei, me levantei para pegar outro livro e coloquei o outro na estante onde havia pego. O novo livro que havia pego falava sobre experiências em batalhas e como se tornar mais hábil em conseguir distinguir movimentos em batalha. Era algo não muito comum de se ver, onde o narrador falava sobre as experiências que ele havia passado. Parecia ser um homem com diversas experiências em batalha e por isso tinha muito oque contar. Ele contava sobre armadilhas que haviam evitado e emboscadas que haviam feitos durante algumas batalhas e como eles conseguiram essas façanhas durante momentos de pressão psicológica ao extremo. Imaginava em minha cabeça as cenas de batalha que ocorriam e como eles permutavam em suas lutas para não serem pegos em emboscadas. Era um livro realmente interessante. Quando terminei de ler, deixei o mesmo na estante e sai daquele local em direção a minha casa. Havia se passado mais de três horas desde a hora que havia chegado na biblioteca.

Considerações:

Bolsa de armas: