Tomado em uma ânsia de poder evitar o medo de perder seus familiares a possíveis ninjas refratários, Julian pede a seu avô uma mudança brusca até mesmo para ele, um ex-grande shinobi da nossa vila que deu muito duro, porém sempre exalou muita humildade, e preferia residir nos campos férteis da vila, nos arredores, colhendo seu sustento e percorrer seus últimos dias naquele ambiente sossegado e renovador de um farm life.
Infelizmente, não consigo me concentrar em meus deveres se tiver a todo momento preocupado com a existência do meu velho, então tratei de procurar casas dentro da vila em regiões mais desabitadas, visando ter sobre um novo lar a segurança dos portões da vila, repleta de ninjas que pudessem cuidar e proteger meu avô, desejo muito dar-lhe a chance de morrer por natureza e não pelo fio da espada, além do mais precisava de um proximidade maior com os interesses internos da vila, já que agora possuía o título de chunin, e portanto, as responsabilidades cresceram exponencialmente. Com muita lábia quem não consegue o que quer ? E foi assim, no jeitinho, que fiz o velho comprar essa ideia e assim, poderíamos viver mais em paz, com menos preocupações embora não menos obrigações de me fortalecer e aprender.
É exponencial, o crescimento que chamamos de amadurecimento, após tantas aventuras e experiências, vividas nessa jornada genin. A ajuda foi muito bem-vinda para ambos os lados, vila e a mim, onde pude justamente amadurecer por demasia em troca de inúmeras missões realizadas, além de um camarote de respeito, em certas cenas antológicas. Nesse meio, o que mais tu aprende a ter é um autoconhecimento próprio frente aos perigos rotineiros, e dentro disso me ficou claro a falta de calma em momentos importantes, essa tal bendita atitude que pode mudar um situação por mais embaraçosa que seja, e percebo a cada dia que sem isso não chegarei muito longe, devo treinar essa competência. Conversa vai, conversa vem, expus ao meu velho sobre isto, e ele de bom grado, se voluntariou a promover um grande e exaustivo treinamento, talvez em recompensa orgulhosa a minha nova promoção. Treinamento ? Sobre a calma ? refutei e refleti, como poderia ser feito isto, porém suas palavras apenas disseram confie em mim. Partimos a um pequeno monastério, no extremo leste da vila, zona interior da vila, porém, de alta concentração animal e vegetal, de uso quase exclusivo para produção agronômica interna, no caso, dos arredores serem comprometidos. Esta casa se camuflava, dentro as vastas vegetações, como símbolo único de harmônio entre homem e natureza, era atípico...

Julian Kyor: 575/575 ; 875/875 ; 0/4

Detalhes:

Jutsus:

Katana:

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12/12 Kunais ; 23/23 Kibaku Fuudas ; 9/9 Kemuridamas ; 7/7 Hikaridamas; 1/1 Zōketsugan ; 0/0 Hyōrōgan ; 1 Katana(Bainha na lateral esquerda do corpo) ; 3/3 Kunais blades (posicionadas horizontalmente um pouco acima das bolsas) ; 5/5 Fuuma Shuriken (Posicionadas no trapézio das costas); 30m (Fio de aço); 3 Bolsas ninjas (Parte traseira)

O frio vindouro daquela manhã gélida, até parecia obra da nossa querida Hokage, pois aos poucos, minha típica vestimenta, apresentava-se inútil perante as brisas "congelantes", e portanto, quem mais sofria era o corpo, arrepiado e trêmulo, não acostumado a tal clima. Era visível sua influência até mesmo a monges, alterando sua atual meditação a ambiente interno, uma forma a evitar o friorento momento da nossa aquarela climatológica. Ao percorrer as instalações internas do monastério, o que mais me impressiona é a vibe tranquila e serena deste local, insistindo em dar a sensação de estarmos em outro mundo, um de aspecto apaziguador e leve. O tour foi curto, algumas palavras foram trocadas entre meu velho e alguns monges, apresentações e cumprimentos logicamente bastante respeitosos, eu acompanho-o em suas atitudes, e concluo uma certa intimidade entre eles, talvez amigos de longa data, ao provocarem um ao outro, numa amistosidade ímpar. Novamente, retornamos a passos curtos, ao exterior, adentrando em um campo bem adornado, bem cuidado, com um espaçoso tatame de madeira por sobre aquele terreno gramado, centralizado perante verdejantes gramas. Sua cor rustica atraia meus olhares junto a sua lapidação belíssima e competente, logo estaria lá sentado sobre ela de olhos fechados, imerso no mundo escuro de minha mente, focado na inspiração e expiração, definitivamente peças chaves dentro deste imenso tabuleiro que é nossa consciência e subconsciência, embora a ventania gélida, me tirasse a concentração continuamente. Era uma batalha manter-me neutro perante o mundo, enquanto ele me abordava com um frio sufocante, a vontade de tocar-me ou aquecer-me a todo momento surgia, sinais corpóreos de dor, que ao meu ver constituem as fraquezas residentes no homem, não iriam me parar. Irei vencer essa batalha mental, superarei meus limites e depois colocarei mais limites para superar, este é meu jeito ninja.

Julian Kyor: 575/575 ; 875/875 ; 0/4

Detalhes:

Jutsus:

Katana:

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12/12 Kunais ; 23/23 Kibaku Fuudas ; 9/9 Kemuridamas ; 7/7 Hikaridamas; 1/1 Zōketsugan ; 0/0 Hyōrōgan ; 1 Katana(Bainha na lateral esquerda do corpo) ; 3/3 Kunais blades (posicionadas horizontalmente um pouco acima das bolsas) ; 5/5 Fuuma Shuriken (Posicionadas no trapézio das costas); 30m (Fio de aço); 3 Bolsas ninjas (Parte traseira)

O céu, a terra, as brisas invernais, as estruturas imponentes, o grande tatame de madeira, as árvores ao fundo, tudo e simplesmente tudo, entra em um colapso amedrontador, a vida parecia querer se esvair do meu corpo diante daquela sucessiva sequência de desgraças, similar a uma queda de dominós, a situação vai piorando e minha única atitude é um medo paralisante, não, minto, mesmo que me mexesse sabia a impossibilidade de mudar qualquer dos fenômenos macabros. Como podia estar acontecendo tudo isso ? Seria o fim do mundo ? Que entidade surgiria e dominaria este mundo ? Por quais motivos essa grandiosa desgraça caiu sobre nós ? Talvez um tanto de vapor saísse do encéfalo, tomado por inúmeros pensamentos e indagações, isto também agravava a paralisia, e por tanto, se me visse daquele jeito, diriam que fui petrificado, de olhos dourados arregalados e queixo a tocar o chão amadeirado.
O vasto céu acima de nossas cabeças de repente, se inverteu em cores, e expeliu um tingir rubro, no mínimo, macabro, o suficiente para enegrecer grande parte dos locais, já que tal tonalidade é em sua totalidade bastante diferente do azul bebê antes predominante nos celos. Apesar de tudo isto, algo ainda poderia piorar e piorou já que um gigantesco pilar, desgarrado do monastério, descendeu sobre o corpo logo a minha frente, logo se transformado em um cadáver de barbas brancas e triste sobre seu semblante...
--VvvvvvvvvÔOOooooooo
--NnnnnnnnnãaaaaaaaaaaOooo
Raiva, dor e sofrimento lançaram meu coração, e a angustia abriu um buraco em mim, meu maior medo se tornou realidade, não consegui proteger meu avô, nem ao menos fiz nada em seu favor, Ahhrrrr, berros e gritos traduziam meu estado. Por que ? Por que ? Por que ? Repetia em sonoros graves e já falhos, a mente não conseguia processar tamanha cena e compreender tamanha situação.
"A dor da perda não pode ser um limite, embora não tenha vivido com teu pai, você precisa levantar a cabeça e seguir firme, vingue-o, supere-o, orgulhe-o, vire um monstro, um ser único nessa terra, crescer e amadureça meu querido netinho..."
Esta frase, repetida várias vezes enquanto derramava minhas lágrimas quando criança, ressoou forte em meu peito, até me tomar por inteiro, meus olhos perdidos e sem sanidade, retomam e procuram aquela visão horripilante, minha determinação tinha que vir acima de apenas tudo, não posso manchar a imagem da família, assim, a calma se moldava perante esse estopim, essa chave, talvez fosse o que sempre precisaria. Análise, fria e serena devia ser feita, reflexões e indagações agora apresentam-se sanas e lógicas, um quebra-cabeça necessitava ser resolvido, então, embora ainda envolvo nas garras da dor, raiva e sofrimento, procuro a calma, por sobre elas. Um estralo, vindo de memórias antigas, me esclarece uma possível hipótese, um genjutsu. Será ? Me deixa ver como era...
--KAIIII
Sugando o máximo da minha energia interna, e concentrando chakra fortemente na região craniana, buscaria reverter o fluxo de chakra, a quebrar uma das chaves que propaga qualquer genjutsu, traçando novas conexões diferentes das anteriores até forçar o possível cabo de influência preso até mim, lá entrego e foco toda minha energia...

Julian Kyor: 575/575 ; 875/875 ; 0/4

Detalhes:

Jutsus:

Katana:

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12/12 Kunais ; 23/23 Kibaku Fuudas ; 9/9 Kemuridamas ; 7/7 Hikaridamas; 1/1 Zōketsugan ; 0/0 Hyōrōgan ; 1 Katana(Bainha na lateral esquerda do corpo) ; 3/3 Kunais blades (posicionadas horizontalmente um pouco acima das bolsas) ; 5/5 Fuuma Shuriken (Posicionadas no trapézio das costas); 30m (Fio de aço); 3 Bolsas ninjas (Parte traseira)

De repente, sinto o mundo esmaecer e volver a sua cara de sempre, ou seja, minha hipótese vinda da calma aos poucos melhorada, se traduzia em um bom raciocínio da situação que se passa mesmo em frente ao terror, ao ódio e todos os sentimentos altamente negativos e pesados, de fato embora tivesse me livrado daquilo, seus efeitos pareciam o de um pesadelo, as vezes retomando a mente, para me lembrar o quão importante são as coisas ao nosso redor, o quanto de valor havia de dar a cada ínfimo momento que vivíamos, pois os desastres e tragédias nos arrebatam quando menos esperamos, isso é fatídico e doloroso. No entanto, rever a paisagem dominante ao dia a dia alegra me coração, e o elogio do velho me agrada por demasia...Ahn...
--VvvvOôooooooooooo
--Ei, ei, acordaAaaaa !!
Aquela cena parecia se estender para todo sempre, novamente, deixo meu avô morrer em minha frente, o sofrimento antes aliviado e desejando demorar muito a rever tal cena entrar em puro colapso, explode em quantidade absurda, tragando berros animalescos por parte de Julian, que embora tentasse manter sua sanidade, não conseguia vencer o fortíssimo sentimento, de repente seu principal ponto fraco, assim descontrolado e choroso, dava a entender um perdição total perante a repetida situação.
Não me restaria, muita escolha, ou capacidade humana para tal, o descontrole seguido vinha forte como uma abstinência avassaladora, os olhos quase sem ver mais nada apenas afogou-se no mar do esquecimento e da dor, a frase antes recitada não faria mais efeito, nada havia capacidade de parar aquilo.
De súbito, uma frieza retoma o olhar choroso do garoto de 13 anos, pois de alguma forma sua imensa dor foi transformada em raiva, e de punho cerrado, procuraria novamente retomar o que antes havia aprendido, não podia mais deixar se descontrolar, seria totalmente vergonhoso para seu avô, e de fato manchar a reputação de uma família tão valorosa em sua balança não chega aos pés de perder um de seus mentores. Friamente, talvez como o clima anterior, o jovem reflete e indaga mesmo não crente, uma nova possibilidade de genjutsu e engata um novo Kai, alterando seu atual fluxo de chakra a um totalmente oposto, tragando sobre a mente, um aparato defensivo cujo reflexo esperado era o retorno da realidade, ao menos esperançosamente desejada.


Julian Kyor: 575/575 ; 875/875 ; 0/4

Detalhes:

Jutsus:

Katana:

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12/12 Kunais ; 23/23 Kibaku Fuudas ; 9/9 Kemuridamas ; 7/7 Hikaridamas; 1/1 Zōketsugan ; 0/0 Hyōrōgan ; 1 Katana(Bainha na lateral esquerda do corpo) ; 3/3 Kunais blades (posicionadas horizontalmente um pouco acima das bolsas) ; 5/5 Fuuma Shuriken (Posicionadas no trapézio das costas); 30m (Fio de aço); 3 Bolsas ninjas (Parte traseira)

A paz se alinha aos poucos frente minhas memórias mais sombrias, endossando a minha casca mental, de maneira traumática e talvez avassaladora sim, todavia, sinto meus nervos se moldarem em aço, sinto meu coração se tornar gélido em suas escolhas e emoções, nada de me tornar rude ou insensível, apenas nascia em mim um autoconhecimento, não só corpóreo como tinha sido durante toda minha jornada como genin, agora era um autoconhecimento da alma, da mente, das emoções, um equilíbrio que imaginava e almejava forjado em tortuosos pensamentos, vez em vez mais naturais a minha pessoa, era incrível sentir essa transformação latente. É tanto, que meus instintos pareciam assemelhar-se a radares incriminantes à mínima suspeita de certas situações. Novamente, retorno meu olhar sereno ao meu avô parabenizando-me pelo feito embora fosse sucessivas vezes atingido, algo notável, para alguém em desenvolvimento. Em poucos minutos que estávamos ali, este treino mental desgastou-me tanto, que pudia facilmente falar que havia se passado horas e mais horas, era de fato surpreendente o poder e a força mental, a quem controla seus sentidos mais complexos. Neste oceano de pensamentos, um nova ameaça surge perante meus olhos e ouvidos, uma kunai havia atingido meu querido avô, pelas costas, dentro de terreno amigo, sob uma vigilância talvez diferenciada, logo após uma sucessiva abordagem de genjutsus, e tendo ciência de quão poderoso era minha querida parentela, uma das lendas da folha, agora aposentado mas nunca resoluto perante treinos ou ameaças. Seu senso poderia estar tão deturpado que não preveria uma ataque desses, era notável que sua vasta experiência lhe dotou de uma larga experiência de batalha, portanto, meu eu frio começa a trabalhar, a mente em fervorosa, mexe todas suas engrenagens antes de concluir qualquer coisa, antes que as emoções saltassem aos olhos ou ao coração. De repente, todo aquele treino intenso se formulou em resultado satisfatório, ou talvez não.
Ainda resistindo ao máximo sobre suas conclusões precipitadas ou emoções, buscou entrar em estado de racionalização, e definitivamente, como primeira atitude sensata, invocou a grande liberação Kai, já se acostumando a ela, como parte integrante de seu arsenal ninja. De todo modo, se não funcionasse embora a lógica o tragasse a isso, procuraria por todo campo, um ser suspeito, enquanto, enfaixaria o velho homem, lhe fazendo os primeiros cuidados, enquanto sua agilidade aguçada lhe permitiria prever lançamentos ultrarrápidos, para esquiva ou defesa.


Julian Kyor: 575/575 ; 875/875 ; 0/4

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Jutsus:

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12/12 Kunais ; 23/23 Kibaku Fuudas ; 9/9 Kemuridamas ; 7/7 Hikaridamas; 1/1 Zōketsugan ; 0/0 Hyōrōgan ; 1 Katana(Bainha na lateral esquerda do corpo) ; 3/3 Kunais blades (posicionadas horizontalmente um pouco acima das bolsas) ; 5/5 Fuuma Shuriken (Posicionadas no trapézio das costas); 30m (Fio de aço); 3 Bolsas ninjas (Parte traseira)

No cenário agitado e gélido daquela manhã, de muitas lutas internas e muito autoconhecimento profundo da mente, do coração, das emoções e de toda consciência e subconsciência, deparo-me a uma nova investida, desta vez clara e escancarada, sem camuflar ambas as realidades, agora via-se um desafio direto perante uma paralisia que me toma por inteiro, embora quisesse me mexer, falar, independente da situação parecia ser impossível me livrar de tamanha, força sobre mim.
Notoriamente, reconhecia seu poderio, sua força dentro da minha mente, como se a pressionasse bem forte, e impedisse qualquer impulso nervoso de chegar até as vias de fato, e me possibilitasse ao menos fechar as mãos e conjurar o selo do libertamento, o Kai, capaz de mudar o fluxo de chakra que percorria cada junta e pedaço do meu corpo, essa sintonia, devia ser perturbada, e pelo jeito, o objetivo era descobrir como pertubá-la deste jeito inusitado, um bom treino para as variantes formas de sofrimento que ilusionistas usam no campo de batalha.
Recorria novamente, aos impulsos vindos da mais interna sensação ou emoção de calma e paz, clamaria por ela, e como um poço a sugar toda água por debaixo da terra, assim, preenchia-me pouco a pouco do mais poderoso sentimento em batalha, esta calmaria permitia tomar também aos poucos o controle do meu fluxo de chakra, ressoando em perfeição, sinfonia de conexões e comandos, levemente alinhados e no qual pretendia despertar em arranjos bruscos e instáveis, para assim, bagunçar fortemente todo meu chakra, agitá-lo, uma panela fervente de cores azuis aliada a calmaria defasada, de leve, afeta o cérebro e suas conexões, explodindo todo tipo de amarra feita pelo chakra de outrem...

Julian Kyor: 575/575 ; 875/875 ; 0/4

Detalhes:

Jutsus:

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12/12 Kunais ; 23/23 Kibaku Fuudas ; 9/9 Kemuridamas ; 7/7 Hikaridamas; 1/1 Zōketsugan ; 0/0 Hyōrōgan ; 1 Katana(Bainha na lateral esquerda do corpo) ; 3/3 Kunais blades (posicionadas horizontalmente um pouco acima das bolsas) ; 5/5 Fuuma Shuriken (Posicionadas no trapézio das costas); 30m (Fio de aço); 3 Bolsas ninjas (Parte traseira)

O garoto mais uma vez atribuía a sua calma com seu controle de chakra para poder sair do genjutsu sem qualquer alarde ou desespero. Seu avô o observava desde o primeiro momento, um tanto quanto orgulhoso, mais um passo era dado para o objetivo final. — Foi bem, mas a calma não somente é utilizada para sair de ilusões, temos que trabalhar a parte de escolhas. - refletia. — Te darei uma situação: há uma guerra ocorrendo em Konoha, incêndios, os invasores já estão dentro da vila. Você soube que há um grupo de inimigos na casa da pessoa que você mais gosta, com altas chances dessa pessoa morrer, e outro inimigo atacando o Hokage, que estaria em desvantagem numérica e, com absoluta certeza, que será derrotado. Você só poderá escolher um caminho, como você reagiria e faria nessa situação? - deu toda a situação para o neto avaliar e responder.

Considerações:

A resposta do garoto fizera o avô pensar, refletir. Era uma decisão baseada principalmente na matemática e na balança, uma escolha sensata. — De fato uma sábia escolha, você colocou na balança da vida o que valia mais, tomar decisões como essa, num momento inoportuno de tempo hábil, com calma, te faz admirável. - falou o avô. — Já estamos no final. - avisou, enquanto se preparava para mais uma pergunta. — Agora outra situação: você foi capturado por vilas inimigas, está sendo torturado para revelar a posição de uma pessoa importante. Te espancam, te xingam, te mostram o quão fraco você é, fazem uma tortura psicológica em você, como você resistiria em tal situação? Considere tudo na sua análise, inclusive que irá morrer. - propôs.

Considerações:

— Acredito que tenha atingido um novo patamar, parabéns. - falou o senhor para Kyor. — Use o que aprendera com sabedoria. - disse o velho para seu neto.

Considerações: