Ladrão Comilão

Este dia era o início da minha carreira como shinobi, marcado pela minha primeira missão. Por sorte, parecia ter o potencial para me entreter bastante. Aparentemente um ninja chamado Akimino Chouga tinha andado a roubar vários restaurantes na vila, e o meu objetivo era encontrá-lo algures no extremo norte e lidar com ele.

Entusiasmado com a possibilidade de uma boa luta, comecei de imediato. Chegando ao extremo norte, tinha de tentar arranjar mais pistas que me dissessem onde o ladrão estava, visto que tinha muita informação em falta. Após andar um pouco às voltas encontrei dois restaurantes que tinham sido recentemente vandalizados e roubados. Um rápido jogo de cara-ou-coroa decidiu a qual eu iria primeiro, sendo o que parecia mais antigo e pequeno, com um ar mais “familiar”.

Os donos eram um casal idoso que moravam no andar de cima. Eles tinham acordado com o barulho dos vidros partidos e por isso não conseguiram ver nada, não sendo de grande ajuda.

O segundo restaurante era uma história diferente, a dona era uma jovem senhora, que tinha adormecido no restaurante fazendo as contas diárias. Acordando com o ladrão ela foi imediatamente atrás dele, mas a senhora não tinha capacidade para acompanhar a velocidade de um ninja. No entanto, ela disse-me que o ladrão foi numa direção peculiar, ele tinha-se dirigido para uma zona da vila onde não havia quaisquer edifícios ao conhecimento dela, e que talvez ele se estivesse escondendo lá. Eu concordei, e para lá me dirigi.

A zona montanhosa e inabitada da vila não tinha absolutamente ninguém. Era apenas um monte de rochas e picos montanhosos, mas por ali me mantive por algum tempo, confiando na dona do restaurante. Essa confiança acabou por dar frutos, visto que encontrei uma gruta com luz vindo de dentro, provavelmente de uma fogueira. Tinha quase a certeza que lá encontraria o ladrão.

Entrando lentamente na gruta, tentando manter o elemento surpresa, tive o azar de pontapear uma pequena pedra, ouvindo um imediato – “Quem está aí?!” – Imediatamente preparei-me para uma boa luta. – “Felizmente, parece que não tenho escolha.” – Pensei eu, com um sorriso na cara.

Segundos depois fiquei chocado com o tamanho do homem que trazia um pacote de batatas fritas na mão, ele era estupidamente gordo, como ele conseguia sequer correr era impressionante. Mas a verdade é que conseguia, visto que investiu imediatamente contra mim assim que me viu. Imediatamente percebi que ia ser uma luta curta, o homem era extremamente lento comparativamente a mim.

Esquivei facilmente o soco do homem, e ainda relativamente perto comecei a realizar selos, com muito menos força que o homem, tinha de recorrer à velocidade e paralisar o homem. – “Isto deve doer, mas tem de ser.” – O homem ficou chocado quando eletricidade começou a emanar das extremidades do meu corpo. E mais rápido do que o homem conseguia reagir, corri para as costas dele e dei uma cotovelada na nuca dele. Isto tinha a possibilidade de causar dano cerebral, mas era a maneira mais segura de o imobilizar antes de ser surpreendido.

Com o homem paralisado, usei algum do meu fio de aço para amarrar as suas mãos e pés. Como não tinha força para o carregar, retornei imediatamente à vila onde reportei a alguns Jonins sobre o ocorrido, sendo que eles foram imediatamente buscar o homem, dizendo-me para ir buscar a minha recompensa. Assim o fiz, relutante e desapontado, finalizando a minha primeira missão.


HP: 275/275
CH: 225/275
ST: 1/2

Considerações:

Tecnicas/Items:

Patrulha Externa

Mais um dia, mais uma missão. Desta vez o meu dever era juntar-me à equipa que fazia a patrulha aos arredores da vila. No entanto, deram-me a diretiva de em caso de atividade suspeita pedir imediatamente reforços e nunca lidar com qualquer situação sozinho. Ou seja, tornaram uma missão potencialmente divertida numa patrulha forçadamente monótona. De qualquer maneira, não tinha grande escolha senão obedecer então dirigi-me para o meu posto naquela noite fria e húmida.

O meu turno era mais curto, durando apenas 4 horas, já que era apenas uma pequena missão e não a minha função diária. Ao lá chegar foram me dadas algumas diretivas, como onde me dirigir para pedir reforços, a área a patrulhar e algumas peculiaridades que podiam ser uteis para identificar atividade suspeita. A missão tinha-me sido dada devido à falta de disponibilidade de outros ninjas para realizar a função, então a área que cada um de nós tinha de patrulhar era maior do que o normal.

De início foi uma noite monótona, simplesmente andando de um lado para o outro, observando as redondezas, mas nada se manifestava para além de pequenas pedras andando de um lado para o outro com o vento forte. Ao fim de cerca de uma hora comecei a perceber que o desafio desta missão era mais ficar acordado e manter o nível, do que realmente lidar com alguma ameaça.

Ao fim de umas horas o cansaço da noite monótona começava a pesar, e para variar nada tinha acontecido até então. No entanto, estava tudo prestes a mudar quando de repente apareceu um homem junto a uma rocha. Foi literalmente do nada, como se ele estivesse invisível, pois eu tinha passado a vista pelo local menos de 10 segundos antes, e era uma zona relativamente fazia, só com algumas rochas de tamanho médio a grande. Por uns segundos continuei a tomar atenção ao que ele fazia, e do nada, desapareceu de novo, sem qualquer movimento que se notasse. Por esta altura a única hipótese era que o homem se tivesse tornado invisível. Sem mais um segundo de espera, fui imediatamente pedir reforços.

“Vi um homem para lá do portão que ficou invisível.” – Sentia-me um louco a dizer isso, mas o Jounin com quem falava não parecia duvidar de mim, apenas me perguntando se tinha a certeza. – “Sim tenho a certeza!” – O Jounin acompanhou-me até ao meu posto com mais alguns shinobis, e de lá observei algo que me deixou chocado.

O trabalho de equipa entre eles era extremamente bom, em alguns segundos um deles disse exatamente onde o homem estava localizado, e três deles entraram terra adentro com alguma técnica que eu desconhecia. Sem qualquer tipo de comunicação verbal a mais, todos sabiam exatamente o que deviam fazer, com uma fluidez tremenda.

Em questão de minutos, o suspeito estava rodeado de três ninjas, sem hipótese de escapatória. Sabendo que provavelmente morreria se tentasse lutar, o suspeito deixou-se levar pacificamente para interrogatório.

Após essa ocorrência, o resto da patrulha passou como monotonamente como de início. Infelizmente, eu não tinha experienciado muita ação, mas passei a ter um novo padrão daquilo que é força, e daquela que eu desejava ter. No final no turno, o ninja que me substitui indicou-me para reportar ao Jounin de antes, que estava responsável pelas patrulhas. Por sua vez, ele agradeceu-me pelo bom trabalho e disse-me para ir para casa, onde a minha recompensa deveria chegar eventualmente.

HP: 275/275
CH: 275/275
ST: 0/2

Considerações:

Tecnicas/Items: