Konoha havia passado por uma recente tentativa de invasão, onde um número considerável de seus ninjas tinham perecido, mas do que nunca precisava ter suas linhas de batalha respostas, porém, não poderia simplesmente graduar os gennins sem fazê-lo passar por uma prova de fogo. — Estamos com contingente baixo, se não dermos um jeito nisso, o futuro será sombrio. — Um ancião do alto escalão externalizou o que muitos naquela reunião pensavam.

O garoto Senju estava passeando pelas ruas de konoha, sua hiperatividade não o permitia ficar parado quando um pássaro lhe acertou as costas com suas garras, causando arranhões superficiais em sua nuca. A ave brincaria com o gennin, não deixando-o pegar o pergaminho em sua pata tão fácil. — Sorria jovem padawan, você foi selecionado para realizar o teste para chunnin, o portão de konoha se encontra com as informações que precisa para completar sua tarefa. — O conteúdo do documento soava estranho, mas possuía a marca do gabinete da hokage.

Informações:

O garoto andava calmamente pela vila, as mãos nos bolsos, e a expressão calma, como se não pudesse lhe meter medo ou algo do tipo, nada mesmo parecia assustá-lo quando se tratava de ter uma calmaria incrível para uma criança, o que era interessante, visto que talvez, sua moldagem de natureza havia o feito assim após o massacre pelo visto. Não que fosse algo bom, afinal, desde o assassinato de seus pais, um garoto amoroso havia se tornado um ninja sombrio com sede de vingança.

 
Então, sem que nada o avisasse ou lhe tornasse a informar o garoto de forma prévia, as costas do garoto foram rasgadas de tal maneira que ele se sentiu violado, a pele alva, estando tão sensível ficou rosa e inchada por baixo da roupa onde havia sido cravada a garra. Tudo o que fez, após tombar, foi se endireitar e ouvir o enunciado da ave. O olhar frio que ele dirigiu ao pequeno informante foi o suficiente claro para que trouxesse o ar “não gostei do que fez.” Mas ainda assim, estava atencioso. — Tudo bem. Então vou indo. — Diria.
 

Assim, voltando a por as mãos brancas nos bolsos do short branco, ele se deslocou calmamente de onde estava para o final da vila, ou melhor, seu portão, no sul do vilarejo. Sua camisa azul farfalhava, assim como os shorts e os braceletes brancos azulados, combinando com o short e camisa além da borda das faixas nas pernas e sandálias. Enfim, ele havia então chegado ao local, observando ao redor, desconfiado do que poderia se ter ali; afinal era a primeira vez que ele terua algo daquela natureza, então, era novo para o Senju.

Informações:

O Senju era um ser com falta de senso de humor, ficando bravo com o pássaro que lhe trouxe a mensagem, não se importando com o conteúdo, ou não demonstrando qualquer sentimento sobre o teste de chunnin ao qual foi designado. O trajeto até o portão foi tão calmo que uma pessoa preguiçosa poderia dormir. Ao se aproximar poderia avistar silhuetas em pé sob o arco, também estavam a espera de algo.

Existia ali 5 pessoas, com Ryujin tornando o 6 elemento, quatro homens estavam cercando so gennins, onde um deles bradou autoritário. — Vocês foram selecionados para participarem do teste chunnin, não temos muito tempo para lutas e usaremos um sistema diferente. Nós quatro estaremos espalhados pela floresta que circunda konoha, e vocês tem que nos encontrar e pegar nossas bandanas ninjas. Os meios que usarão não importa, desde que consigam, assim que entrarmos na mata, começará o teste. — O teste parece fácil na superfície, mas não é. Existe 6 selecionados e 4 bandanas, nem todos conseguiriam, os homens possuem rank maior que gennin, então um combate sozinho seria problemático, sendo que poderiam ser surpreendidos por outro gennin que quisesse emboscar seus semelhantes. Assim que as palavras foram pronunciadas, os quatro ninjas sumiram, indo cada um para um lado dentro da floresta.

Informações:

Enfim, continuava andando, ignorando o que havia acontecido, mas, a constar eu estava curioso, pois, se olhasse bem, um teste à Chūnin seria algo como uma promoção, o que indicava que eu poderia obter mais liberdade de locomoção e ações se possível. Seria algo interessante para mim, e aliás, eu estive treinando esse tempo todo, quem sabe eu pudesse mostrar então os frutos do meu treinamento diário até então, lutar com pessoa e poder provar que eu era o mais forte ali. Ao chegar ao local destinado, eu não poderia nem me surpreender, era de se esperar.

Parado ali, e pude me reunir com pelo menos mais 5 participantes selecionáveis, além de que haveriam quatro ninjas para ser pegos. Pela informação, havia então duas eliminações, sobrando ao menos 4 ninjas aprovados, mas o fato era de que Ryujin não sabia que era um teste único ou um teste de fases, o que poderia ser definido mais a frente quando estivesse em ação. Após os ninjas desaparecerem, tudo o que eu fiz analisar por alguns segundos a situação. “Então, eu terei que fazer trabalhos em equipe. Que irritante, eu preferia fazer tudo sozinho … Mas parece que não é opção.” Pensei.

—Ei vocês. — Eu me dirigiria para os outros ninjas, observando-os de lado mas sem cobrar a face. — Preciso de ao menos dois de vocês comigo. Escolham me seguir ou não, se caso vocês queiram ir sozinhos ou caso já tenham alguém. Tudo que sei é que combate sozinho não se dará êxito a não ser com plano. — Tornaria a falar, calmo, racional e lógico. No fim, após meus dizeres, não perderia tempo, correndo com as mãos para trás, direto para as florestas. Na ido eu apenas olharia pelo canto do olho para ver alguém comigo ou para me armar uma emboscada.

No fim, eu estava naquela floresta, com a possibilidade de me ferrar sozinho ou estar com companheiros temporários que eu usaria para subir naquela empreitada. Eu seguiria a primeira rota. Pelo que eu sabia, teria o menos quatro rotas que os outros ninjas poderiam usar pelo próprio raciocínio, o que eu poderia fazer, era ir em uma delas para capturar um deles. Comecei a fazer selos, somente para que eu pudesse então, me preparar para um possível ataque. Era bom prevenir. Estaria atento, olhando para os lados, e em tudo, para o caso de ataque.

Informações:

Todos escutavam calados as intruções do teste chunnin, não percebendo com exatidão o nível dos 4 ninjas, mas a velocidade com que desapareceram deixou claro que os gennins não são uma boa contra partida. Ryujin percebeu que sozinho não seria suficiente para pegar uma das bandanas. De um jeito autoritário e pouco humilde ditou a setença de líder, convocando outros para segui-lo.

Em sua corrida, notaria que apenas uma pessoa o seguiu, uma garota fofinha com cabelos curtos e laranja, seguindo de perto. — Qual o seu plano para encontrar um deles e como lutar? — Perguntou a garota. Os selecionados se dividiram em 3 duplas, e seguiram caminhos opostos, em um primeiro momento não queria ter mais embates que o necessário, e o Senju e sua companheira teriam que se preocupar apenas com seu alvo, isso se o encontrasse.

Informações:

Após sair correndo, eu não esperava realmente que ninguém fosse me seguir, afinal, era óbvio que ninguém gostaria de ordens vindas de outras pessoas de classes de mesmo calão senão de patente superiores, apenas tinha dito aquilo para deixar claro que eu ainda pretendia não lutar sozinho e sim acompanhado. Afinal, por mais que eu não admitisse, por mais que eu não quisesse, eu teria de um modo ou de outro, que me armar com trabalho em equipe, e armar uma estratégia.

Passar naquele teste era tudo que eu poderia querer para alavancar algo no Mundo Shinobi. Assim que ouvi a voz feminina, apenas virei a cabeça para olhar quem era. De fato era uma garota parecendo disposta a cooperar, mas, eu não iria confiar nela por completo, visto que poderia ela me trair logo depois de pegarmos a bandana, então, era confiar desconfiando, sorri para ela sem mostrar os dentes num sorriso mínimo. Assim, voltei a olhar pra frente, porém atento á tudo. — É simples. Devemos escolher um dos quatro cantos da floresta, normalmente pelo conhecimento geográfico, estamos seguindo uma das rotas mais usadas além de outras três. O fato é que podemos explorar toda a área.

— O segundo ponto, é que, o plano para pegá-lo é o seguinte caso encontremos o cara... — Seguiria explicando. — Eu tenho um jutsu de distração, o que irei fazer, é lançar este contra ele, e em seguida, irei armar os fios para impedi-lo de se mover. E se possível ainda o fazer ficar encurralado. Após isso eu irei usar outro golpe com precaução, somente para que eu possa verificar se ele estará lá ainda, ou, se felizmente seja pego, ainda preso pelas cordas se possível. Você para reforçar, pode depois de mim, lançar um jutsu, ou armadilha que ajude a travá-lo, ou que o pegue de jeito, não conheço suas habilidades, mas tenho certeza que tem treinamento básico ninja, não? Então, esse é o plano A. O Plano B poderei montar e usar caso as coisas deem errado.  A constar que, após usar sua estratégia em conjunto comigo se possível, recue o máximo possível em seguida, e se mantenha segura, ou não poderei fazer nada sozinho. — Explicaria o Senju, enquanto movia as mãos para dentro das bolsas enquanto isso.

[...]

Assim, ela pareceria assentir e seguir comigo enquanto nós seguiríamos um de alguns caras. Após um tempo pulando nas árvores feito macacos, pude observar alguém ali. Minha memória daria um flashblack, era um dos quatro que eu havia visto da cerimonia de inauguração. “Agora!” Pensei. Pelos meus cálculos eu estaria á 29 m dele... Senti meu corpo se energizar e me dar velocidade extra, fiz os selos rapidamente em seguida, inflando o tórax, e expelindo de minha mucosa, cinzas. Cinzas essas que iriam encobrir toda a área possível de manipulação. Em seguida, eu puxaria as kunais com fios, não tardando em executar a segunda parte.

Assim, eu arremessaria as armas com o fio após me aproximar através das árvores, até 5 metros da neblina polvorosa se possível, para que, em seguida pudesse lançar as armas entre as árvores para que pudesse imobilizar o tal por fios que poderiam o fazer tropeçar se ele não visse os mesmos no meio da fumaça, e em seguida, usaria os selos para formar um novo jutsu. Inflei e expeli de minha boca, shurikens com chamas na direção da fumaça, enquanto saltava para trás, em pleno ar, para em seguida, usar a evasiva e me esconder entre as árvores recuando o máximo que podia ao menos 31 metros, me escondendo em alguns arbustos e troncos aleatórios. Esperava que a garota pudesse ter me ajudado, eu havia explicado todo o plano para ela, e estaria atento caso eu percebesse movimentos estranhos, como uma possível traição.

Informações:

A dupla cortava a floresta procurando seu alvo, até que conseguiu avistar o homem a 29 metros, porém, o contrário também ocorreu, pois o examinador percebeu a aproximação e um sorriso malicioso nasceu em seus lábios. Quando o ataque do Senju foi lançado, o solo sob os pés do examinador se moldou em um domo que protegeu todo seu corpo de todos os ângulos. Evitando com facilidade o ataque e ações subsequentes.

O chunnin não se movia um centímetro sequer. — Vai precisar mais que isso. — Estava dentro do domo quando agachou e suas mãos tocou o solo, e uma onda enorme com 5 metros de altura e 5 de largura avançou para frente, destruindo tudo em um alcance de 35 metros. A paisagem modificou, criando uma clareira. O domo se juntou a onda, e o examinador continuou imponente, de pé e observando a dupla.

Informações:

— Uh?! — Foi o que se soltou dos meus lábios após eu ver que meu ataque não havia surtido o mínimo ataque. Como é que ele havia revelado a tudo assim e toda a estratégia havia... Sido derrocada de um modo tão boçal. Mas não tive tempo para pensar nisto nos momentos seguintes, pois ele já lançava sua investida. — Droga! — Foi o que fiz, quando vi o solo se dissolver, indo para cima de mim como uma onda de destruição terrestre inimaginável, precisei me virar e pegar a garota no colo, visto que ela estaria logo atrás de mim, dando no pé e recuando antes que eu pudesse ser atingido pelo jutsu. Até mesmo tinha que ser mais rápido que aquilo.

Saltei para as árvores antes que elas caíssem, enquanto a onda de destruição se seguia lá atrás. Árvores caindo e o chão se demolindo, sofrendo uma destruição estrutural. “Usuário de Doton.” Pensei. “Um dos tipos mais eficazes de manipulação, concede defesa extra... Mas se eu tivesse ao menos uma técnica de Raiton que me dispusesse de me ajudar... Por enquanto nada tenho.” Conclui o pensamento. Enfim, logo após um tempo, a destruição parou, e eu havia escapado com a garota. Respirei fundo, a deixando descer enquanto me encostava-me a uma das árvores. Dobrei a cabeça e observei pela fresta, fazendo um cálculo. “Trinta e seis...” Pensei com minha velocidade eu havia escapado por pouco.

Agora então se agacharia ao meu lado, preocupada. — Qual é o plano B...? — Perguntaria ela. — Bem, já te conto. Só vamos nos afastar um pouco mais, estamos muito perto... — Diria eu, saltando novamente, me afastando pelo menos mais cinco metros e ficando com pelo menos quarenta e seis metros. Cinco metros após a destruição que pelos cálculos daria uns trinta e cinco metros a partir do outro ninja. — Tudo bem. — Diria eu, me sentando sobre um tronco longo e grosso de uma árvore. — Me conta sobre suas habilidades. — Tá, mas por quê? — Perguntaria ela. — Porque só assim poderemos montar o plano B. Você quer ser uma das quatro aprovadas, não é? Então me conta. — Falaria eu.

[...]

Após um tempo, estava eu sozinho indo em direção á clareira formada ali, pelo que pude analisar previamente, haveria então de se ter aberto a área em si. Assim, me expondo novamente, entrando em campo aberto.  Assim, pondo as mãos nos bolsos eu ficaria a observar o outro ninja, como se ele não fosse nada mais alguém inferior. — Eu não sou como eles. — Diria, somente para ganhar tempo. Pelos meus cálculos eu estaria na redoma, agora há pelo menos quinze metros do rapaz. Enquanto isso, a garota, que se apresentara como Yaiko, estaria agora se deslocando pelas bordas da clareira, entre as árvores, com os passos rápidos buscando se aproximar à surdina, levaria algum tempo.

— Talvez, se eu viesse sozinho daria mais algum tempo extra, é muito melhor trabalhar sozinho.  Eu não sou bom com trabalhos em equipes. — Diria eu, enquanto andaria na direção do Chunin. — Isso significa que eu sou melhor! Há! — Eu tomaria uma shuriken entre minhas mãos lançado em seguida já á cinco metros do inimigo, mirando exatamente em um dos pontos vitais. Aquilo era o sinal. A garota surgiria num salto, procurando cair sobre o solo aberto, já fazendo selos, erguendo um dos braços, assim, era iniciada a segunda parte do plano. Enevoar a toda a área possível em névoa num total de trinta metros, enquanto isso, a garota faria o segundo selo, que criaria uma nuvem de névoa negra que se moveria lá para o alto acima da névoa comum, liberando uma chuva negra de óleo que cairia por todo o campo a partir de tal, porém parando após passar a distância de alcance do ninja inimigo não chegando a mim. Ou seja, Até dez metros de mim, totalizando desde lá de trás, vinte metros + dez, que pararia encima dele á dez metros á mais dele, chegando á dez que sobraria cinco que essa soma daria um total de quinze metros que seria a posição inicial que eu estaria inicialmente o tempo todo.

Assim, vendo isso, no meio da névoa, eu faria os selos, erguendo o peito e expelindo uma grande esfera de fogo para cima, visando atingir os pingos negros, causando uma reação em cadeia de fogo que explodiria e queimaria a tudo se possível. Assim, se desse certo, eu entraria  embaixo da terra, e cavaria com uma kunai rapidamente, indo até o cara, que por mais que ele quisesse se defender da chuva de fogo explosiva que poderia vir a seguir continuamente em cadeia, teria que lidar comigo  vindo por baixo da terra, no meio da névoa, enquanto nesse tempo, a garota já estaria correndo na direção do rapaz, enquanto eu me deslocava. Eu sairia da terra, enquanto que um segundo antes, a menina a menina, após a grande explosão de fogo se possível, se deslocaria na névoa, se aproximando cinco metros e lançando fios ao solo para que fizesse fios que desse limitações de movimentos.

Enquanto isso, eu estaria saindo da terra, abaixo do cara, para puxar lhe o pé, o segurando com tudo que eu podia enquanto puxava para baixo, para que eu pudesse prendê-lo até o pescoço, e os fios viriam durante esse movimento para complementar, prendendo o garoto por precaução para pegar a bandana dele em seguida. Eu sairia depois, da terra.

Informações:

O chunnin viu os dois gennins recuarem e não perdeu tempo os seguindo. Quem precisava da bandana são eles, e por isso teriam que voltar até o homem. O tempo passou lentamente quando apenas Ryujin voltou, a expressão em seu adverso não mudou nada, apenas sorriu para o garoto. Aquela estratégia era tão simplista e de fácil dedução que não precisou raciocinar muito para saber que a garota tentaria fazer um ataque surpresa. Sem selar, o chão sob os pés dos dois, chunnin e Ryujin, se transformou em um enorme lamaçal. — Use a cabeça, se não irá perdê-la. — O corpo do chunnin afundou na lama, evitando toda a sequência de ataques e de quebra, tentando sugar o corpo do Senju para o meio da lama, prendendo-o até a boca, deixando apenas do nariz para cima livre. A garota poderia ser pega, se insistisse em entrar na área.

O examinador surgiria na outra extremidade do campo, no fim do pântano, que abrangia 30 metros na frente da sua posição anterior e 10 metros para retaguarda. O homem executava todas as suas ações em velocidade máxima. — Se sair daí, terá apenas mais uma chance antes que eu comece a atacar. — Bradou o inimigo, ficando longe do alcance das técnicas utilizadas antes, olhando calmamente para os jovens.

Informações:

“Então é assim que vai se suceder...” Pensaria eu bastante inexpressivo em 1 milimetro de tempo, sentindo o solo se modificar abaixo de mim ao mesmo tempo em que sentia o chakra se energizar em meu corpo, assim, saltei para cima ao tempo de ver o chão sólido se deslocar em uma intensa areia movediça que buscava me tragar. Com um sorriso maléfico, clamei pelo tigre e pelo dragão, e assim o tigre rugiu e o dragão espiralou as chamas que saltearam de minha boca, batendo sobre o solo e levando tudo para frente num alcance de trinta metros. Ainda liberando fogo da boca, eu girei no ar, me tornando um imenso furacão de fogo que exalava suas chamas para todos os lados enquanto mantinha uma espiral ascendente ígnea.

Após um minuto de giro, julguei que aquilo seria o suficiente para esquentar toda a lama presente ao redor de mim, cada teor de 30 m poderia ter sido endurecida por meio das altas temperaturas do fogo. Então, parei de girar e cai sobre o solo, ainda expelindo quantidades maciças de fogo, saltei para frente, correndo e atingindo pelo menos 20 metros da posição inicial já sobre a terra dura, para pegar o restante em que eu havia visto pelos meus cálculos 10 metros para trás do homem. Assim, parei de aspirar ao fogo, ficando 20 metros do mesmo. Nesse momento, eu retiraria ainda uma shuriken de meu bolso, atirando a. Ela só teria mero fim distrativo, enquanto fazia um sinal com a mão discretamente durante este movimento. Assim, a garota do Suiton veria o sinal.

Ela então se moveria em velocidade máxima, se deslocando para atrás de mim e fazendo os selos bem atrás de mim, enquanto eu serviria de defesa, fazendo os selos ao mesmo tempo, eu então inflaria o torso e expeliria esferas de fogo, múltiplas esferas, que iriam em direção ao homem, somente para fins distrativos. Enquanto isso eu seria envolto pela névoa, e faria os selos de mão novamente, me transformando em uma Fuuma Shuriken; a garota então, correria rapidamente para frente, saltando em seguida á distância de 5 metros do cara, girando no ar, enquanto lançaria a arma, que já aberta, iria à direção do rapaz, girando, pronto para destroçar o cara.

Porém, haveria então, á 30 cm de distância de se revelar então, uma segunda arma em sombra desta logo atrás da mesma, a primeira Fuuma faria um cruzado, trocando de lugar com a outra e seguindo um rumo diferente, deixando a arma verdadeira de metal passar reto com o intuito de atingir o cara o fazê-lo desviar, e a outra, bem, daria uma curva completa para a direção do cara, pelas costas; seguindo logo atrás, a garota saltaria novamente, jogado três shruikens na direção do cara á cinco metros, com o intuito de logo depois da Fuuma, ele ver o ataque frontal, enquanto que a segunda fuma á 15 cm do rapaz se transbrodaria em fumaça,revelando-se a mim mesmo. Puxaria em pleno ar com uma mão, fios com o meu arsenal restante de shurikens e fios, jogando em direção ao cara, para imobiliza-lo com um jogo de cordas, ao mesmo tempo em que estendia o braço esquerdo para puxar o nó da bandana e tira-la com tudo para mim. “AGORA EU TENHO QUE VENCER!” A garota também já faria selos em seguida naquele movimento, formando a nuvem negra que passaria a expelir chuva negra por todo campo no meio da névoa, num teor de 30 m.

Informações:

O gennin tinha complexo de herói, acreditando que com seus poucos dons conseguiria, de forma milagrosa, combater uma técnica de rank A por completo usando técnicas de rank C. A utopia de endurecer toda a lama nunca daria certo, e o corpo do Senju foi sugado até os joelhos até ser endurecida e prendendo o garoto. A garota não sabia o que fazer ao ver que o plano tinha sido totalmente desmantelado e quando o examinador surgiu no campo de novo, avançou em velocidade máxima contra ela e bateu em sua nuca, deixando-a inconsciente. — Você não é um líder. — Falou em um tom sem emoção.

Os dois estavam a 12 metros um do outro, com o chunnin livre para fazer o que quiser. — Um fora, outro a caminho. — O homem pegou duas kunais de sua bolsa ninja nas costas e arremessou com precisão visando acertar o ombro direito e coxa esquerda do gennin.

Informações:

— Ugh... — Mesmo utilizando minha artimanha de última hora, eu ainda há de estar preso. Senti a terra apertar-me as pernas, prendendo-me de tal maneira que eu pudesse estar assolado de minha liberdade de locomoção. “Droga... Ainda me falta poder...” Pensei. “Eu gosto de poder, eu gosto de sentir o chakra emanando do meu corpo, é uma coisa que me deixa seguro...” Eu fecharia os olhos enquanto que uma gota escorreria por minha testa ao longo da bochecha. “Mas, ainda assim, eu acho que sei por que ainda estou fraco. Treinei arduamente para tudo. Mas, ainda não é o suficiente... Isso só prova que como Gennin, há um abismo entre mim e os outros...” Conclui, eu precisava de poder, eu tinha... Que obter algum de alguma forma...

“É isto irmãozinho...” A voz surgiria em minha cabeça, ela era frívola, e quase debochada, eu conhecia aquela voz. Aquilo me fez arrepiar a espinha até o último talo dos meus átomos, as proporções mais mínimas da minha matéria existente. “Você não pode me matar.” A voz falava... “Você ainda é tão pífio... Não consegue abarrotar um Chunnin; não era você o prodígio Senju?” Aquilo haveria de me abater fortemente. Aquela voz sabia como me atiçar a raiva e o ódio, e sabia como me fazer sentir inseguro, fraco, mas a verdade era que eu era quem era... Um fraco. Assim, enquanto mantive os olhos arregalados, pude ver a silhueta se aproximando, ergui uma kunai de meu bolso rapidamente, elevando minha mão e batendo sobre as armas que haveriam de vir.

Tudo acontecia tão rápido, com intervalos mínimos. Senti o corpo tremer, havia desviado por instinto de tal, enquanto ainda estava preso naquela merda. O suor escorria pelo meu rosto e eu estava todo sujo. O meu short branco estava todo manchado de terra e lama, folhas e o que mais fosse. “Fique calmo...’’ Repeti para mim mesmo. Então pude notar que eu estava sozinho. A garota, que outrora fora minha parceira, agora já não estava mais na ativa... Estando agora desacordada... Agora era só eu e o avaliador. Ela havia sido abatida por minha mera incapacidade de ser mais forte... Haveria por sorte eu, defendido o ataque por arco reflexo. Meu corpo se moveu sozinho. “Você é fraco.” A voz ressoaria na minha cabeça novamente, me assolando. “E sabe por quê você é fraco?” Questionaria, dando uma breve pausa como se esperasse minha resposta. “Porque te falta ódio.”

Aquilo foi o epítome para que uma raiva silenciosa crescesse em mim, e que uma onda de ódio pudesse emanar de mim. Talvez eu estivesse agora sendo amaldiçoado pelo ódio de tal maneira que minha vista escureceu, e eu tombei um pouco a cabeça. Mas, sentindo  o sangue ferver, mesmo que eu estivesse calmo por fora, meu sangue fervia, aumentando meu metabolismo e minha adrenalina, meu coração estava acelerado, mas acima de tudo, mente fria. Ergui a cabeça um segundo depois com uma determinação inigualável que jamais havia se assolado em meus olhos. “Não!” Gritei internamente em minha mente. “Não!” Gritei novamente, fechando os olhos e trincando os dentes rapidamente. — NÃO! — Gritei para os ares, irado.

Ergui os braços na altura dos ombros, os mantendo parados, enquanto deslocava a perna presa para me posicionar. A kunai ainda estava em minha mão esquerda, então conjurei um Chakra Nagashi, coordenando meu chakra e conjurando uma pequena leva elementar que pudesse se dar á pequenos raios pela minha afinidade natural secundária, pude ver pequenos raios azuis elétricos.  Aquilo era o uso do elemento pela arma. Eu não tinha nenhum jutsu raiton, mas eu poderia conjurar a partir das armas. Agachei-me rápido e movimentei, para que a ponta da kunai com a vibração elemental pudesse então, atingir a terra e ir quebrando-a rapidamente, já que, terra tinha aversão á eletricidade. E estaria atento para qualquer movimento, mesmo que ainda estivesse tentando me livrar daquela terra, porque qualquer movimento eu poderia tentar me defender.

Quando eu já estivesse solto, eu finalmente poderia me posicionar, após saltar para trás, de onde estaria preso, pelo menos até três metros, procurando ficar em onde teria de haver pontos sólidos de terra. “Então seu sangue começa a ferver pelo seu despertar... A menina te deixou sóbrio?” A voz debocharia mais. “Cala a boca, Ryuuka.’’ Eu pensaria, dando um fim á aquilo, era hora de  eu conseguir a bandana, pois um fato era de que eu não iria acabar como a garota, ela que me desculpe, mas eu queria passar.  Havia montado um plano. Um ponto C. Um plano C. Eu tenho que sempre de montar planos e planos, conhece as letras do alfabeto não é? “ O que é que eu tenho ainda? ” Perguntei, repassando tudo que eu tinha no meu arsenal. “Ótimo.”

Me desloquei, correndo na direção do rapaz, enquanto faria selos, exalando mais quatro cópias de imagens de mim. E eles se deslocassem entre si, assim como eu me deslocando para o lado e para o outro, somente para que pudesse pelos causar uma pequena confusão, ou que fosse algo distrativo também, senti meu corpo se energizar, enquanto me deslocava focado para frente, reto em direção ao homem aproximadamente desde o inicio do movimento. Assim, as cópias iriam se aproximar pelo menos 1 metros para fingir que fosse atacá-lo, enquanto isso, eu iria me afastar meio metro para trás, seguindo na diagonal, dando a volta numa curva pela culatra, fazendo os selos, liberando o dragão de mim, exalando múltiplas esferas de fogo. Mas não só, elas estariam acompanhadas de shurikens como mero fim distrativo, enquanto isso, me escorregava pelo solo, no momento em que ele fizesse qualquer movimento, eu iria então, tirando shurikens e kunais, em que no próximo movimento, ele poderia ser pego pelas cordas e ficando preso, enquanto isso isso, eu puxaria para mim, no intuito de trazê-lo até mim.

O próximo movimento seria após segurar e puxar com os dentes o fio, mantendo-o preso se possível, fazer os selos novamente, e dessa vez, iria eu lançar novamente as mesmas esferas, uma delas em especial, iria na direção da bandana do cara, mas não exatamente em placa metálica, mas, na lasca de pano que teria o protetor, no intuito de rasga-la, enquanto isso, teria de estar preso o homem, ou se caso não, teria como função intercepta-lo, mante-lo ocupado com as outras unais, enquanto uma destas rasgaria sua bandana. E, após essa, uma corrida seria feita com todo vigor, para pegar o item ao solo, estando o cara preso ou não, e ainda, se caso estivesse ainda em sua face, eu esticaria a mão para pegá-lo e passaria naquela droga.

Informações:

Ryujin conseguia defender por milagre da kunai arremessada contra sua perna, mas a segunda cravou em seu ombro, restringindo seus movimentos ainda mais. — Eu já te matei três vezes. — A voz continuava sem emoções, e se o examinador quisesse, o gennin teria sido morto mais de uma vez. O homem ficou a observar o garoto a golpear o chão com sua kunai e não pode suspirar de descrença ao perceber que não seria capaz de se libertar daquela forma. Caminhou para trás e se encostou no tronco de uma árvore.

Seus olhos não desgrudavam do gennin, sendo paciente, porém, essa estava acabando. — Te darei uma última chance, depois disso, finalizarei. — Estava misericordioso, não sabia o por quê, talvez a determinação do garoto servisse de algo no futuro, mas no presente não o via apto para progredir o rank.

Informações:

— Gh! — A dor atingiu seu ombro de uma forma muito avassaladora, sentindo seu corpo quase travar, aquilo fez com que trincasse os dentes com o lábio já sujo de sangue e fora que já estava todo sujo. Eu precisava dar um jeito de sair dali, então foi percebi uma coisa, que eu poderia se mover até, o solo estava seco demais, estava começando a rachar. Com um sorriso calmo então fitei o homem na árvore. — Ótimo. — Diria, com meu habitual tom debochado e superior, me  movimentando com as pernas somente para agilizar o processo do solo para que rachasse e se quebrasse, se despedaçando até que pudesse me soltar.

Sem perder tempo, ele se reposicionei  novamente sobre o solo, finalmente me soltando. Era muita a sorte que havia usado Estilo Fogo anteriormente para secar parte do grande lamaçal, ou melhor, pântano. ”Agora vai.” Pensei, repassando mentalmente enquanto iniciava um movimento, correndo na direção do rapaz. Aproximando-me 25 metros, lancei o tigre e expeli múltiplas shurikens de fogo em direção ao rapaz. — Hosenka no Jutsu! — após isso, faria os selos rapidamente me aproximando mais 5 metros após um período de lançamento do jutsu anterior, enquanto saltaria á 5 metros do rapaz.
Lançando a Fuuma Shuriken, que iria rodopiar em direção a ele para atingi-lo, enquanto isso, num movimento para frente, iria me transformar em uma réplica após tal feito, virando a segunda arma falsa que também iria para o garoto, porém, faria uma curva e viria por trás, em transformando em mim mesmo e estendendo um braço ( o braço com o ombro bom) para pegar aquela bandana enquanto lançava fios com kunais para restringir movimentos co m odo ombro ruim mesmo doendo com um movimento mais lento (vel 3)..

Informações:

O garoto tomou bastante tempo para conseguir se livrar de vez do chão seco e rachado, sendo observado calmamente pelo examinador. Não achava o garoto ruim, mas sim impulsivo e simplista demais, não esperava estratégias mirabolantes, porém, resolveu atacar de frente, outra vez, ao se soltar. O primeiro ataque tinha sido parecido e tinha sido facilmente repelido pela manipulação do solo, e agora, agiria igual ao gennin.

A aproximação do gennin foi captada em sua totalidade pelos olhos aguçados do examinador, com uma simples batida de pé, o chão sob eles se modificou, levantando em um semi-domo a 30 centímetros e protegendo toda à sua frente. O hosenka foi bloqueado sem dificuldades, enquanto, por reflexo, o homem rotacionou o corpo em 180º e ficou de frente para a segunda fuuma shuriken, a primeira foi bloqueada pela terra. Segurando firmemente o punho de Ryujin, golpeou o chão com a costa dele, deixando-o sem ar por alguns segundos. — Ataques previsíveis, arrogância sem sentido, orgulho sem força, sem companheirismo... Por quê eu deveria te dar minha bandana? — Os olhos negros do chunnin encarava Ryujin, esperando por sua resposta.

Informações:

Bem, novamente outra falha, ele era forte demais. Um chunin capacitado pelas suas habilidades, mas, e quanto a Ryujin? Ele era somente um fraco Gennin, sem nada, sem nenhuma habilidade em especial que pudesse salvar a sua pele; ele estava ferrado em todos os sentidos, se brincar, já estava exausto por todos os esforços frustrados. De que adiantava usar fogo e técnica de ninjutsu se suas opções eram limitadas? Ele só precisaria se explorar mais e mais antes de conseguir algo mais alto, isso implicava em obter poder para conseguir feitos.

Ele estava a um fio de conseguir a bandana quando o homem se virou novamente, segurou o seu braço e o girou no ar, o golpeando sobre o chão. O baque fez com que um choque se espalhasse sobre seu corpo o deixando com uma breve insuficiência respiratória. Após abrir os olhos, ele pode ver os olhos vazios do Chunnin o fitando dentro de sua alma. Ele trincou os dentes, demonstrando pela primeira vez, fraqueza e cansaço. A sua canhota agarrou o pulso do garoto com toda força que tinha demonstrando resistência. — Porque.... Eu também tenho objetivos.

— Meus pais morreram.... Eu pude ver o assassino, e ele... Era o meu irmão... Ele me disse que, se eu não fosse atrás do que me faz mais forte eu poderia ser fraco para sempre.... Eu não quero mais, me sentir fraco e destruído, incapaz como me senti naquele dia, eu quero proteger alguém que seja meu companheiro e que eu possa me sentir capaz de fazer isso.... É por isso que eu.... Que eu tenho tentando tudo isso. — Após sua fala, ele moveria a perna dando uma rasteira lateral com sua perna, enquanto movia a outra numa direção congruente. Era a sua última tentativa.

As pernas iriam travar como um gancho no intuito de entortar a perna do rapaz, e o forçar a cair para cima de Ryujin, enquanto isso, no momento em que executava tal, a mão se deslocava por de trás de sua roupa, trazendo sua shuriken e a arremessava na direção do pano da bandana do mesmo, no intuito de rasga-la, para que caísse em direção ao garoto se possível.

Informações:

O aperto de Ryujin no braço do examinador não surtiu efeito algum, suas forças são diferentes demais e não teria interferência direta em sua captura. O chunnin escutava com calma as palavras, o mundo ninja é cheio de histórias tristes, traições e assassinatos são o que move o sistema, com um objetivo tão simplório e sem planejamento para atingi-lo, o homem ficaria com pena se perdesse tempo com coisas tolas como sentimentos, porém, não vi muito futuro para o Senju, achando que morreria em breve.

O gennin não se deu por vencido, a primeira coisa interessante feita por ele, ao tentar dar uma rasteira o corpo de Ryujin subiu e bateu fortemente contra o chão três vezes. Ele não tinha conseguido se livrar do agarrão do examinador, uma fuga seria impossível. — Você não tem nada para proteger, casa, vila, pessoa, amigos. Você tratou a menina como ferramente, e a usou mal. Você não procura vingança, irá morrer assim que pisar longe de Konoha, seu irmão morrerá, eventualmente. Então por que eu te daria minha bandana? Eu quero o seu objetivo, não o de outros, não o qual te impuseram. Seja sincero consigo mesmo, me diga, o que você realmente quer. — Poder, vingança, matar o irmão, proteger alguém sendo um completo solitário, esses objetivos não eram algo individual, e sim criados para ele por outras pessoas, copiados de outro. O examinador quer o que ele realmente deseja.

Informações:

O garoto foi atingido pela verdade, seja qual for que seja, aqueles objetivos não eram deles. Ele estivera tão cego por vingança e poder ao longo do tempo, desde o assassinato de seus pais que nem sequer se dera conta, não se tocara do que fizera a si mesmo, impondo um fardo, a tal nível de usar os outros como ferramenta somente para que pudesse atingir seus objetivos, e agora estava sozinho por não tê-la usado direito. No fundo, era verdade. Aquilo fez com que ele entreabrisse os lábios alvos, como se a ficha caísse. Sua bandana caiu de sua testa, deixando a abertura dos cabelos negros expor a mesma, banhada por uma franja rebelde.

— Eu quero... Ser forte. Eu quero me tornar o ninja mais forte de todos... Existem lendas por aí não? Os Kages, herói ninjas com absurdo poder que fizeram grandes feitos... Como aquele Senju. — Diria ele. — Se eu pudesse ser como ele um dia... Mas voltado para meu próprio estilo... Fazer revoluções... Mas, pra isso um ninja tem que ser forte poderoso... Ele tem que ter poder. Eu almejo isso. Eu quero ser forte, ter poder o suficiente para fazer coisas que pessoas menos capacitadas não fariam... — Ele então, deixaria a mão que segurava fortemente o pulso do avaliador se soltar e pender, caindo sobre o chão. — Mas se não for o suficiente... Eu vou lhe entender. E você poderá acabar comigo. Você poderá me mandar para a academia ou seja lá o que fosse. — Ele fecharia os olhos após isso.

Informações:

O Senju parecia, pela primeira vez em sua vida, perceber quem ele de fato é e o que foi feito com e para ele. Seguir objetivos impostos ou de outros só mostram o quão vazio você é, enquanto não conhecer e admitir quem você é, de nada adiantará seus passos em relação ao futuro, sempre estando preso ao passado. O examinador não soltou o punho, ficando absorto as palavras do gennin. Ele é uma pessoa calejada, conheceu e presenciou muitas histórias no decorrer de sua vida, não seria a história triste de alguém que nada viveu de verdade que o abalaria.

Com os olhos fechados, Ryujin entregou seu futuro ao chunnin, imperando o silêncio por muito tempo na clareira. — Em algum momento da vida, sempre vamos ter uma batalha que perderemos. Iremos lutar, nos agarrar ao último fio de esperança, morder e arranhar a vitória e mesmo assim ela irá escapar por entre os dedos e ficará no chão, cansado, depressivo e derrotado. Mas o que determina quem você é, não foi a derrota ou vitória, e sim o que você irá fazer a seguir... Ficar se lamentando no chão, gritando que o mundo não é justo com você, que merecia mais ou vai levantar para lutar e lutar até alcançar a vitória? — As palavras soaram sem resistência alguma pela área modificada pela batalha, com o silêncio voltando a reinar depois da última palavra. — Eu meço muitas coisas quando testo alguém. Você tem determinação, não desistiu depois das varias falhas. Tentou criar uma estratégia de equipe e ajudar a garota, não quis desistir mesmo preso por minha mão, e não implorou uma vez sequer. Do mesmo modo, lhe falta muitas coisas, mas não nego que o seu teste foi o mais difícil que fiz dentre os últimos. — A bandana do examinador pairou pelo ar e caiu sobre o peito do gennin. — Hoje, você passou por suas qualidades e habilidades, mas fique avisado: jamais será um tokubetsu jonin se não melhorar grandemente. Garoto, você tem futuro, desde que procure o seu e não queira viver o dos outros. — As palavras finais do chunnin era um aviso e conselho. Quem define como, e se, irá usá-lo fica a encargo de Ryujin.

Informações:

O garoto se calou, observando o escuro que o fechar dos olhos produziam, se deixando a aguardar seu resultado. Muito tempo se passou ali, enquanto a franja caía sobre seus olhos, e suas madeixas ficavam bagunçadas. Seu corpo já não oferecia resistência, estava totalmente mole. Muito tempo passou, enquanto ficou ali, deitado sob o chão. O rapaz parecia estar pensando, mas na verdade, não se dava para saber. Então, o garoto abriu os olhos negros, ônix, observando o homem.

Ele falava e dizia a sua própria visão, e suas reflexões, seus critérios avaliativos, até que o inesperado aconteceu para o pequeno Senju. Algo que ele não esperava, mediante sua situação, que caísse a bandana sobre seu peito. Ele sentiu o baque, e ficou parado, enquanto o homem se afastava dele, segurando o mesmo para que não caísse. Então se sentou, apoiando um dos braços no chão e tossindo em seguida. O garoto observava o homem falar. Após tudo aquilo acabar, ele se levantou, colocando o protetor preto sobre a testa.

— Não sei como agradecer. Mas, irei fazer o que disse. — Aquilo era o máximo que ele conseguia chegar em um “obrigado. ” — Mas já que terminamos, eu vou para casa. — Ele disse, erguendo uma das mãos alvas para uma espécie de aceno. — V... Va... Valeu. — Aquelas palavras pareciam dolorosas de serem ditas, já que ele não falava a mesma há muitos anos. Ele pareceu sentir um estalo na musculatura do maxilar até. No fim, se virou para ir embora, pondo as mãos nos bolsos. Mas parou ao ver a garota, se aproximando dela e a pegando no colo, antes de se aproximar do homem novamente para que segurasse a menina com cuidado. — Me desculpe. — Pediria ele, para ambos. E logo tratou de ir andando.

Informações:

Quest Caminhos do chunnin finalizada, graduação Chunnin obtida.

Informações: