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A LUZ DAS TREVAS
Arco 02
Ano 27 DG
Inverno
Meses se passaram desde a missão de investigação ao Castelo da Lua, no País do Vento, que culminou na Batalha da Lua Minguante. Soramaru, o cientista responsável pelos experimentos, morreu em combate, assim como outros ninjas do lado da aliança. Após a missão ser bem-sucedida, mas carregando tantas mortes, Karma, o líder da missão, ficou responsável por relatar às nações o máximo de informações sobre a organização por trás dos crimes agora que estava com o selo enfraquecido e com isso ele revelou o verdadeiro nome dela: Bōryokudan. Ainda não tendo como fornecer mais detalhes, pois o selo se manteve, e precisando de mais pistas antes de investir novamente em uma missão, Karma saiu em missão em nome das Quatro Nações para encontrar o paradeiro dos demais membros da organização — e sua primeira desconfiança recaiu sobre Kumo.

O mundo, no entanto, mudou nestes últimos meses. Os Filhos das Nuvens concluíram a missão de extermínio aos antigos ninjas da vila e implementaram um novo sistema político em Kumo ao se proclamarem o Shōgun sobre as ordens não de um pai, mas do Tennō; e assim ela se manteve mais fechada do que nunca. Em Konoha a situação ficou complicada após a morte de Chokorabu ao que parece estar levando a vila ao estado de uma guerra civil envolvendo dois clãs como pivôs. Suna tem visto uma movimentação popular contra a atual liderança da vila após o fracasso em trazer a glória prometida ao país. Já em Kiri a troca de Mizukage e a morte de ninjas importantes desestabilizaram a política interna e externa da vila. E em Iwa cada dia mais a Resistência vai se tornando popular entre os civis que estão cansados demais da fraqueza do poderio militar ninja. Quem está se aproveitando destes pequenos caos parece ser as famílias do submundo, cada vez mais presentes e usando o exílio de inúmeros criminosos para Kayabuki como forma de recrutar um exército cada vez maior.

E distante dos olhares mundanos o líder da Bōryokudan, Gyangu-sama, se incomoda com os passos de Karma.
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SHION
SHION#7417
Shion é o fundador do RPG Akatsuki, tendo ingressado no projeto em 2010. Em 2015, ele se afastou da administração para focar em marketing e finanças, mas retornou em 2019 para reassumir a liderança da equipe, com foco na gestão de staff, criação de eventos e marketing. Em 2023, Shion encerrou sua participação nos arcos, mas continua trabalhando no desenvolvimento de sistemas e no marketing do RPG. Sua frase inspiradora é "Meu objetivo não é agradar os outros, mas fazer o meu trabalho bem feito", refletindo sua abordagem profissional e comprometimento em manter a qualidade do projeto.
Angell
ANGELL#3815
Angell é jogadora de RPG narrativo desde 2011. Conheceu e se juntou à comunidade do Akatsuki em fevereiro de 2019, e se tornou parte da administração em outubro do mesmo ano. Hoje, é responsável por desenvolver, balancear, adequar e revisar as regras do sistema, equilibrando-as entre a série e o fórum, além de auxiliar na manutenção das demais áreas deste. Fora do Akatsuki, apaixonada por leitura e escrita, apesar de amante da música, é bacharela e licenciada em Letras.
Indra
INDRA#6662
Oblivion é jogador do NRPGA desde 2019, mas é jogador de RPG a mais de dez anos. Começou como narrador em 2019, passando um período fora e voltando em 2020, onde subiu para Moderador, cargo que permaneceu por mais de um ano, ficando responsável principalmente pela Modificação de Inventários, até se tornar Administrador. Fora do RPG, gosta de futebol, escrever histórias e atualmente busca terminar sua faculdade de Contabilidade.
Wolf
Wolf#9564
Wolf é jogador do NRPGA desde fevereiro de 2020, tendo encontrado o fórum por meio de amigos, afastando-se em dezembro do mesmo ano, mas retornando em janeiro de 2022. É jogador de RPG desde 2012, embora seu primeiro fórum tenha sido o Akatsuki. Atua como moderador desde a passagem anterior, se dedicando as funções até se tornar administrador em outubro de 2022. Fora do RPG cursa a faculdade de Direito, quase em sua conclusão, bem como tem grande interesse por futebol, sendo um flamenguista doente.
Mako
gogunnn#6051
Mako é membro do Naruto RPG Akatsuki desde meados de 2012. Seu interesse por um ambiente de diversão e melhorias ao sistema o levou a ser membro da Staff pouco tempo depois. É o responsável pela criação do sistema em vigor desde 2016, tendo trabalhado na manutenção dele até 2021, quando precisou de uma breve pausa por questões pessoais. Dois anos depois, Mako volta ao Naruto RPG Akatsuki como Game Master, retornando a posição de Desenvolvedor de Sistema. E ainda mantém uma carreira como escritor de ficção e editor de livros fora do RPG, além de ser bacharel em psicologia. Seu maior objetivo como GM é criar um ambiente saudável e um jogo cada vez mais divertido para o público.
Akeido
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Havilliard
Havilliard#3423
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NARRADOR
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Konoha | Verão

O anoitecer de konohagakure era magnifico, a forma como o sol se escondia em meio a paisagem suburbana dando espaço a lua e o conjunto de estrelas que compunham uma das diversas constelações, as lamparinas locais começavam a brilhar de forma sincronizada, todos ligavam as lizes nesse momento. Um treinamento naquela noite seria tudo, afinal o clima era ameno no período da noite onde as altas temperaturas urbanas baixavam drasticamente. A história tratada hoje será sobre uma jovem, o qual teria um passado um pouco turbuloso, que residia em um cômodo pequenino em uma das vielas.

A noite estava um pouco tediosa, talvez um treino no campo próximo de sua casa seria o suficiente para aquecer as juntas e forçar seu corpo a relaxar um pouco, isso seria essencial para o seu porte físico, ao menos era o que os especialistas tinham o costume de dizer. As coisas que o destino teria para a jovem lhe seriam parcialmente entregues nas horas posteriores, ou ao menos o inicio de sua história ninja poderia começar ali...

Informações:

Cpitulo: 1/10

@Harumi Kimura
Anonymous
Convidado
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Quem Sou Eu?
|Roleplay - Capítulo|

Eu estava plenamente admirada com aquela sensação de calor em meio a insurgência da noite em Konohagakure. Mesmo que se caísse numa inércia da ausência de luz os polos principais do vilarejo eram clareados ao ponto que mal se percebia o afastamento da lua. Mesmo as localizações mais afastadas da nossa aldeia eram bem iluminadas sob aquele ponto do dia. Dentro de mim se percorria um pressentimento, uma intuição baseada na minha própria vontade de estar fora do meu cômodo em uma das vielas de Konoha e de ir em direção a um campo próximo dali. Organizei meus pertences, incluindo minha bolsa de armas, organizei-me para aquela saída tal como eu realizava todos os dias anteriormente, sob o alvorecer, quando ainda estudava na Academia Ninja. Sob a perspectiva da minha luva eu as busquei enquanto olhava para a minha própria bandana. “Gennin.” Meus olhos serpentearam sob o crepúsculo presente e eu fechei todos os cômodos da minha própria casa, que não passava de pouco mais de cerca de quinze metros quadrados. Era tudo o que eu tinha desde que eu havia saído do orfanato local. Rumei em direção ao campo de treinamento com aquela bolsa minimamente grande ao ponto de carregar vários pertences meus. Na ocasião eu estava levando consigo todas as minhas Shuriken’s além das minhas Kunais e de um par de papéis explosivos. Apesar de saber da segurança que havia em Konoha, eu não me sentia rigorosamente assegurada de nenhuma certeza de andar desarmada, ainda mais sob o anoitecer.

Cheguei ao epicentro do campo com uma leve quietude nos meus passos sem que eu sequer esboçasse alguma pressa. A noite me dava uma certa inspiração e calmaria dentro dos meus movimentos. Sob a ótica do luar eu me posicionei sob o ponto central do campo e me abstive de sequer esperar alguns segundos para treinar. “Porque estou me sentindo tão.. Presa?” Meu enfoque foi para as minhas mãos enquanto eu aos poucos larguei as alças da minha bolsa sob o chão e me distanciava por cerca de um metro e meio dela para que eu pudesse sentir o reflexo do vento sob meu corpo e me desprender sob o encargo dela. Aos poucos juntei as duas mãos cobertas com as minhas luvas de adorno negro enquanto mesmo que podia sentir a temperatura-ambiente do lugar. Apesar da queda da noite Konoha estava no apogeu do seu verão e isso permitia que o clima fosse agradável e ameno. Mesmo que eu.. Me sentisse diferente dentro daquela fase do dia. Estendia os meus braços num movimento de retorno e posicionamento quase como num exercício para que pudesse aquece-los. Aos poucos comecei solitariamente a junta-los numa única posição para que eu pudesse reter o meu Chakra. “Por onde eu começo..” Meu rosto se guiou para o chão e começou a analisar o solo enquanto eu não achava uma resposta lógica. Aos poucos comecei a pensar sobre as habilidades em Taijutsu que ao longo dos últimos dias eu havia focado exclusivamente em desenvolvê-las. Me retive com uma expressão nada honesta e silenciosa do que de costume. Algo transparecia um ar de questionamento e/ou de dúvida dentro da minha própria essência. Aos poucos me posicionei em forma de combate para que começasse os treinamentos, contra o único aliado que eu tinha ali. Desferi socos e chute sob o vácuo do campo sem que eu sequer estivesse combatendo um adversário para alternar os movimentos. Simplesmente para que eu pudesse treinar. Para que eu pudesse queimar aquela energia que eu sentia dentro de mim mesma. Que eu simplesmente me permitisse desprender-me daquela sensação de prisão e que eu pudesse liberar tudo que eu sentia. Meu corpo clamava por se desamarrar daquela sensação e aos poucos sob a continuação de golpes e de chutes tanto pelas mãos e pelos pés eu tentava me desvencilhar daquela sensação dentro de mim mesma.


HP: (300/300)  ☉ CH: (300/300) ☉ ST: (00/05)
Considerações:
Jutsus Usados:
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Anonymous
Convidado
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NARRADOR
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Konoha | Verão

O corpo estaria mergulhado sob a luz do luar, certamente era uma imagem admirável de se ver, a harmonia da penumbra junto a pele clara da jovem transmitia um frescor da juventude, os fios rosados, ao menos era o que se veria pelos seres viventes que supostamente costuma transitar pelas vielas daquele distrito. Os movimentos simplórios do taijutsu estavam a ser executados como um ato de treino, como um desenvolvimento próprio de suas habilidades, até porque não existia lugar seguro, mesmo dentro dos fundamentos da aldeia da folha correria o risco de sofrer algum ataque ou coisa parecida e os relatos históricos não podem contradizer esse fato.

Um tempinho se passaria, cerca de meia hora, realizando golpes de forma simplória e padrão da arte ninja que mais exigia do físico e do corpo. O suor se manifestava pouco a pouco como um ato natural do corpo tentar abaixar a temperatura produzida pela queima energética que ali ocorria, poderia sentir a evolução, ao menos a falsa sensação que isso lhe causava. Ali poderia ver alguns bairros distantes, dado ao terreno pouco elevado, alguns distritos que a garota jamais teria andado, ao menos não de forma meticulosa, talvez algum dia percorresse as ruas conhecendo melhor o local, mas isso seria outro dia, pois, agora era hora de fortalecer-se.

Informações:

Cpitulo: 2/10

@Harumi Kimura
Anonymous
Convidado
Convidado
Quem Sou Eu?
|Roleplay  de Harumi – Capítulo|

Sob o sombreado da noite que praticamente se predominava por todo o ambiente do terreno – e não permitia sequer uma plena disputa entre as poucas luzes incrustadas sobre a margem do lugar – eu me concentrava num disparate quase inflexível de socos e chutes ao vento sem me dar ao menos o descanso e/ou uma interrupção dentre eles. O calor do local por vezes até que me ajudava a desequilibrar sob o rompante de golpes e me flexibilizava a continuar. A sensação de traçar movimentos básicos de forma completamente aleatória sob aquele campo me fornecia uma espécie de determinação inclusa naquele desafio que eu propus a mim mesma. Era quase sintomático o que eu estava sentindo. Quanto mais golpes eu gerava contra o vácuo, mais eu me determinava a continua-los. Não pretendia parar até que eu estivesse sob o último fio das minhas forças. Meu corpo girava em sintonia com os meus golpes ao ponto que eu começava a cerrar a minha visão sob a palma das minhas mãos. “Preciso sentir novamente. Preciso te dominar. Eu vou ganhar de você!” Eu tinha o conhecimento da minha habilidade elemental única. Sabia que ela era a condensação entre dois elementos. Desde o meu primeiro momento de interação com a arte ninja eu pude sentir que eu tinha alguma afinidade dentro do meu próprio ser. Algum entrelaço dentro do meu próprio poder me dava a condição de poder imaginar o que eu seria capaz de causar. Ao passo que eu girava e movimentava minhas próprias mãos dentro daquele disparo de golpes eu constantemente invertia o posicionamento de punho cerrado para a extensão da palma da mão, similarmente ao Punho Gentil dos Hyuuga’s em comparativo ao posicionamento da mão. Me guiava sob aquela mesma colocação enquanto meus olhos não paravam de ziguezaguear sob o mesmo campo. Apesar de eu distribuir vários socos e chutes sob o vento durante a queda da noite, eu não conseguia mais reaver aquela mesma energia que acidentalmente eu havia despertado. Eu não conseguia libera-la intencionalmente. Após cerca de trinta minutos a mais tangendo os mesmos movimentos sem que eu sequer evoluísse ou saísse da minha monotonia, eu colocava os olhos sob o solo com algumas características lamacentas e colocava as mãos em cada um dos joelhos. Até mesmo uma vigorada Gennin como eu precisava repor o fôlego para que continuasse naquele ritmo.. Embora não estivesse colocando os pensamentos sob o raciocínio lógico. “Bakuton.” Formulava um pensamento sobre seu significado. Sobre sua própria essência. Pensava em seus próprios conceitos que eu havia aprendido. Todas as transformações que o Chakra poderia ter. Poderia transparecer um estereótipo pronto aquele tipo de raciocínio. Mas eu literalmente cheguei à conclusão que eu precisava explodir para que eu pudesse liberar tudo que eu estava sentindo.
“Raiva.” Meu olhar se encarcerou numa profunda reta enquanto eu ainda estava posicionada com as mãos sob meus próprios joelhos e aos poucos me erguia para que eu pudesse me concentrar. Coloquei o punho esquerdo sobre a palma da mão direita enquanto eu avançava o horizonte. Do que eu sempre senti.. Raiva? Eu me perguntava. Sempre fui habituada a guardar os meus próprios negativismos para mim mesma. Trancafiados num sorriso que não demonstrava o quão aflita eu estava. Não saber da minha origem, não saber porque estava em Konoha. Simplesmente sem respostas entre o mar de crianças que existiam no orfanato local. Assim como elas, sem justificativas ou motivos para estar ali. “Eles nunca me deram um motivo sobre ele ter feito aquilo.” Tentava me lembrar da feição, da expressão daquele homem que me deixou na porta da adoção.. Mas não me lembrava. O punho da mão direita se fechou. “Porque.. Me abandonar.. Porque..” Só de lembrar dos rostos felizes de crianças ao lado dos pais dentro dos entornos do vilarejo sob minha mente eu sempre tentava entender porque eu não poderia ter sido uma delas. Me causava um misto de raiva com tristeza aquele tipo de pensamento. Talvez algum lado meu não me permitisse transmitir aquela imagem por pura aversão a demonstrar ás outras pessoas que eu não era feita simplesmente de sorrisos bobo e de uma leve esperança no olhar. Sem dramas desnecessários, sem que precisasse demonstrar fraqueza. Sempre que as circunstâncias me derrubassem, achasse o melhor caminho para me reerguer.


Num ritmo mais acelerado do que o anterior eu repetia os mesmos movimentos. Com mais intensidade e com uma espécime de determinação sob meu rosto que eu ainda não tinha alcançado por toda a extensão do meu corpo. Com força sob todos os membros do meu corpo e circunstancialmente me afastando sob a minha bolsa de armas a cada passo que eu distribuía. “Vocês nunca vão me ver triste novamente. Nunca mais.” Eu absorvia o sentimento de raiva que eu sentia por todas as situações anteriores e distribuía dentro dele a execução dos meus movimentos, colocando mais força dentre os punhos e os chutes a cada instante. Claramente aumentando a intensidade dos meus golpes conforme a raiva iria substancialmente alimentando aquele sentimento. A sequência se baseou sob o curso de dois socos e dois chutes sob o vácuo frequentemente, até que eu comecei a distribuir os socos de forma contínua sob o solo assim que eu terminava o processo dos socos. Sempre com a mesma intensidade. Sempre com a mesma força. Mas dessa vez com raiva. Com mágoa. Me alimentando daquele sentimento de estar sozinha, de me sentir sozinha dentro daquele vilarejo enorme. Foi tudo aos poucos. Inconscientemente. Enquanto minha raiva não se cessava, meus punhos aos poucos se conectaram com pequenos raios de energia sob sua própria forma alaranjada enquanto que eu nem dava conta inicialmente de que eles estavam presentes sob a continuação dos meus golpes. Minhas luvas em cada uma das mãos pareciam conservar aquele tipo de energia e distribuir em tamanha proporção conforme meu corpo continuava a atacar o vazio. “Vocês não vão me abandonar de novo!” Meu pensamento caía sob a imensidão da noite enquanto que eu sentia a energia..

Fluir por todo o restante do meu corpo. Punhos fechados em forma de cerração enquanto eu os girava para cada lado e meus pés dançavam em torno do solo do terreno. Pareciam se compassar sob o mesmo ritmo. Eu estava imersa sob aquela sensação sob meus punhos. Era avassaladora. Senti-la percorrer cada pedaço do meu corpo aparentemente me energizava enquanto que eu poderia perceber que o aumento da minha cadência nas pernas provavelmente me deu o impulso inicial para que eu conseguisse alcançar o padrão de movimentos que eu estaria distribuindo. Após em torno de trinta a quarenta golpes disparados sob o vácuo, dentro da conjuntura da noite (e ao menos uns 3-4 metros de distância da minha bolsa de armas) eu colocava as mãos sob o solo e começava a energizar.

– Mostre tudo que você tem. -- As minhas duas palmas se fincaram cada uma no chão enquanto eu também prendia os pés e começava a energizar ali. Como se tratava de um campo bem aberto e mesmo estando de noite não havia aparente nenhum movimento ali, eu estava disposta a realizar aquilo. Mesmo que talvez acordasse e até mesmo causasse um barulho na vizinhança. Minha intenção era literalmente causar alguma explosão de determinada proporção ali.


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NARRADOR
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Konoha | Verão

Os movimentos eram feitos periodicamente fortalecendo a musculatura e lubrificando as juntas do esqueleto, o exercício ideal para que seu corpo pudesse se locomover de forma precisa e versátil, como um gepardo seus momentos selvagens nas savanas da África. Cada célula absorvia e memorizava a forma como deveriam agir em cada movimento, os músculos recebiam a proteína em seu organismo para expandir a produção das células criando tendões mais resistentes que outrora. Em termos gerais, estaria longe de tornar-se a mestra em taijutsu, mas naquele estado atual já servia para fazer um imenso estrago, afinal possuía a herança sanguínea bakuton, uma mistura do elemento terra com elemento raio, um chakra explosivo que poderia ser semelhante a personalidade forte que manifestava em seu treino.

Olhando de fora era impossível transcrever seus sentimentos, mas o corpo dava sinais de raiva, angustia ou algo suficientemente forte para forçar aquele chakra explosivo para fora. A noite caia cada vez mais, talvez não tenha percebido esse fato devido ao seu intenso foco e concentração, mas já estaria se aproximando da madrugada. As casas começariam a apagar suas luzes, assim, restando poucas luminárias nas residências e a própria iluminação do parque. Perdida em meio a inúmeras coisas que roubariam de forma momentânea a sua concentração, não veria um jonin da vila se aproximar. O sujeito possuía as credenciais da vila, ou seja, estava com as identificações corretas. – com licença. Poderia ir para a sua casa? Está meio tarde e você aparenta ser um pouco nova para estar sozinha a essa hora – diria de forma educada para a sua conterrânea.


A noite poderia ser tranquila, ou turbulosa, eu como um sincero tecelão escritor do destino em fios de ouro não possuo tal informação. Ora bolas, eu deveria saber? Ou melhor, eu deveria lhe dizer? Não. A única revelação que terás de minhas escrituras é o fato de que pela manhã a garota, que aparentava ser relativamente compromissada, receberia uma carta convocando-a a uma missão na academia, coisa simples e rotineira do baixo escalão shinobi.



Informações:

Cpitulo: 3/10

@Harumi Kimura
Anonymous
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Quem Sou Eu?
|Roleplay  de Harumi – Capítulo|

Definitivamente logo após ver o meu domínio sob a força elemental e mais propriamente o fato de eu conseguir usa-la tão habilmente quanto eu estava executando ali me deram uma animação a mais para que eu continuasse a treinar por mais tempo do que o necessário, visto que era um treino noturno que deveria ao menos ter um tempo para término estabelecido. Mas por conta da situação condicional de ter obtido um controle maior sobre a minha Kekkei Genkai e poder demonstra-la com maior exatidão a mim mesma. A sensação de controla-la mediante a imensidão do escuro dominou todos os meus sentimentos aos poucos para que eu continuasse a lutar mesmo com a continuação do apagar das luzes aos poucos. Aquele ‘startup’ pessoal me fez com que eu rompesse qualquer barreira mental que estivesse me impedindo de aprofundar o uso do Bakuton sob meus punhos e começasse a literalmente começar a expandi-lo por toda a região com uma enorme facilidade. Não apenas isso. Poderia sentir o meu sangue circular de uma forma diferenciada pela qual eu nunca poderia imaginar, vivenciando a experiência de aparentemente poder ver a formação do fluxo de Chakra sobre a palma da minha mão em forma de energia pura, numa densidade que era conveniente chamar similarmente ao que seria a carga de uma explosão. A partir desse primeiro passo eu consegui ter um respectivo domínio sobre o elemento na forma de conduzi-lo, pois tudo que eu havia tido em experiências anteriores eram apenas formas leves de indução e sem ao menos manter-se apta a controla-lo com a devida cautela em sua mais significativa razoabilidade. As circunstâncias daquele treinamento se estenderam pela longa pernoite até que os primeiros sinais de desgaste físico começassem a vir à tona cada vez mais intensamente sob seu corpo. Um soar de cansaço se caía sob meu olhar a cada vez que eu novamente tentava executar aqueles golpes sem que eu sequer pensasse em retornar para a casa naquele instante. Tanto que a minha concentração opacava de forma vaga depois de algumas horas dadas especialmente para o treinamento, talvez por um efeito do sono. Ao ponto de fazer com que eu não reparasse de nenhuma forma o avanço de um Jounin local imediatamente, tomando um susto por conta da iniciativa dele e imediatamente cessando (por vontade própria, algo que poderia evidenciar uma melhora sob o domínio) o efeito do elemento sob minhas mãos. Meus olhos caem sob o Jounin e apesar da sonolência contida no meu rosto, eu tento manter o máximo de concentração requerida ao momento. – Ahh.. Foi erro meu. Me desculpe. -- Estendia o rosto em relação a ele e o cumprimentava enquanto poderia notar a imensidão da lua sob o céu e a ausência completa de luz no céu aberto. Meus olhos não focaram no rosto dele em nenhum momento por causa do nível de sono que eu me encontrava quando eu estava tentando dialogar com o mesmo. Simplesmente se guiaram sob a minha bolsa, buscando a alça dela e aos poucos se distanciando, nem ao menos o cumprimentando antes de sair dali por conta do nível de cansaço dentro do meu corpo. O percalço havia sido turbulento o bastante para que eu me desgastasse ao ponto de nem ao menos prestar as devidas atenções sobre o ambiente. Usei uma velocidade um pouco mais assídua para que chegasse em casa tão breve quanto eu poderia, fatigada por conta da exaustão da noite, mas feliz por ter apurado o meu conhecimento sobre minhas próprias habilidades. Não demorei para que eu caísse sob a cama assim que eu cheguei sob minha casa. Sob os passos do cansaço, adormeci.

[...]

O acordar do outro dia aos poucos me despertou através de um estilhaço de deslumbre da minha própria janela. Me puxando para uma realidade que eu ainda estava tentando me adaptar. Havia me apressado continuamente para que eu pudesse acordar quando percebo o entrave de uma carta envelopada com alguns retalhos Shinobis conhecidos sob minha porta, ao qual eu havia recebido uma carta dos superiores dentro de Konohagakure, provavelmente. Por vezes me esquecia que agora estava inteiramente envolvida com as atribuições ninjas e que de fato eu era uma mínima parte dentro da escala daquela organização, ainda. Após buscar a carta com as mãos e ler seu conteúdo, lentamente eu me encaminhava para o meu armário aonde eu buscava um outro conjunto de roupas (já que eu literalmente havia dormido com meu uniforme principal) que pudesse me vestir para a Academia. Com a mão sob o pescoço e com uma espécie de tensão muscular muito provavelmente por conta da forma como havia dormido, me arrumo principalmente com o meu segundo uniforme para ir na direção do instituto responsável por formar os aprendizes de ninjas. Não esperava que literalmente fosse um chamado maior do que a carta transpareceu, dado que todas as vezes que o pensamento de ir para a academia vinha na minha mente, naturalmente eu relacionava com uma missão fácil de ser cumprida. Logo após eu sair de casa com a presença da mesma bolsa que estava sob minhas costas anteriormente, eu usufruía de uma velocidade um pouco mais do que o necessário para chegar diretamente a academia, escalando algumas das casas e buscando um caminho entre as áreas florestais de Konohagakure para chegar tão mais rápido quanto eu poderia ao meu local de destino. Sob uma caminhada passada pisando nas quinas de várias casas e percorrendo o telhado de vizinhos, em menos de cinco minutos eu estava sob a porta da academia, sem que sequer gotejasse pela caminhada durante o caminho. Consequentemente eu a puxava para que eu adentrasse o local, com um aspecto um pouco sério e centrado, mas bem leve pela noite passada eu ter tido a experiência com o Bakuton de forma tão imediatista.



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NARRADOR
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Konoha | Verão

O que poderia irritar alguém? Para muitas pessoas o som infernal de inúmeras crianças gritando de forma ensurdecedora poderia ser o gatilho de muitos crimes, e por sorte nem todos eram assim, ao menos os que moravam próximo a academia. A jovem explosiva, ao menos em suas habilidades, chegaria no local no devido momento, no horário preciso. Alguns alunos se acumulavam em frente ao pátio, cerca de um pouco mais de uma quinzena deles compunham a turma, um numero um pouco baixo ao meu ver. Os professores, um rapaz alto e relativamente novo e uma mulher de mais idade e com o peso um pouco acima dos padrões, guiariam a turma e tratariam de explicar o conceito da missão para a jovem genin – bom dia, me chamo Ishiki lee e essa é a Panko, sua missão é auxiliar na aula de história, nós iremos perambular pela cidade falando dos pontos históricos e precisamos mantê-los em ordem – o jovem voltaria sua atenção para o pequeno grupo organizando-o em 4 filas indianas de 5 crianças – em resumo: pode ficar mais atrás cuidando deles, eles costumam ser meio pimpolho, mas são boas pessoas, ao menos serão – dizia de forma sorridente – tivemos de chamar alguém de última hora, visto que uma de nossas estagiarias saiu em uma missão e não voltou ainda, faz dias até – se referia a uma jovem jonin da academia.

[...]

Tendo organizado a formação, todos iriam juntos até a biblioteca municipal, em uma ala no qual havia materiais e relatos históricos de muitos séculos atrás, desde tempo que no qual o vilarejo era prospero e entrou em uma era da desgraça, mas posteriormente se reergueria como uma fênix nasce das cinzas. O local era de extrema importância na vila, a fonte de todo o conhecimento estava contida naquela vasta coleção de livros e pergamus. Os professores estavam explicando, mas alguns alunos se ousariam a mexer no que não lhe era permitido...

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Cpitulo: 4/10

@Harumi Kimura
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Eu me surpreendia com o número de crianças que se encontravam em frente à escola naquele momento pois no meu raciocínio ainda se tratava de estarmos no início do período do dia e ainda faltava algum certo tempo pra que elas adentrassem sob a escola. Mas era possível perceber apenas sob a perspectiva de alguns metros para trás que havia um conjunto de crianças gritando para lá e cá causando a mesma baderna que possivelmente era o teor daqueles bramidos todos. Não que eu já não tivesse convivido com aquele tipo de barulho por quase dois anos antes que eu ascendesse a Gennin. Mas essencialmente eles se tornavam ainda mais barulhentos e cômodos quando não se estava inserido dentro do contexto da Academia. Mesmo que eu carregasse comigo a habilidade explosiva, de todo modo não me deixava afetada ou estressada. Minha própria rebeldia e impulsividade quando eu adentrei pela primeira vez o âmbito do instituto justificava em tese a fase quase ignota que eu tive durante boa parte da minha infância. Era bem perceptível sob meu rosto que na verdade eu estava com certa alegria ao ver tamanha movimentação e aglomerado de pessoas sob os entornos dali. Estava me postando indiretamente a um convívio quase solitário comigo mesma desde que eu havia saído da Academia, e se de fato tinha me mantido afastada da maioria das pessoas era que eu não tinha um ciclo amigável muito abrangente dentro de Konohagakure. Exceto os meus laços com o orfanato, quais outros apoios eu realmente tinha dentro de Konoha? Apesar de eu entender que os moldes da vila eram aqueles, eu comumente não me via sendo mais acolhida pelos superiores como um afeto ou alguém que importasse dentro da mecânica. De fato eu era apenas uma Gennin comum que era projetada de acordo com os interesses dos demais e não havia nenhuma perspectiva sentimental sobre isso. Talvez as regras fossem construídas apenas para tornar a nós mesmos seguidores do sistema, e apenas isso. Enquanto eu não fosse encaixada em algum time ou grupo fixamente ou para um missão, estaria em compromisso direto com as deliberações dos superiores e obedeceria suas vontades. Confesso, era uma perspectiva um pouco infeliz a longo prazo, mas se as circunstâncias me indicavam a aquela trajetória eu simplesmente cumpriria as minhas responsabilidades como uma Shinobi. De sorriso aberto eu via a movimentação dos pequenos sob o pátio e olhava para a perspectiva dos professores, principalmente para os que me abordaram.

– Prazer em conhece-los Ishiko e Panko sensei. -- Mal concedi o direito de visualiza-los frontalmente e sobretudo imediatamente eu abaixava a cabeça em sinal de respeito a ambos. Não por serem superiores hierarquicamente apenas, mas por se tratarem de sensei’s dentro da área da academia e certamente estarem entre profissões bem importantes para o próprio desenvolvimento Shinobi. Eu devolvia a compostura do meu corpo para o mesmo lugar assim que necessário e ouvia as instruções que os dois me passavam atentamente. – Certo.. Não precisa se preocupar, estarei de olho neles o tempo inteiro. -- Quis transparecer uma certa confiança a eles de que poderiam contar com meu apoio e que nada sairia sob meu controle – embora eu não estivesse plenamente habituada a encarnar aquele papel de cuidadora – com a ausência de uma das estagiarias não precisando ser teoricamente muito sentida dentro do contexto geral. Considerava que era uma missão bem leve, dado que eu até mesma poderia aprender sobre um pouco de Konoha. Não haveria nenhum motivo para achar que aquela situação teria risco algum, eram crianças afinal de contas.

Eu prontamente acompanhava-os após uma pequena vistoria na minha bolsa sobre o conteúdo dentro dela e uma revisão sob os mesmos itens que eu havia levado comigo a noite, apenas por uma verificação que eu realizava praticamente sempre dentro dos meus itens. Mas era um ato que nem ao menos se dava o valor de ser algo avaliado, dado que eu não havia modificado a bolsa desde então e nem haveria a necessidade de utiliza-los me algum tipo de situação. Era apenas uma visita ocasional dentro da biblioteca local, ambiente que várias vezes eu até visitei velozmente junta das outras crianças do orfanato. Sob as costas de todas as pessoas mais relacionadas a aquela excursão eu praticamente olhava a retaguarda daquele grupo sem muitas perspectivas, dado que era apenas uma averiguação para que estes não repousassem suas mãos sob os pergaminhos. Literalmente eu estava de frente a alguns quando os mesmos queriam tocar em alguns dos objetos, mas eu prontamente coloquei meu corpo a frente das crianças assim que elas esboçavam um interesse em toca-las. – Me desculpa, mas você não pode tocar nisso! São itens confidenciais do nosso povoado.. -- E prontamente tentava indica-los através de um pequeno afastamento utilizado nas costas dos interessados que não se podia mexer sob a circunstância de ser punido. Ao todo, contei que foram pelo menos umas sete ou oito intervenções que eu tive que fazer sob aquelas crianças durante uma boa parte do percurso que ainda poderia persistir muito dependendo das circunstâncias. Mas eram chamados bem fáceis de se fazer. – Ei, por favor.. Não encoste nisso. Isso é proibido. Viu? -- Era de certa forma um pouquinho controlador ter que ditar o ritmo de todas elas, até porque eu não faria isso habilmente, mas como o vilarejo havia me indicado aquele tipo de função eu prontamente aceitaria. Porém, com leves interferências, demonstrando leveza e afabilidade quando eu tinha que comentar algo para elas. – Por favor, mas não toque aqui! São itens raros. -- Distribuía um sorriso até que bem honesto na maioria das vezes enquanto acompanhava o desenrolar deles, sem muita perspectiva de que aquela missão pudesse se delongar em algo maior.  


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NARRADOR
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Konoha | Verão

A simpatia da moça alcançava uma parcela da criançada, cerca de 70% delas. Um dos alunos, este cujo possuía cabelos espetados e um olhar serelepe, tocaria no pergaminho na prateleira, um simples toque desafiando-a – você não manda em mim sua feiosa – dizia enquanto sairia dali rumo ao que deveria fazer. A aula estava de acordo, poucas explicações, alguns olhos admirando os artefatos, outros procurando uma fagulha de espaço para aprontar das suas e coisas rotineiras de uma sala de aula.

Sairiam da biblioteca, precisamente a área de relatos históricos da vila, e foram até um clássico campo de treino que ficava em uma parte afastada da área central. O local tinha um certo valor histórico, pois, serviu de para treino de diversos grandes shinobis, desde os primórdios da Guerra final. Três troncos grandes estavam no meio do mesmo, acessíveis a qualquer um, e a vasta floresta que os cercaria. – crianças esse tipo de campo tem um fundamento histórico cultural muito importante para a nossa nação. Todos os grandes ninjas treinaram aqui e isso significa que se treinar aqui pode ser que saiam grandes pessoas no meio de vocês, mas quero salientar que não é o campo que faz a mágica e sim o esforço e dedicação daqueles que outrora viria aqui – isshiki falava em tons audíveis.

[...]

Em um pequeno descuido o garoto birrento iria até os 3 pilares enquanto todos se distraiam em outras coias e soltaria um mijão, coisa um pouco complicada de fazer em publico...


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Cpitulo: 5/10

@Harumi Kimura
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Por mais que o enfardo de estar sempre atenta para que as crianças não causassem nenhum problema em meio as instalações aonde visitávamos fosse incômodo de certa forma – pois era preciso me desvincular das explicações e dos detalhes em súbitas vezes para que pudesse intervir sobre a atitude delas - eu ao menos poderia assimilar aquilo como uma experiência de certa forma útil, pois conseguia reter uma certa amabilidade nas minhas interferências e uma certa educação ao lidar com aquelas crianças. Não me considerava nem um pouco afável com a maioria das pessoas ao ponto de agir com tamanha educação, mas naquela situação eu necessitava de mais calma do que normalmente eu agia dentro da normatividade. Precisava unir racionalidade e controle num mesmo passo antes que me descontrolasse por qualquer motivo trivial. Sob a perspectiva geral eu até que estava indo bem, mesmo diante de um espasmo inconveniente.. De um pestinha desobediente que não queria seguir as regras e por puro desafio queria ensaiar uma rebeldia. Meus olhos fitaram-no como se não realmente colocasse credibilidade dentro daquela provocação do infante. “Você realmente quer bancar o rebelde comigo..” Mexia o rosto para o lado enquanto esboçava um pequeno sorriso de ponta de boca ao passo que eu relevava a fala dele e continuava a monitorar os outros alunos, mas sem se esquecer do insurgente ali presente.

Meus pensamentos logo se misturaram com outros assuntos desde que eu me distraí com ele. Não era notório ter que perder um grau maior de tempo sob aquele pensamento. Era preciso mudar. Era preciso ter maturidade o suficiente para que eu simplesmente pudesse me conter naquela determinada situação. Não poderia deixar que aquilo me abalasse ao ponto de me atrapalhar em tudo que eu estava fazendo. Meus olhos se guiaram sob um extenso caminho até que chegássemos ao grande campo de treinamento conhecido por abrigar treinos dos mais diversos Shinobis importantes para a nossa vila. Eu estava plenamente atenta sob a explicação dos professores quanto ao local quando eu me surpreendia com o avanço do menino sob os pilares para literalmente protagonizar um ato indecente em público. Minha boca se rangeu dentre os dentes enquanto que meus punhos eletrizaram no mesmo instante sob a mesma coloração avermelhada que anteriormente ficaram. Sob o calor do momento eu tinha uma certa vontade de literalmente partir com tudo para cima do menino por conta do ato de denegrir um lugar tão importante quanto aquele. “Não, Harumi.. Não! Não aja assim.” A impulsividade me tomava conta ao ponto de desejar imensamente aquele ato. Mas sobretudo eu poderia ensina-lo de outra forma. Pregando-lhe uma peça para que jamais esquecesse dos bons modos que um Shinobi deveria ter.
Me aproximei sorrateiramente do menino por cerca de uns nove metros de distância, o suficiente que eu julguei ser necessário para dar a ele um susto. Imediatamente reproduzi alguns selos sobre as minhas palmas que seguiam a ordem do Cachorro, Javali e Carneiro para que eu usasse uma habilidade básica de qualquer Shinobi iniciante. “Henge no Jutsu!” Meu corpo inteiramente se transformava e adquiria uma desenvoltura completamente diferente da minha, com uma estatura superior e com uma postura muito mais abrupta. Mas em quem eu havia me transformado? No Jounin que eu havia visto sob a noite de ontem na qual eu passei basicamente o tempo inteiro treinando naquele campo vazio. Claro que não era uma transformação completamente idêntica e detalhista (até porque eu havia visto o superior anteriormente com a ausência de luz completa no ambiente) mas eu idoneamente tentava assimilar a aparência daquele ninja em especifico com o visual da maioria. Sob uma postura com as mãos sob a cintura e uma pose tipicamente abrupta eu literalmente sorria aos poucos que eu via que o estudante da academia estava depredando o próprio patrimônio de Konohagakure com aquela ação. “Ele merece uma boa lição por isso..” Meus passos vão diretamente para o encontro do garoto mesmo que meus olhos, sob a aparência de um Jounin mais velho dentro do meu vilarejo, não se desgrudassem em nenhum instante do grupo principal. Assim que era bem perceptível a todos o que ele estava fazendo ali, eu pigarreio com a minha voz e interpreto um tipo de fala bem brusca e grossa.

– Depredando o patrimônio de Konoha, rapazinho!? -- Era notável que eu me esforçava para que transmitisse uma visão de que eu realmente era o superior, e o Henge no Jutsu me permitia uma boa ilusão de ótica aos olhos mais inexperiente. – Acho que vou ter que te prender e te levar para a prisão por isso! AGORA! -- Eu não hesitei em algum momento de tentar intimida-lo com o tamanho e com a aparência de Jounin que eu tinha naquele instante. – Ou você faz vinte flexões ou eu vou prendê-lo por destruir o patrimônio de Konohagakure! -- Eu o arqueava em busca de sua resposta e se eu conseguiria realmente intimida-lo ao ponto de fazê-lo temer ser preso.


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Konoha | Verão

A transformação o assustou um pouco, sem reações o rapaz fora logo obedecendo-a.  Guardando o negócio, voltaria sua atenção para as flexões. Posicionou-se para o exercício e fez apenas três – por favor eu não faço mais eu juro – dizia caindo na grama de cansado. O menino era um pouco fracote, ou a jovem havia pegado um pouco mais pesado do que deveria.

[...]

Tendo resolvido o problema de outrora, o menino reagrupar-se-ia com a turma e iriam ao novo local histórico, os complexos dos clãs mais antigos da vila. Os clãs que no qual reergueram a vila era o clã senju juntamente com outros quatro, Sarutobi, Yamanaka, Hyuuga e Hatake, ao menos era isso que os livros históricos diziam. O complexo estava mais moderno sem muitas distinções entre os clãs, mas mantida as primeiras casas intactas como monumento cultural da aldeia da folha. O sensei explicava cada uma delas de acordo com a importância que tiveram no passado, inclusive a residência que vivei o primeiro hokage, originário do clã senju, o primeiro que reergueria a atual konoha.

No meio da explicação o menino mijão retornaria a fazer das suas, a dar o ar da graça, a fazer suas maluquices. De forma sutil, apareceria atrás de harumi abraçando-a e esfregando a cara no bumbum – que bumbum cheiroso moça – afastaria e daria um tapa – seja minha namorada, você é cheirosa – mandaria um joinha para a genin

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Cpitulo: 6/10

@Harumi Kimura
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Minha transformação havia gerado o efeito que eu esperava sob o garoto sem que eu precisasse sequer transpor o meu grau de tranquilidade. Claro que eu imaginava que pelo tamanho do corpo e pela sua estatura ele não seria capaz de completar as dez flexões mesmo que tivesse disposição para isso. Mas foi meramente para presenciar aquele esforço fútil dele tentar se movimentar em frente ao que ele pensava ser um dos Shinobis de um alto escalão dentro de Konohagakure. Olhava-o tentar inutilmente esboçar aquele tipo de exercício físico e fracassando ao passo que eu simplesmente reprovava com o olhar e esboçava a mesma voz grossa que anteriormente eu fiz. – Você não está preparado para se tornar um ninja de verdade! Suma dos meus olhos imediatamente! -- Meu tom ranzinza e brusco foi vigoroso dentro daquele contexto ao qual eu interpretava o Jounin mais velho.

[...]

Passado algum tempo sob o episódio do menino eu estava devidamente plena de que o ato com o Jounin que eu havia feito a ele certamente tinha dado uma lição ao garoto. Tendo visualizado o mesmo se reunindo novamente sob o grupo maior e com os instrutores orientando o maior agrupamento para que pudéssemos explorar a um novo lugar sob as instalações. Os professores da academia desenvolveram para os mais novos o embasamento sobre os detalhes dos quatro clãs que foram essencialmente principais para que houvesse a insurgência novamente dentro das dependências do vilarejo. Meu olhar se arqueava sob a explicação enquanto que eu começava a formular milhões de pensamentos a respeito do significado daqueles clãs e sobre sua relevância dentro do contexto da sociedade Shinobi local. Aqueles sobrenomes.. Qualquer lugar dentro de Konohagakure tinha a ciência da importância dos ninjas que participavam de cada um daquelas famílias. Eram fortes o suficientes e sua linha genética era conhecida por prover vários ninjas importantes para Konoha em seus flancos de batalha. Eu queria ter a experiência de conhecer algum integrante desses clãs para que eu pudesse reter novas experiências de treinamento e de aprendizagem com estes. Minhas mãos se endireitaram sob a mesma linha da minha boca ao pensar na possibilidade de enfrentar algum ninja tão habilidoso quanto um Uchiha ou tão estratégico quanto um Yamanaka visto as histórias que eram possíveis perceber-se a respeito daqueles ninjas. Minha mente estava concentrada dentro daquele pensamento, quando.. O menino mais uma vez se atentou para tentar uma graça comigo. Simplesmente vindo até mim e indiscretamente mexendo comigo ao ponto de me embaraçar. E me dar um tapa. Eu olhava para ele com um olhar de raiva. “Você não deveria ter feito isso..” Meu olhar oscilou-se dentro de um negrume e de seriedade. Haveriam certas brincadeiras que não podiam ser perdoadas. Mesmo com a ocorrência de que algum superior pudesse ver, eu não me contive. Aproximei as duas palmas da minha mão e automaticamente proferi o selo do carneiro ao ponto que eu movimentava meus dedos através dele. “Shunshin no Jutsu!” Meu corpo desapareceu em meio ao rastro da técnica.

Meus olhos se ascenderam sob a perspectiva de estar ás costas do garoto na medida que eu firmemente me movimentei através do jutsu. Aproveitando que provavelmente ele estava desnorteado com o meu desaparecimento diante dos seus olhos eu literalmente concentrava os meus pés em torno de um único movimento. “Konoha Reppū!” Meu corpo se encaminhou sob uma eminente rasteira contra os pés do menino com o objetivo de ter força o suficiente para rodopiar o seu corpo e causar a ele um desequilíbrio enorme frente ao ar. Mesmo assim, a intenção não era feri-lo totalmente. Eu amenizei a força do chute para que ficasse mais similarmente a uma simples rasteira. Antes dele provavelmente cair sob o chão (que era esperado por mim após eu tentar moldar a minha perna para gira-lo diante do Konoha Reppū) eu segurava o seu corpo ao ponto de não deixar fazer com que fosse uma queda significantemente estrondosa e chamativa. Sob uma perspectiva séria, talvez o meu ato ali fosse considerado impulsivo porque eu literalmente estava utilizando técnicas contra um estudante de academia que provavelmente não havia tido sequer uma completa experiência em relação ao uso de jutsus. Talvez eu tivesse que ter que ser mais atenciosa ou cuidadosa em relação ás crianças dentro daquela situação, mas eu não poderia impedir a minha impulsividade e o embaraço que eu literalmente fiquei com o avanço do menino abusado. Um bom corretivo físico talvez repelisse o garoto de sequer pensar sobre fazer aquilo de novo. Segurando-o para que não caísse, eu o mirava com centralidade.

– Eu tentei falar ser educada na primeira vez.. -- Meus punhos cerraram-se enquanto que aos poucos eu comecei a acumular a energia explosiva sob a palma da minha mão. Mas ao invés de despeja-la ou ataca-la sobre o menino, eu literalmente começava a reproduzir uma espécie de choque apenas para assusta-lo e mantê-lo alerta sobre o que havia feito. – Nunca mais faça isso com alguém. Ou acontecerá algo bem pior. -- Sob uma forma brusca que eu não havia utilizado anteriormente com aquelas crianças, eu literalmente soltava o menino para que o mesmo caísse, embora não fosse com a mesma queda que anteriormente ele teria com a técnica. Era o suficiente. Fiquei analisando ele sob a perspectiva de estar ao lado e com as mãos na cintura, ao passo que eu não demonstrava ser tão amigável quanto eu tinha sido antes. – Volte para o grupo e não me dê mais trabalho. Ou eu juro que acontecerá algo bem pior. -- Intimidar o garoto era necessário para aquietar a sua rebeldia, ao que eu pensava.
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NARRADOR
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Konoha | Verão

A morte vem de inúmeras formas, afogamento, queimaduras, diabetes, batalhas, assassinatos, mas nunca sequer na história se ouviu falar de alguém que fora morto por dar uma apalpada em locais restritos. O primeiro caso de morte por esse motivo se daria em konohagakure no sato no ano de 64 DG, ou talvez não. Visto a quase morte o garoto ficaria um pouco assustado, mas ousado – adoro mulheres violentas igual você gata – dizia ainda sob o domínio da genin.

[...]

O tempo havia dado uma percorrida, o que seria suficiente para o garoto receber o alerta pela segunda vez. A expedição chegaria em novos territórios, um memorial aos heróis mortos em batalha, uma pedra com seus nomes e datas, um cenário um pouco triste. O nome que no qual estava de destaque seria o de Senju Albus, o hokage que morreu na tentativa de barrar os planos maléficos de Giltine, evento que ocorreu a cerca de um ano. O cenário um pouco depressivo manteve o pessoal na linha, ou seja, sem travessuras...

[...]

Tendo percorrido mais um bocado, o qual podia ver a paisagem que compunha a amada konoha, chegariam ao local mais arcaico do país – bom, aqui é a floresta da morte, sua data remonta antes de reconstrução de konoha e está intacta até hoje. – falava enquanto se posicionava no portão de ferro – atrás dessas cercas existem coisas que jamais vimos, coisas que nos matariam de forma lenta e dolorosa... – visto alguns olhares medrosos – ...mas eu Ishiki do clã Lee não os deixarei fugir daqui – abriria um sorriso, que por sinal traria desconforto.

Uma menina se aproximou de Harumi – eu odeio idiotas heroicos -- resmungou


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Cpitulo: 7/10

@Harumi Kimura
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|Roleplay  de Harumi – Capítulo|

Era preciso repreende-lo pela sua atitude embora fosse estritamente desnecessário agir com truculência, ao ponto que eu intervia imediatamente apenas para não machuca-lo gravemente. Eu não era uma pessoa que costumava a agir violentamente embora o avanço indiscreto do guri certamente disparou uma raiva contida em mim. Logo após ouvir a piadinha sem graça dele, eu simplesmente o largava e voltava a me centrar sob a minha principal missão ali, a de escoltar as crianças e de intervir quando necessário. A tentativa de graça dele simplesmente foi reprovada com os olhos por mim enquanto eu arqueava meus braços para cima e continuava caminhando, sem qualquer tipo de pensamento que não fosse ignora-lo previamente e retornar para o meu afazer essencial ali. Visionar aquelas crianças para o próximo percurso.

A caminhada que os instrutores trilharam nos indicava a lugares até então desconhecidos e/ou poucos visitados por mim, mesmo que eu fosse residente dentro de Konoha, não tinha vasto conhecimento sobre todo o ambiente pois estava ligada a apenas os trechos que eu primariamente passeava e sob os arredores da minha casa, além do caminho para o orfanato e alguns lugares sob os entornos do centro e do quartel-militar de Konoha. Ainda me faltava conhecer alguns agregados do meu próprio vilarejo com mais atenção. Como pudera ser visível aos olhos de todos, estávamos aos poucos nos aproximando sob o memorial em homenagem aos heróis da nossa própria vila. Ao perceber que ao menos a maioria das crianças se absentia de brincadeiras e/ou ações em frente aos túmulos ao menos me ressentiu de que eles haveriam respeito pelos mortos. “Pelo menos isso..” Meus olhos fitavam a expressão dos instrutores dentro daquele ambiente e os analisava. Até mesmo eles se mantinham sublinhados e um pouco retraídos dentro daquele ambiente. Eu sabia como se sentiam. Eu conseguia sentir. A sensação de ler todos aqueles nomes e ter a convicção de que os mesmos morreram em prol do vilarejo. “Eles.. Se sacrificaram para que estivéssemos aqui hoje.” Não havia nada mais que me sensibilizava do que aquele pressentimento queria dizer. Mesmo diante das maiores dificuldades possíveis, os mesmos nunca recuaram e derramaram seu próprio sangue contra todas as contrariedades. Sob o penumbre do mármore um nome de destaque salteava os olhos de todos os presentes com uma grafia até que aparentemente diferente da maioria dos que estavam visíveis. Seu sobrenome era o suficiente para que atraísse a atenção de qualquer um. O antigo Hokage, Senju Albus tinha uma lápide chamativa que lhe fornecia o devido destaque. Eu literalmente encarei aquele memorial mais do que eu deveria enquanto ouvia de uma distância a fala das outras pessoas em seus cochichos sob a representação de Albus ali. Havia acontecido há quase 1 ano atrás, mas eu me lembrava perfeitamente dos relatos de destruição que aquela batalha ocasionou. Eu.. Busquei algum significado dentro daquilo. “Alguém seria tão corajoso ao ponto de.. Se sacrificar por sua própria aldeia?” Não obtive respostas tão claras dentro do meu próprio pensamento. Vagueei meus pés sob a mesma direção que a maioria logo após a passagem pelo memorial. Pensativa quanto a respeito daquilo.


Nós chegávamos ao imenso talvez lugar mais inóspito de Konohagakure, da qual os homens de nosso vilarejo costumavam falar que gritos e ruídos estranhos ecoavam sob os picos das árvores durante a noite e algumas partes do dia. A tão conhecida Floresta da Morte era apresentada aos poucos por Ishiki aos estudantes e a mim com os olhos vigilante sob o aglomerado de árvores com a perspectiva das cercas elétricas que contornavam o local. Quando Ishiki aos poucos descreveu-a eu a fitei com um grau de seriedade ainda maior. Mesmo que eu pudesse ver alguns rostos cintilarem o medo ao meu redor, o efeito talvez surtiu de maneira contrária sob mim mesma. Talvez algo dentro de mim considerasse bem atrativa a ideia de entrar algum dia dentro daquele terreno. Eu havia ouvido muitas vezes que aquele lugar era utilizado na segunda fase do exame Chuunin para que pudesse abrigar durante dias trios de alunos gennins. E havia um desafio enorme contido naquele desafio. Os relatos eram incríveis a respeito daquele lugar. Ao mesmo tempo assustadores. Meu maior desejo era poder chegar até aquele ponto do exame e enfrentar a Floresta da Morte algum dia. Meus devaneios foram interrompidos com a aproximação de uma menina tão mais pequena que a maioria das crianças que estavam ali com um comentário diferenciado sob Ishiki que havia feito sobre não deixar que nenhuma das referentes coisas dentro da Floresta fugisse. Meu olhar se pairou sobre ela.


– Você sabe que.. Idiotice geralmente não é uma característica ruim, certo? -- Dava um sorriso enquanto que eu a olhava com uma certa afeição dentro da minha expressão. – Muitos ninjas lendários foram um pouco.. Idiotas em alguma idade. Até mesmo ninjas da nossa era.. -- Mesmo assim não transparecia nenhuma forma de tentar repreende-la, mas sim de contradizer aquela fala dela. Eu sobretudo olhava para a Floresta da Morte com um vigor sob o pensamento vigente de participar do Exame Chuunin.

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NARRADOR
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Konoha | Verão

Ouvindo a genin – todo herói é idiota, tem que morrer por algo estupido. Eu odeio idiotas e ponto final. -- A menina se afastaria consideravelmente do grupo, de forma que se perdesse em meio a paisagem. No sento fora da floresta, voltando para a vila, coisa que nenhum dos demais havia percebido. A aula continuaria e a menininha desaparecia em meio a estrada.

A intervenção poderia ser necessária, mas qual a reação que ela teria? Se por ventura fosse perseguida por harumi. A estudante iria até uma praça central, debruçando sob uma mesinha de concreto usada para jogos de xadrez de alguns idosos no período vespertino, e tentaria cochilar. Algo entre ela e o suposto heroísmo não se encaixava, o passado talvez fosse um pouco doloroso para aquela pobrezinha criança.

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Cpitulo: 8/10

@Harumi Kimura
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Quem Sou Eu?
|Roleplay  de Harumi – Capítulo|

Eu havia me surpreendido com a contra-resposta da garota, ao mesmo passo que partia do princípio que estava falando com apenas uma estudante da Academia e que demonstrava um certo repelimento relacionado ao tema. O seu afastamento do grupo principal apenas simplificou que talvez ela não estava tão bem quanto os outros alunos dentro daquele dia. Indiquei meus olhos sob toda a trajetória que ela traçou se diferenciando do caminho seguido pelo grupo principal e não desviei os olhos dela mesmo que a grande maioria seguisse por um único caminho. As crianças pareciam comedidas e/ou respeitosas o suficiente para que ninguém ao menos tumultuasse o cemitério e causasse alguma espécime de barulho dentro daquele ambiente. Meus passos se direcionaram para a mesma trilha traçada por ela mesmo sem sequer saber o que dizer quando eu estivesse próxima dela. Talvez a reação quanto ao que eu falei a atingiu mais do que eu havia planejado. Buscando ao máximo não me remover tanto do último percurso da escolta que eu estava realizando eu iria atrás dela sabendo que grande parte do meu trabalho dentro da missão ranqueada estava ao menos completa.


Eu não corri velozmente para que pudesse alcança-la embora eu estivesse devidamente preocupada com o seu bem-estar. Eu a enxergava a sentar-se sobre uma mesa de concreto que existiam em alguns arredores de Konohagakure (e provavelmente de todos os vilarejos) e que abrigavam a maior parte das vezes civis mais velhos e pessoas de maior idade. Ver a garotinha com uma expressão tristonha me deu um certo tipo de peso sobre o que eu poderia ter dito a ela e uma sensação negativa sobre mim. Talvez eu houvesse despertado ou ocasionado a ela uma lembrança negativa e ruim do seu próprio passado. Mesmo correndo o risco de ser intrusiva e talvez até mesmo vista como “chata” pela mesma por ter a seguido, eu não recuei em nenhum momento ao me aproximar calmamente dela.


– Ei.. Me desculpa. Eu posso ter dito algo que te magoou.. -- Aos poucos tentava uma aproximação sutil e diferenciada da primeira, talvez pelo fato de que não tinha muita experiência ao lidar com sentimentos negativos e sempre os contivesse. Mas eu deveria compreender que a maioria das pessoas não necessariamente tinha o mesmo grau de felicidade que eu esperava que tivessem. – Me perdoe se isso te fez lembrar de algo que não goste. Eu meio que não sou um primor em relação a sentimentos.. -- Olhava para ela de relance enquanto repousava os meus cotovelos sobre a mesa de concreto, me aconchegando ali próxima a ela. – Mas eu peço mil perdões mesmo assim. Você gostaria de me dizer o seu nome? -- A confiança era a base para que pudesse aprofundar qualquer tipo de relação na minha opinião e era isso que eu tentava adquirir dela.


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NARRADOR
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Konoha | Verão

Vendo a genin se aproximar abordando-a – não é nada – dizia debruçando ainda mais na mesinha – Você não fez anda. Meu pai morreu naquela floresta para salvar um cidadão – desabafou. O semblante da menina se mostrava mais triste do que nunca – já disse, você não fez anda – referia-se ao pedido desculpas que lhe era constante – e meu nome é Harumi... – olharia no rosto após minutos...

O grupo se aproximava da área central da cidade, ishiki veio na direção das duas, percebeu o que se passava e iria atribuir uma tarefa especial para a kunoichi – Pode levá-la até em casa? Fica nas redondezas se eu não me engano – solicitaria.

Se por ventura a atarefa fosse aceita, poderia conhecer alguns lugares de konoha, tais como restaurantes populares, pequenos estabelecimentos comerciais e afins. O distrito em si era uma área comercial de konoha, apesar de ser um pouco mais decentralizada, era bem movimentado. A menina a guiaria na viagem até sua residência...


Informações:

Cpitulo: 9/10

@Harumi Kimura
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Quem Sou Eu?
|Roleplay  de Harumi – Capítulo|

A expressão facial dela denunciava que havia alguma história contida dentro dos aspectos do seu passado.. Algo que a incomodava ao ponto de se sentir triste daquela forma. Eu a compreendia totalmente. Havia ficado de certa forma um tanto quanto apreensiva quando eu me denotava a ouvir as suas primeiras palavras e acabava tendo noção do motivo pelo qual ela teve aquela atitude. “Eu agia igual a ela.” Meu olhar se tornou analítico ao ponto de eu começar a visualizar o rosto dela e começar a achar pequenas semelhanças sob perspectivas diferentes. A forma como ela transmitia um sentimento negativo em meio a aquelas palavras se tornou mais evidente sob mim ao passo que eu finalmente comecei a entender o porquê dela ter todo aquele repelimento em relação a heróis. De certa forma.. Ela havia perdido justamente o seu bem mais precioso dentro daquela floresta. Talvez se sentisse sozinha. Exatamente como eu me senti durante boa parte da minha infância dentro de Konoha. Por mais que não houvessem muitas parecenças físicas entre nós era notável que de alguma maneira eu me sentia conectada à dor e a tristeza dela. Ainda mais após saber que compartilhávamos o mesmo nome. Por mais que parecesse tolo, eu me arrepiei na mesma hora que ela o proferiu na minha frente. E apenas emiti um sorriso vago enquanto olhava para o horizonte e sentia o vento a balançar suavemente a paisagem local.


Decidi que talvez eu não necessitasse revelar o meu nome tão cedo para ela. A aproximação de Ishiki aos poucos me convenceu de que não era preciso aquela tarefa. Talvez parecer querer se aproximar forçadamente dela poderia soar estranho. Da mesma forma que eu havia aceitado em participar da tutela dos estudantes da academia como prometido, não me opus em nenhum momento sob o pedido do professor Ishiki para que retornasse a pequena Harumi para a própria casa. Não parecia ser uma tarefa tão difícil a ser cumprida. Com um aceno eu simplesmente concordei com o mando do superior. Assim que permitido eu começaria a me levantar e a traçar uma rota de caminhada em direção a uma área comercial e um tanto quanto não frequentada por mim habitualmente, esperando que ela primariamente me indicasse o caminho da casa para que eu a levasse..


Sob um olhar um tanto quanto vago, eu estava mais pensativa do que o normal nesse dia. Minhas mãos seguravam as alças da mochila que eu carregava comigo e teciam um comportamento até que ansioso, mesmo não havendo nenhuma justificativa ou razão para isso. Era como se algo estivesse produzindo dentro de mim uma inquietação tão natural que mesmo que uma singela parte do meu dia estivesse sendo preenchido pela missão, eu tinha uma certa angústia que me levava a crer que eu deveria fazer mais. Sobretudo eu começo a analisar a paisagem local na medida que vamos nos distanciando ainda mais do grupo e nos encaminhando para o que se assemelhava ser o caminho da casa dela. Eu no entanto apesar de estar guardando aquele sentimento dentro de mim não transparecia nenhum sinal de tristeza ou de negatividade ao meu redor. Acreditava que energias positivas se atraíam mais do que as negativas. – Eu meio que não gostava desse vilarejo antigamente. Tudo nele era tão inchado, haviam várias pessoas.. Parecia tudo apertado, de certa forma, pra mim. -- Eu busquei meus olhos sob o horizonte enquanto ainda prescrevia pequenos e modestos passos com alguma calmaria contida em mim mesma. – Talvez você acabe sentindo isso também alguma hora. Parecem mãos que te acorrentam e te aprisionam conforme o tempo que você passa aqui, ociosamente e na espera que algo apareça para você. Com certeza alguma hora você vai ter vontade de simplesmente correr para fora do vilarejo e descansar a mente por algum tempo em algum lugar. Por mais que não seja o correto.. Todos sabem que um Shinobi não é só movido pelo físico, mas também com o psicológico.. -- Meio que eu transluzia uma espécime de sinceridade naqueles tipo de fala vaga que dava a entender qualquer tipo de comunicação. – Um dos meus motivos, não o único, mas um dos essenciais.. De ter optado por seguir o caminho Shinobi, era porque eu literalmente quero conhecer o mundo. Quero conseguir navegar não só por Konoha, mas por todas as outras vilas algum dia. Quero poder viajar, quero conhecer pessoas.. Quero tornar a vida das pessoas daqui e de outros lugares um pouco melhor.. Quero poder batalhar, mas também quero poder aprender. -- Eu sombreava meu olhar para ela por alguns meros segundos enquanto eu rodopiava a parte metálica da minha bandana Gennin com a minha mão direita quase a admirando por conta do símbolo e da história que ela tinha. – Quando eu vejo Shinobis como o antigo Hokage.. Eu fico admirada. Eu não sei qual foram as circunstâncias da morte dele.. Eu estava na academia naquela época. Mas sobre os relatos que percorrem sobre ele.. Sobre como ele se sacrificou para a vila. -- Eu não queria coagir novamente que o assunto se direcionasse para o pai dela, dado que me parecia que aquilo era doloroso para si. – Eu quero que você me prometa uma coisa, Harumi.. Do fundo do seu coração. Eu sei que você acabou de me conhecer, mas eu quero que me prometa uma única coisa. E nessa hora eu meio que segurei com um pouco mais de intensidade sobre as alças da minha mochila conforme minhas palavras foram se discorrendo, um pouco apreensiva e talvez com uma aceleração nada habitual no coração nessa hora. – Nós não vamos ter medo de nada. Nem da floresta, nem de qualquer ninja. Seremos fortes. Não abaixaremos nossos rostos para os nossos inimigos. Nós lutaremos com intensidade sempre. Nós não desistiremos de seguir os nossos sonhos. Nunca. -- Talvez eu não estivesse falando aquilo apenas para a menina. Mas sim para mim mesma também. – Quero que você me prometa apenas isso, se puder.. Mas se não puder, tudo bem. --


Eu abria um sorriso vago de felicidade e aos poucos podia enxergar que mais à frente era possível visualizar uma aglomeração de pessoas um pouco maior do que o caminho que estávamos traçando até agora, e uma aproximação um pouco singela do que me parecia ser a área que era bastante frequentada apesar de permanecer ali habitualmente e por ocasionais vezes durante toda minha estadia em Konoha. Eu olhava para a menina e esperava uma resposta enquanto eu também enxergava o mundo ao nosso redor com uma certa afeição.

@Yukino'


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NARRADOR
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Konoha | Verão

Ambas as garotas foram até a casa da Harumi estudante, que por sinal era um pouco semelhante, mas o caminho não fora em vão, a jovem genin pudera deslumbrar a beleza dos distritos comerciais, não que isso fosse um grande lugar, porem poderia ser útil em algum momento na vida. O dia rendeu muito mais do que uma simples missão para iniciantes da vida ninja, rendeu informações que poderiam ser extremamente necessárias no seu futuro como residente daquela vila, ou nação.

A jovenzinha, retribuindo o sorriso, agradeceria de forma sincera – obrigada, farei o meu melhor, mas evitarei as florestas... – o medo ainda residia em seu coração – tchau, espero que possamos nos encontrar algum dia – disse ao ver sua mão lhe chamando a distância.

[...]

Agora só restava a genin ir embora e deleitar-se em uma deliciosa refeição ou até mesmo um banho revigorante, nada a impedira de desfrutar as cousas que lhe agradam, afinal fez por merecer, inclusive a missão completa com um certo êxito....

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Cpitulo: 10/10

@Harumi Kimura
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Quem Sou Eu?
|Roleplay  de Harumi – Capítulo|

As atribuições do mundo Shinobi apenas começavam a chegar a nós duas na medida que o tempo se desenvolvia, em diferentes intensidades. Talvez a nossa similaridade não estivesse apenas contida dentro do nosso nome. Enquanto caminhávamos na trajetória da casa dela eu havia me questionado sobre várias coisas que estavam além do nosso grau de conhecimento. “Nós ostentamos nossas bandanas em prol de um único vilarejo.. Mas a quem de fato nós realmente estamos servindo? Ao nosso povo.. Ou aos senhores do nosso país?” Enquanto meus olhos navegavam pela imensidão do lugar e se distraíam com a quantidade de distritos e/ou pequenos lugares referentes ao comércio dentro de Konohagakure e me faziam crer que tanto a minha presença quanto a de Harumi, a pequena, eram insignificantes em meio ao aglomerado de Shinobis e/ou estudantes que jazíamos parte. Éramos simples peças de uma engrenagem que primava pela conjuntura principal e não começava primordialmente pela escala de baixo. Não aparentávamos estar próximos de um objetivo ou finalidade principal nos planos dos olhos de quem nos observava e esperava que nós nos formássemos como Kunoichi's. Me perguntava internamente sobre como eu conseguiria me destacar defrontada sob tantos outros e submergida em tantos rostos. Talvez me parecesse ser uma missão, figurativamente dizendo, bem complicada em comparação com as que nós cumpríamos. Eram perguntas sem resposta na mente de uma Gennin que ainda estava desnorteada em relação ao que se seguiria sob a sua frente. Todo aquele dia foi bem produtivo ao ponto de basicamente eu conseguir tanto refletir sobre determinados assuntos quanto também treinar e me dedicar a uma missão dentro do vilarejo que apesar dos seus entraves até que terminava com um saldo bem positivo na minha visão. O agradecimento cortou o pequeno período de silêncio que havia se fixado dentro do parâmetro da nossa caminhada.

– Huh.. Ah, tudo bem quanto a isso. As florestas também me dão medo certas vezes. -- Eu a respondia sobre o comentário da floresta com um sorriso no rosto e um ar ameno na voz que exemplificava o quão tranquila eu estava. Notava que ela retinha um certo medo ainda e a julgar pelas circunstâncias de vida eu não condenava esse tipo de sentimento presente dentro dela. – Espero que sim.. Até logo, Harumi. -- Era estranho dizer o meu próprio nome para outra pessoa de uma forma que eu não me apresentasse, embora eu tivesse denotado que soava engraçado. Eu noto a aproximação de uma familiar da garota e do consequente afastamento dela e começo a analisar que em nenhum momento eu me apresentei nominalmente, e nem sequer chamei a atenção durante todo o caminho sobre a nossa similaridade. Talvez fosse um atípico detalhe que simplesmente poderia ser contado numa velha e boa história no futuro. Eu caminhava em direção para a minha própria casa após isso, passeando pelos arredores e entornos de Konohagakure sem muita pressa em chegar na minha residência e talvez até guardando um pouco de determinação dentro do meu olhar. O dia ainda estava sob o auge da palidez e provavelmente eu iria achar tedioso ficar apenas em casa quando eu poderia continuar a explorar Konohagakure. Sob alguns passos eu ia na direção da minha casa com certa leveza no olhar por ter cumprido o meu dever. Mas eu ainda tinha certos objetivos a cumprir. E certos lugares a ir.



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Roleplay finalizada

recompensas
• Dar os primeiros passos para desenvolvimento da Kekkei Genkai. (Bakuton)[obteve um pouco de conhecimento]
• Desenvolvimento de Atributo específico. (Taijutsu.) (+2 tai) [valor já dobrado pelo mês do up]
• Conhecer Konoha mais internamente.(Biblioteca, campos de treino, complexo residencial importante, memorial, floresta da morte)[conhecimento]
• Missão C 5/5 (+50 Status) (Ryous 200.000,00) [valores já dobrado pelo mês do up]
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