HP: 200/200 | CH: 200/200 | ST: 00/02
- Missão - Flor púrpura:
Flor Púrpura
Descrição: O Esquadrão Médico de sua vila esta desenvolvendo um novo remédio e precisa de uma flor rara só encontrada em uma montanha muito distante, sua missão é ir buscar essa flor para que a produção do novo medicamento seja iniciada.
Era de madrugada, quando eu arrumava minha mochila e lembrava de quando aceitei a missão.
- Um novo remédio. Entendi. Mas não podia ser uma montanha aqui perto? A gente vive numa montanha e me aparecem com "montanha muito distante".
- Não seria rara se nascesse no seu jardim, não é mesmo?
- Haaaaaa!! Engraçadíssimo! Vou indo lá, então! Preciso arrumar minhas coisas.
Essa conversa aconteceu durante a tarde, com meu superior, quando decidi fazer novas missões. Na última, eu consegui aprender algo, mas eu acho que como eu sou um ninja, eu deveria sair da vila logo e não quero depender de um sensei pra isso. É preciso liberdade e independência para se entender melhor sobre o mundo. Era madrugada, quando terminei de arrumar minhas coisas para sair da vila e buscar pela flor.
- Tem certeza que quer ir agora, meu filho? É tarde da noite, amanhã de manhã você vai.
- Não quer levar mais uma comidinha? Mais duas marmitas para você comer na viagem. Como você vai fazer sua própria comida lá? Não conhece ninguém.
- Mas os superiores já avisaram que eu vou mãe e eu quero ir agora pai, isso vai me dar mais tranquilidade e diminuir a chance de eu encontrar alguma pessoa chata. Não é tão perigoso daqui pra lá, não vou ser morto na estrada.
- Tem certeza?
- Claro! Me matar na estrada deixaria muitas pistas, acho que vai ser dentro da floresta! Hahahaaa
- Mas que diabos de brincadeira é essa?! Isso é piada que se faça?!
- Tá bom mãe. Eu vou saindo agora. Tchau!
Para evitar que me prendessem ainda mais tempo em casa, me atrasando, pulei pela janela e sai correndo para a saída da vila. O que eu sabia sobre a missão, era que eu deveria procurar por uma flor púrpura em uma distante montanha, que segundo o superior que me entregou a missão, é facilmente reconhecível pelo lago que tem na frente dela. Ela fica ao oeste da vila e está a dois dias de distância. Eu devo passar por um pequeno vilarejo, alguns quilômetros antes do lago, que estará antes do meu objetivo.
Segui viagem durante a noite toda. Eu me sinto mais seguro me movendo durante ela, do que dormindo. Na minha mochila, eu disse para meus pais, que tinha uma comida que eu comprei perto de casa, mas não era verdade. Eu sei que se dissesse que queria caçar, eles me atrapalhariam demais e seriam contra. Eu também não queria desperdiçar alguma comida que eles viessem a me dar. O que eu realmente tinha na mochila, eram fracos de vidro, para coletar a planta. Por mais que eu não gostasse de médicos, eu tinha que admitir que eles fazem coisas importantes e interessantes. O motivo do meu desgosto é simplesmente um trauma de infância. Enquanto eu andava durante a noite, eu fiquei pensando no episódio.
Eu precisava tomar uma injeção no braço, ainda bebê, para fazer um exame de sangue, mas a enfermeira errou minha veia. Ela também errou a segunda, a terceira e a quarta vez, até que ela finalmente decidiu procurar pela minha veia, explorando com a agulha, por dentro do meu braço. Finalmente ela desistiu e tentou tirar sangue da poça de sangue que ficou na junta do meu antebraço com o meu braço. Naquela hora minha mãe ficou furiosa e decidiu me tirar dali. Desde então eu não gosto de médicos.
Minha barriga roncou e interrompeu os meus pensamentos. Eu deveria procurar algo para comer.
Sendo um ninja, não foi difícil subir em uma árvore. Caçar animais me parecia muito trabalhoso. Eu precisaria procurar muito ativamente. Ao invés disso, eu pulei pelas árvores, chutando-as acima do nível do tronco. Repeti o processo algumas vezes, até ouvir pássaros se movendo. Eles saíram voando, mas eu procurava pelos ovos deles, na verdade. Assim eu encontrei um ninho com 5 ovos pequenos. Esperei um tempo, sentado próximo dali, escondido. Até finalmente ver um pássaro voltando ao ninho. Atirei minha Kunai e o acertei.
- Agora sim. Com essa quantidade de proteína, eu já me sinto até mais sarado. Hehehe.
Fiz uma fogueira e comi o pássaro e os ovos. O problema é que eu precisava de água também. Não devia ser um grande problema, já que eu estava numa montanha. Mas dependendo de onde eu ache água, pode ser muito difícil de encontrar antes de terminar de descer. Foi o que eu pensei, pelo menos. No entanto, logo começou a chover. Eu tinha água até demais agora.
De qualquer forma, enchi meu cantil e segui na chuva. Eu claramente deveria ter acampado e parado durante a noite, mas eu posso ter algumas ideias estúpidas, que eu faço mão de não abrir mão. De qualquer forma, eu já andei na chuva antes. O que de pior poderia acontecer?
- Onde é que eu estou?
Essas foram as minhas primeiras palavras, quando acordei olhando para o sol. Cobri o rosto com a mão e notei que estava em movimento. Levantei meu corpo rapidamente e me vi deitado em uma carroça, com um cobertor que agora só cobria até a minha cintura. Olhando em volta, eu pude ver um velho, baixinho e de óculos, que guiava a carroça com a ajuda de um cavalo. Estranhei e vi a paisagem abaixo.
Estávamos em uma estrada que seguia pela lateral da cordilheira que tem no país. Ao longe, eu conseguia ver uma pequena vila, um grande lago e uma montanha.
- Estamos indo para a minha vila. Você está febril garoto. Eu lhe encontrei caído no chão hoje de manhã.
- A sua vila não haveria de convenientemente, ser aquela perto daquele lago, não é? Hehe
- Não haveria mesmo. Ela é aqui em cima ainda, seguindo mais algumas horas à frente.
- Ahh meu senhor. Então eu devo ir. Obrigado pela carona e pela ajuda, mas eu tenho que ir até aquela montanha.
Pulei da carroça, até passar por cima da estrada e ir escorregando pela borda da montanha. Pulei de pedra em pedra, enquanto o senhor olhava de cima, na beira da estrada, gritando para que eu voltasse e me alertando sobre a minha imprudência. Bem... eu não me importei. Eu precisava ir ver a tal flor e aproveitar ao máximo a minha jornada. Eu não ia conseguir nada recebendo carona. E assim desci a montanha, pulando e rodopiando, mas sentindo a fraqueza tomar conta de mim. Perto do final, tropecei e acabei escorregando alguns poucos metros de montanha, enquanto tossia e sentia a dor nos ossos.
De qualquer forma, continuei em meu caminho. Novamente estava faminto. Passei muito tempo desmaiado e já precisava me alimentar de novo. Eu tinha água, mas não comida.
- Okay. Agora hora de caçar mais alguma coisa. Eu preciso mesmo é de uma boa comida.
Procurei algumas frutas pelas árvores e pelos arbustos, mas não sabia se eram comestíveis. Reuni eles todos, para fazer uma isca e esperei acima dela, com uma kunai em mãos. Eventualmente um coelho apareceu e pulei em cima dele. No entanto, eu estava cansado e dolorido. Ele fugiu sem muita dificuldade. De qualquer forma, observei a fruta que ele comeu e inferi que ela era comestível para mim também. Então continuei andando cansado, me alimentando de um punhado de frutinhas, do tamanho de pequenas uvas... ou ervilhas grandes.
Finalmente, depois de horas, abri caminho com as mãos por um arbusto e então cheguei. Era o vilarejo que eu procurava, com o grande lago visível mais à frente. O vilarejo estava ainda em um nível mais alto que o do lago, como que em um morro, enquanto eu conseguia ver distante o corpo d'água que se formava como o fim de afluentes que desciam pelas montanhas. O maior deles, era um rio que descia em linha reta, de uma montanha, que mesmo daquele nível alto em que eu estava, ainda era enorme.
Eu estava fraco demais para continuar. Decidi procurar algum lugar, como os fundos de uma casa e dormi sentado ali mesmo.
Ouvi um grito. Acordei desnorteado e quando isso aconteceu, o maior dos sintomas era a dor no corpo. Senti minha garganta inflamada também, então achei melhor não falar nada, por hora. Esfreguei os olhos e tinha uma moça, carregando sacos de farinha, parada me olhando.
- De onde você veio? Saia da porta da minha casa, seu esquisito!
- Uhn? Ahh estou na frente da sua porta dos fundos. Desculpe.
Me levantei, agora mais sujo, mais dolorido e com o sono interrompido. Era de noite de novo. Decidi seguir caminho. Pensei em soltar um pum, mas quando o fiz me arrependi. A essa altura, eu já estava curioso sobre o quanto eu poderia aguentar e se eu estaria mais forte quando, melhorasse. Devagar e sem pensar muito, quando me dei conta estava em frente algo lago.
- Okay. Hora de lavar minhas calças.
Me abaixei na beira do lago, tirei meu hakama, a calça de meu kimono e comecei a lavar ela.
- Eu não acredito que cai na armadilha do pum inofensivo, quando se está doente. Malditas frutinhas do coelho!! Você me enganou, salafrário.
- E eu não acredito que você está lavando suas calças no lago sagrado da raiz púrpura.
- Que?
Me virei sem as calças e um velho senhor me observava. Ele era basicamente um anão de tão pequeno. Seus olhos eram profundos e suas sobrancelhas e barba eram grossas o suficiente para cobrir quase todo seu rosto. Ele usava uma roupa comum, de aldeão e parecia um pouco curvado.
- Esse lago é formado dos rios das montanhas daqui. Principalmente do rio da montanha da raiz púrpura. Para nós, que devemos muito aos chás feitos com essa raiz, esse lago que vem da morada dela é considerado um patrimônio.
- Ohh. Faz sentido. Mas vocês já pensaram em usar o lago pra lavar roupas? Parece muito bom.
Disse eu, enquanto cheirava minhas calças lavadas e fazia uma cara satisfatória.
- QUANTO DESRESPEITO, PIRRALHO!
Gritou o velho, enquanto dava um golpe com a lateral da mão na minha cabeça. - Ai! Foi uma piada!
- Pare de fazer piadas tão desrespeitosas!!
- Tá! Tá! Desculpe. Eu não sou bom com o timing delas.
- Hmpf! Estou vendo.
- Senhor... Você citou a raiz púrpura. Você sabe algo sobre ela? Eu busco a flor dessa planta.
- Talvez. Mas eu não planejo falar nada para um garoto desrespeitoso. Muito menos um que não usa calças.
- Ahh! É verdade! - Falei às pressas enquanto vestia apenas o hakama
- Vestiu as calças. Mas ainda é desrespeitoso.
- Me desculpe, senhor. De verdade. Por favor, eu preciso dessa flor. - Implorei curvado de joelhos, enquanto o velho dava um sorriso estranho e coçava o queixo.
- Bem... Eu posso usar um ajudante! Heheee.
Assim, eu estava puxando uma pequena espécie de carroça, feita para ser puxada por uma pessoa, com sacos cheios de terra e o velho sentado de costas para mim, de pernas cruzadas, olhando para o caminho atrás de nós. Eu fui subindo a montanha, por uma estrada bem definida, que subia a montanha.
- Vá mais devagar garoto! Eu quero apreciar a vista!
- E eu quero duas belas moças, colocando uvas na minha boca, enquanto eu sou levado lá pra cima com um tapete voador!! Eu pareço um escravo?
- RESPEITO!! - Ele gritou, enquanto dava outro de seus golpes de karate na minha cabeça.
Eu continuei seguindo o mais rápido possível e isso aumentava meu cansaço rapidamente. Enquanto eu desacelerava aos poucos, o velho me perguntou.
- Por que está tão apressado, garoto?
- Porque eu preciso aprender algo nessa viagem. Quando eu ver a flor e escoltar ela de volta pra vila, eu imagino que vou ser um rapaz mais cuidadoso e vou ter o mínimo de experiência quanto a transferir alguma carga, de um lugar para o outro. É uma habilidade importante, para quem quer ser um bom ninja.
- Ser um bom ninja? Porque isso é tão importante para você?
- Por que não seria? Ser um bom ninja, é basicamente o que todos os ninjas querem ser.
- Mas qual sua motivação? Por que isso é importante, especificamente para você?
- Eu... Eu queria ser lembrado na história. Ter meu rosto esculpido em uma montanha, ter uma estátua em meu nome, meu busto em uma praça, ou mesmo meu nome em pergaminhos históricos.
- Hmm... Entendo... Garoto... Você acha que tem medo de ser esquecido?
Parei para pensar um pouco, enquanto parava de puxar o carrinho. A lua tornava a minha silhueta visível, na medida em que eu soltava as barras de madeira, que eu usava para puxar o carrinho. Virei para o velho e ele ainda não me olhava.
- Eu... acho que talvez...
- E por que tanto medo? Muitos ninjas só querem cumprir sua missão, sem se preocupar em serem lembrados. Muitos fazem isso pelo bem de sua vila e de seus entes queridos. O que te faz ter um objetivo tão egocêntrico?
- Eu não sou egocen... Nahh. Eu acho que sei o porquê.
Peguei as barras laterais do carrinho de novo. Os levantei e continuei andando, sem olhar para trás.
- O pai do meu pai tinha uma doença. Quando eu nasci, não era tão ruim, ele só tinha alguns momentos de lapso. Mas com o tempo ele começou a se esquecer de coisas.
- ...
- Ao longo do tempo, ele passou a esquecer mais e mais o nome das coisas. Eventualmente, ele começou a esquecer os das pessoas também. A família toda tentava fazer ele melhorar e de vez em quando ele tinha alguns momentos de lucidez, mas a memória que eu tenho dele, é de um senhor enrugado, sentado em uma cadeira, precisando de ajuda até para se alimentar. O meu pai chorou muito e falou pra minha mãe, que não queria morrer sem lembrar do nome do filho.
Eu vou dar um bom motivo pra ele nunca esquecer.
- Eu sinto muito garoto.
- É... *arf arf* - Eu disse ofegante
- Mas garoto...
- Hm?
- Também deve ter sido doloroso pro seu avô. Tão importante quanto ser lembrado, é se lembrar das coisas também. Tente não correr tanto para ser grande e aproveite os momentos em que você ainda pode parar e apreciar. Olhe.
O velho moveu o queixo, com o rosto de lado para mim, apontando para alguma coisa, na direção em que ele olhava.
O lago estava refletindo a imagem das luas. Toda essa iluminação tornava toda a floresta e as montanhas, visíveis com uma luz prateada. E parando ainda mais de me mover, eu quase conseguia ver o movimento das luas. Quando eu parei de andar, comecei a ouvir o vento, que agitou as águas dos rios, que desciam as montanhas e ouvi claramente o som da água corrente.
- É verdade, não é? Eu não quero ser alguém que não lembra da própria vida, também.
Mais uma vez, a luz do luar, tornava apenas minha silhueta visível, se visto do lado oposto ao das luas, enquanto eu caia de cara no chão e dormia ali mesmo, sorridente.
Agora sim, eu acordei descansado. Usando roupas limpas, eu vestia um kimono samurai cor de vilho e um hakama azul escuro. Estava em um colchão, em um quarto claro, com um cobertor verde cobrindo meu corpo, mas abaixo dos meus braços. Um pano molhado caiu da minha testa, quando eu me levantei.
A porta foi puxada para o lado e empurrada com o pé do senhor, que trazia uma bandeja, com uma chaleira, um copo e uma maça cortada em 6 pedaços. Depois de deixar a bandeja no meu colo, o idoso foi andando até o outro lado do quarto e abriu novamente uma porta de madeira tradicional, empurrando os dois lados, deixando a luz do dia entrar mais facilmente.
- Pode tomar, rapazinho.
- Okay.
Me servi o chá. Ele era de uma cor púrpura esverdeada e tinha um gosto forte, apesar do cheiro agradável. Depois do primeiro gole, rapidamente comi um pedaço da maçã para tirar o gosto da boca. Mas quando o velhote deu uma risadinha, eu tomei o chá todo de uma vez só. Devorando a maçã logo em seguida.
- Ainda apressado?
- Eu vou lembrar desse gosto, com certeza!
- Hahaha. Venha ver.
Eu me levantei e fui olhar para o lado de fora. As portas que o senhor abriu, davam para uma varanda suspensa na beira da montanha. Ele me levou até o topo, quando eu apaguei e eu conseguia ver uma quantidade vasta de terra, com vários rios e montanhas no horizonte, com partes ocultas por nuvens, que estavam abaixo de nós.
- Belo, não é? Eu vejo isso todo dia, quando desço para buscar o adubo.
- Aqueles sacos eram adubo?
- Isso mesmo. Eu crio as flores púrpuras aqui. Minha família sempre viveu aqui, para tratar as pessoas da vila com a raiz. Eu não sabia que haviam utilidades médicas na flor também. Talvez ninjas consigam fazer algo que eu não posso. Encontrar várias formas de tratar as enfermidades das pessoas, vai ajudar a deixar esse mundo mais bonito, eu acredito.
Eu parei de olhar a paisagem por um instante, para olhar o rosto do velho. Os olhos dele eram visíveis, com a luz do Sol batendo diretamente sobre eles e ele tinha um olhar de quem estava vendo mais do que a paisagem. Ele estava quase criando uma nova, com sua esperança de ver mais gente andando nas ruas e vendo a mesma coisa que ele.
- Qual seu nome, senhor?
- Leyasu.
- Eu sou Isshin, senhor.
- Muito bem, Isshin. Agora se apresente primeiro da próxima, tenha educação.
- MAS QUE DIABOS!! NÃO ESTRAGUE O MOMENTO, VELHOTE!!
- OLHA SÓ QUEM ESTÁ GRITANDO NO TOPO DE UMA CALMA E ISOLADA MONTANHA!!! PEGUE AS FLORES, ANTES QUE EU ME ARREPENDA, SEU SAFADO!!
- Nahh...
- Ahn??
- Quero olhar mais um pouco.
No fim da tarde, eu já estava andando pela estrada, na lateral das montanhas que levam a Kumo. Eu vi o Sol se escondendo atrás da montanha, já distante e ouvi um galope atrás de mim.
- Ahh, olha só. O garoto maluco que pula doente. Está melhor, pelo menos, rapaz?
- Estou sim, senhor.
- Que bom. Quer uma carona? Eu passo pela bifurcação na beira da montanha que leva a Kumo.
- Quero. Mas vá devagar, por favor. Eu quero ver as coisas.
E assim, cheguei na vila com as flores de Leyasu.