O dia começava bem para Saxa, uma das poucos do clã Sajima a se manter ativa nos dias de hoje. A caça aos Sajima por causa do segredo que detinham era algo comum, levando-os a extinção praticamente. Ela acabara de se arrumar e iria para uma das missões que foram resignadas para ela, a monotonia do dia-a-dia estava tomando todo o seu corpo e enferrujando suas articulações que a muito tempo não eram usadas de forma adequada. O cabelo louros e a bandana de suna era nitidamente uma das características mais marcantes daquela menina, levando em conta sua hip-pouch em sua cintura.

Com as vestes, cabelo e outros utensílios, como armas, estavam todos em seus devidos lugares. Ela suas mãos sobre a base de sua hip-pouch e olharia para o céu, o dia estava bonito e o céu parecia abençoa-la de forma que ninguém poderia entender, apenas ela. Seu desejo de vingança por um momento ficaria de lado para que ela tentasse cumprir sua missão e ganhar um pouco de dinheiro. Ela recebia uma carta trazida por uma ave. O conteúdo da carta era restrito apenas a garota  e mais ninguém deveria saber, ela tentaria se aproximar da lareira que existia em sua casa e a queimava de forma a não deixar rastros ou vestígios da missão que estaria por vim.

A menina deixava sua casa e se locomoveria até a floricultura local, aonde estaria tudo bagunçado. O vendedor estava desesperado naquele momento, suas mercadorias estavam todas destruídas. Ela resolveu ajuda-lo, ela pegava as flores do chão e colocaria elas de volta em seus vasos e colocaria terra neles novamente, aquilo era o ganha pão daquele homem e a kunoichi não poderia deixar ele na mão, possivelmente teria família para alimentar e alguém para quem retornasse no final do dia. Depois de concluir o trabalho da banca, Saxa se despedia do rapaz fazendo um gesto respeitoso e seguindo a viajem.

Já na academia ninja, os portões estava todo pintado como se alguém estivesse pregando peças. A menina sabia quem era e por aquilo esta ali significava que eles estariam por perto. Ela colocava a mão na tinta nos portões e seus dedos sujavam, ela olhava fixamente para eles, cheirava e via que se tratava simplesmente de tinta comum, não seria nenhum ninjutsu ou outro tipo de substancia. Com a tinta fresca e algumas marcas de pés pela areia, Sajima percebia a direção que os rapazes iriam. O centro da cidade era o objetivo, ela tinha que para-los enquanto antes, caso contrario, a situação poderia começar a ficar fora de controle e a vila poderia tomar fama de desorganizada, entre outros tipo de títulos vinculados a uma aldeia sem lei.

"Aaaaaaaaaah". Um grito poderia ter sido escutado. Ela rapidamente colocava seus braços para trás de modo a ficar em uma posição para corta o vento e aumenta sua velocidade, ela correria para onde veio aquele grito, alguma coisa poderia estar errada ou alguém poderia estar na vila, as possibilidades do que poderia ser eram diversas. A preocupação que escondia dentro dela era disfarçada por um rosto calmo e serio, como se não tivesse sentimento algum. Dois garotas trajando roupas comum estavam ao alcance dos olhos da Saxa, ela pararia por um segundo antes de continuar, conhecida por sua calma e outrora por seu amigável, agora estaria com raiva e doida para acabar com aquilo.

Ela chegava sem ser notada pelos meninos, eram acadêmicos e não tinham experiências ou coisas do tipo. A presença da menina era realmente um sinal ruim e os garotos sabiam, ela colocaria a mão em um ombro de cada menino e quando viravam, apenas uma coisa era visto; intensão assassina.

—— Pensem que desgraça seria para a vila se ganhasse má fama por causa dos dois. —— Ela os levantaria puxando a parte de trás de suas camisas. —— Parem agora, ou terão que lidar comigo.

O olhar intimidador e serio fitavam os meninos. Os rapazes não conseguiam nem ao menos falar, balançavam a cabeça de forma a concordar, sabiam que daquele momento estariam em desvantagem perante a genin de Iwagakure. Usando de sua posição para intima-los, de forma a ter alguma autoridade sendo superior aos meninos, ela virava as costas depois de ter amarrado as mãos dos meninos para entrega-los para as autoridades. Sua missão estava perto de ser concluída, faltando apenas um passo para realmente finaliza-la. Ela andava alguns metros conversando com os meninos sobre fama, honra e como deveriam ser orgulhosos e levar orgulho para a vila em vez de causar problemas, com um jeito de sermão para que entrasse na cabeça dos meninos como eles teriam sido irresponsáveis. A menina entregaria os meninos para as autoridades e voltaria sua ronda pela vila atrás de mais trabalhos.

HP: 225/225
CH: 575/575
ST: 00/03

Considerações: