Localizado no extremo leste dos arredores de Iwagakure, o pequeno lago cercado por montanhas e recheados de uma vegetação incomum para a região foi descoberta por Natsumi em uma de suas escoltas pelos arredores do vilarejo, buscava um lugar para treinar e encontrou uma pequena trilha que levava para a paisagem. A trilha possui uma pequena extensão e no final encontra-se a entrada para o campo, a entrada é recheada de arvores e por isso é difícil de se localizar, tornando-se um lugar perfeito para Natsumi nadar. É cercado por flores e coberto de montanhas, o lago possui uma profundidade até longa e uma extensa em largura consideravelmente grande.

Era uma esbelta manhã para se caminhar, poucos de fatos apreciavam os tons naturais trazido pela mãe da natureza, mas eu a consagrava e elogiava das mais benditas formas por sempre me surpreender de maneira impactante. Teria descoberto aquele lugar a pouco tempo, mas era parte da minha vida onde mais podia me conectar de fato com a reluzente água daquele lago, adentrei por entre o caminho escondido e joguei minhas roupas para o alto, balançando-me no ar e sentido o aspecto da liberdade fluir pelo generoso corpo em que possuía, em um movimento de tainha adentrei nas gélidas águas e ali nadei, relaxando-me totalmente da forma como vim ao mundo, conectando-me por inteiro com a espiritualidade emanada da natureza.

Considerações:

O alarme tocava e os olhos verdes que brilhavam como uma esmeralda apontada ao sol abriam lentamente. Ele não queria levantar, queria ficar mais um tempo na cama, mas bem no fundo ele sabia que tinha que despertar para viver a sua nova vida que havia acabado de começar, a vida de um shinobi ━━ Não tente negar, campeão, é hora de levantar! ━━ Uma voz conhecida invadia as orelhas de Keitaro, despertando-o. Lá estava a pessoa que ele chamava de mãe, que pelo visto havia ficado esperando o despertador dele tocar para acordá-lo, como de costume.

Tu sabe que eu odeio quando a senhora me acorda, mãe! ━━ Reclamou o menino de cabelo castanhos, se escondendo dentro do cobertor da luz exposta contra seus olhos, que surgiu após a mãe ter aberto as cortinas ━━ Ainda mais quando me acorda dessa forma! ━━ Choramingou ele.

A mãe sorridente se sentou no canto da humilde cama de seu filho e puxou o cobertor delicadamente, onde ficou alisando os cabelos de seu filho adormecido ━━ A sua comida de ninja está pronta! Por que não vai comer? ━━ Finalizou sua frase antes de beijar a testa de seu filho e se retirar do local para voltar a cozinha e mesmo Keitaro sabendo que a mãe dele sabe que ele nunca come café da manhã, ela ainda fez e para não ser ingrato, ele desistiu da preguiça e foi pro banheiro lavar os olhos e arrumar seu cabelo, antes de ir para a cozinha, onde provavelmente encontraria seu pai lendo o jornal ou comendo ━━ Bom dia! ━━ Foi o que ele disse quando se sentou do lado direito da pequena mesa de café da manhã, almoço e janta que eles tinham em sua pobre casa e então aproveitou a manga cortada pela sua mãe e uns pães com cream cheese e salmão cru fatiado por cima, acompanhado de um suco de limão com laranja, que tua mãe sabe que ele ama. E assim a família ficou a conversar sobre as coisas comuns como "Como foi tua noite de sono", entre outros, até que o garoto decidiu levantar e ir escovar os dentes, antes de iniciar a se banhar.

No banho, enquanto seus dedos deslizavam cada extensão de seu corpo com um sabão com cheiro de menta e rosas, ele ficou a pensar no que faria naquele dia. Ele era um ninja agora, era mais livre do que ontem e provavelmente ir se divertir fora de casa seria quase que uma realização do sonho, já que como não foi a escola ninja da mesma forma que muitos outros shinobis, ele não tinha muitos amigos com quem sair a não ser a própria companhia, então algum local aos arredores da vila provavelmente seriam perfeito e ele apenas chegou a essa conclusão após ter finalizado de secar o cabelo na temperatura perfeita para não machucar a sua raiz e suas pontas e manter a graciosa maciez de seus fios.

Como de costume o garoto demorava a escolher a roupa que mais combinava com os sentimentos que ele sentia no dia, mas por causa da ansiedade que surgiu no âmago de seu ser, ele simplesmente vestiu sua boxer favorita, uma cueca verde limão, com vários desenhos de fatias triangulares de melancia espalhados de forma exagerada por toda a extensão, um short verde e confortável e uma camiseta branca, Keitaro provavelmente queria se sentir confortável.

Tchau mãe, tchau pai! ━━ Foram as últimas palavras do rapaz, enquanto vestia uma sandália ninja verde e vestia tua bolsa ninja na cintura do lado traseiro, como um cinto, que era difícil de ver por causa da camisa tampando, a não ser pela bolsa em si e de lá já partiu direto aos arredores da vila, enquanto fazia um de seus passatempos favorito, que era seguir animais e dessa vez, o alvo havia sido um esquilo, que infelizmente ficou negando a aproximação do protagonista e ficou fugindo e quando ele pode perceber, ele já estava bastante longe da vila, mas estava tão distraído com as paisagens que essa o oferecia e com o teu amigo esquilo que mal percebeu como havia chegado ali e quanto tempo havia se passado ━━ U-uah! Onde est- ━━ Sua fala foi cortada, quando ele escorregou numa elevação rochosa, caindo de bunda em pura grama e terra, o que fez a queda, que não foi tão alta assim, não ser tão dolorosa, então após ter reclamado ele olhou ao redor e bem a sua frente, lá estava um pequeno lago que refletia o céu de forma estupidamente bonita. Aquela parte dos arredores era tão bonita, nem parecia ser um local pertencente a Iwagakure.


Keitaro Nagame; 1500/1500 2600/2600 00/04

Consid.:

Nas profundezas do lago se aventurava, tinha meus dotes com natação para apreciar de maneira única o momento vivido com as águas matinais, nadou incansavelmente por entre o riacho pois além de um simples esporte que curtia era um exercício beneficente para seu corpo e graças a isso sua família não enchia o saco com as horas perdidas ali, mas admitia que as vezes nem reparava o passar da manhã. Quando retornou a superfície, só foi necessário um olhar para o sol e de cara já reconheci o meu atraso para o treinamento particular que teria —- Droga... —- disse meio baixo, saindo rapidamente por entre o rio sem reparar a presença do outro menino ali. Corri apressadamente até minhas vestes distraindo-me por inteiro a avistar a nova presença, escorregando e perdendo o equilíbrio do corpo; seu corpo molhado voou a frente e caiu sobre o menino que já se encontrava no chão, ficando a poucos metros de seu rosto.

Considerações:

Jovem Keitaro estava pronto para se levantar quando escuta o barulho de algo saindo daquele rio, que automaticamente chama a sua atenção ━━ Um p-pei... ━━ O garoto estava pronto para se surpreender com algo que na verdade não era o que ele encontrava e isso automaticamente o calou, um esbelto garoto saia de lá, sem roupa alguma. Keitaro nunca havia alguém nu, nem mesmo os seus criadores, ao menos não que ele lembre, mas de acordo com o tamanho do chuveiro de sua casa, provavelmente não caberia nenhuma pessoa com um bebê lá dentro, então ele sempre afirmou para si mesmo que a única pessoa que ele havia visto de tal forma, era a si mesmo e nunca se importou de verdade; mas por algum motivo, os olhos do rapaz ficavam fascinados com a estrutura física do outro garoto a sua frente. Seus músculos eram tão bem desenhados, a água deslizando pelas curvas de seu corpo, seu cabelo que brilhava por causa do sol batendo contra as gotículas de água e os olhos azuis como o mar e sem falar, sem falar d- do... Nesse momento, Keitaro ficou tão vermelho como nunca havia ficado antes, os pelos de seu corpo se arrepiavam só de pensar em dizer a palavra, sua visão ficava zonza e sua respiração ofegante e isso o fez levar a mão o mais rápido possível até o próprio rosto para tampá-lo e fingir que não estivesse ali.

Tudo foi bem, mas o barulho do menino andando pelo o chão chegando cada vez mais perto fez o garoto de cabelos castanhos sentir como se borboletas estivessem a voar no interior de seu estômago ━━ Droga, droga, droga! ━━ Pensava ele, nervoso, até que o barulho dessa vez mudava e sua costa se encontrava contra o chão agora e algo pesava sobre sua roupa; o menino de olhos esmeralda se perguntava se ele estava em perigo, se o outro tivesse jogado algo contra ele, mas quando foi lentamente tirando suas mãos na frente de sua visão, lá estava o belo garoto entre as pernas de joelho dobrado para cima do protagonista, tanto o peitoral quando o que ambos tinham entre a perna estavam quase que na mesma altura e ele podia sentir cada extensão do corpo molhado do que estava por cima e antes que Keitaro percebesse, suas mãos voltavam a tampar seus rostos, mas deixando uma grande abertura parecida com um "V" nas duas mãos entre o dedo médio e o anular, pois não conseguia resistir aos encantos que eram aquela brilhando poça oceânica que eram os olhos do outro rapaz.

O Uzumaki não conseguia dizer nada, ele estava muito nervoso e parecia que estava pronto para sofrer um curto-circuito. Seus pais sempre o disseram que se ele visse outra pessoa sem roupas, deveria ser a pessoa com quem ele compartilhará todo o seu futuro como em um casamento. Isso significa que ambos teriam que casar agora, ele se perguntava. O inocente menino não entendia como as regras do mundo afora funcionava, mas o porquê de que outra pessoa estaria pelada a essa hora, em um local distante mas publico, ele não entendia.


Keitaro Nagame; 1500/1500 2600/2600 00/04

Consid.:

Por meros segundos o momento de distração teria criado uma cena bastante arrepiante, meu corpo estava reagindo de formas que não estaria acostumado a sentir e um pouco incomum pelo o que teria aprendido desde de cedo, dotadas parte de meu corpo enrijeceram e de fato aquilo era bastante estranho, um de seus professores particulares teria lhe dito e ensinado que tal reação só ocasionava em momentos de extremo prazer, mas que tipo de prazer estava sentido ali? Apenas teria ficado envergonhado, mas o contato com outro humano numa parte tão delicada de seu corpo teria lhe ocasionado aquilo? E por que com um menino? Meu deus, o que diabos eu teria feito?

—- Me perdoe, não tive intenções de fazer isso —- respondi de forma nervosa, levantando-me e virando meu corpo, de fato teria impedindo a visão voltada para minha parte intima, mas caso aquele garoto em minhas costas ainda estivesse de olhos abertos ainda estaria vendo uma parte do meu bastante pessoal. Corri-me até minhas vestes e mal me tratei de enxugar meu corpo, pois esse processo continuava ser de maneira natural com o sol, vesti-me novamente e comecei a andar —- Perdão, perdão, perdão —- diria quando já estivesse trajando roupas normais, de frente para o garoto —- Me chamo Natsumi, e diga-me, como me encontrou aqui? —- questionei em total dúvida.

Considerações:

Algo quente começava a bater contra suas roupas. Aquilo que Keitaro sempre chamou de o quinto membro, ou apenas de membro, como uma piada interna para si mesmo, do moço a tua frente havia ficada rígido e consequentemente, de uma forma quase inconsciente o corpo do menino de cabelos castanhos reagiu e um calor começava a vir da parte interna de sua cueca, mas como ainda não entendia sobre certa coisa "ainda", ele focou mais na parte emocional mesmo. Olhar para uma pessoa do mesmo gênero pelado da primeira vez o fez ir a loucura: Seus olhos brilhavam como nunca brilharam antes, ele ficava boquiaberto pela enorme beleza que o rapaz a tua frente. Os garotos que ele havia conhecido antigamente eram tão malvados por dentro, que ele não conseguia encontrar nenhuma beleza neles, mas algo naquele era diferente, talvez era os seus músculos molhados, seu cabelo ou talvez os seus belos olhos de safira ━━ O que esta acontecendo? ━━ Pensou o inocente Keitaro que pôs a mão direita sobre o seu peito onde poderia sentir o seu coração bater tão rápido quanto a velocidade do vento em um furacão.

O outro menino se desculpava, mas Keitaro estava muito distraído com cada um dos ângulos que ele proporcionava aos seus olhos. Qualquer que entendesse o que acontecia e estivesse no corpo dele, perceberia que ele é um pervertido muito sem cara de pau e a pior parte é que a inocência dele era tão grande que nem se quer perceber que a sua parte íntima estava ereta ele percebeu.

Oh, p-perdão! Eu estava distraído! ━━ Disse o garoto, após reparar que o rapaz peixe, ou melhor, Natsumi, estava encarando-o e se apresentando. Por infelicidade do herdeiro dos Uzumakis, ele já não podia mais ver o corpo do outro, mas ainda dava para perceber uma elevação maior que o normal entre o traje debaixo dele, o que enchia a boca do rapaz de água e mais acima, por ele ter colocado a roupa com o corpo molhado, ainda podia ver os relevos de seus músculos ━━ Eu me chamo K-Keitaro! Keitaro Uzumaki Nagame! E-eu estava seguindo um esquilo, e-e... ━━ Ele estava muito tímido e a cada palavra podia-se notar que ele estava gaguejando e por pior que fosse, ele não conseguia tirar os olhos do abdômen do outro, enquanto foi levantando lentamente, limpando a parte traseira da calça que poderia estar um pouco suja de grama ━━ Eu acabei parando aqui... D-devo me retirar? ━━ Quando terminou a frase, ele tinha chegado a um limite e virava o rosto para a direita para evitar que encarasse o Natsumi, enquanto nem sabia qual expressão deveria manter em seu rosto, por causa de tão nervoso que ele estava - pois foi o momento em que ele percebeu o peso da calça contra o órgão que ficava entre suas pernas, ele finalmente havia percebido que ali embaixo também tinha ficado rígido, só por olhar para o outro. Isso parecia tão errado, o que o encheu de vergonha e isso fez com que suas mãos automaticamente saíssem de seu rosto, onde esteve todo o momento "meio tampando-o", e fossem para frande do zíper de sua calça ━━ P-perdão... ━━ ele não sabia o que dizer naquela situação, pela diferença de altura, aquele outro rapaz provavelmente deveria ser um ou dois anos mais velho que o protagonista e ele provavelmente o zoaria e isso também o deixava com medo.


Keitaro Nagame; 1500/1500 2600/2600 00/04

Consid.:

Era vergonhoso a forma como meu corpo tinha reagido a tudo, mas por sorte o corpo do garoto em minha frente também não teria reagido de maneira tão divergente —- Não adianta tentamos disfarçar o que sentimos, nossos corpos se grudaram e essa reação é totalmente normal, não vamos nos espantar, e no mínimo nos conhecemos melhor... —- disse um pouco encabulado, mas tentando de vez cortar as barreiras que impediam o garoto de se apresentar, estava preocupado se devia novamente recitar meu nome, mas isso demostraria certo desespero né? Mas o que era desespero diante de tudo aquilo?

—- Como já disse, me chamo Natsumi, e você? Como se chama? —- questionava.

Considerações:

Keitaro se perguntava como o rapaz conseguia reagir a tudo aquilo de forma tão simples, tendo coragem de falar tais coisas, enquanto o protagonista fingia não entender nada, com as bochechas extremamente vermelhas. Até por que o que ele deveria dizer, ele se perguntava - não há nada que ele faça que não mostre a tua infantilidade, então apenas fingiu que nada tinha acontecido. Mas algo que ele não podia negar que a reação do garoto, aparentemente mais velho e mais maduro, em vários sentidos, o deixou boquiaberto, pois ele nunca foi acostumado com pessoas sendo boas com ele e reagindo de forma que não seja de sacaneá-lo ou coisa do gênero, tanto que ele já tinha até se preparado para ouvir todos os tipos de xingamentos possíveis, mas aquilo meio que abriu uma luz e os olhos verdes e pervertidos que encaravam Natsumi agora eram de esperança, seria aquilo o inicio da sua primeira "amizade"?

Prazer em conhecê-lo, Natsu-kun! Eu me chamo Keitaro! ── Sim, o menino havia acabado de apelidar o garoto que acabou de conhecer. Acima de sua timidez e infantilidade, era sua educação e carisma e ele sempre focava no respeito, sempre colocou isso em primeiro lugar e por achar que a forma tratado pelo jovem de cabelos azuis foi uma forma de convite de amizade, coisas que Keitaro não entende muito bem, ele achou que precisaria dar um apelido ao outro, pois é isso que amigos fazem, acreditava o inocente menino que agora estendia a mão direita, para um firme aperto de mão, com seu rosto, que antes era rodeado por uma fumaça de pura timidez e vergonha, transbordando de euforia, com um enorme sorriso no rosto, mas com as bochechas ainda levemente vermelhas e por causa disso teu dedo indicador da mão esquerda ficou a coçar tal parte do rosto, também do lado esquerdo.


Keitaro Nagame; 1500/1500 2600/2600 00/04

Consid.:

Keitaro era o nome daquele que pairava sobre mim, erguendo sua mão e lhe apelidando com uma certa timidez; era incrível como as reações humanas eram divergente para determinados casos, por sempre está preso e estudante em caso aquele era um mundo totalmente novo para si próprio, mal sabia direito o que fazer, mas curtia, não apenas o momento, curtia Keitaro, apercebia de sua beleza e até, lhe desejava?

—- Oh, obrigado pelo apelido, sendo assim lhe chamarei de Kei-san —- respondeu, buscou por ali sua garrafa d’água —- Droga... —- resmungou em sussurros, olhando para todos os lados em busca do seu maior vício: água. Por sorte, foi no cantinho de uma pedra que encontrou a garrafa preta em que teria trazido, imaginando que ela teria se perdido em meio ao estranho acontecimento com o garoto em sua frente. Traçou caminho rapidamente e buscou sua garrafa, lhe deliciando com um prazeroso e longo gole d’água —- Perdão por isso, não consigo ficar sem beber água por muito tempo... e você? Tem algum vicio estranho também? —- questionaria para o seu novo amigo, aguardando uma resposta rápida. Poderia notar que o tempo estava se esgotando, e logo teria que ir embora.

Considerações:

Keitaro foi pego de surpresa com a ação esquisita do seu mais novo amigo que estava a tua frente, procurando por alguma coisa, do nada de uma forma levemente preocupante ── O que você está faz- ── Parou de falar, ao ouvir a frase mais inesperada possível: "não consigo ficar sem beber água por muito tempo..." mas isso não é comum? Por que toda aquela reação? - e o que deixou a situação ainda mais constrangedora, é quando o outro citou tal coisa como um vício ── Ahm... Não, acho que não tenho nenhum tipo... de... Vício? ── O menino de olhos esmeraldas foi diminuindo a velocidade em que falava, por estar realmente sem reação e sem entender nada ── Eu sei que essa pergunta é estranha, mas... Por que tu tem tanto vício numa coisa tão... Comum? ── Essa pergunta soava meio má educada, mas Keitaro não havia percebido por causa das bolhas de pensamentos que flutuavam em sua mente. Ele não podia negar que aquele belo garoto de olhos azuis parecia interessante, além de provavelmente o garoto mais bonito que ele viu e a única pessoa que ele já chegou a ver sem roupa, mas aquele fato o deixou preocupado. Ele havia ouvido de seus familiares que se viciar em algo não era uma coisa boa, e podia trazer problemas a saúde, mas água também faria mal a saúde?

A-Ah! Já falei que você tem belos olhos?! ── Quando a ficha caiu da sua pergunta ser bem invasiva, ele tentou se cortar, falando a primeira frase que viesse a sua cabeça, mas para o seu azar, foi algo que ele preferia ter guardado para si mesmo, pois agora que havia revelado tal coisa, sem pensar, suas bochechas se tornaram extremamente vermelhas. Era óbvio que a vergonha voltava a preencher o teu corpo, pelo pimentão que ele havia se tornado rápidamente e, como reação automática, assim como houve nas outras vezes, o menino tampou o próprio rosto.


Keitaro Nagame; 1500/1500 2600/2600 00/04

Consid.:

Depois daquele tempo conversando, os jovens finalmente partirão para direções diferentes.


Keitaro Nagame; 1500/1500 2600/2600 00/04

Consid.: