Floricultura da Vila
Descrição: A garota que cuida da floricultura agora é uma Kunoichi (ninja) médica muito atarefada, sua missão é cuidar da Floricultura enquanto ela está fora! Se tem alergias a flores, use uma máscara!

Acordava cedo para começar minhas tarefas rotineiras e seguir em direção ao meu trabalho para com a vila. Me arrumava após fazer a higiene matinal e seguia para o andar abaixo. Como de costume meus pais já não estavam em casa. A vida praticamente solitária já era um costume desde que minha avó falecera, mas agora, como uma shinobi, eu devia seguir em frente, seguindo seu legado, e não me lamentando por ela. Comi uma fruta enquanto seguia em direção ao quadro de missões da aldeia, onde meu trabalho me aguardava. O caminho até o local era calmo, como de costume. Apesar de todas as informações que corriam pelo mundo ninja, a parte interna da vila corria bem, e o papel de ninjas do meu nível se resumia a lutar com toda sua vontade para crescer e se tornar alguém digno de carregar aquela insígnia.

Passando o olho pela área destinada às missões dos Genin eu analisava as missões. Como de esperado, elas não apresentavam grandes desafios para com aqueles ninjas de nível menor. Não me dei muito o luxo de escolher, afinal eu era ciente de que logo as missões seriam entregues a mim e não escolhidas.  A primeira missão se tratava de ajudar a dona de uma floricultura da vila que agora atuava também como ninja, incapacitando-a de cuidar do comércio adequadamente, precisando assim de ajuda dos genin da vila.  A missão não era desafio nenhum, como de esperado, e seguindo a “filosofia” de aceitar aquilo que me era proposta, aceitei a missão.

No dia seguinte acordei uma hora antes do horário destinado a abertura da floricultura e segui em direção à loja. A mulher que me entregou as chaves e me explicou os simples passos a seguir em sua ausência não devia passar dos vinte e cinco anos. Foi extremamente gentil e conseguiu me deixar a vontade no local. Durante o dia poucas pessoas passaram pela loja. Pude concluir a pequena lista de tarefas que ela me passara, como regar as plantas, abrir as janelas para que a luz adentrasse o local. O sol se pusera algumas horas antes dela retornar. Verificou algumas poucas coisas antes de me pagar e me liberar. Agradeci a kunoichi com uma breve reverência e segui em direção à minha casa.

Considerações:

Minhas rotinhas com o treinamento médico haviam acabado, então era hora de retomar as missões. Logo eu deveria me inscrever para os testes de chunin, e ter poucas missões não me ajudariam a ser promovida, independentemente de minha competência, ao menos era o que eu pensava.

A missão de hoje era básica, ajudar em alguns reparos pela vila. Segui para o local onde deveria encontrar a chunin que supervisionaria os genin e me mantive próxima ao grupo que se formava. Não conversei com ninguém, apenas me aproximei para que pudesse receber as ordens quando o momento chegasse.

Poucos minutos se passaram até que ela chegasse. A prancheta em sua mão parecia ter um controle de todos os que foram requisitados na missão. Ela fez uma breve conferência e algumas anotações para então nos delegar as funções. De certa maneira todos deveriam fazer as mesmas coisas: pegar um pouco da madeira, alguns pincéis e uma lata de tinta para concertar algumas cercas; nada desafiador, mas é o que se espera de missões para genin.  A líder da missão fora clara em suas instruções: deveria ser um trabalho bem feito, então não deveríamos ter pressa. E assim eu fiz. Conforme o dia passava e o sol se movia no céu eu completava minhas tarefas. O céu começava se tornar completamente laranja quando eu entregava os materiais de volta à garota que nos liderava. Seu último passo foi averiguar meu trabalho; quando voltou me entregou o pagamento pelo trabalho e me liberou, sem mais delongas.

Considerações:

Biblioteca da Vila
Descrição: A faxina se estende aqui também, só não vale ficar lendo os pergaminhos ao invés de limpar!

Mais um dia, mais uma missão. Saia de casa logo cedo. No dia anterior havia recebido instruções de cuidar da biblioteca da aldeia, como sempre, as missões básicas reservadas a genins. Por mais que fosse uma missão que muitos dos ninjas achariam entediantes, não me causava tanto desconforto cumpri-la. A biblioteca já poderia ser considerada como uma segunda casa para mim, afinal, nos últimos meses eu gastara muito tempo no local.

Cheguei ao local, que já estava aberto, e cumprimentei a bibliotecária. Ela parecia com pressa, me avisou que havia uma lista de procedimentos a ser seguida que estava no balcão onde eu deveria passar a maior parte do meu dia, avisou que voltaria para fechar o estabelecimento e saiu. A lista era curta: eu deveria organizar os livros e pergaminhos que estavam sobre o balcão ou que ficaram fora de ordem por algum motivo (ou seja, que as pessoas pegaram mas não devolveram a seus devidos lugares), tirar a poeira das mesas de leitura, que ficavam à esquerda das estantes e ajudar os frequentadores do local, caso fosse necessário. Um catalogo indicando os locais onde cada sessão ficava estava aberto em cima da mesa, para me auxiliar, mas por minha experiência eu acreditava que ele não seria necessário.

O dia passara rápido. Logo de manhã eu cuidei da fina camada de pó que se formara a noite sobre as mesas e guardei os poucos livros que estavam sobre o balcão. O movimento na biblioteca foi relativamente bom, mas eu não considerava  o suficiente para chamar de “grande”. Poucas pessoas precisavam de ajuda, que eu diria que eram as mais distraídas, afinal todas as estantes haviam algum tipo de indicador de sessão. Quando a mulher voltou não havia ninguém além de mim no local. Não prolongamos a despedida: ela apenas olhou em volta, para verificar se havia alguém no local, olhou disfarçadamente sobre o balcão, onde os livros estavam anteriormente. Quando percebeu que estava tudo certo me entregou um envelope, onde eu presumi estar minha recompensa pela ajuda e se despediu com um breve sorriso. Reverenciei brevemente a mulher, como um sinal de respeito, e fui em direção à minha casa.

Considerações: