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A LUZ DAS TREVAS
Arco 02
Ano 27 DG
Inverno
Meses se passaram desde a missão de investigação ao Castelo da Lua, no País do Vento, que culminou na Batalha da Lua Minguante. Soramaru, o cientista responsável pelos experimentos, morreu em combate, assim como outros ninjas do lado da aliança. Após a missão ser bem-sucedida, mas carregando tantas mortes, Karma, o líder da missão, ficou responsável por relatar às nações o máximo de informações sobre a organização por trás dos crimes agora que estava com o selo enfraquecido e com isso ele revelou o verdadeiro nome dela: Bōryokudan. Ainda não tendo como fornecer mais detalhes, pois o selo se manteve, e precisando de mais pistas antes de investir novamente em uma missão, Karma saiu em missão em nome das Quatro Nações para encontrar o paradeiro dos demais membros da organização — e sua primeira desconfiança recaiu sobre Kumo.

O mundo, no entanto, mudou nestes últimos meses. Os Filhos das Nuvens concluíram a missão de extermínio aos antigos ninjas da vila e implementaram um novo sistema político em Kumo ao se proclamarem o Shōgun sobre as ordens não de um pai, mas do Tennō; e assim ela se manteve mais fechada do que nunca. Em Konoha a situação ficou complicada após a morte de Chokorabu ao que parece estar levando a vila ao estado de uma guerra civil envolvendo dois clãs como pivôs. Suna tem visto uma movimentação popular contra a atual liderança da vila após o fracasso em trazer a glória prometida ao país. Já em Kiri a troca de Mizukage e a morte de ninjas importantes desestabilizaram a política interna e externa da vila. E em Iwa cada dia mais a Resistência vai se tornando popular entre os civis que estão cansados demais da fraqueza do poderio militar ninja. Quem está se aproveitando destes pequenos caos parece ser as famílias do submundo, cada vez mais presentes e usando o exílio de inúmeros criminosos para Kayabuki como forma de recrutar um exército cada vez maior.

E distante dos olhares mundanos o líder da Bōryokudan, Gyangu-sama, se incomoda com os passos de Karma.
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SHION
SHION#7417
Shion é o fundador do RPG Akatsuki, tendo ingressado no projeto em 2010. Em 2015, ele se afastou da administração para focar em marketing e finanças, mas retornou em 2019 para reassumir a liderança da equipe, com foco na gestão de staff, criação de eventos e marketing. Em 2023, Shion encerrou sua participação nos arcos, mas continua trabalhando no desenvolvimento de sistemas e no marketing do RPG. Sua frase inspiradora é "Meu objetivo não é agradar os outros, mas fazer o meu trabalho bem feito", refletindo sua abordagem profissional e comprometimento em manter a qualidade do projeto.
Angell
ANGELL#3815
Angell é jogadora de RPG narrativo desde 2011. Conheceu e se juntou à comunidade do Akatsuki em fevereiro de 2019, e se tornou parte da administração em outubro do mesmo ano. Hoje, é responsável por desenvolver, balancear, adequar e revisar as regras do sistema, equilibrando-as entre a série e o fórum, além de auxiliar na manutenção das demais áreas deste. Fora do Akatsuki, apaixonada por leitura e escrita, apesar de amante da música, é bacharela e licenciada em Letras.
Indra
INDRA#6662
Oblivion é jogador do NRPGA desde 2019, mas é jogador de RPG a mais de dez anos. Começou como narrador em 2019, passando um período fora e voltando em 2020, onde subiu para Moderador, cargo que permaneceu por mais de um ano, ficando responsável principalmente pela Modificação de Inventários, até se tornar Administrador. Fora do RPG, gosta de futebol, escrever histórias e atualmente busca terminar sua faculdade de Contabilidade.
Wolf
Wolf#9564
Wolf é jogador do NRPGA desde fevereiro de 2020, tendo encontrado o fórum por meio de amigos, afastando-se em dezembro do mesmo ano, mas retornando em janeiro de 2022. É jogador de RPG desde 2012, embora seu primeiro fórum tenha sido o Akatsuki. Atua como moderador desde a passagem anterior, se dedicando as funções até se tornar administrador em outubro de 2022. Fora do RPG cursa a faculdade de Direito, quase em sua conclusão, bem como tem grande interesse por futebol, sendo um flamenguista doente.
Mako
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Mako é membro do Naruto RPG Akatsuki desde meados de 2012. Seu interesse por um ambiente de diversão e melhorias ao sistema o levou a ser membro da Staff pouco tempo depois. É o responsável pela criação do sistema em vigor desde 2016, tendo trabalhado na manutenção dele até 2021, quando precisou de uma breve pausa por questões pessoais. Dois anos depois, Mako volta ao Naruto RPG Akatsuki como Game Master, retornando a posição de Desenvolvedor de Sistema. E ainda mantém uma carreira como escritor de ficção e editor de livros fora do RPG, além de ser bacharel em psicologia. Seu maior objetivo como GM é criar um ambiente saudável e um jogo cada vez mais divertido para o público.
Akeido
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Havilliard
Havilliard#3423
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Deku
Genin
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Floricultura da Vila
Descrição: A garota que cuida da floricultura agora é uma Kunoichi (ninja) médica muito atarefada, sua missão é cuidar da Floricultura enquanto ela está fora! Se tem alergias a flores, use uma máscara!


Agora, me encontrava qualificado para receber missões. Na verdade, nunca me importei com cargos, graduações, formalidades nem nada do tipo, portanto não estava muito entusiasmado para começar a exercer a posição de Gennin, embora isso não significasse que eu não estava entusiasmado para nada; o senhor Shinohara estava bem motivado para meu começo, e vê-lo assim não era uma sensação tão desagradável. Além do mais, pelo que entendi, as missões iriam me permitir andar por toda a vila, algo que eu gostava de fazer quando não estava treinando, então eu estaria tecnicamente fazendo os dois ao mesmo tempo. Assim que acordei, vesti meu traje ninja comum, que consistia numa camiseta branca com uma cruz no centro, calças pretas que se prolongavam até o tornozelo e as sandálias ninja comum, também pretas e com um cano alto, que se estendiam até pouco abaixo do joelho. Não poderia, é claro, esquecer a parte preferida de minhas indumentárias: a bolsa de armas ninja. Era canhoto, então amarrava-a na coxa esquerda, estando constantemente acessível para minha mão dominante caso algo que requisitasse seu uso surgisse. A casa em que morava ficava só a uns cinco minutos da central de missões mais próxima, então fui andando mesmo, próximo das onze horas da manhã. Estava bem frio na pequena casa de dois andares que o senhor Shinohara mantinha para mim, mas do lado de fora, com o sol em minhas costas, o clima se tornava bem mais agradável; podia sentir todas as células de meu corpo respondendo positivamente ao calor. Andei devagar para estender o tempo de exposição solar.

Assim que dobrei a última esquina que me levaria ao meu destino, pude ver o estabelecimento com o qual eu deveria interagir, á distância. Conforme continuava a caminhar, poderia ver a construção com melhores detalhes; ocupava todo o canto da intersecção sob a qual repousava, como toda construção governamental local carregava predominantemente a cor vermelha em sua decoração e em seus detalhes, e possuía um intenso tráfego de ninjas entrando e saindo. Não era necessariamente ruim, já que não chamaria tanta atenção, esperava. Não continha portas, então entrei no local por meramente subir alguns degraus que me direcionavam á recepção. O atendente, um gordinho, alguns anos mais velho que eu, com um nariz grosso e que se movia de maneira desengonçada, perguntou, numa voz descontraída e quase infantil, meu nome. Assim que o respondi, deu-me as costas, passando suas mãos pela estante que segurava múltiplos pergaminhos. ── Rei... Rei... Suzuya... ── Era audível de sua boca, repetindo o nome para si mesmo, sem dúvidas buscando minha identificação demarcada em algum dos documentos. Não demorou muito até que puxasse um dos pergaminhos para fora da estante, confirmando que leu de maneira precisa, fechando-o e o entregando a mim. Agradeci-o sem me prolongar muito e saí dali. Enquanto andava, permitia o brilho do sol iluminar as letras para que examinasse todo o conteúdo do pergaminho, revelando-me a minha primeira missão. Cuidar de plantas. Não parecia ser difícil, mas acho que nenhuma missão desse nível é.

O pergaminho com o resumo da missão continha um pequeno mapa junto com o endereço do local, para facilitar a localização perante ninjas inexperientes; com certeza me ajudou, e mesmo assim provavelmente demorei mais do que o normal para achar o lugar; não era muito bom com direções. A chave estava onde o pergaminho dizia, e os produtos também. A ninja proprietária do lugar com certeza é muito organizada e caprichosa. Não ia dar muita atenção ás plantas, mas os traços de sua personalidade que aquele lugar revelou me fizeram ter mais apreço por sua floricultura, então resolvi ser meticuloso a respeito de sua manutenção. Não demorei muito, mas me certifiquei de que todos os requisitos expostos no pergaminho eram cumpridos antes que eu me retirasse.
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Rei; intacto.

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Deku
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Deku
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Reformas da Vila
Descrição: Desde o último ataque, a vila está sendo reconstruída, e você como um jovem ninja deve colaborar! Sua missão é pintar muros e cercas por toda a vila!

Vez por outra, o passado me alcançava. Ainda era difícil. Luzes em meu cérebro; gente morta. Em boa parte dos casos, por minha causa. Em algumas situações, eu capturava pessoas inocentes também. Nas vezes em que falhava, podia me lembrar da mamãe ficando irritada e perturbada. Ela não gostava quando eu não era um bom garoto, então eu tinha que pagar por isso. Normalmente, ela perfurava meus pulsos, cotovelos, costas e panturrilhas com anzóis e me suspendia por algumas horas. Em outras vezes, ela era mais criativa. Mas, como o senhor Shinohara disse, não é saudável me lembrar destas coisas, e deveria manter fresco em minha mente o fato de que nada pode mudar o passado e que, portanto, deveríamos apenas aprender a viver com ele. Algo que me ajudava a fazer isto era treinar. Mas, nesta hora da manhã, duvidava que tivesse alguém da minha antiga classe no dojo. Lembrei-me de que podia, no entanto, realizar missões agora. Quantos mais delas melhor, certo? Como tradicionalmente o fazia, terminei meus nattos matinais, vesti-me com as indumentárias e equipamentos ninja, e rumei à central de Missões. O sol ainda estava bem mais confortável do que minha casa nestas horas. Interessante.

Sempre tive o costume de andar rápido, então sempre buscava me policiar para que não exagerasse e chegasse cedo demais nos lugares ou encurtasse um trajeto que gostava. E era bem divertido o trajeto de casa para a central. Passava em frente á uma casa de perímetro largo que vendia peixes e aquários, e dava pra vê-los do lado de fora. Animais em geral sempre me eram agradáveis, e por algum motivo eles gostavam bastante de mim também. Independente do meu ritmo ou do quanto eu gostasse daquele caminho, era curto, portanto logo cheguei á central de distribuição de missões. Desta vez, estava um pouco mais lotado; era interessante, porque vim mais cedo do que da última vez. Pressupus que os ninjas costumassem chegar ali cedo e coletar todas as missões possíveis que executariam ao longo de todo o dia. Iria manter isso em mente para futuras missões. Chegou minha vez. Dei o nome. O gordinho procurou-o entre os pergaminhos. Achou e me entregou, o de sempre. Abri o pergaminho assim que me distanciei do local. Alguns ataques estrangeiros saíram nos jornais ao redor da vila, e aparentemente o perímetro danificado estava passando por uma reconstrução que iria modernizar a área, portanto precisavam de algumas mãos adicionais fora á das equipes de construção. Portanto, alguns Gennin que poderiam ser úteis em tal tarefa foram chamados, e eu era um deles. Minha tarefa, por sorte, não era muito difícil, já que meu conhecimento sobre edificações era nulo. Recebi uma lata de tinta e algumas ferramentas de pintura, e colori os muros que estavam prontos. A tarefa foi bem agradável, o sol não atrapalhava tanto o processo e, na verdade, manusear a tinta não era tão diferente de manusear uma lâmina. E em ambos os casos tinham líquidos envolvidos, então me senti confortável desempenhando a designação. Assim que a concluí, me removi do local e retornaria á Central para a coleta da recompensa.
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Suzuya; intacto.

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Deku
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Minas Subterrâneas - Resgate
Descrição: Você sente um tremor e de repente, uma das minas desabou! Você deverá procurar e resgatar os trabalhadores que não conseguiram sair! Haja rápido e com cautela!

Mais um dia que se iniciava como todos os outros. Nem tanto, na verdade, já que estava com sono o suficiente para que eu desligasse o alarme do despertador e dormisse por mais alguns minutos, que rapidamente se transformavam em algumas horas. Quando era quase meio dia, consegui vencer a preguiça e me carregar para fora da cama. Amaciava a parte de trás de meus cabelos algumas vezes enquanto me mantinha de pé, estoico, assimilando os arredores. Como sempre o fazia, direcionei-me para a janela ao lado da minha cama; talvez por costume ou por senso de segurança, gostava de olhar do segundo andar de minha pequena casinha o panorama que me era dado de parte da vila. O sol em meu rosto, as pessoas cuidando de seus próprios assuntos e os pássaros avoando sempre me ajudavam no despertar. Desta vez, entretanto, algo estava diferente: os pássaros estavam voando, mas numa única direção. E as pessoas, uniformemente, conversavam umas com as outras mas sem deixar de entreolhar uma determinada direção, isto é, a direção contrária a qual os pássaros estavam viajando. Colocando as duas mãos na parte de baixo da janela, levantei seu vidro, colocando minha cabeça para fora para espionar o que ocorria e o que chamava-lhes tanto a atenção. Assim que olhei para a esquerda, não precisei procurar muito: uma grande coluna de fumaça negra movia-se lentamente no ar, mais alta do que qualquer outra construção que os olhos podiam alcançar. Recolhi-me para dentro de novo, agora muito mais acelerado; equipei-me como sempre o fazia, mas não tive tempo de comer ou fechar a casa. Simplesmente me aprontei e corri o mais rápido que pude em direção ao caos, sendo parte adrenalina, parte diversão.

Busquei movimentar-me pelos telhados, para que pudesse manter o local do aparente incidente sempre presente em meus olhos. Não obstante, me movimentar pelos telhados me permitia efetuar menos desvios também, acelerando minha chegada no local. Como se fosse algo premeditado, uma das torres de vigília desabavam no momento em que eu me aproximava; no ponto futuro do desabamento, um funcionário público ─ ou deduzi que fosse por seu colete e capacete de proteção ─ admirava a morte se aproximando no formato de uma torre flamejante. Me aproximei o mais rápido que pude e, se tivesse chego pouco menos de um segundo depois, não teria salvo-o. ── M-Meu Deus... obrigado. ── Ainda estava em estado de choque. Julguei prudente da minha parte rebuscar o mínimo de informações possível para não agravar sua situação. ── As minas... estavam testando um equipamento novo e... ── Foi o suficiente. Um desabamento. A explosão foi a responsável pelo incêndio que se espalhava nas redondezas. Os bombeiros já estavam cuidando das chamas, mas deveria me certificar de que a área mais perigosa, as próprias minas, tinha sido evacuada. Movi-me depressa perímetro adentro; alguns corpos soterrados davam-me boas vindas. Cadáveres não me eram estranhos, e eu precisava continuar me movendo, portanto não os observei por muito tempo. ── Por favor... Aqui... ── Estaria gritando se pudesse, mas, pelo cansaço em sua voz, a situação era ruim. Em meio ao breu presente naquela direção específica, consegui me orientar com o pouco de luz que me agraciava para localizá-lo. Precisei fazer um pouco de força para remover uma viga de madeira de sua perna direita, mas consegui retirá-lo dali e trazê-lo para fora. Precisei efetuar o mesmo processo umas quatro vezes até que as minas desabassem por completo; consegui remover das minas todos os sobreviventes, mas alguns já estavam mortos quando cheguei ali. Se eu tivesse acordado no primeiro despertar, pensei, talvez pudesse ter salvo mais pessoas. Retirei-me temporariamente do local cabisbaixo, sentindo o peso da negligência mais forte do que a satisfação de buscar sobreviventes.
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Suzuya; intacto.

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Biblioteca da Vila
Descrição: A faxina se estende aqui também, só não vale ficar lendo os pergaminhos ao invés de limpar!

Já estava de tarde, agora. Quando retornei para casa depois da última missão, tentei continuar minha leitura de "Casa das Lâminas", um dos clássicos que eu estava relendo; não me trazia boas memórias, afinal adquiri-o e o li pela primeira vez quando trabalhava para a Madame. Mas, mesmo assim, inexplicavelmente, o sentimento que tinha lendo-o era bom. Talvez por estar em uma fase melhor de minha vida do que da última vez que segurava o conjunto de páginas. Ou talvez porque eu simplesmente gostava do livro. Mas, mesmo assim, desta vez, uma boa leitura não era o suficiente para tirar minha última missão da minha cabeça; poderia ter salvo mais pessoas se não tivesse descansado tanto. Tecnicamente, a missão foi um sucesso, e eu seria pago por ela assim que os relatórios fossem entregues; mas mesmo assim, meu perfeccionismo falava mais alto nestes momentos, não pensando que salvei vários, mas sim que poderia ter salvo mais ainda. Já que a literatura não estava me ajudando, saí de casa, rumando novamente para a central de distribuição de missões. Talvez realizar outra bem-sucedida melhoraria o gosto ácido que a última missão havia deixado em meu interior.

Não se viam tantos ninjas no período da tarde, aparentemente. O processo, portanto, foi mais rápido. Aguardei minha vez. Falei meu nome. Esperei. Recebi o pergaminho. Me afastei. Li-o. Desta vez, teria de ir para a biblioteca da vila, que estaria fechada hoje para manutenção, e deveria limpá-la. Irônico. Quando eu fugia da literatura, ela me perseguia. Como uma amante? Não sei. Teria de ter experimentado algo para saber seu gosto. Limitei-me a seguir o pequeno mapa demarcado no pergaminho para chegar lá, apesar de que desta vez era um local que eu conhecia muito bem, já que utilizei do complexo de livros para repor minha biblioteca assim que me mudei para cá. O trajeto foi curto, talvez, justamente por isso, mas quanto mais rápido eu terminasse, melhor seria. Realizei os procedimentos ditados pelo pergaminho no abrir e fechar da biblioteca, assim como todas as medidas de limpeza e medidas de cuidado que deveria ter, tomando alerta para com a integridade dos livros e de quaisquer materiais frágeis ali presentes. Não demorei tanto. Talvez um pouco, já que parei para ler. Talvez eu tenha roubado um livro dali. Mas a bibliotecária encontraria o lugar limpo. De sujeira e de alguns de seus volumes. Um sucesso em minhas contas.
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Suzuya; intacto.

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Proteja a entrega
Descrição: Você deve levar uma encomenda de uma vila aliada saindo da nossa vila, tenha cuidado muitos ninjas querem o conteúdo da entrega, garanta que ela chegue a salvo e sem nenhum dano até a outra vila.

Alguns dias haviam se passado desde a última vez que exerci meu cargo como um ninja. Desde então, passava a maior parte de meu tempo em minha casa, acostumando-me com as alterações que fiz em meu corpo e com as novas habilidades recém-adquiridas com base em argila. Não perdi o costume que desenvolvi de ler livros, também, entretanto, senti-me obrigado a temporariamente interromper as leituras que antes fazia para ler livros que poderiam aprimorar minha arte, de alguma maneira; consumia livros escritos por artistas das mais variadas áreas, sobre construtos feitos através de materiais maleáveis, sobre argila e por aí em diante. Julgaria que tal tarefa seria enfastiante, afinal de contas deveria apenas moldar a argila que havia estocado em massa mas não poderia explodi-la ali, na cidade, por motivos óbvios. Entretanto, assim que comecei a trabalhar na argila, me vi profundamente compenetrado e distraído com o ofício. O senhor Shinohara aceitou as coisas melhor do que eu esperava, também: sua cara quando viu as costuras que adornavam meu corpo junto com as bocas em minhas mãos foi impagável! Mas, apesar de tudo, senti que ele ficou feliz por eu ter encontrado um caminho ninja para seguir, afinal de contas é difícil um infanto-assassino-reformado se reintegrar numa vila logo de início. Acordei pouco depois das seis horas da manhã e trabalhei com a argila até as dez; não conseguia acertar o formato exato da miniatura de dragão, afinal de contas sua cauda se mostrava extremamente difícil de modelar de maneira coesa. Como sempre costumava fazer quando algo não entrava muito bem em minha cabeça, realizava uma tarefa suave para alterar meu panorama mental e, quem sabe, resolver o problema em questão. E não existe nada mais medíocre, chato, sem graça e inútil quanto uma boa e velha missão ranque D!

O trajeto até a central de missões não era muito longo, então, como tradicionalmente fazia quando precisava esvaziar minha mente, andejei devagar como um velho. Observava as nuvens, como o gostava de fazer, analisava as pequenas interações entre as pessoas na rua, fossem dialogando entre si sobre o clima ou sobre as dificuldades, fossem negociando algo dentro de um comércio, olhava vez por outra os pássaros e também as crianças brincando. Esta foi a primeira vez que vi que tinha uma loja de doces próxima do trajeto que estava fazendo; ao mesmo tempo em que fiquei tentado a ir lá, pensei em como não havia notado-a antes. Não existiam muitas lojas de doces nesta vila - acredite, já pesquisei - então era muito cômodo uma tão próxima de minha casa e de meu trajeto rotineiro. Ainda não visitei-a, entretanto, e continuei andando. Afinal de contas, estava profundamente comprometido com minha tarefa chata (e tinha uma bolsa enorme de doces em casa). Agora dentro da central de distribuição de missões, pacientemente esperei a fila andar até que chegasse em minha vez - pensando em como eu já deveria saber que este horário era horrível por aqui. ── Rei. Suzuya Rei. ── Repeti para o atendente. Aquele gordinho me atendeu todas as vezes e ainda não tinha gravado meu nome? Bem, não adiantava pensar nisso agora. ── Ah, essa é importante, Rei-san! Mas é melhor se apressar! ── Recebi o pergaminho após agradecê-lo através das devidas formalidades e saí do complexo.

Andei para fora das ruas, rumando ao primeiro banquinho que poderia encontrar. Assim que o fiz, sentei-me nele antes de abrir o pergaminho e dar início à leitura. Hmmm. Aparentemente, era algo um pouco mais importante, como o titio gordinho mencionou. Ao mesmo tempo, entretanto, presumi que não seria nada de extrema importância, afinal de contas eles não dariam o segredo da vida, do universo e de tudo mais para um único ninja iniciante proteger, não é mesmo? Independente de meu passado que eles desesperadamente tentam apagar. Cinquenta porcento decepcionante, cinquenta porcento interessante. Dirigi-me, após ler e cerrar o pergaminho, para a área de coleta do produto à ser transportado em questão. Ouvi (ou não) as detalhadas instruções e finalmente recebi uma mochila, completamente preta, contendo o sei-lá-o-quê-que-eu-deveria-transportar. Não estava autorizado a abrir a mochila, também. Curioso. Enfim, dei início à viagem. Esta, por sua vez, foi extremamente tranquila e sem perturbações. Talvez eu fosse uma distração e estavam levando o produto de verdade depois? Talvez. Talvez eu tenha tido sorte. As chances de bandidos ignorarem um ninja iniciante no horário em que eu estava passando seria de... dois porcento. Mas talvez tenha acontecido. Retornei para o vilarejo e entreguei a missão.
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Suzuya; intacto.

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Calçamento das ruas
Descrição: Algumas ruas estão sem calçamento, estão somente no barro, ajude alguns trabalhadores na estrada ao norte da vila.

Desinteressante, para dizer o mínimo. O potencial que minha última missão carregava era bem alto, e todas as probabilidades indicavam que eu veria algo interessante nela. Resultado? A maior ação que tive na missão foi ver dois guaxinins mandando ver nos arbustos próximos de onde corria uma estradinha que passei. Efetuei a entrega com sucesso e rapidamente retornei para o meu vilarejo. A pior parte era que o mundo externo, isto é, fora de minha aldeia, pareceu, ao menos durante aquela incumbência, exatamente igual ao mundo interno, sendo esse o interior da Aldeia Oculta da Pedra. Não quis dar muita atenção à esta linha de pensamentos, mas concluí-a pensando que um mundo desta maneira rapidamente perderia a graça para mim. Estaria aprimorando uma arte que nunca poderia ser usada. Explosivos que nunca entrariam em combustão. Fogos de artifício que nunca seriam acesos. Apesar de que, por outro lado, se eu confirmasse que o mundo inteiro realmente é assim, poderia eu mesmo me tornar um criminoso, não? Teria bastante coisas pra explodir e bastante gente atrás de mim que eu também poderia explodir! Beleza, está combinado. Assim que eu tivesse independência hierárquica, viajaria ao redor do mundo buscando inspiração para minha arte e vendo se o mundo é realmente sem graça. Caso seja, irei enfiar uma bomba nele e gritar: ── Pois não?! ── Ah, chegou minha vez na fila e eu nem vi. O gordinho das missões de novo. Ele trabalha bastante por aqui. Sempre vejo-o correndo pra lá e pra cá, também. Ironicamente, continua gordo. Talvez ele coma o triplo do que ele trabalha. Nesse caso, ele deve ser bem rico. Gordinho sortudo. Recebi o pergaminho e fui embora dali, ressentido.

Se missões que criam expectativas e no final as mesmas não são atendidas são ruins, então missões que prometem desde o começo ser um lixo não são tão desapontadoras assim, concorda? Calçar ruas. Na verdade, ajudar pessoas à calçar as ruas, e não eu mesmo o fazer. Não existiria uma maneira mais óbvia deste pergaminho gritar "vá se ocupar com algo e não me encha o saco" bem na minha cara. De quaisquer formas, gostando de mim ou não, esse sistema ninja ainda era obrigado a me pagar pelo que eu fizesse, portanto, apressei-me em concluir a tarefa. Não foi muito difícil encontrar as estradas não-pavimentadas: barulheira bem incomodativa, trabalhadores espalhados por todos os lados, e, é claro, grandes placas escritas "em construção" em vários pontos das obras também. Limitei-me a mostrar o pergaminho ao encarregado da obra e obedecê-lo pelo restante do dia. Que peculiar era minha vontade de explodir tudo aquilo cada vez que algum daqueles trabalhadores idiotas faziam alguma piada ruim ou davam um grito desconfortante. Mas não o fiz. Terminei a obra. Voltei para a central. Coletei minha recompensa. Voltei para casa. Fingi que o dia não existiu.
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Suzuya; intacto.

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Pílulas do Soldado
Descrição: Vá até o laboratório da vila, e encontre a ninja responsável pela produção de pílulas do soldado, você será solicitado a recolher produtos raros por toda a vila (florestas, montanhas, minas etc).


Indo ao contrário da minha vontade de continuar na cama o dia inteiro estava o progresso que recentemente fazia em relação à minhas habilidades; meus treinamentos davam resultados e podia sentir em meu próprio corpo e através de minha própria arte a melhora que havia conquistado. Utilizei isto como motivação, portanto, para que saísse de meus cobertores quentinhos e confortáveis num dia não muito bonito. Já havia, um ou dois dias antes, tentado, sem sucesso, continuar com meus treinamentos ─ precisaria de um novo método para continuar realizando progresso. Decidi, portanto, realizar mais uma das fatídicas e famigeradas missões de ranque D. Para isto, vesti-me com meu traje ocasional, lavei meu rosto e degustei o café da manhã. Por fim, tranquei a casa do lado de fora da mesma conforme rumava a central de distribuição de missões mais próxima.

Estava mais determinado a acabar logo com o processo desagradável do que aproveitar cada momento dele, então, diferente de outras vezes, não diminuía o ritmo de meus passos para melhor saborear cada minuto do trajeto, ao invés disso acelerando o passo para encurtar o trajeto que já não era muito volumoso. A fila não estava grande, então tive de esperar apenas um pouco para que recebesse a missão em questão. Como tradicionalmente adquiri o hábito de o fazer, localizei o banco mais próximo para ler o pergaminho. Assim que o fiz, meus olhos desvendaram o conteúdo do mesmo com um resumo da missão: colaborar na manufatura das tradicionais pílulas de soldado. Era esta uma tarefa dada normalmente à ninjas ou sofreríamos um aumento na produção destas? Interessante. De quaisquer formas, não cabia a mim fazer suposições; fui em direção ao laboratório de uma vez. Branco, grande e cliché. Sequer pude falar com o cientista encarregado da tarefa em questão, tendo de me contentar com seu assistente ao invés. Trocamos poucas palavras antes de eu receber uma pequena listinha com alguns ingredientes espalhados pelos arredores da vila que deveria angariar para a produção das pílulas em questão. Foi uma tarefa demorada, mas apresentava mínimas dificuldades, no máximo tendo de pedir direções em locais em que eu não havia ainda passado ou coisa do tipo. Entreguei-os, por fim, para o laboratório, e retornei para a central para devolver o pergaminho e coletar a recompensa.
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Suzuya; intacto.

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Fazendas da Vila
Descrição: Alguns animais estão atacando as plantações da Vila. Sua missão é aniquilar estes animais.

Sempre gostava de cafeterias quando estavam assim; o tempo estava nublado e razoavelmente frio, portanto isto era o suficiente para dispersar boa parte da clientela. Não obstante, apenas eu e umas duas ou três pessoas ocupavam-na agora. Todos ─ atendentes, clientes, pessoas que passavam nos arredores ─ estavam completamente envolvidos em seus próprios afazeres ou completamente absortos em seus próprios pensamentos, portanto, por aqueles pouco minutos em que me sentava naquela cafeteria e bebericava a xícara de café, sentia-me completamente invisível. "Que sentimento ótimo", pensava, enquanto meus olhos admiravam a espuma que cobria minha bebida. Meus dedos resvalavam pela alça da xícara enquanto minha boca expelia leves assopros para que o café não causasse nenhum tipo de desconforto em minha boca. Dei outro gole. Enquanto sentia-o preencher minha boca e posteriormente pela minha garganta, prestava atenção no noticiário, através de um das televisões que constituíam o estabelecimento. Pensando bem, nunca via o lugar lotado, mas continuavam tendo fundos o suficiente para manter o ótimo padrão da loja. "Portanto, tomem cuidado em viagens longas!" Concluía o repórter, alertando toda a Aldeia Oculta da Pedra para que tomem cuidado com a mudança abrupta no clima que recentemente sofremos. Agora já seria tarde demais para avisar, não? Enfim. Meu café quase acabara, e a luz do dia também. Não sentia que o dia havia sido tão produtivo, portanto, resolvi terminar minha bebida de uma vez para que eu tentasse remediar este pensamento. Agradeci a moça que me serviu, paguei pelo que consumi e retirei-me da loja com pesar, saindo de seu ambiente pacífico e calmo para o mundo exterior e barulhento mais uma vez.

Ainda não estava disposto a treinar, já que me via empacado em determinado ponto de meu desenvolvimento. Além disso, o senhor Shinohara e sua supervisão discreta não gostavam quando eu me exacerbava fisicamente de quaisquer maneiras. Portanto, uma missão de baixo nível era tudo o que me restava fazer. Discernindo tais pensamentos enquanto caminhava, rumei à central de missões, novamente não muito distante dali, já que ainda me mantinha na vizinhança em que habitava. Não demorei muito, portanto, para chegar até o complexo governamental. Hm. Curioso. Perguntei-me se o clima ruim havia espantado os ninjas também, já que o local estava quase vazio. Vazio o suficiente para que meus ouvidos pudessem captar todas as conversas paralelas que estavam ali acontecendo. Vazio o suficiente para que meus calçados expelissem um som audível quando entravam em contato com o chão enquanto dentro do local. Busquei não me deixar incomodar por estes fatores e concentrei-me em fazer mais uma requisição de missão. Desta vez, ao invés do gordinho de sempre, era uma moça que me atendia. Cabelos castanhos, na mesma tonalidade de seus olhos. Esfregava os músculos de seu braço em alguns momentos de nossas interações. Estava com frio. Por algum motivo, pensei que explodir o local esquentaria-a. Ignorei o pensamento enquanto precisava agir de acordo com as normas sociais. Limitando-me a dar um sorriso como despedida, folheei o pergaminho enquanto me distanciava mais e mais da central.

Desta vez, a missão seria um pouco diferente das últimas que havia realizado, embora ainda comportasse uma similaridade com as mesmas. Alguém cometeu um erro em algum lugar e um ninja, não importante mas ainda capacitado, deveria corrigir o erro. Perguntei-me se ainda existiriam ninjas se as pessoas não cometessem tantos erros. Revisei minha bolsa de equipamentos ninja alocada em minha coxa esquerda antes de partir para a fazenda, nos limites da jurisdição da Aldeia Oculta da Pedra, recuperar alguns animais que fugiram e estavam se mostrando agressivos para com as pessoas nas redondezas. Assim que cheguei no local, vi que, não só descontrolados, aprenderam a matar também, o que implicava que não teria mais volta. Lamentei por um segundo ou dois antes de executar todos eles. Retornei para a Aldeia, e depois para a central de distribuição de missões para coletar a recompensa, e depois para casa, com o pagamento agora em mãos.
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Rei; intacto.

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