É em dias turbulentos em que a verdadeira força desabrocha nos ninjas. Konoha vivia exatamente esses dias turbulentos, após a invasão dos servos de Jashin e o triunfo deles sobre o vilarejo os dias se tornaram mais escuro, a esperança morreu e cada dia que se passava o povo mais se questionava onde estaria Albus, a morte dele começava a se tornar uma verdade para todos, no entanto, ainda existia uma pequena resistência que se erguia cada vez mais tentando retomar o poder de seu vilarejo.

Hipátia, uma ninja pertencente a todo aquele enredo, estaria preste a decidir um rumo novo para sua vida. Deveria escolher buscar se unir a uma resistência, ou servir como um militar a lado dos Jashinistas, aquela decisão mudaria o rumo de sua vida.

Considerações:

Não há dia para que a morte chegue. Hipátia dormia, mas não tranquilamente, tampouco despreocupada. O ser que dominava seu vilarejo lhe causava o maior dos afrontamentos que ela já um dia presenciou. Suas motivações eram questionadas, como ela poderia evoluir e tornar-se mais forte se nem sequer lutava para proteger seu vilarejo? Tudo estava em cheque. A dama havia de se mover, e ela o faria colocando tudo em jogo, seu bem mais precioso que lhe foi concedida: a vida. Tinha medo de morrer? Sim, mas não era um medo qualquer, podemos considerar mais que era um desejo de permanecer viva iminente dos seres vivos.

Se olhar uma bactéria, verá que ela luta incessantemente para conseguir alimento e permanecer viva. Os mamíferos, os insetos, os crustáceos... todos eles, lutam incessantemente, com todas as suas forças para permanecerem vivos. Era essa a luta que Konoha deveria fazer contra os invasores, e ela acreditava nisso, era dever de todos os shinobis lutarem contra as ameaças vigentes. Levantou-se de sua cama, ainda era noite e não fazia ideia do horário. Estava sem sono, seus cochilos durante a tarde seriam úteis agora, bastou comer os doces que sobravam de seu armário e a garota vestiria suas roupas casuais para sair para as ruas de onde morava. O que o destino traria a pobre e destemida garota?

HP: 1375/1375
CH: 1775/1775
ST: 00/07

Considerações:

Bolsa de Armas:

Jutsus usados:

Logo em sua saída avistou algo estranho, que possivelmente lhe chamaria atenção. Um trio de pessoas encapuzadas possuindo uma espécie de símbolo de Konoha em cores vermelhas passavam rapidamente por aquela rua, adentrando em um beco bastante estranho. Caso resolvesse segui-los, Hipátia iria se deparar com os ninjas adentrado uma porta no final do beco, antes disso eles batiam em uma espécie de sinalização pela porta, dando três toques inicialmente, esperando exatos cinco segundos e dando mais dois toques, esperando mais dois segundos e finalizando com apenas um toque.

A porta se abriu e eles entraram, Hipátia poderia decidir ir ou não até o local.

Considerações:

A porta rangia suavemente ao fechar-se, e então garota caminhou até a calçada da rua em que ela residia, olhou para o oeste e pôde fitar dois homens estranhos adentrando um beco, em cerca de trinta metros dali. As vestes dos homens certamente diferiam demasiadamente dos ninjas e aldeões de Konohagakure, o que lhe fez questionar-se sobre a identidade de ambos fervorosamente. Sabendo dos incidentes que ocorriam em seu vilarejo, decidiu por persegui-los. O silêncio da noite fazia com que seus passos parecessem muito mais altos do que na verdade eram, como se ecoassem pela cidade toda, mas ainda sim ela tomaria cuidado para não ser percebida.

Concentrando suas atenções em sua audição, a garota caminhou até a rua onde eles adentraram e escorou-se na parede para observar o que fariam no beco. "Um sinal... de identificação?" Os toques revelavam que havia uma estratégia rolando, e como uma shinobi era óbvio o que a garota deveria fazer. Seu plano consistia, de inicio, em formar uma cópia aquosa de si mesma e utilizar de um jutsu de transformação. O clone (com uma armadilha acoplada) havia de copiar as mesmas vestimentas com que os misteriosos homens faziam, e assim realizar o mesmo procedimento padrão para entrar naquela porta no fim do beco. "Três toques... depois dois toques...e um" Aguardaria para ver se conseguiria entrar. Hipátia verdadeira escalou as casas adjacentes ao beco, e no telhado delas a kunoichi faria uma visão aérea de sua clone tentando adentrar a residência, tentando não ser vista por ninguém naquela noite fria de outono.

HP: 1375/1375
CH: 1750/1775 875; // Clone: 875.
ST: 00/07

Considerações:

Bolsa de Armas:

Jutsus usados:

Reproduziu exatamente os passos daqueles que observou, mas com um clone. Conseguindo facilmente adentrar o local secreto, lá dentro as coisas agiam de maneira diferente do que era esperado, existia bastante gente encapuzada que logo deixou os rostos de revelarem, no fim da paisagem existia uma espécie de banquete — Bem-vindo a todos — dizia o homem com um sorriso enorme e um grande copo de bebida, os outros logos se ajuntavam e pegavam pratos para se servir, parecia uma festa, mas não era.

Caso Hipátia escolhesse entrar na onda, iria aguardar até o momento certo: meia noite, seria quando finalmente a reunião deveria começar. O anfitrião do local começava sua fala — Bom, Konoha perdeu uma batalha, mas ainda existe uma guerra a ser travada —  dizia o homem, dando uma pequena pausa para uma ríspida torce — No entanto, nos falta algo, precisamos de uma planta de todo o vilarejo, mas ela está localizada exatamente no forte onde os inimigos se abrigam, no escritório do Hokage... — completava o homem, sem muita esperança naquele feito.

— Quem se ofereceria para cumprir essa missão? Sou um dos anciões de Konoha e estou disposto a beneficiar quem tome essa coragem — implorava o homem, mas ninguém até o momento se manifestava.

Considerações:

O ambiente lhe causava arrepios. Estar sozinha no meio de diversos desconhecidos que causaram a morte de inúmeros moradores era contagiante, por mais que fosse apenas uma clone. Faria de tudo para obter o maior número de informações possíveis, sendo útil inclusive fingir ser uma deles para fazer uma missão em seus nomes, traindo-os quando tiver a oportunidade.

"E se isto for uma armadilha...? Eu posso levantar a mão, mas já que eles possuem códigos entre si, não seria difícil bolarem também um protocolo para identificar pessoas possivelmente infiltradas na organização. Não levantarei a mão, em vez disso, seguirei-os até o gabinete caso tentem procurar pela planta... Sim, é o mais seguro a se fazer" Pensava a pequena garota infiltrada naquela organização secreta, agindo como eles, copiando-lhes todas as etiquetas e evitando tornar-se sobressalente, para não revelar quem realmente era.

A verdadeira Hipátia encontrava-se preparada para possíveis combates, sua audição ainda era devidamente concentrada para poder notar quaisquer ataques surpresas, caso sua clone viesse a se autoexplodir. Agachada no centro daquele telhado, sob a luz do luar, ela fitava as ruas de Konohagakure sentindo-se triste por estar sendo atacada desta forma. Estava disposta a fazer o que fosse necessário para ajudar o vilarejo onde morava, ajudar seus moradores, os seus shinobis e ajudar Albus, seu hokage.

HP: 1375/1375
CH: 1750/1775 875; // Clone: 875.
ST: 01/07

Considerações:

Bolsa de Armas:

Jutsus usados:

— Não se precipite garota — dizia a voz suave que surgia por de trás de Hipátia, carregava uma foice alocada perante seu pescoço, trajavas vestes escuras e sua visão ampliava o puro mal que ali habitava. Já dentro, na reunião, o velho começava a se questionar o motivo daquela pessoa que não se revelava e nem a menos dizia nada — Você é uma espiã de Jashin? — anunciou em alto e bom som, apontando para a garota e sacando uma kunai.

Considerações:

"Espera... eles estão suspeitando que eu seja a inimiga? Seguidora de Jashin?..." — Não! eu achei que vocês eram, por isso vim investigar, desculpe! — E a garota curvou-se para os que estavam ali, redimindo-se. — Desculpe, desculpe! — Nesse momento ela dissipava-se, cancelando seu clone e passando as informações para a Hipátia original por consequência. Feito isto, ela já sabia como agir: Desceu do telhado e foi até a porta, fazendo o procedimento padrão dos toques.

— Percebem? eu era uma espiã, mas achei que vocês é que eram seguidores de Jashin. Fico feliz que não sejam! Me sinto melhor agora. Como posso ajudar vocês? Eu também quero combater essa invasão! Estou disposta a fazer o que for necessário para provar a vocês! — E suas características infantis podiam ser percebidas, como sua voz que falhava no meio de seu monólogo. Ela esperava que os homens lá entendessem sua postura e seu erro, deixando-a participar dos planos para combater as ameaças que assombram Konoha.

Mas no fundo lhe surgiu uma pequena desconfiança: "E se eles disseram isso apenas por outro procedimento para tentar pegar algum espião? Acho que agora não tem mais jeito... Eu cai... Não... não pode ser, eles com toda certeza são combatentes de Jashin assim como eu. Posso mesmo confiar neles?" A garota mantinha seus braços à mostra, de modo que aparentasse estar realmente do lado deles. Mas ainda sim a desconfiança existia, mesmo que fosse pequena. "Como acabamos assim? Ninguém mais confia em ninguém... Konoha precisa de alguém que resolva este problema.

HP: 1375/1375
CH: 1750/1775
ST: 01/07

Considerações:

Bolsa de Armas:

Jutsus usados:

— Que confusão... — reclamou uma mulher de pele branca e cabelos loiros de braços cruzados e encostada no canto da parede — Já que ninguém se manifesta, posso ir sozinha. Mas se essa garota realmente for querer fazer parte de nossa resistência, ela venha comigo e prove seu valor — informou a mulher, com um sorriso bobo em seu rosto, mas sem nenhuma intenção realmente maligna contra a menina, apenas gostaria de ver a novata provar seu valor.

A loira buscou suas coisas e se prontificou para sair, Hipátia deveria decidir ir ou não com ela.

Considerações:

— Eu irei com você, não se preocupe. Darei o meu melhor! — Afirmou Hipátia demonstrando seu lado que diferia totalmente a suas falas anteriores, onde podia ser vista como uma garotinha meiga e gentil, agora tudo que restava era sua seriedade. Ela seguiu a mulher que havia uma espada mantida diagonalmente em suas costas, e saíram daquele cubículo secreto de resistência a Jashin.

As duas percorreram com muitos cuidados, escondendo-se nas sombras da escuridão que aquela noite promovia. A mulher já havia estudado muito bem o cenário, planejou um caminho perfeito que fariam até o gabinete do hokage, considerando até mesmo a posição da lua com que fazia uma sombra, aquilo necessariamente facilitaria com que os inimigos os vissem caminhando pelas ruas. Em cinco ou seis quadras a dupla avistou diversos inimigos, e conseguiram evitar muitos combates. Adentraram becos, e cortaram muitos caminhos para chegar no prédio em que a planta deveria estar, o grande forte onde habitava o Hokage.

— Já podemos entrar? — cochichou Hipátia para a moça — Sim. O plano é o seguinte, usarei-me como isca para que você pegue a planta, por isso foi bom você ter vindo... As chances de conseguirmos é muito maior agora. — finalizou, e sua voz falhou no término da frase. Estava receosa, de fato ela não queria morrer, e não pretendia. Ser isca não significava necessariamente a morte, apenas que o plano seria mais perigoso para ela. — Certo! Está pronta? Você sabe chegar na sala do Hokage né? A planta deve estar lá. — ao ver a garota afirmando que "sim" com a cabeça, a espadachim correu até um ponto estratégico: o vértice daquela residência, e colocou um kibaku fuuda. Seu movimento agora seria brusco, ela pretendia fazer com que todos os seguidores de Jashin que habitassem o prédio da autoridade máxima do vilarejo a perseguissem, liberando um caminho para a pequena Hipátia passar, pegar a planta e sair.

Ela correu e contornou toda a residência, chamando a atenção de oito ou nove seguidores. Continuou correndo, e lançou shurikens pela janela acertando um dos seguidores que estava dentro de lá, onde a Mirai costumava ficar. — Morra! — e balançou sua espada cortando um outro seguidor ao meio, e usando da inércia para girar e golpear um segundo seguidor de Jashin. Fez um selo com a mão direita, e a kibaku fuuda anterior explodia, fazendo com que um pedaço do prédio desmoronasse. "Agora é a hora que eu entro..." pôde concluir Hipátia, que esperou os seguidores remanescentes no gabinete saírem para ela usar do buraco feito pela explosão para adentrar.

"Certo... agora só preciso ir até a sala onde ele fica..." e correu em sua máxima velocidade, abriu a porta com força e adentrou no gabinete. Era triste pra ela ver a cena daquele local vazio, sujo e bagunçado. Olhou para os cantos e via diversas tralhas jogadas pelo chão, os quadros com as fotos dos antigos hokages estavam caídos rente a parede, e havia uma única planta em cima da mesa do hokage, provavelmente ela ficava lá para ser iluminada pelo sol que podia facilmente atravessar a janela atrás da mesa. Sorrateiramente Hipátia pegou o vaso que continha o vegetal, e saiu pelo mesmo local que entrou.

Enquanto isso, a espadachim já estava com seu corpo recoberto totalmente por um vermelho líquido. Sua língua sentia o gosto ferroso, a cena da garota lutando bravamente contra os servos de Jashin mexia com a pequena Hipátia, que não podia sequer hesitar em ajudá-la. Colocou o vaso com a planta no chão, escondido, e saltou para o campo de batalha fazendo alguns selos, responsáveis por criar um dragão negro de gelo que viria devastando tudo em seu caminho. Ele investiria contra dois homens que estavam prestes a atacar a mulher, e depois faria um contorno por ela para atacar um terceiro homem que se aproximava. — Vamos sair daqui! Eu consegui. — disse a guerreira, que já havia perdido a noção do que estava acontecendo.

Uma névoa tomaria conta do campo de batalha abrindo espaço para as garotas fugirem. Hipátia segurou a mão da espadachim sentindo nada além de líquidos, o que deixava aquilo um pouco escorregadio. As duas correram para onde a planta estava escondida e a pequena a pegou com sua mão direita, abraçando-a para facilitar na corrida [...]

"Três toques... agora dois... e um." O retorno seria feito, a planta seria entregue para os habitantes da resistência. — Oh! vocês conseguiram! — E não ousaram dizer mais nada, pois viam a garota banhada de sangue enquanto eles apenas ficaram sentados lá, esperando.

HP: 1375/1375
CH: 1600/1775
ST: 02/07

Considerações:

Bolsa de Armas:

Jutsus usados: