Bakuto estava em sua casa, apenas aprontando seu lanchinho. Já era quase noite, e as pequenas estrelas começavam a surgir, o sol a se por, deixando somente a escuridão da noite vir com o passar das horas. Quando o o sol já estava somente como uma nesga no horizonte, e o roxo já era bem escuro, e apenas tinha-se linhas amarelo-alaranjadas, uma ave pequena entrou por uma janela trazendo uma carta, que caiu na mesa de Bakuto e desapareceu, aquilo despertou o interesse do ninja, já que era mais acostumado á receber pergaminhos com missões e coisas assim. Pelo visto, aquilo era algo novo.

Com uma pontada de curiosidade tremor e excitação, ele estendeu a mão mais próxima da carta, até que os dedos tocaram o tecido da carta e ele sentiu uma descarga elétrica percorrer o seu braço até toda a sua espinha. Bakuto então mordeu o lábio e segurou o papel de vez como se fosse um impulso, mas dessa vez, com extrema delicadeza anormal para si mesmo. Então, ele o posicionou contra ambas mãos e retirou o selo, abrindo a partilha do envelope e retirando o bilhete que estava ali. Os olhos vermelhos estavam a ficar mais explosivos cada vez que o jovem lia aquela carta. Uma fina gota suor escorreu por sua testa, era inacreditável. Releu várias vezes e olhou para o relógio acima da geladeira: era 7 e 15. Bom, ainda dava tempo pra se arrumar e se preparar.

Então foi que ele terminou o seu lanche e foi tomar uma ducha rápida. Após algum tempo, ele já estava sentado sobre a entrada da casa, calçando suas sandálias negras. Como sempre ele não usava nada exagerado, apenas uma camisa negra sem estampa e de manga curta, com uma fivela abaixo que segurava uma calça jeans ninja escura preta e calçados superiores. Colocou a bandana no pescoço e ajustou o kit de kunais na perna esquerda, assim como verificou se havia em seu lugar o kit das shurikens. Olhou para o relógio e era ainda 7:45, e então, apenas se levantou e saiu pela porta de casa tranquilamente, com as mãos sobre os bolsos, dobrando para a rua onde se encontrava ao fundo o monumento, mas especificamente por ali perto, a Academia.

Quando ainda faltavam cinco minutos para o começo do evento, e a noite já era dominante com seu bréu e o prateado luar luminoso apenas para iluminar junto com as outras luzes posteriores, Bakuto apareceu á porta da academia e a empurrou, adentrando em seguida e fechando a porta, onde deu alguns passos e se prostou nos locais dos participantes, á espera do começo. Aquele era o dia, aquela era sua hora. A hora de um tolo brilhar e mostrar o seu talento.

Armas::