Recebeste a carta em casa, na parte da tarde, onde não se encontrava naquele momento. O papel da missão fora enviado e deixado debaixo da porta da jovem promissora da vila da pedra. Em primeira instância não havia visto o bilhete e assim que chegou apenas tomou um banho e relaxou. Numa jogada de olhos da sala para o quarto, passava pela porta e via a ponta de um papel. Segou-se diante ao sofá de sua casa caindo de barriga. Ficando de cabeça para baixo abria rapidamente a carta.

Uma missão interessante deixada naquele instante. Algo muito relevante a se estudar/praticar. Ajeitei-me de forma adequada para situação: Top curto e saia curta, ambos silhuetando meu corpo. Segui caminho e fui de encontro com o mistério e este se encontrava numa floresta forasteira longe dos arredores da vila; pouco conhecia-se sobre. Claro que não hesitei. Segui caminho lendo um pequeno mapa que fora deixado juntamente a carta. Estava escurecendo. Enquanto caminhava chupava um pirulito.

200/200 00/02

— Claro, sem problemas, irei voltar — Afirmou enquanto ia virando-se
— Claro que não vou embora né!? Imbecil! — Exclamou a moça

A menina era totalmente a favor da paz e sempre matinha a calma, mas o que a deixava extremamente irritada era esse machismo empregado na sociedade ninja. A jovem respirava fundo algumas vezes em sequência tentando manter a sanidade e não agir por impulso; por conseguinte começava a elaborar um plano em sua mente e consequentemente diminuindo gradativamente a temperatura do local. Naquele momento a floresta, que estava escura e já possuía um clima frio, ia congelando seus polos aos poucos. Nas árvores era possível perceber, em algumas de suas folhas, pequenas formações de gelo.

A temperatura local naquele instante era exatamente -10°C, e a menina podia ter essa dado com precisão devido sua alta conduta para com o frio. Um sorriso de canto de boca era dado em meio aquela situação, um sorrio aparentemente diabólico. O pirulito era quebrado com a força dos dentes e o canudo biodegradável era jogado ao chão. Esticava algumas partes de seu corpo como: Mãos, braços e pescoço, dando a entender que logo começaria a agir. Aparecia naquele momento um olhar fatal e preciso para tomadas de decisões e quem olhasse para aquele olhar, caso possuísse alguma duvida sobre as intenções da garoto, sucumbiria.

— Vamos, venham. Ou vocês têm medo de perder para uma garota? — Respondeu.

Passou. A menina expressa por momento suas intenção assassina e causava algum impacto, de certo modo, positivo. A menina por segundos adorava aquele momento de superioridade. Sem hesitar ou até mesmo responder algo aos meninos, voltou a caminhar adentro a floresta. Apesar da região ser rochosa e não ter muitas qualidades esverdeadas, aquele local era exponencialmente incrível. A flora daquele local deixava as mais diversas e grandes florestas do mundo, na palma de sua mão. Mas tinha algo estranho. Os meninos e a floresta pareciam possuir a mesma áurea.

A jovem nunca foi muito boa de sentir energia [chakra] dos outros, mas no instante do embate, ela pôde perceber uma sensação estranha e neste momento da permissão ela percebeu o que já desconfiava. A energia da floresta emanava a mesma energia dos meninos. Não sabia o que significava ainda. A floresta parecia estar pronta para dar o bote, assim como os meninos, a garota andava sempre alerta. Voltava a focar em sua missão, puxou do seu bolso um cartaz e um doce. Comeu o doce, uma bala, e abriu o cartaz; no cartaz continha o desenho de como era o insecto. Um besouro esquisito, deduziu.

A luta e o desafio agora era: descobrir como achar este bicho. Pensou enquanto caminhava atenta a tudo. Olhava-se para as folhas e o chão com muita atenção e verificava os locais mais apropriados para encontrar esta espécie; estava descrito também no folheto que fora recebido. Em alguns longos minutos os lugares mais apropriados foram averiguados e só restava um, que ficava na parte mais funda da mata.