*knock knock knock* Rápido! Você tem uma missão! ─ Andou para lá e para cá, impaciente ─ Kyor-san, você foi designado para uma missão de captura. O seu alvo encontra-se cometendo os delitos neste exato momento! ─ Mostraria a ele, neste momento, uma foto do garoto que deveria ser capturado, e deu-lhe outros detalhes. ─ Conto com você! ─ e numa fumaça, o ninja sumiria num instante.

Informações:

O dia raiava em seu esplendor na mais perfeita beleza, a ponto de tragar verdejantes campos e demais cores de uma linda aquarela. Concomitantemente, ajeitava pequenos detalhes caseiros e pessoais, como limpeza e higiene, a manter a minha rotina habitual de cuidado com o corpo e com o cafofo, desfrutando da bem-humorada companhia do meu querido avô. O decorrer da manhã era rápido e alegre o bastante para revigorar-me e encher-me de energia, até encontrar algo perfeito para gastá-la. Barulhos, cumprimento, informação e obrigação, é o que acompanha os poucos minutos antes de entrar em ação, focado na minha mais nova missão. Ajeito o trivial antes de sair, e com um plano bolado durante o caminhar até o centro da vila, lugar de ótimas fofocas, me certifico de por-lo em prática. Um boca-a-boca casual, junto aos transeuntes ali presentes, dificilmente não me dará a localização aproximada ou quiçá exata do baderneiro, que aliás, precisa de uma bela lição depois de todo o caos, no mínimo, inadmissível para alguém que se diz ninja...

Julian Kyor: 475/475 ; 475/475 ; 0/4

12/12 Kunais ; 7/7 Kibaku Fuudas ; 4/4 Kemuridamas ; 4/4 Hikaridamas; 1/1 Zōketsugan ; 1/1 Hyōrōgan  2 Bolsas ninjas (Parte traseira)

─ Oh... Julian, nós o vimos ao norte da vila! ─ Dizia um dos homens abordados ─ Eu... o vi em cima do monumento dos Kages! ─ Dizia outro ─ Pois eu o vi perto do quartel general! ─ Ainda outra informação. Mas que raios, onde o garoto definitivamente estava? Como alguém poderia estar em vários locais ao mesmo tempo, melhor dizendo?! Se algo atraísse Hikari para um determinado lugar, certamente seria mais facil de realizar uma captura, mas ainda sim, era um garoto baderneiro, tolo, e até que era habilidoso, no contrario, não conseguiria enganar vários jonins, e gerar uma missão de nível C. ─ O que deseja com Hikari? Ele é só um garoto! Não ouse machuca-lo... Mas eu o vi ao oeste da vila, perto de um açougue ─ Era a outra informação que dava-lhe.
E num instante, Julian veria um garoto saltando de casa em casa, com alguns pincéis de tinta na mão. Sua descrição batia com a foto, o que faria? Perseguiria-o?

Informações:

@Julian Kyor

O aglomerado de informações me traz um gostinho de muito trabalho, devido a grande alcance das distâncias de atuação dos clones, seria complicado acompanhar todos, e vencê-los um por um, até chegar na figura do original. Outra questão, seria a boa movimentação dos clones, dificultando algum tipo perseguição, isso nos custaria horas de esforço, motivo até pelo qual criou-se uma missão a fim de realizar sua captura. De fato, as variáveis são muitas, e a engenhosidade da malandragem é interessante, embora, a ideia em si é uma completa imaturidade e irresponsabilidade para alguém que se diz ninja. Seu castigo tem que ser à altura. Invariavelmente, possuía um dos seus supostos clones em meu campo de visão, correndo afobado ao encontro da baderna. Todas as razões anteriores se degladiam em minha mente, e concluo um plano. Em instantes, talvez, por atalhos ou por vielas, o clone recebia assustado um mata-leão junto de uma coronhada agressiva na nuca, sem ao menos, saber de onde e de quem havia tomado tal golpe, a sumir logo em sequência, e levar a seu original nada além de medo. Apesar de ágeis, os clones possivelmente encontrados nas localidades relatadas pelos moradores, sofriam golpes suficientes para desmaiar ou serem destruídos, já que, não viam de que lado ou quem os atacava, portanto, "estou eu tranquilo fazendo bagunça, relaxado por entender que não havia ninguém me perseguindo, e do nada recebo um mata-leão e uma coronhada sem poder retribuir ou entender nada" era desse pensamento comum que me utilizava. O desespero seria imediato e gradualmente insuportável. Em pouco tempo, definiria um mapa mental de onde ataquei os clones, traçando uma área na qual estaria o original que começa a se fechar, encolher, e logo nesse ritmo, me colocaria de cara ao original.Provavelmente ele estaria no centro, para movimentar melhor os clones de sua posição, quanto mais equidistantes, melhor o controle de variados clones. Nesse sentido, a ideia era continuar até encontrar, me esgueirando pelos quatro cantos da área formulada, almejando a sorte, de em um momento, atingir não mais clones, mas agora o original, que desmaiado em minhas mãos, além de preso, esperaria seu acordar...

Julian Kyor: 475/475 ; 400/475 ; 1/4

12/12 Kunais ; 7/7 Kibaku Fuudas ; 4/4 Kemuridamas ; 4/4 Hikaridamas ; 1/1 Zōketsugan ; 1/1 Hyōrōgan ; 2 Bolsas ninjas (Parte traseira)

Detalhes:

Habilidades:

Jutsus:

Tinha funcionado, por ora. O dono dos kage bunshins tinha ficado extremamente assustado com a situação, e decidiu mudar sua posição. O original escondeu-se, desta vez, atrás de uma árvore que ficava perto de uma casa ao oeste do vilarejo, onde considerou-se por seguro. Fora ele, haviam ainda quarenta clones que corriam pelas coordenadas da vila saltando pelos telhados, atrapalhando moradores, negociantes, fazendo pichações, etc. Hikari movia-se lentamente do centro da vila até a tal casa, pois estava enfraquecido, mas para contornar a situação, colocou um aglomerado de clones iguais a ele nas ruas adjacentes.

Informações:

@Julian Kyor

Uma das minhas intenções anteriores era mapear a localidade dos clones, através do abatimento dos mesmos, assim circundando o original através do entendimento de funcionamento da técnica Kage Bunshin e da movimentação, que favorece a equidistancia e ao mesmo tempo, neste momento, confessa cada vez mais a posição do bandidinho. No entanto, me parece que o medo o atingiu forte, e suas forças no mesmo ritmo decaem consideravelmente pela exigência do jutsu, que a esse ponto me indicava ser um Tajuu Kage Bunshin, pelo prolongamento e pela grande quantidade, e por todas essas razões, me chega aos ouvidos um forte unissono próximo a mim, a oeste do centro, era uma baderna generalizada e pelo meu entender só competia a uma pessoa. Tudo indica a sua fraqueza e sua vontade de proteção, o desespero aliado a vontade de não retrair totalmente, o faz tomar atitudes desesperadas, características de um garoto imaturo, imerso num mundo infantil repleto de mentiras e mitos, na qual há um desejo imenso por holofotes, a minha paciência sucumbe a nada e irritado em meus pensamentos até a barulheira, decido dar um basta nisso, afinal, concluía o resultado de toda essa confusão, exposto nos rostos dos moradores, uma falta de total respeito com todos que acordam cedo para trabalhar e cuidar de seus filhos e filhas, é inadimissível, qual o valor que darão a nós ninjas ?
Em instantes, próximo já dos inquietos kage bunshins, lanço duas frentes de batalha, numa delas com um sopro levaria uma quantidade absurda de clones, na outra, cataria cada defesinha particular do idiota na surdina. Apenas o silêncio e o desespero tomarão conta daquele lugar, pois me determinava a extinguir com o rastro daquela situação.
Primeira frente, se resumia a um clarão tão insuportável, que unido à insolação comumeira das ruas de Konoha, traria um desconhecido ninja congelando todos os "15 clones" num sopro de dor mental, beirando a um genjutsu tortuoso de morte dos companheiros e desespero total, o dano devia ser o bastante para amedrontar ainda mais o original e dizimar os clones com um poderio mental de dor.
Na segunda frente, passos silenciosos procuram os remanescentes, agora sem a ajuda dos anteriores, acreditando na ideia que colocaria uma distração transitória cuja participação encobriria a posição do mesmo, na premissa de um pequeno descanso para reunir pensamentos e bolar um novo plano, logicamente, traria outros clones juntamente a ele. Um detalhe seria muito crucial a mim, após o ataque do meu clone na primeira frente de algum lugar ouviria um gemido de dor e frustração, é quase impossível para um garoto esconder de forma tão perfeita suas sentidos a flor da pele, e nesse momento, sua cova seria cavada, sua localização junto de seus "seguranças", me impulsionaria a lançar de uma área próxima a ele, um grande berro ameaçador...
--Vou tirar cada pedaço seu garoto !
--Você vai sumir sem suas glórias e sem sua atenção !
Na sequência, o efeito não tardaria a acontecer, o alcance da técnica, depende da viagem do som, que foi bem sonoro a ponto de atingir uma área imensa, é um ótimo capturador de mentes fracas, a aposta não se tardaria a encontrar o verdadeiro, a dor absurda logo revelaria sua posição e seus clones sumiriam. Na iminência disso, enfiaria minha mão em seu pescoço, enquanto ainda surtia o efeito do genjutsu, e antes que desmaia-se, revelaria, sua derrota.
O seu acordar preso a fios num tronco, revelaria uma verdadeira lição de minha parte, e só depois disso o entregaria ao quartel(sem spoilers)...

Julian Kyor: 475/475 ; 286/475 ; 2/4

12/12 Kunais ; 7/7 Kibaku Fuudas ; 4/4 Kemuridamas ; 4/4 Hikaridamas ; 1/1 Zōketsugan ; 1/1 Hyōrōgan ; 2 Bolsas ninjas (Parte traseira)

Detalhes:

Habilidades:

Jutsus:

E o garoto, apenas sentia a dor que merecia. Posto sobre genjutsus, aquilo tinha sido totalmente inesperado para ele ─ Eu vou morrer... Não devia ter feito isso... um rapaz muito forte veio me buscar... socorr... ─ Pensava consigo, de modo que acabava por falar tais palavras, onde o ninja poderia ouvi-las. Estava com medo, receoso, não sabia o que fazer a não ser pedir a ajuda de alguém. Achou que ia morrer ali.
─ V..você vai me matar? me desculpa! e..eu só estava brincando ─ diria, caso o ninja se aproximasse o suficiente e desse a chance de Hikari dizer algo.

Informações:

@Julian Kyor

A agonia toma conta do ambiente, e do menino que abordado por todos os lados se vê num terror voraz, consumindo suas esperanças e inundando sua mente de medo e desespero, a sentidos anormais, cuja causa foi merecida e bem aplicada, pois suas atitudes anteriores não condiziam com um verdadeiro ninja de Konoha, sua ações envergonhavam cada pontinha de orgulho que nós protetores da aldeia temos, como disse repetidas vezes, é inadimissível, isso me tomou conta...
--Você não merece morrer assim não...
--Isso é pouco, por tudo que você fez
--Aprenda uma coisa, seu irresponsável
--Cada atitude tem uma consequência
--Pense antes de agir, e lembre que seu bem mais precioso reside em cada morador dessa vila
--A comida que você come, as roupas que você veste sãos esses cidadãos que produzem
--Eles fazem com amor
--Eles são parte de mim, e quem mexe com quem eu amo eu estraçalho...
--Ouviu bem ???
Ameaçando fazer picadinho do garoto, vejo seus olhos fecharem em agonia, entretanto, contrariando minha vontade, com um poderoso soco na altura do estômago, o faço desmaiar completamente.
Não imagino o que passou na cabeça desse muleke, os sonhos que perderia, toda a alegria que sumiria em instantes, se o referido continuasse com essas atitudes, sua vida seria curta e vergonhosa para ele e para a vila, isso não pode ficar assim, as potencialidades dele lhe são favoráveis, precisam ser lapidadas. Bagunça acalmada, e ânimos no seu lugar, o garoto termina seu dia, traumatizado e desmaiado no quartel ninja, para ao acordar receber seu castigo, esqueço um presentinho em seu colo, um bilhete...


Julian Kyor: 475/475 ; 286/475 ; 0/4

12/12 Kunais ; 7/7 Kibaku Fuudas ; 4/4 Kemuridamas ; 4/4 Hikaridamas ; 1/1 Zōketsugan ; 1/1 Hyōrōgan ; 2 Bolsas ninjas (Parte traseira)

Algumas palavras gravaram-se em sua mente, assim como uma grande e profunda cicatriz. Definitivamente, os superiores do shinobi não esperavam que ele resolvesse o problema de tal modo, a ação de Julian em emitir tais dizeres para a pequena criança, astuta, agil e infantil, poderia não mudar a ele. Mas, definitivamente, mudaria demasiadamente para o futuro da criança Hikari. Esse era o poder das palavras, talvez, o mais poderoso dos poderes. A transmissão de conhecimentos poderia mudar o lado de uma pessoa de bom, para o ruim, o que por sua vez tinha a capacidade de passar o mais forte dos shinobis para o lado maligno, ou benigno. Este é o poder das palavras. O pequeno ninja apenas aceitou, não havia mais nada que poderia fazer em tal situação. Carregaria aquele momento consigo por toda sua vida.

Informações:

@Julian Kyor

A mensagem foi deixada e o garoto ficou à responsabilidade dos jounins presentes ali no quartel, as próximas ações agora só dependiam do menino, pegaria a recompensa ao entregar o relatório da missão, na sequência retornando para casa...

Julian Kyor: 475/475 ; 286/475 ; 0/4

12/12 Kunais ; 7/7 Kibaku Fuudas ; 4/4 Kemuridamas ; 4/4 Hikaridamas ; 1/1 Zōketsugan ; 1/1 Hyōrōgan ; 2 Bolsas ninjas (Parte traseira)