[Rank D] Floricultura da Vila

Floricultura da Vila
Descrição: A garota que cuida da floricultura agora é uma Kunoichi (ninja) médica muito atarefada, sua missão é cuidar da Floricultura enquanto ela está fora! Se tem alergias a flores, use uma máscara!

A porta é aberta, um sino leve e agudo é tocado, ouve-se um leve ranger, um jovem adentrava, fechava a porta logo em seguida. Olhou ao seu redor despreocupado, até que as flores tomaram sua atenção, seus olhos foram agraciados, a sinfonia ia do girassol á glória da manhã, em um delicado conjunto de arranjos que tomavam conta de várias mesas, das mais variadas elevações, era um cântico á seus olhos, até o mais simples o encantava; envolvia.
Ele seguia ao balcão, simples, de carvalho, algumas gavetas logo á baixo, um pequeno folheto tomava sua atenção, ele apanhava com uma das mãos, após poucos instantes de leitura colocava-o novamente sobre a mesa.

Olhava ao seu redor, em busca de direção, seguia até uma porta nos fundos, encontrou um simples armazém, uma janela iluminava grande parte do lugar, ele olhava ao seu redor, estava á procura de algo, se atentou á alguns conjuntos de vasos de flores, ele as olhava uma á uma, imóvel, com cuidado, delicadeza, importância.

O garoto borifava levemente as flores com cuidado; retirava suas pétalas irregulares de maneira respeitosa; atentava-se á cada ramo de flores.
A porta foi aberta, era de manhã, clima agradável, não havia tanta movimentação, o jovem apoia a porta com suas costas enquanto seguia para fora, havia um vaso com umramo de flores em mãos, colocava-o um simples balcão de exposição.

Eram cerca de nove horas, ouve-se o sino, leve e rítmico, o jovem se volta á porta, era uma senhora, estava em seus quarenta invernos, cabelos castanhos, lisos, seus olhos eram azulados, com um nariz curto, e boca fina, tendo, em contraste, marcas e rugas, o qual transitavam por seu rosto, denotando sua vivência.

Com cuidado o garoto disse:"Seja bem vinda, minha senhorita, como posso ajudar?", falou com cortesia, com um sorriso leve em seu rosto.

"Fiz uma encomenda á poucos dias, vim buscar as flores."

"Quais seriam, senhorita?" disse o garoto, meneando levemente a cabeça para a esquerda.

"Era um arranjo de crisântemos em um vaso branco, foi só á poucos dias, você deve encontrar se procurar." disse a senhora.

O jovem seguiu até os fundos da floricultura á procura do vaso, logo disse em um tom um pouco alto: "Qual o nome da senhorita? Esquecí de perguntar."

"Nagase Kata." disse em um tom um pouco alto, mas tentando manter um pouco de discrição.

O garoto transitava os dedos por pequenos bilhetes apresentados um pouco á frente dos vasos, em seguida, voltava á frente da loja trazendo um vaso de flores.

O vaso tinha um tom esbranquiçado, simples folhas enfeitavam o interior do vaso junto á campânulas, em seu centro, um conjunto de crisântemos seguia do caule á suas flores.

“Sim, são estas.”, confirmou a senhorita, “Porém, ela não me parece como da última vez.”, disse.
“Não parece?” disse o jovem.

“As pétalas estão bem acizentadas, e as flores estão levemente fechadas.” disse ela enquanto observava o vaso.

“Isso está bom para a senhorita?” disse o garoto, se a senhora aceitasse seria um serviço á menos, e um bom dinheiro á mais.

“Está, sim, sim, está...Bom, tudo bem assim.” ela parecia um tanto quanto desapontada em seu tom.

Ao perceber a insatisfação da cliente, o jovem se colocou prontamente á fazer uma simples manutenção do arranjo para melhorar sua estética: retirou algumas pétalas, abriu com delicadeza as flores, e borrifou levemente um pouco de água.

“Está bem melhor agora.” disse a senhora, satisfeita.

“Espero que goste.” disse o garoto.

O vaso é entregue para a senhora, e o jovem retornava ao seus afazeres.

Faltava pouco tempo para o pôr do sol, o garoto recolhia as flores em exposição do lado de fora da floricultura, varria o chão levemente, em seguida apanhava as chaves sobre o balcão, atravessando a porta e a trancando logo em seguida.