Espionagem 1: Aliança Negra
Descrição: Conseguimos informações, de que algumas de nossas vilas inimigas, grupos de ninjas renegados e clãs que se declaram independetes de vilas, irão se reunir secretamente, para armar planos contra nós e nossos aliados, sua função é descobrir o local, espionar, e trazer as informações para vila sobre as estratégias e os últimos planos dos inimigos.

Encarava os três pergaminhos presentes em sua frente, enquanto sentada em sua cadeira refletia o porquê deles estarem ali. Um tratava-se de uma escolta, o que não me rendia confiança ainda. Outro, tocado apenas uma vez, era sobre cuidar de um bebê. E por fim, o que realmente não soava como um castigo, ou algo impossível para o meu atual momento, coleta de informações - Não tem o que pensar, duas aqui são pegadinhas - Comentei com Akino enquanto me levantava e recolhia algumas armas que seriam importantes.

- Achei que fosse levar todo o entardecer pra constatar isso - Caçoou o ninken me seguindo pela residência escura.

Naturalmente os pais educam seus filhos, para assim dizer, não cometerem os mesmos erros que eles. E como comigo não foi diferente, tinha plena consciência que meu odor deveria ser mascarado antes de buscar outros odores, ou mesmo pistas menos relevantes quanto ao que pode delinear identidades. Não fui tão rápida quanto gostaria enquanto me preparava, guiada por memórias que detêm de treinamento canino com o pai, e pelos conselhos dados pelo cãopanheiro, que de odores tudo entendia naturalmente; O que chama de verdadeiro instinto canino.

Suja, e cheirando a terra acompanhava o cão que exalava cheiro de minérios tanto quanto eu, sua parceira até onde teria sido indicado através das pistas previamente recolhidas que fundaram essa missão - Imagino que o melhor seja irmos de encontro a fronteira com o país cuja vila oculta tem piores relações com a nossa - Indaguei esperando que o cão inuzuka soubesse uma melhor diretriz.

- Qualquer começo é um começo, desde que você não pareça com você - Akino parecia ver graça em algo que eu não lembrara em um primeiro momento. E graças a ele, começamos nossas buscas sob a forma de um cão selvagem, e como a maior parte da massa corporal do henge era eu, seria do gênero feminino, ainda que o cão discordasse. O que não o fez.

A madrugada se iniciou enquanto ainda buscávamos pelas redondezas o que poderia ser o odor que não fosse condizente com nosso clima, e estilo de vida na terra. Durante a transformação tudo o que podia indicar a real identidade dos inuzukas fora disfarçado, e manter a aparência consumia não só energia psicológica como física. Então, quando se fez necessário um descanso, fizemos em uma moita densa onde um esquentava o outro enquanto descansávamos e os disfarces eram cuidadosamente renovados; como odores.

Quando descansados retomaram o henge, alterando a forma para de uma lobo das montanhas. O que só era possível devida a união de ambos para a formação do henge, já que uma filhote de lobo poderia ser vista como uma presa quando sozinha. A larga área de busca era o maior dos empecilhos, pistas muito vagas que levavam a lugar nenhum parecia tão pior, e foi superado pelo simples faro animal unido. Já com alcance auditivo, mantivemos o henge, e talvez ele tenha nos conferido mais tempo do que precisaria.

Entre idas e vindas com pequenos animais na boca o diálogo não era compreendido por completo, bem, não por mim. Fazer parecer que o meu objetivo como loba ali era a caça me ajudava com a aproximação, contudo na mesma medida, me atrapalhava com as distâncias que tomara para levar o que carregava como presa para longe dando veracidade ao disfarce. Foi quando senti um calafrio, e me voltei para onde olhares se voltavam para mim, que me dei conta que carreguei muitos animais, mais do que uma matilha conseguiria comer.

- É só um lobo - Algum dos nukenins, qualquer um entre eles que eu naquele momento não me importava chamou a atenção de outro, este que provavelmente fora o primeira a se inquietar com minha presença - E agora é comida - Se revelou quem teria sido o desconfiado.

Ele se levantara, "corre Aisha, DÊ A-S COS-TAS" meu companheiro esbravejava dentro do que era nossa cabeça naquele momento. E como a maior parte da massa corporal, consegui não correr, relutar seus desejos e encarar o nukenin que se levantava para vir ao meu encontro - Lobos estão sempre em matilha, cara. Não vamos trocar o acampamento de lugar de novo, não esta perto de ser fácil encontrar esse tipo de vegetação por aqui. Tem pOUPADO MUITO CHAKRA... - O que parecia o mais forte entre eles foi quem ergueu a voz dessa vez, e quando se levantou enxerguei a brecha que precisava para correr.

Se comparando com meu próprio ninken, não sou tão inteligente. Mas tendo em vista que muita gente não é, por alguns minutos, enquanto corria pelas poucas matas que fizeram minha trilha até aquele local onde os encontrei, me senti orgulhosa por não ter fraquejado e mantido até o que poderia ser chamado de final, um disfarce convincente. Afinal, uma loba de verdade nunca viraria as costas para alguma ameaça que poderia enfrentar antes de chegar em sua matilha. E com esse mix de sentimentos de orgulho e medo, percorremos ainda em henge o caminho até a vila, pois os cuidados para não serem seguidos como um só foram tomados ainda no início da fuga.

Aisha:
Hp: 200
Ch: 200

Akino:
Hp: 200
Ch: 200

jutsus uasdos:

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Recompensa máxima(15.000)