A manhã fria caia sobre aquelas terras, as pessoas que ousavam se aventurar por aquela região era por extrema necessidade. A senhora feudal de Tsuchi no Kuni faria uma cerimônia em sua mansão ao anoitecer, e por isso pediu aos seus assistentes que convocassem alguns ninjas para ajudá-lo na organização. Os membros de sua estafe saíram prontamente até o Quartel General da vila onde solicitaram aos responsáveis que enviassem quatro jovens para o local o mais rápido possivel.

Gouden Jäger, que estava em evidência devido a suas ultimas missões e treinamentos foi um dos selecionados para a missão, para deixá-lo ciente uma carta foi entregue na correspondência de sua residência.

Considerações
-- Narre o que você fazia quando foi informado da missão.
-- Se diriga até a mansão do senhor feudal e anuncie sua chegada. Pare nesse ponto, as apresentações farei no próximo post.
Missão: Mestres de Cerimônia
Descrição: A condução de um evento é um fator decisivo para o seu sucesso. Nada melhor do que conduzir uma cerimônia ao seu sucesso do que Ninjas.

Na loja de móveis do tutor de Jäger, o rapaz organizava grandes caixas no estoque. Suas ordens de trabalho eram simples: deixar tudo correto, deixar tudo limpo, e não fazer cara feia para os clientes.

Certamente sua agressividade e ironia complicavam as situações às vezes, mas no geral ele não tinha tanto contato com as pessoas. Isso logo mudaria.

- Jäger, tem gente querendo te ver! – Gritava o tutor da frente da loja.

Deixando a última caixa no lugar, o garoto foi até onde tinha sido chamado. Um mensageiro entregava sua convocação. Hesitante, buscou seu equipamento e se dirigiu até o local indicado. A mansão era muito mais do que qualquer lugar que o garoto tinha pisado. Ele estava impressionado – queria algo assim quando mais velho.

Apresentou-se na entrada, de prontidão, aguardando receber ordens. Apesar de todos os seus defeitos, tinha noção de que não seria uma boa ideia arranjar confusão em um local como aqueles, onde haveria pessoas influentes que poderiam um dia lhe serem úteis.

Considerações:

Com segundas intenções, o sempre egocêntrico Gouden chegava até a residência da senhora feudal junto a uma outra Genin. A recepção por parte de um dos seguranças não fora nada agradável. -- Ei, o que fazem parados ai? Andem logo e se juntem aos seus colegas. -- O portão de acesso era aberto e a entrada garantida.

-- Veja só, que cara mais grosseiro... Meu nome é Liana, e o seu? -- Apresentava-se a garota. Andaram por mais alguns quilômetros pelo quintal da mansão. A porta da casa que era grande, porém, bem desgastada, abriu-se para a entrada dos dois membros de Tsuchi no Kuni.

Por dentro, uma residência com dimensões comparáveis a de museus, e de decorações complexas. Um imenso aquário marcava a passagem do hall de entrada em formato de meia-lua. Na frente deles, uma escadaria de hotel que levava até o segundo andar. Tudo vermelho e rústico, com detalhes em madeira e mármore. -- Olá, vejo que chegaram mais dois reforços para a limpeza. Por favor, podem começar os serviços. -- O anfitrião deixava a frente dos dois, baldes para guardarem os produtos em uso, panos limpos e de diferentes cores, um azul, outro rosa e um verde, detergente neutro, desinfetante, produto multiuso, escovas, vassoura e luvas, em resumo, um kit de limpeza completo para que pudessem iniciar os trabalhos.

Considerações
-- Eu mencionei que é um senhor feudal, mas fui alertado que é uma senhora feudal, peço desculpas pelo equívoco.
-- Primeira parte da missão, rank-D, preparar a limpeza do local. Mostre-me na sua narração como irá fazer isso, que meios usará, cômodos que irá limpar, não precisa imaginar limpar uma casa inteira já que tem outros ninjas fazendo a mesma missão que a sua, quero ver a sua criatividade aqui.
-- Vamos trabalhar durante o capitulo para eliminar seu defeito de ironia, precisarei de um esforço seu aqui também, eu já tenho algo em mente mas nada virá por acaso.
-- Liana.

- Jäger. – Disse, sem olhar para a garota. – Estranho eles chamarem um tipo como você para uma missão dessas. – Resmungou, de forma grosseira. Acreditava que estaria ali para um grande feito, para uma missão de alto risco. Adentrava na mansão como se a garota sequer estivesse ali.

Quando Jäger foi instruído de que na verdade trabalharia para uma senhora feudal, e pior ainda, limpando sua casa para uma cerimônia qualquer, sua feição não pôde conter o desgosto profundo. Nem sua boca.

- Mas ein?! Pensei que eu fosse um ninja, não uma empregada. – Tornou a reclamar. – Parece que a Tsuchikage está precisando de alguma coisinha para ajudá-la a ver o que estão fazendo com as forças táticas.

Porém, uma vez submetido ao trabalho, deveria cumpri-lo, não só pelo dinheiro, mas também por almejar uma graduação no futuro. Com uma graduação melhor, teria menos trabalhos como esse.

Ainda resmungando, armou-se de uma vassoura, um rodo, um balde, desinfetantes, luvas e algumas toalhas. Tinha sido indicado para arrumar e limpar um setor de quartos da mansão, onde os convidados dormiriam após a festa. Pelo menos não estaria recebendo ordens a todo tempo, ou era o que achava.

Na loja de seu tutor, tinha o costume de limpar tudo quanto era canto. Como morava de favor, era obrigado a exercer tal tarefa. Ali, porém, era diferente. Estava sendo pago para tal, era quase como se tivesse escolhido fazer aquilo. Não fazia sentido, para o garoto, um soldado limpar a casa de ricaços.

Com comentários ácidos, começava pelo primeiro quarto. A suíte era imensa, maior que toda sua casa, possuía decorações mais caras do que sua própria vida. Tinha que tomar o maior cuidado do mundo para não esbarrar e/ou destruir algo frágil.

Iniciou o trabalho varrendo o chão empoeirado. Aparentemente, aqueles quartos não eram usados fazia algum tempo. Assim, passou a vassoura por todo o chão de madeira. Durante o processo, lembrou-se de ter esquecido a pá. Correu para pegá-la, retornando e finalizando a varredura. Em seguida, buscou um pano pequeno e dobrou-o algumas vezes de forma que ficasse a um tamanho próximo da sua palma.

Empunhou o pano, jogou um produto químico nele que lustrava os móveis e alisou-o sobre as superfícies do quarto. Fez isso na cama gigantesca, no armário de madeira bruta, nas cômodas, maçanetas, portas, vasos caros. Tudo absolutamente brilhoso.

Buscou o balde e encheu-o de água e desinfetante, um específico para não estragar, de qualquer forma que fosse, a madeira. Armou o rodo com um pano grande, encheu o pano com a água e o químico, e tornou a passar o pano no chão, para finalizar a limpeza desse.

Quanto à arrumação da cama, armários e banheiro, estava basicamente tudo em ordem. Só ajeitou os cobertores e bateu-os para retirar a poeira. Quando terminou, olhou ao redor para checar.

- Eu sou foda. – Convenceu-se, acreditando não ter esquecido de nada, já se xingando mentalmente se tivesse.

De volta ao corredor de quartos, viu que faltavam mais quatro.

O nervosismo o arrebatou no segundo, quando estava tudo uma grande zona, como se um furacão tivesse passado no local.

E ele tornou a reclamar. Reclamar e arrumar.

Considerações:

A garota seguiu o garoto em sua tarefa. Com certa experiência na bagagem, o jovem usou uma linha de raciocínio já tomada em ocasiões passadas. Enquanto ele varria os chãos a garota passava panos nos móveis. -- Que garoto desequilibrado. -- Soltava a garota, ao presenciar o esquecimento de Gouden. Enquanto ele limpava o banheiro, ela tratava de limpar os vidros, e assim a dupla seguia-se a todo vapor.

Trabalho finalizado, um inspetor para as tarefas de ambos os Genins chegava no cômodo. Visualizava cada metro quadrado do quarto com uma cara de indiferente. -- Tudo bem, podemos continuar, podem voltar para o andar anterior e me aguardarem. -- Indagava o homem.

Na companhia de Gouden, como uma garota atenciosa que era, Liana lembrava-se dos comentários anteriores do moreno. -- Você é bem irônico para o meu gosto em garoto, o que te leva a fazer esses comentários? -- Ela tentava puxar assunto. -- Temos todo o tempo do mundo e você não irá ganhar nada com isso, apenas pare. -- Dizia, caso o garoto recuasse.

Por fim, o inspetor voltava e colocava ambos de frente para o aquário que haviam visto logo que chegaram à residência. Além de peixes, havia outros itens de decoração no aquário como algas, pedras decorativas e até uma pequena miniatura de um navio, presente que a senhora feudal havia conquistado em uma viagem para o pais da água. -- Muito bem, vocês devem fazer a manutenção do aquário, sigam em frente. -- Passava as instruções.

A garota tomava a iniciativa e a primeira coisa que fazia era retirar os peixes do aquário, pegava um saco plástico com água e prendia-os com vários elásticos, deixando o serviço braçal para o jovem.  

Considerações
-- Narre com o mesmo pensamento do post anterior. Sua segunda missão rank-d.
-- Liana.

- Acontece, garota, que eu sou o Tsuchikage e tenho mais o que fazer, não vê?! – Deixando novamente a jovem de lado, Jäger tomou seus afazeres novamente.

O aquário era imenso. Ele nunca tinha visto nada igual, da mesma forma que nunca vira uma mansão daquelas. Ao esvaziarem o aquário, deixando os peixes de várias espécies seguros em um canto, buscou a esponja e começou a grandiosa tarefa de limpar as laterais de vidro e o fundo.

Havia restos de areia, algas, pedrinhas, algumas “construções” em miniatura, tudo que dava elegância ao artefato. O que era importante ele retirava com cuidado e deixava de lado, o que não era ia simplesmente para um lixo perto de si.

Primeiro ele ensaboava o vidro para depois jogar água e retirar o sabão. Passava a esponja em movimentos circulares, certificando-se que cada canto estaria brilhando novamente, e as manchas desapareceriam. Nunca tinha limpado um aquário, mas esperava que fosse o suficiente.

Assim, terminou de limpá-lo e encheu até certo ponto de areia, reposicionando os itens em miniatura (já limpos) em seus lugares anteriores. Analisou também o mecanismo do aquário, para que a água estivesse sempre oxigenada. Limpou-o passando um pano pequeno, testou-o para ver se estava tudo funcionando e o repôs corretamente.

Buscou água limpa e despejou aos poucos, de forma quase delicada, para que nada saísse do lugar nem fosse bruscamente ameaçado. O aquário já estava em sua posição inicial, então certificou-se novamente do funcionamento do mecanismo.

- Garota. – Chamou Jäger. – Já pode colocar os bichos de volta. Tome cuidado, ein!

Aguardou, então, para a próxima tarefa, com uma lista de xingamentos em mente para qual ela fosse.

Considerações:

-- Acontece, garota, que eu sou o Tsuchikage e tenho mais o que fazer, não vê?! -- Liana repetia o comentário do seu colega fazendo pose de mau. -- Garota. Já pode colocar os bichos de volta. Tome cuidado, ein! -- E ela continuava a repetir, acenando com um sinal negativo para o garoto. -- Garota, garota, garota, garota, blablablabla... Você não cansa de ser irônico, garoto? -- Perguntava Liana, dando enfase em garoto. Contudo, com a colaboração de ambos e o máximo de esforço para não se matarem, concluíram a manutenção do aquário com sucesso.

Uma mulher de vestido todo preto, muito bem vestida e com uma prancheta em mãos chegava correndo, desesperada no encalço dos dois, ela tinha com ela dois seguranças. Eles então começavam a investigar os dois genins, pediam licença e os revistavam. -- Nada com eles, senhora. -- Disse o responsável. -- Não é possível, eles estavam lá em cima agora a pouco. -- Rebateu a mulher, visivelmente alterada. -- Vocês viram algo de estranho lá em cima? Sumiu um artefato decorativo muito importante do quarto que vocês vieram, eu preciso recuperar isso o mais urgente possível. -- Nesse instante Liana entendeu o que se passava, mas precisava confirmar com seu colega. -- E então, bonitão, está pensando a mesma coisa que eu? O que faremos agora?

Considerações
-- Parabéns pela criação, seu personagem é excelente.
-- Estamos em fase de transição para a missão rank-C.  
-- Liana.

@Killmonger

A personalidade da outra genin o irritou levemente, mas tornou-se intrigado o modo com que ela rebatia seu jeito. Evitando piorar a situação, de modo que não fosse diretamente contra ela, simplesmente ignorou.

Assim que a mulher de preto chegou, Jäger fitou-a de cima a baixo, ouvindo o que ela tinha a dizer.

- Não, senhora. Não peguei, nem vi nada.

Quando a garota se direcionou a ele, não se conteve:

- Olha, seja lá o que você fez, me deixe fora dessa.

Se mantinha sério, esperando que nada desse errado, que nada posse o sucesso de sua tarefa em risco.

Considerações:

A mulher viu que os dois genins realmente não tinham conhecimento algum sobre o ocorrido mas enxergou neles a possibilidade de resolver o roubo. -- Tudo bem, eu ainda tenho que inspecionar os outros preparativos já que sou a única responsável por isso, então, deixo vocês incumbidos da tarefa de recuperar o artefato. Trata-se de uma joia púrpura em forma de anel que fica guardado sobre um criado-mudo, que segundo a lenda é capaz de transformar quem o possui em um Deus vivo. -- Os olhos de Liana se arregalaram, talvez naquele momento sentisse cobiça, medo ou até descrença do que estava ouvindo. -- É claro que isso não é verdade, mas como a senhora feudal é uma mulher de muita crença ela acredita que esse anel tem lhe dado sorte durante os 70 anos de sua vida, não é algo que podemos deixar ser roubado. Por favor, tragam-no de volta. -- Disse a inspetora, retirando-se logo em seguida com seus dois seguranças.

-- E então senhor Tsuchikage, o que iremos fazer? -- A garota direcionou para Gouden.  

Considerações
-- Mostre-me como irá fazer para investigar o sumiço e procurar pela jóia.
-- Liana.

@Killmonger

- Realmente, faz muito sentido entregar essa tarefa de extrema importância para dois genin, que até então estavam fazendo a limpeza. Mas tudo bem, fico lisonjeado.

Jäger simplesmente ignorou os fatos, claramente aquilo era uma lenda de uma velha maluca, caso contrário um milhão de shinobi estariam atrás da tal joia.

- Muito engraçada. – Respondeu ao comentário da jovem.  – Vamos começar a procurar nos quartos e perguntar aos empregados se viram alguém. Talvez isso adiante algo, talvez não. Se eu fosse o ladrão, estaria muito longe...

“Ou perto o bastante para ninguém suspeitar”, pensou ele.

Eles começaram a zonear o perímetro, perguntando para qualquer um que aparecesse se viram algo incomum, algo suspeito. Jäger era bem objetivo e, mesmo com treze anos, podia dar medo com sua seriedade e agressividade. Talvez acabasse arranjando alguma confusão por isso.

Esperava que tivesse alguma pista, e que tais pistas levassem em algum lugar.

Considerações:

De cômodo em cômodo a dupla só somava fracassos e mais fracassos, negativa atrás de negativa. Quando já iam bater na próxima porta, puderam ouvir vozes perigosamente altas soarem agressivas do lado de dentro do quarto da grande casa. -- Todos acreditaram em mim, não tem com o que se preocupar, está tudo em ordem, por favor, desista dessa ideia. -- Em poucos segundos, teriam a certeza de que uma das vozes inconfundível que haviam ouvido pertencia infalivelmente ao homem anterior que se apresentou como inspetor para a dupla momentos atrás. -- Você fica e acabou, alguém precisa dar explicações para essa gente. -- Essa última voz, também masculina e mais potente do que o usual, poderia causar certa estranheza.

Num átimo, quando os dois jovens entraram no cômodo, os olhos da dupla focalizaram-se na cena desesperadora do lado de dentro do quarto: o homem desconhecido e transtornado de cabelos cinzas pressionava as mãos agressivas contra o pescoço frágil daquele que se denominava o inspetor. Assustado, o homem utilizou de uma Kemuridama ofuscando a visão dos demais e deixou seu companheiro ali, no chão, conseguindo escapar.

-- Que bom, crianças, eu peguei esse marginal tentando furtar os itens da senhora feudal, mas consegui contê-lo felizmente. -- O homem tirava de seu bolso alguns itens como um chaveiro dourado com o simbolo da família feudal e até mesmo uma bandana, para dar mais força a sua justificativa, mas nada da localização da joia que a dupla estavam procurando. -- E então, como estamos indo para a cerimônia de mais tarde? -- Desconversava.
 

Considerações
-- A ação do homem foi em velocidade 3.
-- E então, qual a reação do seu personagem para a situação mostrada?
-- Vai extrair informações? De que formas?  
-- Inspetor.

@Killmonger

A extração de informações por meio de perguntas aos funcionários e organizadores não surtira efeito algum. Mas, ainda não estava frustrado. Continuaria a procurar a joia, visto que poderia até receber uma recompensa maior se a encontrasse.

Porém, naquele ato, interviram uma cena incomum. Um homem desconhecido prendia o inspetor pelo pescoço, enforcando-o. No momento que viram a dupla de genins, uma bomba de luz foi arremessada.

Nesse instante, Jäger fechou e cobriu os olhos com o antebraço, tentando assegurar sua visão do ofuscamento, enquanto corria em direção aos dois, adentrando no cômodo. Entretanto, quando chegou lá após a explosão, o desconhecido havia sumido.

Restando apenas o inspetor, um irritado Jäger tomou frente na situação.

- Quem era aquele homem?! Nós ouvimos a história. “Todos acreditaram em mim”. Você roubou a joia? Vamos, responda-me! Eu já enfrentei caras piores que você!

Os punhos já estavam cerrados, Jäger preparava-se para algum confronto físico, ainda que o inspetor parecesse não ser tão bom de briga.  

Considerações:

Ante a pergunta de Gouden o homem sentou-se em uma cama ali existente e com um sorriso sem graça no rosto começou a responder. -- Seu nome é Muketsu, um amigo. Nós estávamos tentando ingressar em uma organização misteriosa composta por ladrões e criminosos especialistas em todos os tipos de crimes, embora se concentrem principalmente em roubo e sabotagem. Para conseguir fazer parte precisaríamos passar por um grande teste, acabou que entramos nessa enrascada. -- O homem estava com um semblante exausto. -- Eu desisto, entrei nessa por ele, mas ele acabou colocando tudo de si ao ponto de me deixar para assumir toda a responsabilidade, logo eu, que sempre estive ao seu lado. -- O homem se levantava e ajeitava seu paletó, deixando sobre a cama os itens que havia furtado. -- Se essa joia que você diz for um anel, sim, roubei, mas esta com ele. Tem um andar subterrâneo embaixo da mansão cujo acesso se da por uma porta na lavanderia, vocês descem duas escadas e lá estão, era por lá que planejávamos fugir. -- Suas ações encerravam por aí.

Considerações
-- Você tem ai alguns dilemas em mão, o homem pode estar mentindo e tentando distanciar vocês do outro ou estar falando a verdade. O que vai fazer?
-- Inspetor.

@Killmonger

O punho se fechou e foi direcionado contra o inspetor. Jäger não acreditava em suas palavras. Um ladrão era um ladrão. Merecia ser punido.

Com os conhecimentos adquiridos, tinha que agir. Pensara em pedir ajuda de Liana, mas não criava expectativa alguma.

- Você vai com a gente, e vai agora! – Ordenou o genin, furioso, tentando se impor o máximo possível. Assim, se dirigiriam ao local citado, tentando forçar o homem a guia-los, usando-o de refém se fosse preciso.

Considerações:

Liana riu da postura de Gouden ao aplicar um soco no homem, que ficou sem jeito. -- Tudo bem, tudo bem. -- Então o trio saiu em busca do cabeça da dupla. -- Sabe, você até que é um cara engraçado. Estúpido que chega a dar vontade de te arrebentar, mas engraçado. -- Disse a menina, voltada para seu colega.

A dupla se dirigiu até a lavanderia no primeiro andar, só que antes mesmo de chegarem em seus destino avistaram um senhor de idade apenas com uma regata branca e uma ceroula curta, vulgo paraquedas. O homem estava deitado, estirado no chão em posição fetal como se alguém tivesse passado por ali há pouco tempo. -- É ele. -- Indagou o falso inspetor.

Quando finalmente encontraram a sala branca puderam notar um homem com uma roupa de faxineiro um tanto quanto larga para o seu tamanho, ele tinha um boné que cobria parcialmente sua cabeça e que estava tento dificuldades com um maço de chaves, situação estranha para um funcionário da casa. -- Muketsu seu desgraçado, eu vou te matar. -- Disse o refém dos dois genins em uma disparada na tentativa de surrá-lo.

Considerações
-- Post de combate.
-- Imagem meramente ilustrativa do comodo.
-- Inspetor.
-- Antagonista. Imagine-o com uma roupa de faxineiro larga :lol:

@Killmonger

- Fico lisonjeado. – Disse Jäger à garota, meio sem jeito. Quando continuaram seu percurso, o jovem estava focado em finalizar aquela tarefa e recuperar o item.

Ao atingir o fim da linha e finalmente encontrar o inimigo, Jäger não pensou duas vezes em agir. O faxineiro era seu suspeito, e já parecia que investiria em um ataque. Com o inspetor de refém, chutou a dobra de seus joelhos para tentar evitar algum tipo de represália vindo de sua parte. – Você fica aí!

- Você! Vambora! Vou te descer a porrada!

No mesmo instante correu em direção ao inimigo, os punhos cerrados, preparado para algum ataque, pronto para desferir socos ao aproximar-se ou desviar, se necessário.

Considerações:

Após parar a investida do falso inspetor, Gouden partiu para cima de Muketsu. Com os punhos cerrados, se preparava para socar o homem, que se defendeu colocando o cotovelo esquerdo e palma da mão direita na direção dos golpes e em seguida aplicando uma rasteira no garoto. -- Não tenho tempo para brincar de babá, garoto. Volte para perto de sua irmã. -- Disse o homem, continuando na tentativa de encontrar a chave certa no maço de chaves. Nesse instante, se prestasse atenção na mão destra do homem, Gouden encontraria a joia descrita em seu dedo anelar. -- E você, Goretzka, é bom dar um jeito nessa garota se ainda quiser sair daqui. -- Indagava para seu comparsas, que pela primeira vez, mostrava que iria fazer esforço para sair dessa situação.

Considerações
-- Estão a quatro corpos de distancia.
-- O homem defendeu com velocidade 3. Mas seu taijutsu é 2. Capriche nas ações de combate.

@Killmonger

Visto a ignorância do homem à resistência de Jäger, este, no chão, buscou aproximar-se para, com um giro de seu corpo, tentou desferir um chute certeiro na dobra de seus joelhos, visando desestabilizá-lo como fez antes com o outro ladrão. Sem esperar resultados, erguer-se-ia e tentaria executar diversos socos em diversos lugares, tais quais na lateral do rosto, centro do estômago, dentre outros. Utilizava sua força ao máximo e acreditava que seu taijutsu seria o suficiente para quebrar as defesas, mesmo que velozes.

Se aproximasse e tudo isso fosse efetivo, tentaria analisar a situação, buscando ver se o inimigo portava a tal joia poderosa ou qualquer item que pudesse acabar ferindo o garoto, como uma faca ou determinado tipo de arma letal.

Considerações:

Gouden desestabilizava o homem com um chute rasteiro em seu joelho, o homem caiu e a primeira ação dele foi lançar as mãos para o alto visando proteger a cabeça e o rosto, permitindo que com a guarda aberta recebesse um forte chute no estômago levando o homem a ficar na mesma posição fetal que havia colocado o verdadeiro faxineiro minutos atrás. O maço de chaves que tinha um circulo prateado como chaveiro estava na mão destra, mesma mão em que o anel estava.

Liana como uma boa garota que era havia encerrado qualquer indícios de briga com o falso inspetor.

Considerações
-- Eu já tinha indicado a posição do anel no post anterior, então desconsiderei o último paragrafo.
-- Neutralize a dupla, faça o que tenha que fazer e então partimos para o final do Capítulo.

@Killmonger

Num rápido movimento, Jäger visualizou e buscou retirar do ladrão a joia roubada, obtendo-a para si. Em seguida, terminaria de imobilizar os dois, chutando-os o suficiente até não se moverem mais.

- Alô, criançada, não façam isso em casa. - Satirizava, brincando. Em sua mente, punia-os pelo roubo e todo o trabalho dado. Os chutes não eram seus mais poderosos, nem mais rápidos, nem precisos, mas visto que ambos já estavam sob seu domínio, poderiam ser o suficiente.

Recuperaria o molho de chaves e qualquer item que os dois possuíssem.

- Liana, vá procurar os guardas. - E aguardaria a garota partir afim de realizar o chamado, enquanto observava os inimigos e garantia sua inconsciência.

Considerações:

Após seguir o pedido de Gouden, Liana voltou com a inspetora que havia passado a missão para a dupla. -- Qual dos dois foi que se passou por mim? -- Perguntava, analisando com um olhar de ódio os dois ladrões, enfurecida. -- Bem, tanto faz, os dois vão ter o que merece. -- Ela então enxergou a joia em posse do menino e voltou a discursar. -- Espero que não tenha feito planos, garotinho, ande logo e me devolva a peça pois estou com pressa. -- Ela estendia a mão sinalizando para o genin de Tsuchi no Kuni devolver o item.

Após a devolução que deveria ser feita pelo garoto a mulher tinha um ultimo pedido a fazer. -- Bem, eu encomendei alguns doces na confeitaria a três quadras daqui e preciso que alguém retire para mim, por que não me fazem esse favor? -- Perguntou a mulher por educação, quando na verdade ela não dava opções para a dupla. -- Ou não vão ter pagamentos... -- Concluiu.

-- É claro que vamos, não precisa se preocupar, também é uma excelente oportunidade para nos conhecermos melhor, não é Gouden? -- Soltava Liana.

Considerações
-- Bem, eu vou narrar essa última parte com dó no coração pois eu realmente adorei seu personagem :lol:, mas vamos lá.
-- Preciso que imagine um trajeto com a garota e interaja com ela, crie situações, use do seu lado irônico.
-- Eu tenho marcado você e meus outros narrados no fim do post esperando que recebam notificação, pode confirmar pra mim se tem chegado? Obrigado!

@Killmonger

- Vamos logo com isso, sim? - Exausto daquele que parecia já ser um dia longo demais, Jäger seguia com a garota por uma das vias mais movimentadas de Iwa, a qual continha também os estabelecimentos mais caros. Os civis passavam pelos dois, observando-os. Ainda que os shinobi fossem uma forte realidade na vida de todos, eram incomuns e não existiam em tão grande quantidade como se pensava.

- Por que você é toda engraçadinha, ein, garota? - Ele reclamava, não por não gostar da companhia da garota, ele simplesmente a aturava. Ela não despertara nele grandes sentimentos, não demonstrara grandes proficiências ninjas. Sentia certa mediocridade que os outros genin possuíam também, e para ele isso era fraqueza. - Fica feliz toda hora assim, se eu fosse você seria uma pessoa muito, muito triste. Eu já estou experiente demais para essas missõezinhas, fiz várias delas.

Estava mais falante que o normal e sequer notara. Ainda que fosse rabugento, era um ser humano e, consequentemente, um "animal social". Precisava falar qualquer coisa, e seu egocentrismo fazia-o falar de si.

Continuavam no percurso quando uma criança de uns seis anos parou na frente de ambos e encarou-os, abismada. - Vocês são ninjas de Iwagakure? Que legal!

- Não, pivete, eu sou o próprio Tsuchikage! - Debochava Jäger. - Minha amiga aqui pode comprovar. - Ele olhou para Liana, esperando sua concordância. - Você será cumprimentado pelo seu líder! - E estendeu a mão para a criança, num aperto leve e entusiasmado. - Vamos, Liana.

Seguiram em direção a confeitaria, aonde buscariam o que necessitasse ser buscado, para enfim retornar à mansão.

Considerações:

-- Que legal, Gouden, você acha legal ser inconveniente? A criança te fez uma pergunta inocente e você jogou um balde de água fria sobre ela. Você deveria servir de inspiração. -- Susurrou Liana, em sinal de reprovação para seu colega e dando um soco na altura do peito do moreno com o lado de fora do punho. -- Você vai resolver isso. -- Concluiu.  

Mesmo com o comentário áspero de Gouden o garoto parecia entusiasmado e aceitava o cumprimento do genin. -- Rapaizinho, você vem com a gente nos ajudar em nossa grandiosa missão. -- Liana puxava o garoto para perto dos dois. -- E então senhor Tsuchikage, conte-me um pouco de suas experiências?

Considerações
-- Parabéns pelo post, gostei muito, com ele a gente termina no seu próximo post.
-- O que eu preciso aqui é que você se corrija para o garoto, talvez se desculpar? A reação do garoto te pegou de surpresa? Pense nas desvantagens de ser irônico e no que pode melhorar.
-- Retire os itens na confeitaria e volte para a mansão.
-- Garoto.

@Killmonger

A alfinetada sincera de Liana tocou uma ferida antiga em Gouden. A reprovação de seus atos era comum desde que tinha sido entregue ao seu tutor e, ao observar que tinha agido com a criança da mesma forma que seu tutor, por mais que o desse teto e comida, agia com ele - grosseira, arrogante.

Houve uma pausa em seus pensamentos. Era como se o tempo tivesse parado ali, no meio da rua. Jäger olhou para a garota e para a criança, e sorriu para a criança.

- Como o Tsuchikage, anuncio que você virá conosco, então, assim como Liana disse. - Comentou. Ainda que estivesse sendo irônico, tentaria não desiludir a criança e seguiria no plano que criou em mente.

Seguiram, os três, para a confeitaria, buscar o doce encomendado pela senhora feudal. Enquanto isso, inventava histórias, contava batalhas imaginárias, surpreendendo o mais novo.

Na confeitaria, Jäger observou a criança almejando os doces - que ele mesmo também saboreava com os olhos, e falou:

- Garoto, como seu líder, você pode escolher qualquer coisa dessa loja. Qualquer coisa mesmo. Vamos! - E aí, teve outra ideia e tanto.

Quando a criança pegasse o que quisesse, diria ao atendente para colocar os gastos na conta da organizadora do evento o qual os doces ele acabara de retirar, ou seja, na conta da senhora feudal, que provavelmente tinha mais dinheiro do que pudesse contar.

- Ele é sobrinho da senhora feudal, sabe? Ela pediu para trazê-lo para passear. - Diria, esperando que Liana mantivesse a postura, deixando aquilo simplesmente mais cômico.

De alguma forma, o sentimento vilanesco de Jäger fora amenizado naquela tarde. Porém, talvez fosse temporário; talvez estivesse esperando para voltar. Ele seguia, afim de terminar sua missão, um pouco confuso a respeito de seus sentimentos, mas determinado a melhorar sua postura, tornando-a mais matura, sem tantas brincadeiras. Seria direto, firme.

Considerações:

Com um gesto muito nobre por parte de Gouden o garoto terminou seu dia com uma grande experiência. -- Muito obrigado pelo convite, foi um prazer. -- Agradeceu o menino.

A dupla voltou para a mansão da senhora feudal com a encomenda solicitada e foram recebidos pela inspetora. Os convidados chegaram logo em seguida e a cerimônia enfim pôde acontecer após a ajuda e os preparativos de diversos genins.  

Considerações Finais
-- 130.000 Ryōs.
-- Defeito ironia eliminado.

@Killmonger