Floricultura da Vila
Descrição: A garota que cuida da floricultura agora é uma Kunoichi (ninja) médica muito atarefada, sua missão é cuidar da Floricultura enquanto ela está fora! Se tem alergias a flores, use uma máscara!

Satoshi estava levemente empolgado por começar sua carreira shinobi, sabia que teria de começar por baixo e aos poucos ir galgando posições mais elevadas na hierarquia de sua querida Iwagakure no Sato. O ruivo levantou-se de sua cama, um beliche em um dos quartos do orfanato onde ainda vivia depois de virar órfão, e dirigiu-se calmamente para um banheiro, onde fez suas necessidades e depois seguiu em direção a uma espécie de cozinha, ainda vazia devido ao horário, e se pôs a comer algumas frutas do local, enquanto cumprimentava os funcionários do orfanato. Depois de estar devidamente pronto para iniciar suas atividades shinobis, o Genin recém-formado dirigiu-se ao quadro de missões, que se localizava próximo ao centro da vila. Durante o trajeto até seu destino, o jovem Yatogami observava o ambiente tenso que se instalou na vila, poucas pessoas perdiam um pouco de seu tempo para cumprimentar as outras, com pressa de terminar rapidamente seus afazeres diários e poder voltar ao descanso. Como ainda era jovem, Satoshi não fazia a mínima ideia do motivo de tanta tensão e aparente estranheza entre os moradores de Iwa, mas não podia perder tempo investigando isso, afinal, precisava começar suas missões, já que pensava grande, e para que pudesse chegar ao topo, precisaria cumprir as missões mais fáceis rapidamente.

Chegando ao Quadro de Missões, o ruivo logo se deparou com um grande quadro, onde diversos papéis de missões diferentes estavam presos. Depois de uma rápida observação, o Genin preferiu começar com uma missão bastante simples, apenas cuidar de uma floricultura até que a kunoichi responsável pela loja voltasse. Acertando com o responsável pelas missões, Satoshi se pôs a se encaminhar na direção da floricultura, que não ficava mais longe do que 5 quadras do orfanato onde vivia, desta vez, o mesmo não perdeu tempo observando o que se passava pelas ruas de sua vila natal, apenas queria chegar ao estabelecimento rapidamente e iniciar sua primeira missão como um shinobi.

Assim que passou pela entrada, dois barulhos distintos foram ouvidos pelo recém-chegado à loja, um som de passos claramente apressados, e um sino dos ventos. Poucos segundos após a entrada do jovem Genin, uma kunoichi apareceu e rapidamente lhe disse para ter cuidado com as flores e auxiliar alguns clientes quando fosse necessário, e logo após isso, a mesma partiu numa veloz corrida, deixando o ruivo surpreso por tal ação. Suspirando, Satoshi andou até o balcão, e lá observou alguns dos itens presentes em cima do móvel, um regador, um podador, algumas sacolas plásticas, um caixa, e ao lado do balcão um saco de terra/esterco. Tendo perto de si tudo que lhe era necessário para cuidar das flores, o Genin pegou uma cadeira de se sentou atrás do balcão, levantando-se ocasionalmente apenas para regar as flores, jogando água em pequenas quantidades.

O tempo ia passando e poucos clientes entraram na loja, e estes que entraram, já tinham seu pedido idealizado, então o único trabalho que o ruivo tinha, era de embalar a(s) flor(es) corretamente e registrar o pagamento. Cerca de uma hora antes do horário de fechar a floricultura entraram 5 clientes de uma só vez, mas dessa vez, fizeram alguns questionamentos ao funcionário temporário, como qual flor seria ideal para um determinado fim, a melhor forma de regar, podar, entre outras perguntas mais específicas, que foram respondidas pelo mesmo quando este achou um livro que continha tais informações em uma estante abaixo do balcão. Depois desse desafio, só teve um outro cliente, que pagou por um girassol e assim o horário de fechar a loja chegar, e neste momento, a kunoichi voltou à floricultura e substituiu o rapaz na atividade de fechar o estabelecimento, deixando-o livre para fazer o que quisesse, voltasse para o orfanato ou realizasse outra missão, afinal, havia tempo hábil suficiente para tal.

Biblioteca da Vila
Descrição: A faxina se estende aqui também, só não vale ficar lendo os pergaminhos ao invés de limpar!

Ao final de sua primeira missão, a empolgação de Satoshi diminuíra um pouco, afinal as tarefas eram mais entediantes e sem graças do que havia imaginado inicialmente, mas não deixaria de se esforçar por conta de sua desilusão, afinal, era melhor que realizasse de forma rápida e eficiente, todas as missões chatas para poder se livrar delas posteriormente. Com um novo objetivo de curto prazo, o ruivo se dirigiu novamente ao quadro de missões, escolhendo uma nova missão, bastante simples como a anterior, mas aparentemente, essa se mostrava ser mais cansativa, e em consequência, as perguntas e cobranças seriam mais baixas obviamente.

A biblioteca é um lugar comum entre boa parte da população de uma vila, e nada mais justo do que pôr tal estabelecimento no centro desta, facilitando o acesso de quem a frequentava, pois haviam caminhos de todas as partes da vila indo na direção do centro. Resignado com tal tarefa, o Yatogami se dirigiu à biblioteca, que para sua sorte, ficava a poucas quadras do quadro de missões, então pouco tempo foi gasto pelo mesmo para se encontrar dentro do estabelecimento, onde encontrou uma senhora, provavelmente a bibliotecária, que gentilmente lhe disse para ir limpar um setor determinado da biblioteca, este que ficava ao fundo do local.

Com calma, Satoshi se dirigiu ao local onde deveria limpar, mas antes entrou em uma porta ao lado do balcão onde a bibliotecária ficava, e dentro da salinha pegou alguns utensílios que o ajudariam com a tarefa de limpeza. Depois de ter os materiais em mãos, o Gennin enfim se moveu até onde deveria limpar, e se espantou antes que pudesse começar a realizar tal tarefa, o que não era surpreendente, afinal, quem não se surpreenderia ao se deparar com um corredor completamente sujo de poeira e teias de aranha. Suspirando o ruivo começou a limpar, começou com as paredes, utilizou uma espécie de esponja de aço para expulsar a sujeira, que caía no chão em grandes quantidades, ao final de tal atividade, o rapaz pegou um pano úmido e molhou em um balde d'água que trouxera consigo, para depois esfregar em toda a extensão da parede, deixando quase que completamente a parede limpa, e por último pegou um outro pano, este seco, e utilizou-o para secar a parede.

Com a parede limpa, a próxima atividade a ser realizada era a limpeza das prateleiras, primeiro o mesmo retirou os livros e pergaminhos de todas as prateleiras, e os pôs em um banquinho próximo a onde estava, e utilizou um pano úmido para tirar o excesso de sujeira que havia em tais prateleiras, parando ocasionalmente para voltar a molhar o pano, e assim tirando a sujeira deste e deixando-o pronto para ser utilizado novamente, e depois de terminar de tirar a sujeira, o Gennin pegou novamente o pano seco e esfregou até secar a prateleira. Depois foi a vez dos livros, mas estes só se pôde tirar o excesso de sujeira com um pano seco, afinal, não queria arriscar e estragar os livros e pergaminhos, e por último foi o chão, e assim o ruivo jogou água e esfregou com força, até que toda a sujeira deixasse o local onde estava parada a bastante tempo, depois pegou um rodo e tirou toda a água que conseguiu até um pequeno ralo, que ficava a menos de 5 metros a direita do corredor, e depois, com um pano, o mesmo secou o excesso de água, deixando o piso completamente diferente de quando chegara.

Terminando de limpar o chão, a velha bibliotecária apareceu no corredor e com uma face surpresa viu o que fora feito no corredor, e assim parabenizou o rapaz pela limpeza, pois não imaginava que um jovem Gennin saberia limpar tão bem as coisas, e pedindo para que o mesmo voltasse mais vezes, Satoshi deixou a biblioteca e voltou para o orfanato, aproveitando a brisa que o anoitecer lhe proporcionava, enquanto fazia o itinerário até sua cama para descansar para um novo dia de missões.