Atane Rena

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Floricultura da Vila
Descrição: A garota que cuida da floricultura agora é uma Kunoichi (ninja) médica muito atarefada, sua missão é cuidar da Floricultura enquanto ela está fora! Se tem alergias a flores, use uma máscara!

Era cedo pela manhã quando o corpo de Rena decidira despertar de um sono não tão profundo. Realizou os afazeres higiênicos de sempre, trajando-se como de costume logo após. Dirigiu-se ao comando do vilarejo, quartel general também era outro nome pelo qual era referido. Conhecia bem a localização. Lá estando, procurou por alguém que pudesse entregar-lhe uma missão. Não precisaria ser das mais complicadas, estaria contente se recebesse a de mais baixo ranqueamento. Conseguiu, recebeu o pergaminho de encargo para tomar conta de uma pequena floricultura do vilarejo enquanto sua dona, uma kunoichi atarefada, exercesse a profissão de médica. Não sabia bem o motivo, mas tinha algumas lembranças acerca daquela palavra, quase como pequenos fios que se despedaçavam. Aquele era, provavelmente, efeito colateral do perigoso procedimento realizado por sua mãe.

Esqueceu-se de tudo, direcionando seus esforços à floricultura. Lá estando, encontrou sua dona, Kaoru, uma mulher alta, de cabelos longos, bela e silhueta voluptuosa. — Você deve ser Kaoru-san. É um prazer conhecê-la, eu me chamo Atane Rena e vim à pedido do vilarejo. Aparentemente eu estarei responsável pela sua loja esta tarde. — introduziu-se com um sorriso simpático, esclarecendo os motivos de estar ali. — Oh! Sim! Eu realmente contratei uma missão com o vilarejo. — confirmou Kaoru, retirando as vestes civis, despindo-se por ali mesmo. Aquela atitude, por mais natural que fosse, fez o rosto de Atane ruborizar. Aquela era uma linda mulher, despertando interesses de pura luxúria introvertidos entre gentileza e simpatia. Era humana, no fim das contas.

A indumentária médica estava sobre seu corpo, finalmente indicando que estava pronta. — É isso. Estou indo ao hospital. Não se preocupe, Rena-chan. O trabalho por aqui não é difícil, e você nem mesmo precisa entender sobre flores. De qualquer jeito, tem uma pequena revista no balcão, leia se tiver qualquer dúvida. — orientou deixando o recinto com passos apressados. Não tardou em assumir o comando, organizando o estabelecimento e limpando todas as prateleiras de madeira contendo uma variedade enorme de flores. "Isso não é nada fácil..." concluiu com um sorriso. O dia passou e sol esvaiu-se no horizonte.

Durante toda aquela manhã e tarde, fez exatamente o que lhe fora mandado: cuidou do comércio de flores. Não precisou da revista, uma vez que tudo o que fez foi ser exatamente como era: gentil, simpática e paciente. Aquelas três vertentes de sua personalidade agradaram os clientes, fazendo com que tivesse uma tarde fácil. — Ufa! Finalmente acabou. — espaireceu, fechando a loja em seguida. A chegada de Kaoru era o sinal: estava livre e a missão havia sido finalizada com sucesso. — Obrigado, Kaoru-san. — agradeceu tomando sua recompensa em forma de crédito pessoal. Descontaria-o quando fosse ao banco, ainda que não soubesse o valor.

Biblioteca da Vila
Descrição: A faxina se estende aqui também, só não vale ficar lendo os pergaminhos ao invés de limpar!

Não teve descanso. Antes disso, era convocada a realizar uma nova missão. Desta vez, a comunicação ocorreu por intermédio de uma ave de rapina, um falcão mensageiro. Desta vez, faxina. Deu um sorriso. — Isso é fácil, sou a rainha da limpeza do dojô da minha mãe! — declarou contra os ventos, bem humorada mesmo diante de uma missão aparentemente "fútil". Talvez até o fosse, mas somente para aqueles que não reconheciam a importância dos serviços prestados por aspirantes, genins. Endereçou-se, em passos ligeiros, à biblioteca do vilarejo. Lá, encontrou-se com o diretor, um senhor de meia-idade, de uma calvície inconfundível, baixo e com um par de óculos de acentuado diâmetro. Uma aparência curiosa, em suma. Explicou a garota, de forma paciente, quais setores deveriam ser higienizados e como fazer a limpeza.

Tão logo instruída, reuniu seus esforços em prol de tornar aquela biblioteca um brinco. Munia-se com um esfregão, panos e um balde. Exercitou o taijutsu e a força, movendo aqueles artefatos sem realizar sequer o menor dos ruídos. Estava numa biblioteca, qualquer som, por menor que o fosse, prejudicaria a aprendizagem das centenas de ninjas que se concentravam com tanto afinco. Iniciou pelo piso de madeira, esfregando-o com precisão de uma verdadeira dona de casa, experienciada por cerca de cinco anos em limpeza de pisos como aquele. "Isso vai ser moleza!" determinou-se. O ar de gentileza e bom humor emanava do seu suor, criando uma aura envolta da garota de muita positividade. Todos que a viam admirivam-a. Um trabalho exemplar, de fato.

Seguiu sem qualquer interrupção entre os serviços, nem mesmo uma pequena pausa para retomar fôlego. Espanador em áreas empoeiradas e então tudo estava limpo. Panos úmedecidos contra sugeiras mais complexas, alguns até mesmo contendo solução corrosiva. Era cuidadosa, odiaria estragar qualquer móvel daqueles que pareciam ter centenas de anos por ali. Horas dedicadas em limpar finalmente sagraram um resultado: a biblioteca brilhava. Todo o chão estava encerado, não havia sequer um tom de poeira por todo o lugar e, sobretudo, os livros estavam limpos como nunca antes. Foi agraciada, ninguém jamais havia conseguido um resultado tão perfeito quanto aquele. Feliz, embora não fosse por vaidade, voltou à residência que conhecia como casa. Descansou, quem sabe quando seria novamente convocada...

Considerações: