Naquele dia de verão o clima estava agradável, o vento frio soprava devido está prestes a neblinar, o céu coberto de nuvens escuras cobrindo um pouco o brilho da lua tornando o cenário um pouco mais escuro. Ali distante de Kumogakure, naquele lugar em especial não estava tão frio, chamas consumiam tudo a que tocava, toda uma instalação estava em destroços e apenas uma coisa, não, uma pessoa parecia não está em completa ruina, um jovem que acabará de renascer e nem sabia se de fato havia morrido.

O local que estava parecia ser algum tipo de laboratório, mesmo que houvesse uma estrutura exterior o laboratório de fato era subterrâneo, mas está completamente destruído e em chamas, ao redor é coberto de pequenos cumes e picos quase como se estivessem sendo escondido, existe apenas uma alta e estreita entrada como se fosse escavada através de um dos picos maiores, nessa passagem existia uma estrutura como se fosse uma portaria, porém também está em chamas.

Se erguendo daqueles escombros em chamar e dento sua pele totalmente queimada ele tenta falar algo, mas não sabia se era por causa da dor ou de toda a situação, mas ele não conseguia soltar uma palavra, olhou ao seu redor e memorizou cada possível detalhe do cenário, levantando a cabeça e olhando para o céu ele sente pequenas gotas caírem sobre ele, sua pele sentia cada gota como um frescor, estava extremamente sensível devido as queimaduras. Sentia vontade de chorar mas parece que até as suas lagrimas foram arruinadas por aquele lugar, não sabia ao certo o que deveria ter que sentir, nunca foi preparado para tal situação, em seu âmago parecia existir apenas uma coisa, fúria. Sem se conter ele levanta os braços a altura dos ombros e ferozmente grita, como se fosse a coisa mais logica a se fazer, como se fosse a única coisa que precisasse fazer, não iria se conter, ele nem mesmo deveria fazer isso, foram anos de praticamente tortura psicológica e física. Não houve um instante em que não foi vigiando durante esse tempo todo, esse grito não era apenas de raiva, era também a primeira vez que estava livre, era um grito de alivio.

Começa a caminhar, estava lerdo e com o corpo completamente dolorido, a cada passo sentia uma dor desconcertante, mas se uma coisa ele havia conquistado em todo esse tempo foi uma alta tolerância a dor, andava se segurando nos cantos e a neblina parecia cada vez mais forte, estava já se transformando em uma chuva. O seu objetivo agora era mais simples que nunca, desejava apenas buscar um local para se abrigar, tratar seus ferimentos e poder comer alguma coisa.

Considerações: Não está vestindo nada, devido a isso não tem ainda uma bolsa e nenhum item no momento, por gentileza considerar que ele possa ganhar seus itens iniciais posteriormente na RP. Possui queimaduras de 3º Grau, contagem de cura iniciada no próximo post já que foi basicamente nesse que ele sofreu as mesmas. Contagem de Trauma 1/3.

Enquanto alguns aproveitavam o dia de verão em algum lugar confortável e com boa comida, outros mal sabiam o real motivo de o porque vieram ao mundo. Longe dali um jovem tentava escapar com vida das chamas do "inferno", com queimaduras por boa parte de seu corpo nu ele caminhava rumo a saída. Aquele garoto deveria estar sentindo uma dor tremenda, mas algo impedia isso, talvez o costume ou só a vontade de sobreviver.

A fumaça podia ser avistada a centenas de metros e um homem curioso, logo após observar aquele "sinal", seguiu até a origem dela, era um jovem comerciante acompanhado de uma carroça repleta de frutas, ao seu lado havia um megafone que ele usou para chamar a atenção de quem estivesse ali... "-ALGUÉM AI?!!!!!!!! PRECISA DE AJUDA??!!!!" Falava enquanto buscava ver alguma em meio a fumaça e a chamas.

Enquanto caminhava começava a sentir o corpo um pouco menos dolorido, já não precisava mais andar se segurando, estava indo em direção a saída quando escuta alguém falar “PRECISA DE AJUDA?”, —— Eu preciso. —— Ele pensou, começou a seguir em direção ao chamado. Passando pela estreita saída, ele atravessa as chamas e o comerciante poderia ver o rapaz nu e repleto de queimaduras, ainda caminhando lentamente em direção ao comerciante, sem nenhuma expressão no rosto ele olha fixamente para o homem, mesmo sentindo bastante dores e quase como se a voz não quisesse sair ele fala calmamente: —— Olá jovem rapaz, poderia me ajudar? Minha casa se incendiou e não tenho lugar algum para ir. —— Sabia que deveria esboçar um sorriso, mas naquelas condições não conseguiria nem se tentasse bastante.

Considerações: Não está vestindo nada, devido a isso não tem ainda uma bolsa e nenhum item no momento. Contagem de Trauma 2/3. Cura Queimadura 3º Grau 1/3.

O homem avistava o jovem em meio as chamas e rapidamente se colocava fora de sua carroça e caminhava até o garoto todo queimado... "-Venha comigo, rápido..." o homem estava coberto por uma manta e a retirou para cobrir o corpo do rapaz. Estava claro que a situação não era nada boa e ele precisava leva-lo até um centro médico o mais rápido possível, ele daria os ombros para que o rapaz pudesse buscar apoio e seguiria em direção a carroça, era um transporte simples, mas era mais do que suficiente para conforta-lo até o local de ajuda.

Considerações:

O rapaz que havia aparecido para socorrê-lo rapidamente foi em sua direção e o cobriu, se apoiando nele foi até a carroça, ele parecia ser um comerciante. Sentou ao lado de onde o jovem comerciante iria pilotar a carroça e passou boa parte do trajeto calado, começou a sentir que as suas queimaduras estavam bem mais amenas, quase não o incomodando mais, dirigiu o olhar para a pessoa que estava lhe ajudando e falou: —— Deve ser estranho seguir um caminho corriqueiro e dar de cara com alguém todo danificado em meio a um incêndio. Agradeço muito a sua assistência, poderia me falar o seu nome? —— Em seu rosto estava estampada uma expressão de serenidade, como se nada houve ocorrido, esperou o jovem responder sua pergunta para prosseguir: —— Me chamo... —— Ele não havia um nome convencional, naquele lugar ele apenas haviam numeração, ele era o 13, mas não podia falar isso, pensado no que representava dentro daquele lugar, olhou braço direito observando as queimaduras e pensando que não eram nada comparado ao que sofrerá naquele lugar, caso a carroça não tivesse tremido um pouco durante o percurso ele teria ficado mais tempo ainda preso em suas memorias dolorosas, após essa pausa por ter ficado vagando em pensamentos e ainda com uma expressão calma ele retorna sua atenção para o comerciante e continua: —— Nakago, me chamo Nakago, prazer em conhece-lo. Desculpa se estou abusando da sua boa vontade, mas poderia pegar alguma dessas frutas? —— Caso fosse permitido se inclinaria um pouco para trás e esticaria o braço esquerdo para pegar qualquer uma das frutas e come-la, faria isso silenciosamente e caso não fosse questionado em nada seguiria o resto do caminho sem falar nada.

Considerações: Apenas com um manto cobrindo seu corpo. Contagem de Trauma 3/3. Cura Queimadura 3º Grau 2/3, provavelmente a esse ponto as queimaduras parecem menos serias, mas ainda pelo corpo inteiro.

Com a intenção de tirar a preocupação do jovem, o homem seguiu com algumas palavras"-Eu já me deparei com situações piores a essa meu jovem, hoje em dia é difícil me deparar com algo que realmente me assuste." seus olhos fixavam no caminho desviando das pedras e buracos na pista. O garoto além de queimado, estava claramente com fome e questionou se podia pegar alguma daquelas frutas, o homem exitar respondeu com um sorriso sereno... "-Pode pegar quantas frutas quiser e não se preocupe, logo logo estaremos em um lugar adequado para tratar essas suas feridas."

Já haviam percorrido boa parte do caminho, os buracos e pedras da estrada sumiam e era substituída por uma estrada de paralelepípedo, indicando que a civilização estava próxima, precisariam de mais alguns minutos de jornada para finalmente chegarem ao destino.

Considerações:

Teve suas perguntas parcialmente respondidas, o homem fala que seria difícil achar algo que o assuste, Nakago não poderia deixar de pensar: —— Se você soubesse o que acontecia ali dentro, não se ficaria assustado ou horrorizado. —— Mesmo que o homem não tivesse se apresentando ele não ligou, apenas se alegrou um pouco com o fato de deixa-lo poder comer à vontade, mesmo tendo essa liberdade ele comeu apenas uma fruta, estava com tanta fome que nem se importou qual seria e nem o sabor, só queria preencher seu estomago com algo.

Depois de um bom tempo os buracos diminuíram, ele não sentia como se já esteve nesse caminho antes, mas não havia como ter certeza, pois nas raras ocasiões que ia para a vila ele ficavam em uma carruagem fechada, acreditava que era para eles terem informações sobre o ambiente assim caso escaparem não teriam como ir muito longe sem se perder. Viu que iniciava uma tímida trilha de paralelepípedo, era os primeiros vestígios de civilização, ao longe viu uma torre, bastante rustica por sinal. Intrigado por não ser acostumado a ver esse tipo de estrutura, tinha sua curiosidade atiçada a cada metro que parecia de aproximar.

A esse ponto do caminho suas feridas estavam totalmente curadas, era quase como se nunca tivesse sido atingido por nada, como se nunca na vida tivesse sofrido um ferimento sequer, sua pele estava limpa e lisa. A experiência lhe era libertadora, sentir o vento balançar seus longos cabelos brancos, escutar os barulhos dos insetos e animais que habitam aquela vegetação e principalmente o fato de nunca mais ter que retornar aquele lugar sórdido. Com um sorriso bastante tímido ele proferia as seguintes palavras ao seu benfeitor: —— Poderia me dizer para onde estamos indo? ——

Considerações: Apenas com um manto cobrindo seu corpo. Contagem de Trauma 1/3. Cura Queimadura 3º Grau 3/3.

"-Como é, pra onde estamos indo?" O homem estava tão focado no caminho que estava seguindo que mal escutou a pergunta do jovem... "-Eu tenho que levar parte dessas frutas para o país da nuvem e por sua sorte, lá tem grandes médicos que poderão lhe ajudar..." Ao finalizar, um enorme portão era avistado a sua frente, dois guardas em uma torre e outros dois fazendo uma vistoria nas pessoas que adentravam.

Um dos guardas se aproximou e questionou sobre a carga que o homem estava levando, sem muita enrolação o homem explicou que levava frutas para o mercado de Kumo e também um jovem feridos para ser ajudado pela vila. O guarda se virava para seu companheiro e o portão logo se abriria para os dois viajantes. "-Meu amigo, ali no canto da carroça tem uma pequena bolsa, contém alguns equipamentos shinobis e creio que você pode pegar alguns para caso de precisar se proteger... Antes que pergunte sobre eu ter esse equipamentos, eu não sou só um simples mercador..."

Depois que o jovem escolhesse os itens na pequena bolsa, o portão iria se abrir e eles seguiriam diretamente para o centro médico da vila e ali o garoto seria deixado para receber qualquer tipo de auxilio...

Considerações: Você esta com muito azar, ultimamente eu ando meio vazio de ideias p/ narração... Desculpe pela narração ficar meio bosta.

Escutou a resposta do mercador, não foi satisfatória o suficiente, principalmente depois que ele falou sobre os ninjas médicos poderem auxilia-lo. —— Ele está bastante concentrado, nem notou meu atual estado... —— Pensou enquanto desfazia seu sorriso e voltava seus olhos para a estrada também, chegaram em frente a um enorme portão e uns guardas o pararam, começaram um interrogatório, estava atento as respostas dadas pelo seu benfeitor, escutou que ele estava levando frutas para Kumo, será que aquela era a entrada da vila, nunca viu muito mais que a academia ninja então todo o lugar era um espaço a ser explorado.

O portão se abriu e eles começaram a entrar, antes disso o rapaz sem nome falou para pegar alguns equipamentos de sua bolsa no canto da carroça, soltou um importante detalhe sobre não ser apenas um comerciante. Juntou alguns itens, mas suas vestes não permitiam guardar em lugar algum, então apenas ficou segurando a bolsa com a mão direita. Conforme seguiam para o centro médico Nakago observava com atenção cada rua e estrutura na qual passavam, teria que aprender a se virar por ali por um tempo, já sabia que conseguiria pois já havia concluído sua graduação, agora era só se esforçar para ganhar dinheiro para se manter, planos futuros ocupavam sua mente até chegarem ao centro médico.

Depois que a carroça parou, Nakago desceu e olhou para onde o homem estava, passa a bolsa para a mão esquerda e ergue o braço direito, fazia esse gesto com a intenção de apertar a mão do comerciante, então falava de forma serena: —— Muito obrigado pela sua assistência, acho que vou ficar com sua manta. Mas espero encontra-lo novamente para poder devolver, até lá tome cuidado em suas viagens. —— Escutaria o que o homem teria a dizer para ele como despedida caso houvesse alguma coisa, tentaria esconder ao máximo seu corpo com a manta, não queria que o homem notasse sua regeneração repentina e não poderia deixar que médicos examinassem o seu corpo. Ficaria em frente à entrada do centro médico até o mercador sumir de vista, não seria necessário entrar ali dentro, tudo o que precisava no momento era de roupas para vestir.

Começa então a caminhar pela vila, buscava regiões residenciais, onde poderia encontrar roupas penduradas para secar, afinal de acordo com os livros que havia lido as cidades quase sempre eram divididas em setores, mesmo que não fosse planejado o comercio sempre acabava tomando posse de uma região em especifico para facilitar a procura, assim como a indústria e as regiões residenciais era um reflexo das pessoas que costuma se agrupar mesmo que inconscientemente. Chegou a localizar algumas roupas que possivelmente caberia nele, estava em um beco estreito, o que era algo difícil de se ver já que as construções da vila geralmente têm um formato circular em sua base. Olhou ao redor para ver se tinha alguém por perto e assim que obteve certeza que não havia, ele realizou alguns saltos entre as paredes e rapidamente pegou algumas roupas, correndo rapidamente dali buscou um lugar ainda mais periférico e afastado, testando roupa por roupa viu que a maioria não cabiam nele e eram quase todas grandes demais, mesmo com dificuldades conseguiu achar algumas roupas que lhe couberam, deixou as outras jogadas ao chão e começou a caminhar, decidiu que a primeira coisa a fazer era caçar um lugar para se abrigar, principalmente agora que notou que estava um pouco perdido.

Considerações:

Bolsa (20/20):