Prológo

 
Como eu posso dizer? Não é como se eu possuísse um campo de treinamento, não, eu acho assimétrico usar apenas uma área quando se tem uma vila toda a se explorar. As encolhas, treinei por anos, quando que muitos da minha turma acadêmica, gastavam seu tempo com coisa sórdidas, pífias. Acredito que o ato de treinar, não é algo com que tantos tem tanto prazer, mas é necessário para ficar cada vez mais forte em um mundo imperfeito, aonde os fracos são apagados, como pó pela ação do tempo. Afinal, para que viemos ao mundo se não para sermos prósperos e deixarmos um legado? Um homem sem legado não é nada, e aqueles que não se importam com isso, não passam de lixo.

Tempestade

 
Iwagakure no Sato, minha terra de nascença, mas nunca a considerei um lar. Era um dia incrível, havia acordado com um semblante diferente, deixava a estrutura em que havia crescido, pedindo a bença de quem considerava um pai, laços de sangue? Eram dispensáveis, uma incógnita substituível. Iwa, assim como Kiri, Suna, e Kumogakure, possuía um clima que eu particularmente detestava, mas havia aprendido a viver com ele: Ventos fortes, clima mediano e clima seco, quando caia algum temporal, era algo realmente maravilhoso, eu mesmo em onze anos nunca vi alguma chuva particularmente grande. Apesar disso tudo, aquela manhã era especial, depois de muito tempo, trovões rugiam os céus, anunciando que uma tempestade estava chegando.
 
Os ventos que já eram fortes, se intensificavam cada vez mais, e o clima seco era tingido por uma brisa marítima que vinha de longe, precisamente a 45 graus a leste da onde estava, em uma distância incalculável. Naquela manhã, enquanto andava pelas ruas da cidade, com a cabeça abaixada - talvez pelo meu medo de convívio social - conseguia perceber que as pessoas corriam, colocando tudo o que tinham em recipientes para armazenar a água, que por aquelas terras, era algo realmente raro. Não tinha rumo, mas em uma situação tão memorável, iria treinar, provavelmente algo que lembraria-me para vida toda.
 
Manipulação Elemental, algo que podia ser obtido apenas para aqueles que entendiam o verdadeiro significado de chakra, toda a sua essência e seu poder, e aceitavam a sua afinidade elemental como um todo, não apenas como uma forma momentânea de conseguir um poder, para vencer determinadas situações, ou se livrar de situações em que seja necessário um combate direto, ou uma fuga, em que o corpo humano, por si só não conseguiria resolver. Dos meus poros, concentrava chakra e sentia a brisa sobre minha pele, atiçando os meus fios, fazendo também com que minha roupa e meus fios fossem movidos por ação do ar em movimento. O vento se mesclava ao meu chakra, e com ele começava a manipulação da poeira, minha poderosíssima Kekkei Genkai.
 
Pelos meus pés, infundia chakra na terra, e sobre a ação do meu chakra Fuuton fazia com que a terra liberasse o seu excesso, fazendo com que uma cortina de fumaça me rodeasse, como um vórtice extremamente agressivo. Sentia como se pudesse partir vários inimigos ao meio com tal poder, e reduzir tudo a minha volta em pó, por que, do pó viemos e pro pó voltaremos. Entretanto, faltava algo naquela dominância, a fundição entre céus e terra, e o que melhor para fundir do que o fogo? Rigidez aumentada pela forja que Hagoromo havia me concedido: Katon.
 
Liberava por de meu corpo um calor necessário, que se formava em fogo e partia como uma supernova até a mistura perfeita entre Fuuton e Doton, as fundindo, em algo completamente novo, algo sólido e instável. A moldava em uma forma cúbica extremamente pequena, de uma forma com que todo o seu poder estivesse extremamente concentrado em um único espaço de 1 centímetro cúbico, uma partícula de destruição. A mandava em velocidade contra uma rocha a minha frente, extremamente grande, com algo em torno de 5 metros de altura, que era reduzida a pó por uma explosão com o dobro de tamanho, que podia ser vista e escutada provavelmente até na própria vila, liberando toda a fúria e poder do elemento divino.
 
Consumando o ato dos céus, a chuva começava, entre pingos grossos e frequentes, até que me dirigia a minha casa novamente, observando a falsa felicidade da população. Um dia chuvoso.

Tempestade

 
Andejava pela planície rochosa de Iwa, aonde que por ações naturais - ou não, realmente não sabia - o chão rochoso havia proporcionado a criação de um centro habitacional, aonde existiam inúmeras organizações, além da famosa residência do Tsukage. Enquanto andava, observava um garoto que lia um exemplar sobre Ninjutsu, queria me apresentar, não possuía muitos Ninjutsus se não um Doton de baixo rankeamento. De qualquer forma, sentaria-me ao seu lado, dizendo: - Olá, o que acha de experimentar isso na prática? Eu procuro alguém para que treine comigo.
 

Tempestade

 
Estávamos agora em um lugar afastado dos demais, não era possível inclusive ver qualquer outra pessoa a muitos metros de distância, não iriam intervir em nosso treinamento. Vendo com que meu oponente se aproximava em velocidade, iria correr junto com ele, o guiando para uma armadilha, tinha pleno conhecimento sobre a quantidade de tempo em que o mesmo levaria para chegar em mim, decorrente de sua velocidade e trajetória, nisto, calcularia o tempo exato, reduzindo minha velocidade gradativamente, afim de dar a falsa impressão que estava cansando enquanto que, guiando-me até o local que possuísse alguma rocha, árvore ou construção subiria em sua parede correndo, usando do Ki Nobori no Shugyō e de nada mais do que puro controle de chakra para isso. Quando estivesse em uma altura que consertasse o suficiente para me tornar inatingível para golpes diretos, pegando de meu bolso, três kunais, afim de alvejar todos os clones de uma só vez, não eram golpes realmente fatais, mas focaria a escápula, enquanto que, independente do resultado me afastaria, prosseguindo em meu ataque. Lançaria mais uma kunai em direção ao seu tórax, enquanto que me afastaria por vinte metros.
 
 

Jutsus Usados:

Tempestade

 
O oponente cessava toda a sua movimentação, e rapidamente, quando percebia isso virava-me para trás lançando seguidamente as quatro senbons do meu plano, duas no centro e duas nas laterais, respectivamente. Nisto afastaria-me por vinte metros, do oponente, manter distância significaria também treinar meu intelecto, afinal, tudo o que queria naquele momento era treinar minha inteligência em prática, e sair um pouco dos treinos costumeiros. Aquilo também seria para manter um bom controle de chakra, em tudo mandava chakra aos meus pés, mantendo o fluxo constante entre solo e pés, afim que se precisasse pudesse ativar um jutsu, qual iria ajudar a pegar as senbons ainda no ar, para ficar em um movimento de vai e volta em uma estratégia para manter um ritmo contantes de golpes, até que o meu oponente, fosse completamente subjugado pelos atos, afim de que o mesmo sucumbisse pouco a pouco, até que sua defesa fosse completamente quebrada. O treino em Ninjutsu seria feito a medida em que o fluxo se tornava cada vez mais constante e comum, ficaria atento e passivo quanto os golpes do meu oponente, sabia que  quem abrisse a guarda primeiro iria perder a luta.
 

Coordenar e manter os clones era um estímulo interessante para que com minha capacidade utilizando do chakra; obviamente não era uma tarefa tão escandalosa assim, mas quando exercido por um período longo poderia até que surtir algum efeito. E aquilo era importante de manter-se em mente, já que bem, era um treinamento e não uma luta; mas meu oponente parecia ter uma personalidade bem clara sobre não perder. Ele traçava estratégias e me fazia pressionar, acima de tudo, ele queria vencer aquela batalha.

E o embate racional e psicológico me fazia crescer naquele âmbito, mas, eu estava no meio de uma batalha e não tinha tempo pra ficar pensando em coisas como aquela. Aparentemente ele não havia dado prosseguimento na escalada á pedra, e eu vi aquilo como uma grande oportunidade para mim; as senbons destinadas á miragem central desfaziam tal, enquanto minha forma original dava uma rápida investida para o lado conforme tomava a rocha como cobertura, ainda em movimento. Eu tinha uma noção básica sobre campo de visão, então fiz questão de manter meus movimentos ás escuras; executei novamente os selos para criar outros três clones que se moviam em formação ''nave''; eu trocava de lugar com a miragem da direita em meio á tudo aquilo e quando meu oponente podia ver-me denovo, eram seis versões de si mesmo correndo com kunais em sua direção.

Diga-se de passagem, o clone mais longínquo da pedra fora acertado assim como o central.

Jutsus Utilizados:

Matta x Sting

 
- Bom, chega de brincadeiras, achei que você era um pouco mais forte ... Preciso colocar-me no lugar superior que exerço sobre você. Não passa de um ser de poder tão assimétrico quanto pouco, sem controle, sem absolutamente nada. Preciso te lapidar. - Uma frase muito, mas muito arrogante, e uma vez com que os dois clones do meu oponente haviam sido dispersados, tinha apenas um alvo que seria reduzido a pó caso não reagisse. Acontecia que mirando o dedo para o mesmo que se aproximava em uma grande velocidade, manipulava três naturezas elementais simultaneamente: Fogo, Vento e Terra. Fogo, sendo o firme fundamento que uniria a natureza da terra, com a do ar. Vento responsável por lavar e levar todas as partículas que o Doton proporcionava, nisto, criava uma forma cilíndrica de aproximadamente 10 centímetros e 100 ml cúbicos, lançando com toda a velocidade contra o meu oponente, mirava seu tórax, e quando a manipulação encontrasse com algo, explodiria transformando tudo em um raio de um metro da mesma, em pó.
 
- Por tudo que é mais sagrado, desvie. Ou vire pó, a escolha é tua. - Gritaria enquanto lançava uma risada, era prazeroso intitular pelo menos alguma coisa simétrica em um cenário tão horrível. Iria fazer uma cratera uniforme, se o cilindro atingisse o jovem, ou mesmo uma rocha de um metro que estava atrás do mesmo, de qualquer forma seria algo realmente belo.
 

Aquelas palavras causavam-me certa surpresa, não achei que nosso jogo psicológico se expandiria para o ambiente verbal; mas mais que as palavras, a reunião daqueles três elementos de uma forma tão peculiar e, principalmente, familiar. - Jinton! - Antecipei conforme notava a esfera á ser construída, a questão de menor importância para mim era a descoberta, afinal uma vez que aquilo estava a ser formado significava que ele iria enfim levar aquilo a sério. O movimento de parar o avanço e simplesmente largar a pequena-lâmina foi quase que simultânea á minha visão, onde levava ambos os meus palmos a unirem-se de mesmo momento; provavelmente, eu nunca tinha criado uma esfera daquelas tão rápido; e principalmente, eu nunca havia usado ela como de fato algo ofensivo.

Caso eu pudesse recuar o minimo que fosse eu o faria, não queria arriscar estar próximo do embate entre duas forças que sem dificuldade me transformariam em pó. Quando desuni ambos os palmos, um cubo de 7,5cm e 75ml cúbicos formava-se entre o vão de ambos; e com pressa, me desvencilhei da energia conforme a lançava contra a de meu oponente; independentemente de força superior ou inferior, o minimo contato com outra energia ativou ambas, causando uma dupla-explosão que eu esperava não atingir nem a mim e nem a meu oponente. - Você enlouqueceu?!

Jutsus Utilizados:

Matta x Sting

 
- Então, você também tem Jinton? Vamos ver como se sai, com ISSO - Gritava ao moldar um vórtice de areia pegando o pó da terra e o moldando enquanto que o aquecia e transformava em Jinton em sua forma mais pura, líquido, pronto a ser moldado em uma estrutura. Seria feito, algo pouco maior agora, e se repartiria em dez figuras simétricas, primeiro era feito um decaedro de um metro de diâmetro entre suas faces e de seu centro era dividido em dez triângulos equiláteros, que iam em direção ao meu oponente, por todos os lados, teria que defender, ou morreria. Acabava que por me considerar um mestre, tanto pelo meu exímio controle de chakra tal como pela forma em que era assíduo ao estudo da minha kekkei genkai, obtendo dominância. Cada triângulo possuía um décimo do poder total da explosão, e provavelmente uma kekai resolveria o problema facilmente, ou poderia combater fogo com fogo, enquanto se movimentava para esquivar, tudo dependeria de sua forma em lidar com as situações, se calmo, ou se afobado. De qualquer forma, a luta se tornava cada vez mais intensa, e meu desejo por ostentar meu poder, crescia a cada vez mais, tornando-se em um desejo de ver cada vez mais explosões.
 

Ele era ambicioso em seus ataques, parecia até mesmo que esquecia completamente de que aquilo era um treino. No momento em que o via acumular poeira, era obviamente antecipavel qual era sua intenção; pensava em utilizar de que o elemento era demorado para formar-se e lançar-lhe uma kunai, mas descartava a hipótese para não criar danos que podiam interferir-lhe em meio á sua escalada como ninja, era nítido que ele realmente queria aquilo em contraste á mim. Então, chame-me de naruto, pois três repetidos selos depois formavam novas três miragens á meu redor. Sendo estas, duas miragens em minha frente e uma atrás; como a demora para fazer um decaedro seria ainda maior que formas como quadrados ou triângulos, aquilo me dava tempo para espalhar as miragens conforme o inevitável se aproximava.

Em movimento, uni ambos os palmos conforme igualmente centrava energia elementar de todos aqueles que detinha dentre minhas capacidades para que começasse a formar aquele que dava forma aos ataques de meu inimigo; e como miragens, todas fizeram ao mesmo tempo. Minha forma original movia-se para a direita de meu inimigo, enquanto as outras miragens dividiam-se entre outra no lado esquerdo e duas no centro; dividido os ataques para todas as formas, liberei a energia que acumulava para criar um triângulo-invertido, pois era uma forma mais rápida de se formar e apontando a base para o alvo teria a mesma base de contato que um cubo; as miragens repetiam o ato, mas minha intenção não era parar todos os jutsus. Na medida do possivel, esquivei-me dos projéteis e apenas em última instância utilizei de tal como defesa, pois uma vez usado, ambas as formas se anulariam e consequentemente eu não poderia repetir o ato.
As miragens pouco-a-pouco sumiam, pois não tinham o mesmo recurso que eu, então no fim, a imagem de ambos se encarando se repetia vez por vez. - Estou me arrependendo de aceitar, você é louco.

Jutsus Utilizados:

Matta x Sting

 
- Você cometeu um erro em achar que me enganaria com suas imagens, poderia até ser feito caso fossem mais do que apenas bunshins acadêmicos, é um alerta, não considere como algo mal.  - Continuaria aquilo, ao partir contra o oponente, fazendo alguns selos de mão e começava a jogar o mesmo jogo do que meu oponente, criando dois clones imateriais um do lado esquerdo, e outro ao direito, ficando a direita de ambos aproveitando-me da formação dos clones para mascarar minha posição, agora entraria em um combate corpo a corpo, algo que eu não conhecia muito bem, mas teria de apostar em minha velocidade máxima. Seriam desferidos um soco na têmpora direita, e uma joelhada no abdômen. Caso o mesmo defendesse o soco com outros movimentos, guiaria e projetaria meu corpo para o chão evitando eventuais ataques e plantando bananeira, daria uma série de chutes, caso não, faria o básico. Caso o mesmo defendesse a joelhada, agarraria sua cabeça, pulando em suas costas em um rápido movimento, dando um mata leão enquanto formava ganchos com meus pés para trancar-lo em uma posição de subimissão e eventualmente enforca-lo, gradativamente. - Armas boas, são submetidas a temperaturas mais altas, o aço tem que ser posto no fogo para poder dar bons frutos, e com você, não é diferente.
 
 

Jutsus Usados:

Então, eu serei minha própria forja. - Aquelas palavras simplesmente fluiram sobre minha consciência, conforme eu podia sentir um sentimento de calor dentro de meu peito; uma sensação muito boa, que me parecia fazer sentir até mesmo mais vívido. Uma carga de confidência subiu-me a cabeça e cansei de aguardar e escutar, agora era a minha vez; um forte pisão sobre a terra lhes faziam flutuar diversos cacos consideraveis de rocha, poderia parecer em decorrência de minha força física, mas muito em decorrência de minhas capacidades em Doton para tornar a rocha previamente quebradiça por dentro. Em sequência, com meu palmo aberta, liberei uma grande onda de chakra elemental do tipo vento sobre meu inimigo. A lufada levava consigo todos aqueles cacos
numa área ampla, para além de afastar meu inimigo revelar qual destes eram miragem.

/CASO/ de alguma forma, o mesmo fosse capaz de evitar a primeira rajada de golpes ousaria em uma próxima atitude. Liberaria de forma simultânea e ágil uma quantidade considerável de chakra elemental do fogo por pontos estratégicos da superfície de meu corpo, fazendo com que daqueles pontos o manto de chamas fosse capaz de cobrir toda a superfície de meu corpo. Eu arriscava-me á receber o dano, mas não tinha planos de deixar isso por completo barato, assim sendo bloquearia o primeiro de seus golpes com um de meus antebraços conforme era enganado por uma das miragens e acabava por tentar defender-me de um golpe inexistente.

Qualidades Ativas:

Jutsus Utilizados: