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A LUZ DAS TREVAS
Arco 02
Ano 27 DG
Inverno
Meses se passaram desde a missão de investigação ao Castelo da Lua, no País do Vento, que culminou na Batalha da Lua Minguante. Soramaru, o cientista responsável pelos experimentos, morreu em combate, assim como outros ninjas do lado da aliança. Após a missão ser bem-sucedida, mas carregando tantas mortes, Karma, o líder da missão, ficou responsável por relatar às nações o máximo de informações sobre a organização por trás dos crimes agora que estava com o selo enfraquecido e com isso ele revelou o verdadeiro nome dela: Bōryokudan. Ainda não tendo como fornecer mais detalhes, pois o selo se manteve, e precisando de mais pistas antes de investir novamente em uma missão, Karma saiu em missão em nome das Quatro Nações para encontrar o paradeiro dos demais membros da organização — e sua primeira desconfiança recaiu sobre Kumo.

O mundo, no entanto, mudou nestes últimos meses. Os Filhos das Nuvens concluíram a missão de extermínio aos antigos ninjas da vila e implementaram um novo sistema político em Kumo ao se proclamarem o Shōgun sobre as ordens não de um pai, mas do Tennō; e assim ela se manteve mais fechada do que nunca. Em Konoha a situação ficou complicada após a morte de Chokorabu ao que parece estar levando a vila ao estado de uma guerra civil envolvendo dois clãs como pivôs. Suna tem visto uma movimentação popular contra a atual liderança da vila após o fracasso em trazer a glória prometida ao país. Já em Kiri a troca de Mizukage e a morte de ninjas importantes desestabilizaram a política interna e externa da vila. E em Iwa cada dia mais a Resistência vai se tornando popular entre os civis que estão cansados demais da fraqueza do poderio militar ninja. Quem está se aproveitando destes pequenos caos parece ser as famílias do submundo, cada vez mais presentes e usando o exílio de inúmeros criminosos para Kayabuki como forma de recrutar um exército cada vez maior.

E distante dos olhares mundanos o líder da Bōryokudan, Gyangu-sama, se incomoda com os passos de Karma.
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SHION
SHION#7417
Shion é o fundador do RPG Akatsuki, tendo ingressado no projeto em 2010. Em 2015, ele se afastou da administração para focar em marketing e finanças, mas retornou em 2019 para reassumir a liderança da equipe, com foco na gestão de staff, criação de eventos e marketing. Em 2023, Shion encerrou sua participação nos arcos, mas continua trabalhando no desenvolvimento de sistemas e no marketing do RPG. Sua frase inspiradora é "Meu objetivo não é agradar os outros, mas fazer o meu trabalho bem feito", refletindo sua abordagem profissional e comprometimento em manter a qualidade do projeto.
Angell
ANGELL#3815
Angell é jogadora de RPG narrativo desde 2011. Conheceu e se juntou à comunidade do Akatsuki em fevereiro de 2019, e se tornou parte da administração em outubro do mesmo ano. Hoje, é responsável por desenvolver, balancear, adequar e revisar as regras do sistema, equilibrando-as entre a série e o fórum, além de auxiliar na manutenção das demais áreas deste. Fora do Akatsuki, apaixonada por leitura e escrita, apesar de amante da música, é bacharela e licenciada em Letras.
Indra
INDRA#6662
Oblivion é jogador do NRPGA desde 2019, mas é jogador de RPG a mais de dez anos. Começou como narrador em 2019, passando um período fora e voltando em 2020, onde subiu para Moderador, cargo que permaneceu por mais de um ano, ficando responsável principalmente pela Modificação de Inventários, até se tornar Administrador. Fora do RPG, gosta de futebol, escrever histórias e atualmente busca terminar sua faculdade de Contabilidade.
Wolf
Wolf#9564
Wolf é jogador do NRPGA desde fevereiro de 2020, tendo encontrado o fórum por meio de amigos, afastando-se em dezembro do mesmo ano, mas retornando em janeiro de 2022. É jogador de RPG desde 2012, embora seu primeiro fórum tenha sido o Akatsuki. Atua como moderador desde a passagem anterior, se dedicando as funções até se tornar administrador em outubro de 2022. Fora do RPG cursa a faculdade de Direito, quase em sua conclusão, bem como tem grande interesse por futebol, sendo um flamenguista doente.
Mako
gogunnn#6051
Mako é membro do Naruto RPG Akatsuki desde meados de 2012. Seu interesse por um ambiente de diversão e melhorias ao sistema o levou a ser membro da Staff pouco tempo depois. É o responsável pela criação do sistema em vigor desde 2016, tendo trabalhado na manutenção dele até 2021, quando precisou de uma breve pausa por questões pessoais. Dois anos depois, Mako volta ao Naruto RPG Akatsuki como Game Master, retornando a posição de Desenvolvedor de Sistema. E ainda mantém uma carreira como escritor de ficção e editor de livros fora do RPG, além de ser bacharel em psicologia. Seu maior objetivo como GM é criar um ambiente saudável e um jogo cada vez mais divertido para o público.
Akeido
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Havilliard
Havilliard#3423
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Troca de Clã

As lembranças e zoeiras dos outros Genins na academia, ainda machucavam meu coração, era difícil lidar com a verdade as vezes, porém, consegui mostrar para eles que eu podia ser um ninja, mas o que eu faria contra usuário contra ninjas mais fortes? Como eu me portaria se um jutsu de katon viesse em minha direção? Eu ainda não sabia...

Era tarde... Madrugada para ser exato. Quando todos os outros da vila já estavam dormindo ou indo para cama, eu saia na sorrateira de casa, ia em direção ao campo de treinamento da vila para treinar minhas habilidades eu tinha que mostrar ao mundo que eu seria um grande ninja.

Após andar algumas horas, finalmente cheguei ao campo de treino isolado na vila, acho que nunca ninguém havia ido lá ainda, além de mim é claro... Eu sempre ia para lá, pois era um local tranquilo para meu treinamento, meus choros, meus esforços....Era meio triste de se pensar, fiz um alongamento básico para me aquecer, pois estava meio frio naquela noite e logo comecei meus agachamentos, eu tinha que fazer quinhentos agachamentos e se conseguisse fazer todos os quinhentos, seriam mil flexões.

Minhas pernas doíam, meus músculos queimavam e eu mal conseguia respirar... porém, eu continuava sem parar... 495, 496, 497, 498, 499 e 500! E caia ao chão com a respiração bastante ofegante e o corpo suando, logo, corri em direção ao lago que tinha próximo dali e banhei-me o rosto com suas aguas cristalinas bebi um pouco dela e alonguei, logo estalei os dedos e comecei as flexões, tinha que ser mil flexões para depois dar mil e quinhentos chutes com cada perna.

O treinamento árduo de um ninja, um ninja que queria mostrar ao mundo que era forte e que podia derrotar qualquer um, apenas com alguns segundos de batalha.... Parecia uma novela não é mesmo? Eu não sabia dizer o porquê da minha falta de talento ninja, minha pouca idade talvez? Não, não podia os outros genins tinham a minha idade e mesmo assim alguns possuíam grandes habilidades com Ninpou ou Magen... O problema era eu mesmo, eu era o "burro" da história... O que eu sabia fazer? Dar socos, Chutes e Contar... E após terminar as mil flexões, comecei os chutes para tentar acabar logo, já eram umas 3h da manhã e o frio era algo meio insuportável para alguns, porém, eu estava tão suado e quente devido ao treinamento que o frio não me atingia mais.... E os chutes da segunda perna já estavam acabando 1497, 1498, 1499, 1500.... Cai no chão e segurei elas com força, elas doíam e queimavam e aos pouco senti pequenas gotas de lágrimas saírem de meus olhos enquanto alongava as pernas, pois agora teria que dar os 1500 Socos...

Meu corpo estava desgastado e eu não sabia o que fazer no momento para ultrapassar meu limite de treino... O tempo passou e minhas mãos começavam a sangrar, mas, eu não desistia não era a primeira vez que elas estavam sangrando, porem era a primeira vez que eu havia conseguido dar tantos socos assim, havia passado cerca de 1h15min e eu estava no final da contagem... 1498, 1499, 1500...  Dessa vez eu caia ao chão e sabia o porquê de ter caído, era meu limite? Suspirei, pois o treinamento ainda não estava completo, eu tinha de dar 3000 mil voltas pelo campo de treino, pois não adiantava treinar apenas força física e não ter velocidade...

Foi então que comecei a enrolar as faixas em minhas mãos com sangue enquanto corria pelo campo, eram três mil voltas e estava quase amanhecendo já. Já estava no final da corrida faltava apena cem voltas... Crônicas de um Ninja sem talento.... Acho que seria um ótimo livro a se escrever quando eu estivesse em meu auge e conseguisse utilizar minha kakkei genkai de Jinton ao máximo .2998, 2999, 3000.

Logo eu caia no chão desmaiado... Aquilo era mesmo meu limite?  Pois se era... tinha ficado bastante feliz por isso, pois havia passado meu antigo e o próximo treino seria para passar esse... Acordei depois de algumas horas no hospital da vila um ninja da anbu havia me visto desmaiado e me trouxe para cá, de acordo com ele eu passei a noite no frio e treinando, o que era um absurdo para as outras crianças, o médico pediu para não sair agora, porém, não tinha pais para me impedir e logo levantei e peguei meus equipamentos ninjas e fui em direção ao salão da Tsuchikage para uma missão. Eu sabia de meus ideais, sabia que Jashin olhava por mim e um dia iria me dar a graça de ser imortal – Senhor Jashin, não me deixe desamparado, jamais -

Eu havia prometido que faria novamente... O quão forte eu sou, não é mesmo? Nunca fui do tipo de pessoa em querer ser kage ou líder de uma organização... Sempre agi feito criminoso que era. - Matar, Mutilar, Marginal - talvez essas palavras combinavam bem comigo. Minha vitima era apenas uma criança, mas Jashin teria ficado feliz, eu sabia que teria. Eu era o Jounin mais novo da vila e estava fora a dias em missão, estava perseguindo ninjas que fugiram de Iwakagure, mas nessa altura do campeonato, parecia tudo em vão. - O ultimo rastro que tenho deles terminou nesta praia - O que eu devia fazer? eles não deviam estar tão longe.

Suspirei fundo e cocei a cabeça, tinha muitas formas de se passar aquele mar mas qual seria a mais fácil? Avistei um pequeno barco a motor parado no porto - Senhor, poderia me levar até o outro lado? - Falei em um tom baixo e tímido, o mesmo me olhou nos olhos e com a cabeça fez um sinal que sim, subindo no barco juntos íamos em direção ao desconhecido.  Por horas conversamos, ele me contou sobre sua vida e sobre as coisas que havia acontecido e que agora não havia muito motivo para se viver, lamentei com o mesmo, pois a dor que aquele homem compartilhara comigo era muito semelhante a minha.

Após mais algumas horas de longa viagem chegamos ao outro lado. Entreguei umas moedas de prata ao mesmo e agradeci a viagem... Droga, eu havia mesmo perdido o rastro dos fugitivos, que tipo de ninja eu era? Era engraçado de certa forma, suspirei fundo novamente.

Algum tempo caminhando pelo lugar, não o conhecia de vista apenas ouvi suas histórias, pois o forte temporal deixava minhas roupas ensopadas e enquanto caminhava por ela, ia lembrando de meu passado e das coisas que passei para chegar ali. Sentimentos em vão, me rodeavam mais uma vez. Sem estratégias, Ambições, Expectativas ou Planos. Se uma pessoa não possui isso, o porquê dela continuar vivendo? Não entendia o porquê eu continuava naquele mundo onde a solidão reinava em mim, talvez pelas pessoas que talvez se importavam? Bom realmente não entendia, apenas continuava vivo, não poder morrer as vezes era um pesadelo.

Por que os homens lutam? A resposta a esta pergunta desafiou - e desafia - ao longo de séculos, inúmeros pesquisadores. Diversos estudiosos, nas mais variadas áreas do conhecimento humano, produziram teses, teorias, modelos, proposições e conclusões sobre o tema. Qual a razão que leva seres humanos, cada vez mais sofisticados intelectualmente – pelo menos assim nos julgamos – a arquitetar, a planejar e a conduzir a guerra? Quais os motivos conscientes e inconscientes que fazem o homem a aceitar o uso legal da violência contra seus semelhantes, era isso que estava prestes a acontecer.

O ódio mal compreendido pelos humanos patéticos estava me possuindo, Não conseguia me acalmar e nem me satisfazer, estava prestes a perder minha cabeça, estava ficando louco! Precisava de algo para me mostrar tudo aquilo que não conseguia encontrar. Preciso achar meu próprio caminho! E meu caminho naquele momento era esperar o momento certo para agir. Foi então que após um tempo de caminhada, conversas com o povão de amegakure, me conseguiram a informação havia ninjas recém-chegados na vila poderia ser eles?

Após alguns minutos de caminhada cheguei a um prédio, parecia um hotel e achei estranho, pois achei que seriam mais espertos e se esconder, mas não, eles não perceberam que estavam sendo seguidos? Adentrei o mesmo, olhei para os lados e no balcão da recepção havia um homem, ignorei-o e tentei entrar direto, mas o mesmo me parou com voz dizendo - Garoto, você não pode adentrar sem um quarto - Olhei fixo nos olhos do mesmo e num movimento rápido uma kunai saia da manga de meu casaco a mesma voo em uma velocidade muito rápida em direção a testa do mesmo, ele caia morto e puxava a kunai de volta, ela estava presa um fio de aço. – Jashin ira receber esse sacrifício de bom grado essa noite -

Após assassinar o homem segui em direção aos quartos, suspirei fundo enquanto coçava a cabeça, uns sete minutos correndo em alta velocidade chegava no possível andar. Minha intuição não era exata e logo abria quarto por quarto e era xingado por algumas pessoas, mas ignorava e procurava, faltava apenas dois quartos e foi no cara-ou-coroa com um ryou que escolhi o ultimo do corredor, foda-se se fosse ou não esse quem estivesse ali, iria morrer. Abri a porta calmamente e olhei sobre a parede uma espécie estranha de espada próximo a janela e equipamentos básicos da vila por todo o quarto, foi quando notei a bandana caia ao chão, riscada onde antes era o símbolo de pedras de Iwakagure no sato. Logo foi deduzido por mim que aquele deitado era o ninja - Foi você não foi? que fugiu de iwakagure - Falava enquanto duas kunais eram lançadas uma em direção a luz do quarto e outra em direção ao indivíduo.

Meu ataque havia sido falho... Que tolo eu havia sido ao ponto de achar que duas kunais seriam o suficiente para pará-lo, mas algo, me chamou a atenção nas palavras dele, pois me chamara de anjo de morte... Um ser que é incapaz de morrer, pode ser chamado de anjo da morte? E seu era mesmo imortal? não sabia exatamente, mas aquilo me intrigou bastante, até porque até o momento não havia recebido nenhuma mensagem vinda de Jashin dizendo que meus sacrifícios foram aceitos e minha imortalidade concebida.

Muitas vezes eu acordei durante as frias manhas, esperando ter alguma coisa na geladeira para comer, ops, não havia geladeira, algo engraçado e meio esquisito de minha dura infância após ser abandonado em iwakagure, crescer psicologicamente desde os três anos de idade. A vida corrida de um homem era algo estratégico para as pessoas más a sua volta, elas o usam como bem querem, usando sua total fragilidade ao dispor de sua horrível ganância por poder.

Aquilo era minha vida, corrida a base de coisas que eu não podia compreender o porquê de tudo aquilo, às vezes parava para pensar o porquê seria um ninja? Talvez fosse pelo meu lado sombrio, aquele lado que já teria causado diversos atrocidades, desde pequeno, o mesmo sempre existiu dentro de mim, nunca me abandonou e sempre ficou à espera do dia em que realmente seria liberto.

Com meus pensamentos a flor da pele era atingido pelos golpes de espada do homem, sem dúvida ele era bastante rápido, mas a meu notar caso ele não estivesse escondendo nada nossa velocidade era parecida, o que me agradava bastante. Estava agora no corredor do local, sem sombra de dúvidas ele não queria uma luta dentro do quarto e eu aceitaria assim.

utilizei um ninjutsu básico e troquei meu corpo por um travesseiro, o kawarimi era usado de várias maneiras e não tinha um tronco no momento, Nessas horas não me importava mais, tinha que acabar com aquela luta logo, assim me coloquei de pé e puxei minha espada da bainha, sem dúvidas dava um ar de "assustador" a quem não conhecesse.  - Admito, você é ágil com espadas, então, vamos ver quem é melhor com elas. - Falei enquanto ia em direção ao mesmo em alta velocidade, um golpe forte o suficiente para corta-lo ao meio de fora a fora.

Ele agora caia ao chão e se engasgava com o próprio sangue, mais um sacrifício fora feito e sentia o ar a minha volta cada vez mais pesado, suspirei fundo e afastei do local quando seu parceiro que estava no outro quarto acordava e saia, ao ver seu parceiro agonizando ao chão.

"O dó, o coração deveria servir para bombear o sangue e só!" Fechei o livro e me posicionei. Aquela filosofia toda sobre sentimentos e paz interior parecia combinar com o local, aqueles prédios que tocavam o céu, as mais sórdidas brisas tinham aspectos lindos quase que translúcidos aos pensamentos sem razão. Após vencer um dos ninjas percebi que todo o esforço valeu a pena. Aquele templo no alto do colossal relevo, era maravilhoso. Toda a sua arquitetura trabalhada nas sábias mesclas de vermelho e dourado, e os aspectos que faziam as cores agirem de uma harmonia tal que podia ser vista apenas em danças ou nos pensamentos mais lógicos possíveis.

Estava acontecendo uma festa religiosa em Amegakure no sato, as pessoas caminhavam em volta do Mandarim, aquela figura espiritual no centro do círculo deixava com que o ritual continuasse independente da sua religião. Aquele sábio havia sido a inspiração dos meus versos nos últimos dias que utilizei o templo como refúgio e esconderijo, afinal, tinha informações de que um ninja estava a minha procura, provável que parceiro daquele que outrora retirei desse mundo. Porém, a hora de partir infelizmente havia chegado. Me vesti como de costume, com os equipamentos ninjas presos em minhas roupas em lugares estratégicos a se pegar. Me despedi dos monges e pessoas que me acolherem naqueles dois dias, depois da despedida, sorri e tomei caminho desejado. O Ninja estava vindo em minha direção e era hora de mata-lo também.

Eu acreditei que era capaz, quando ninguém mais acreditou.  Havia chego, ele havia recebido minha carta que dizia onde efetuaríamos o embate final, ao chegar, notei que havia dado merda das boas, ele conseguiu salvar seu companheiro e isso não era a pior coisa de todas, notei também que aos arredores haviam vários ninjas, uma possível organização? Não saberia dizer, só sei que talvez, eu não saísse vivo dali, nunca pensei muito em como iria morrer, até porque esperei que Jashin me desse a imortalidade, olhei para céu e gritei o nome de Jashin duas vezes - Jashin que palhaçada tem aí para mim? Que desapego vou ter que aprender? O que é que mais vou precisar passar? Quem mais vou precisar esquecer? Eu tô Morgado, tô meio deprê e se te ofende quando eu fervo. Se eu escuto um papo errado é que está foda de resolver tudo que tem rolado, manda o teu papo e se adianta brow -

Nessas horas nada mais importava, eu tinha que sobreviver, bati as mãos em palmas e uma esfera de energia fora criada, porém, nesse momento um dos ninjas escondidos se moveu e segurou minha mão, não consegui utilizar meu Jinton, ele saberia? Como? Não sabia o que fazer, meu arsenal de Justsus era pequeno ainda e minha idade não me ajudava naquele momento, como eu iria fazer? Droga, eu devia ter preparado uns clones antes de vim, pois me ajudaria na luta, mas não fiz, onde estava minha inteligência? Eu realmente tinha alguma? – Não desista jovem – ouvi essas palavras em minha mente, assim, utilizei minha força e agilidade para socar a cara do ninja que me segurava, porém, ele havia quebrado minha mão e eu não sabia formas de utilizar o Jinton somente com uma, logo, não conseguiria utilizar minha Kekkei Genkai é as coisas estavam ruins par mim

Mas tentei de tudo, tentei colocar os ossos no lugar, porem a dor era insuportável e não consegui esse feito, mas não tinha o que fazer, não tinha para correr e teria que enfrentar meus medos ali, puxei minha espada e tentei algum embate com Taijutus, mas era minha pior especialização, havia criado meu corpo forte e veloz, mas não teria aprendido golpes de taijutsu, pois sempre pensei que nunca usaria, eu tinha todos os elementos a meu favor e aquilo podia me ajudar em algo.

Estava afastado, um deles veio em minha direção e utilizei minha boca como suporte para manipulação de Suiton, fiz com que minha saliva saísse da boca e batesse diretamente em seu rosto, após isso, incinerei o rosto do mesmo com Katon e vi o mesmo agonizar até a morte com o rosto carbonizado – Podem vim sua porra louca, vem logo, porra – talvez esse meu jeito explosivo poderia ser meu fim, pois nesse momento todos eles vieram em minha direção em apenas uma vez; Eram nove deles contra uma criança Jounin de dez anos. Criei pequenas fagulhas de Raiton em minha mão boa e fui em direção aos nove, tomei alguns socos e chutes ferozes, mas nada que me deixasse incapacitado, pelo modo de luta deles, pareciam Genins e Chunins fugitivos de várias vilas, utilizei a pequena fagulha de Raiton em minha mão para paralisar o movimento deles, apenas os que consegui tocar, após isso, utilizei uma rajda de Katon pela boca e incinerei mais quatro deles, porém, meu descuido fez com que fosse acertado nas costas, o chute foi forte o bastante e talvez tivesse quebrado algum osso, dei graças ao Deus Jashin que não tivesse pego diretamente na coluna ou meus dias de ninja seriam acabados. Estava no chão a dor era insuportável e o restante dos ninjas vivos vinham em minha direção. Me golpeavam, tentei algum selo e nada saiu, pois não era bom em selos com apenas uma mão. Utilizei as pedras do local para criar uma armadura a minha volta, a iwa no yoroi foi útil nesse momento, porem pela ferocidade dos golpes, eu não conseguiria aguentar muito tempo, foi então que concentrei chakra a minha vida e algumas nuvens negras com raiton começaram a surgir, não era um jutsu, aquilo nunca havia acontecido comigo antes e até fiquei surpreso no momento, pois por mais que haviam raios não era um Jutsu raiton as nuvens neutralizaram meus adversários e os deixaram paralisados ao chão, tentando me recuperar, utilizei minha força e agilidade debilitada e cravei kunais na cabeça de cada um deles.

Quem sabia de minha historia, podia estar familiarizado com minha convicção – sobre como transformei uma infância fraca e doentia em uma vida forte e viril. Lembro que comecei a vida de forma bastante auspiciosa. Fui uma criança doente e  fraca. Certa vez, alguém surgiu em meu sonho e disse o seguinte: “Malick, você possui a inteligência, mas não possui o corpo. E sem a ajuda do corpo, a mente não pode ir tão longe quanto deveria. Você deve moldar o seu corpo”. E então respondi:  “Eu irei moldar o meu corpo! Minha mente e irei me tornar um dos melhores do mundo todo. ”, e desde então passei a treinar arduamente minhas habilidades em Ninjutsu e foi nesses treinos que descobri como unir três elementos e utilizar o que chamavam de Kekkei Tota.

Imediatamente comecei a treinar. De forma vigorosa, fiz diversos esportes e treinamentos físicos, mentais que desgastavam meu corpo ao máximo. Construí um pequeno quarto em minha casa e comprei alguns pares de pesos dos quais eu treinava. No exploratório, encontrei algo vitalizante e escalei montanhas em todos os tipos de clima. Queria provar para mim mesmo que minha genética não iria escrever meu destino.

E com o tempo ia me tornando um jovem saudável e aguerrido, e treinava fora da academia ninja na mesma época em que conciliava meus estudos sobre Kekkei Genkais. Quando me formei na academia ninja aos cinco anos de idade um médico de konoha lhe aconselhou que eu não havia nascido para lutar e que eu havia recebido graves problemas devido ao treinamento abusivo aos cinco anos e que o ideal seria eu desistir de ser um ninja, lembro-me de socar a parede de seu escritório com toda a força que as pedras de partiram e o local ficou ameaçado de cair, no entanto, ignorei o médico e decidi na mesma semana escalar a pedra de memorial de antigos Tsuchikages usando apenas uma mão e focalizando meu ninjutsu.

Não aceitei minha fraqueza inata e fui em busca de me tornar um dos maiores homens da história, Entendi (assim como o homem do sonho me aconselhou) que se eu quisesse desenvolver minha mente ao máximo, e fazer algo significante no cenário mundial, eu não poderia passar o resto de minha vida somente lendo. Ao invés disso, precisaria de energia para viajar ao redor do mundo e expandir não apenas meus horizontes mentais, mas os físicos também – para testar minhas convicções morais e competências cognitivas na dura realidade que é a liderança. Um corpo forte o levaria onde eu precisava, e o ajudaria a agir nobremente no campo de batalha. Sem força física, eu nunca teria alcançado o que consegui, ou se tornado tudo que representava. Havia voltado a vila oculta da pedra, conhecida mundialmente como Iwakagure no Sato, carregava a cabeça dos fugitivos em amarradas por fios de aço, elas já fediam e entravam em decomposição, ao chegar joguei aos pés de um superior fui em direção hospital, precisava de um Gesso na mão, pois se não curasse da forma certa, eu nunca mais poderia utilizar ninjutsu direito e jamais conseguiria utilizar meu Jinton, mas que poder foi aquele que me salvou na hora? Qual das naturezas elementos eu juntei para efetuar as nuvens e raios? Eu teria que buscar informações por aí.

Quando minha mão curou, volteia a utilizar ninjutsu e fiz diversas combinações de chakra para tentar efetuar uma que pudesse dizer como eu teria feito aquilo, li os melhores livros sobre kekkei genkais, li sobre ninjas de várias vilas e seu feito, até que um dia, depois de meses de treinamento árduo e cansativo, finalmente as nuvens voltaram a aparecer , Ranton era o nome do elemento a junção de Raiton e Suiton, por isso os raios pareciam Raiton, como não pensei em utilizar ele com outros elementos? Minha inteligência era boa, mas ainda assim, esquecia alguns detalhes sórdidos que poderiam me salvar, então, naquela noite eu comi e dormi bem, pois no próximo dia iria dominar meu novo elemento, pois mesmo eu sendo sempre um vilão para os membros da vila, eu tinha que focar minha vida e habilidades ao máximo para quando o Senhor Jashin me desse a imortalidade, talvez, só assim eu conseguiria ser um dos maiores ninjas do mundo todo.

Treinei meses até conseguir dominar meu Ranton, então, resolvi libertar alguém da dor, utilizei meu antigo conhecimento sobre como chegar na vila oculta da chuva e fui em direção à praia, ao chegar, notei um barco, o mesmo que outrora me levaria até a chegada de Amekagure, o senhor era o mesmo, me reconheceu na hora que cheguei, conversamos um pouco mais, ele disse que as coisas não haviam melhorado para ele, porém, ele não tinha coragem de cometer algo em relação a sua frágil e miserável vida, pois o mesmo queria deixar o mundo sem dor e não sabia como chegar a isso, conversamos e comemos milho na praia, estava descalços na areia, olhei o homem e sorri, não sabia se eu faria era algo bondoso ou não, uma vez, me disseram que no fundo, ninguém quer realmente morrer.  Será que era mesmo verdade? Convidei o mesmo para ir a longe e quando ele se virou, finquei uma kunai em sua nuca, o mesmo caiu morto ao chão no mesmo minuto, ainda na praia, abri uma cova e enterrei o velho, talvez, o único amigo que eu tive, eu teria feito algo bom? Eu não sabia, mas fiz mesmo assim – Seu nome será lembrado meu velho amigo. -


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Esse é um mundo dramático e não convencional. As ruas estão cheias de ciúmes, corrupções e fraquezas. As pessoas estão desesperadas, vivendo em uma realidade desesperada. O crime ronda cada beco sujo dessa vila imunda, fria e solitária. Não existem ninjas ou cidadãos bons ou ruins, existem apenas indivíduos cujos medos e angústias se escondem por trás da névoa que cobre a cidade inteira como um véu negro

E lá está nosso vilão, Malick Ryōtenbin, vivendo no meio dessa escura depressão sem se dar conta de que sua realidade interior é exatamente igual aos males que o cerca. Nossa vítima. Não possui grandes ambições nem tem um passado de grandes traumas. É somente uma pessoa que sofre com a existência de dores que lhe atingem por todos os lados. Sozinho em uma cidade sombria, tenta se manter vivo embora não saiba o por quê

Capítulo I

Estou em apuros. Em sérios apuros. Minhas pernas estão amarradas a alguns canos no teto em algum nó complexo que se estende até meus braços. Quem quer que tenha feito isso, é alguém experiente. Um escoteiro ou um assassino. Sinto meu rosto quente. Para ter tanto sangue na minha cara, eu já devo estar de ponta-cabeça há um bom tempo. Só devo ter algumas horas até que minha pressão comece a aumentar, podendo ter hemorragia e dano cerebral

Eu não me lembro como vim parar aqui. A última coisa que me recordo é de estar jogando poker com alguns grandes empresários na área VIP da Casa de Apostas. Estava com uma mão boa e esperei o momento certo para subir o lance. Aqueles caras são porcos ricos e orgulhosos, eles iam dobrar ou triplicar qualquer valor só para não demonstrar fraqueza diante de um camponês imundo. E era ali que eu ia arrancar tudo deles

E então eu apaguei. Esse não é o tipo de coisa que acontece todo dia. Alguém deve ter batizado a minha bebida ou usado algum jutsu que mexe com minhas memórias. Julgando meu estado atual, a primeira opção é mais válida. Mas quem iria querer capturar a mim? Eu não costumo arranjar inimigos poderosos porque, no geral, ninguém sabe quais crimes eu cometo ou não liga pra eles. É alguém esperto e que tem contas a acertar

Esse cheiro é da Melhor Carne da Cidade, que é simplesmente o prato mais horrível que já provei. É um restaurante de terceira que fica na área mais ridiculamente imunda da aldeia. Trabalhei aqui por alguns meses quando era mais jovem, conheço esse porão. Costumava ser demitido aqui embaixo. Mesmo me atrasando todo dia, o dono daqui gosta de mim e me deve alguns favores. Mas, pelo visto, Miyazaki deve favores maiores para outra pessoa

Está escuro mas a única janela no teto, que dá para a calçada, deixa entrar alguma luz vinda dos postes na rua. Escuto alguns passos lá fora. Devem ser alguns clientes e pessoas passeando, está no horário de pico comercial. Quem me trouxe para cá não vai querer fazer muito barulho. Levando em consideração essa bandeja com várias facas e bisturis que deixaram na minha frente, vão arranjar um jeito de tapar bem meus gritos. Alguém quer me assustar

Espero que seja somente assustar. Mas, convenhamos, não estou em situação de fugir tanto assim da realidade. Ou talvez essa seja a situação perfeita para isso. Será que eu vou morrer hoje? Será que vão me torturar ou será que vai ser rápido? Se perguntarem por alguma coisa que não sei, será que seria melhor mentir ou dizer que não sei do que se trata? Será que estou satisfeito com a vida que levei? Isso está começando a ficar muito assustador

É triste admitir, mas acho que, de certa forma, estaria pronto pra morrer agora. A vida foi tirando de mim tudo que eu amei à medida em que fui vivendo ela, até restar apenas eu e meu medo de amar novamente. Estou pronto porque não tenho nada a perder. Não há nenhuma tarefa que deixei pela metade e não há ninguém para chorar a minha perda. Acho que essa é a parte de que mais tenho medo. Ninguém para se importar comigo no final

Então meu coração começa a acelerar. A minha pressão já está se alterando, isso me deixa nervoso de diversas formas possíveis. Eu não posso morrer agora. Quer dizer, não desse jeito. Eu sou só um cara medíocre e amargurado que não carrega nada nem ninguém junto de mim na minha jornada. Mas essa é a minha jornada, e não vai ser bêbado numa noite suja que vai tirar isso de mim no porão de um restaurante de terceira

Em meus dentes, um botão arrancado do meu terno velho. Ele vai ter que ser o suficiente. Preciso escondê-lo até às 23:00.  Miyu, se você está aí em cima, em algum lugar, saiba que você não vai poder dizer que eu não tentei. Você passou sua vida toda dizendo isso pra mim e agora você vai ter que aceitar que pelo menos eu me esforcei no final. É engraçado pensar que daria tudo para ouvir mais uma vez ela me xingando devido aos corpos queimados no sótão. Droga o que eu havia feito da minha vida?

Em todos os momentos decisivos dela, haviam sido ridicularizados e escolhidos através de uma aposta de cara e coroa... O que eu teria que decidir agora? A pessoa que me prendeu sabia um pouco sobre mim e minhas habilidades, pois amarrou as cordas de uma forma que eu não podia fazer selos nem com uma mão, logo, sair era mais difícil do que pensei. Suspirei fundo e criei um pequeno cilindro feito de Jinton em mãos, um segundo em falso, um milimetro errado e eu poderia destruir parte de minha mão inteira, tinha que usar aquele pequeno cilindro para a coisa certa e essa coisa era fazer aquelas cordas virarem pó. Aos poucos senti a corda afrouxando e em pequenos segundos eu estava livre das cordas e pronto para matar meu sequestrador.



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Cronicas.


As coisas estavam cada vez mais difíceis, mas apesar da dificuldade aumentar cada dia mais a única certeza que eu tinha, que as coisas iriam melhorar se eu seguisse o que meu senhor jashin dizia, ainda tentava fazer o sacrifício perfeito para o mesmo me conceder o dom de ser imortal, mas parecia que nunca atingia a perfeição, apenas ouvia sua voz em minha mente dizendo que era preciso ser forte, mas o quão forte ele queria que eu fosse? Ja não estava bom? Eu odiava ter que ficar esperando, devido minha devoção a jashin e minha fama negativa dentro e fora da vila, viver sem a mascara da Anbu, era algo que se tornava impossível as pessoas tinham medo de Malick e ficavam o mais longe possível, não tinha amigos, pois todos tinham medo de acabar sendo mortos de um minuto ao outro, Clive era o mais próximo que eu tinha de um amigo, mas fazia tempo que eu não o via. Fui ao bar, precisava beber para  passar a abstinência em relação a beber o sangue de meus inimigos, era viciante e sem duvida não tinha como evitar, maioria dos meus adversários acabavam tendo seu sangue drenado por mim;

Passei horas no bar, o dono era conhecido meu e não tinha um medo equivalente as outras pessoas, talvez tinha, mas devido as gorjetas que eu dava ao mesmo, fazia com que não demonstrasse medo ou hostilidade como os demais, tambem, quando eu chegava algumas pessoas iam embora, era o fato das minhas gorjetas serem sempre altas, suspirei fundo, mordisquei o labio e sangrou um pouco, o sangue escorreu garganta abaixo e pude sentir o gosto de ferro misturado com alcool

Ultimamente quando percebo já está na metade do dia, não sei o que faço antes. Agora por exemplo, estou parado no meio do nada, carregando um pergaminho na mão, algumas kunais na bolsa ninja, e uma vontade imensa de explodir no peito. E claro, o drama. Ajeito o cabelo para trás do jeito que sempre faço, do jeito que sempre está, mas que eu cismo que preciso arrumar de no mínimo 20 em 20 minutos. Este ano foi bom, mas está me deixando louco. Só pode ser.

Suspirei fundo e comecei a caminhar em direção  a minha casa, era tedioso ainda ter que seguir ordens, quando na verdade você apenas quer torturar e matar seus "amigos" membros de equipe e civis da vila é como se eu soubesse que isto está me matando, dei uma ajeitada nos óculos escuros, fecho o punho livre com força e olho ao redor; ninguém.

Estou sorrindo e ainda não sei o motivo. Tudo mudou de um jeito que ninguém jamais imaginaria. Pensei que tudo melhoraria se eu me destacasse ainda mais no meio onde eu vivo, agora acho que me enganei. Fama, dinheiro, poder, nada preenche o estranho vazio que há aqui. Nada além de Jashin, o que é um pouco engraçado. Eu não sei nem quem eu sou atualmente, não tenho tempo para me preocupar. Isto está me matando. Foda-se, eu não ligo.

Já é madrugada, eu continuo a caminhar em direção a minha casa, talvez por estar bebado eu devo ter me perdido novamente, as vezes eu conseguia encontrar o caminho de volta, mas outras vezes não era como se minha mente viajasse para outra dimensão e eu não soubesse mesmo quem eu era ou onde eu vivia, dei um gole na garrafa de whisky, esse gole foi fatal e me fez cair ao chão desmaiado.

A última lembrança da noite passada, além dos gritos chorosos - repletos de desespero a cada tentativa de contornar uma condição, é a pesada porta chocando-se ante as minhas costas. Não importaria o esforço que eu fizesse minha mente não revelaria os passos que tomei até acordar debruçado sob uma árvore, com uma garrafa de whisky quase vazia na mão, coberto de vômito sobre o peito. Cambaleei ao tentar me ver livre daquela situação, porém minhas pernas cederam e cai de bruços no chão.

Encarei com desdém o sangue que percorria minhas mãos, como se nada tivesse acontecido. Não sentia dor. Não fisicamente. Apoiei o braço sobre a perna e forcei meu corpo a se erguer. Estava sujo e repleto de hematomas como nunca tive antes. Me livrei daquela camiseta, vestindo apenas uma jaqueta aberta ainda que estivesse suja. Estalei o pescoço e tomei rumo novamente em direção a minha casa que não faltara muito para chegar; apenas alguns metros, eu lembrava de ter caído longe dela, talvez apenas tivesse perdido a consciência e continuado a andar, por isso, quando forcei a cabeça para reaver minhas memorias, tive algumas lembranças de gritos e etcs, talvez, mais uma vitima fora feita, mas quem foi dessa vez? Não sentia mudanças em meu chakra, logo, não o gastei o que deixou bem vago sobre quem teria sido.

Cheguei, suspirei fundo ao entrar em casa e fui diretamente para o banheiro, enchi a banheira e adentrei nela, estava quente, sentia toda a podridão e cheiro horrível de vomito sair de meu corpo, cocei a cabeça após molhar a mesma, peguei o sabonete e passei em todo meu corpo, o barulho da agua e o cheiro de lavanda faziam com que minha mente fosse se acalmando, não me importava com quem eu havia matado, me importava unicamente onde estava o corpo e se havia deixado rastros, eu tinha que controlar a bebida, algumas vezes, fazia mal porem não conseguia, quanto mais eu bebia mais sentia vontade até o ultimo gole, olhei para a garrafa de whisky e balancei a cabeça em sinal de negativo, deitei com a cabeça na banheiro e ali fiquei por um tempo, queria poder morrer mas não era algo que eu realmente pudesse deixar acontecer, algumas pessoas, achariam isso meio mórbido no fim das contas. novecentos e setenta e cinco  minutos foi o tempo que demorei ao banho, isso é equivalente a dezesseis minutos, pouco tempo, mas sai apenas porque bateram em minha porta.



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O majestoso navio rangia e gemia; as velas estavam abauladas, enfunadas pelo vento. Há dias longe da terra, ele repartia o oceano em direção à grande cidade do oeste, levando uma carga preciosa: um homem — um homem que a tripulação conhecia apenas como o Mestre. Estava entre eles agora, sozinho no convés do castelo de proa, onde baixara o capuz do manto para deixar que a água do mar batesse no corpo, sentindo-a com o rosto contra o vento. Ele fazia isso uma vez por dia. Saía de sua cabine e subia para caminhar pelo convés, escolhia um local para contemplar o mar, então voltava para baixo. Às vezes ficava no convés do castelo de proa, às vezes no convés do tombadilho. Sempre encarava o mar cristado de branco.

Todos os dias a tripulação o observava. Eles trabalhavam, chamando uns aos outros no convés e no cordame, cada qual com um serviço a fazer enquanto a todo momento furtavam olhares à figura solitária e pensativa. E eles se perguntavam “Que tipo de homem era ele?”, “Que tipo de homem estava em meio a eles?”. Agora o estudavam discretamente, enquanto o homem se afastava da balaustrada do convés e colocava o capuz. Ele permaneceu ali por um momento com a cabeça baixa, os braços soltos próximos ao corpo, enquanto a tripulação o observava. Alguns talvez até mesmo tenham empalidecido quando ele caminhou ao longo do convés, passou por eles e voltou para sua cabine. E quando a porta se fechou às suas costas, cada um dos homens descobriu que estivera prendendo a respiração. Lá dentro, o Assassino voltou à sua escrivaninha e sentou-se, enchendo uma taça de vinho antes de pegar um livro e puxá-lo em sua direção. Então o abriu. E começou a ler.

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Maffeo e eu permanecemos em Masyaf e continuaremos aqui por enquanto. Pelo menos até uma ou duas — como posso dizer? — incertezas serem resolvidas. Enquanto isso, estamos sob as ordens do Mestre, Malick. Frustrado por ceder o domínio dos nossos destinos desse modo, principalmente para o líder da Ordem, o qual em sua idade avançada maneja a ambiguidade com a mesma precisão cruel com que outrora manejava espadas e adagas, eu pelo menos tenho o benefício de compartilhar de suas histórias. Maffeo, no entanto, não possui tal vantagem e tem ficado cada vez mais inquieto. É compreensível. Está cansado de Masyaf. Não gosta de percorrer as encostas íngremes entre a fortaleza do Assassino e a aldeia abaixo, e o terreno montanhoso é pouco atraente para ele. Maffeo diz que é um Polo, e após seis meses aqui, o desejo de viajar é como o chamado de uma mulher cheia de curvas: persuasivo e tentador demais para ser ignorado. Ele anseia por estufar as velas e partir para novas terras, deixando Masyaf para trás. Falando muito francamente, sua impaciência é um tormento sem o qual posso viver. Malick está à beira de fazer um pronunciamento. Posso sentir isso. Então, hoje declarei:
— Maffeo, vou te contar uma história.
Que modos os desse homem. Somos realmente parentes?, pergunto a você. Eu começo a duvidar. Pois, em vez de receber essa notícia com um entusiasmo que claramente se justificaria, poderia jurar que o ouvi bufar (ou talvez deva acreditar que ele podia simplesmente estar sem ar por causa do sol quente), antes de me pedir em um tom bastante exasperado:
— Antes que me conte, Niccolò, você se importaria em me dizer do que se trata?
No entanto, continuei:
— Essa é uma boa pergunta, irmão — respondi, e pensei um pouco sobre o assunto enquanto seguíamos nosso caminho, subindo pela terrível encosta. Acima de nós a cidadela pairava sombria-mente no promontório, como se tivesse sido talhada no próprio calcário. Eu tinha decidido que queria o cenário perfeito para contar minha história, e não havia lugar mais apropriado do que a fortaleza de Masyaf. Um castelo imponente com muitas torres e cercado por rios reluzentes, que ocupava uma posição de destaque diante da movimentada aldeia abaixo, o assentamento em um ponto alto dentro do Vale do Orontes. Um oásis de paz. Um paraíso.
— Eu diria que é sobre conhecimento — decidi finalmente. — Assasseen, como sabe, representa “guardião” em árabe; os Assassinos são os guardiães dos segredos, e os segredos que guardam são de conhecimento, portanto, sim... — Sem dúvida pareci muito satisfeito comigo mesmo
— É sobre conhecimento.
— Então receio ter um compromisso.
— Ah?
— Eu com certeza acolheria muito bem uma distração dos meus estudos, Niccolò. Mas não desejo um aumento deles. Sorri.
— Certamente quer ouvir as histórias que me foram contadas pelo Mestre.
— Isso depende. O seu discurso faz com que elas soem menos do que interessantes. Sabe quando você diz que tenho tendência a gostar mais de crueldade nas histórias que você me conta?
— Sim.
Maffeo deu um meio sorriso.
— Bom, tem razão, tendo mesmo.
— Então terá isso também.
Afinal, são os relatos do grande Malick. Essa é a história da vida dele, irmão. Acredite em mim, não vão faltar acontecimentos, e muitos deles, você ficará feliz em perceber, têm derramamento de sangue. Agora tínhamos subido o antemuro para a parte externa da fortaleza. Passamos por baixo da arcada e atravessamos o posto de guarda, subindo novamente ao irmos em direção ao castelo no interior. Adiante de nós estava a torre na qual ficava os aposentos de Malick. Por semanas eu o visitei ali e passei incontáveis horas ao seu lado, extasiado, enquanto ele se sentava com as mãos entrelaçadas e os cotovelos sobre os braços da cadeira alta contando suas histórias, com os velhos olhos mal podendo ser vistos sob o capuz. E cada vez mais me dava conta de que aquelas histórias estavam sendo contadas para mim com um propósito. Que, por algum motivo, ainda incompreensível para mim, eu fora escolhido para ouvi-las. Quando não contava as histórias, Malick refletia entre livros e lembranças, às vezes olhando fixamente por longas horas para fora da janela da sua torre. Ele agora devia estar lá, pensei, e enganchei o polegar sob a faixa do meu gorro, o puxando de volta e sombreando os olhos para enxergar a torre acima, não vendo nada além da pedra descorada pelo sol.
— Temos uma audiência com ele? — Maffeo interrompeu meus pensamentos.
— Não, hoje não — respondi, apontando então para uma torre à nossa direita. — Vamos
lá para cima...Maffeo franziu a testa. A torre de defesa era uma das mais altas da cidadela, e era alcançada por uma série de vertiginosas escadas, muitas das quais parecendo precisar de reparos. Mas eu era insistente e enfiei a túnica no cinto, conduzindo em seguida Maffeo acima para o primeiro nível, depois para o seguinte e finalmente ao topo. De lá avistamos toda a zona rural. Quilômetros e quilômetros de terreno escarpado. Rios como veias. Agrupamentos de povoados. Olhamos para Masyaf: da fortaleza para as edificações e os mercados da vasta aldeia lá embaixo, a paliçada de madeira da defesa externa e do estábulo.
— O quão alto estamos? — perguntou Maffeo, parecendo um pouco nauseado, sem dúvida consciente de estar sendo esmurrado pelo vento e de que agora o chão parecia muito, muito distante.
— Uns oitenta metros — respondi. — Alto o bastante para deixar os Assassinos fora do alcance de arqueiros inimigos... mas o bastante também para permitir que façam chover flechas e muito mais sobre eles. Mostrei a ele as aberturas que nos cercavam por todos os lados.
— Daqui, dos balestreiros, eles poderiam jogar pedras ou óleo sobre o inimigo, usando estas... — Plataformas de madeira se projetavam para fora e nos movíamos agora por uma delas segurando em apoios verticais de ambos os lados e nos inclinando para olhar para baixo. Diretamente sob nós, a torre precipitava-se na borda do despenhadeiro. Ainda mais abaixo, estava o rio reluzente. Com o sangue sendo drenado do rosto, Maffeo recuou para a segurança do chão da torre. Eu ri, fazendo o mesmo (e no íntimo contente por fazer isso, já que eu mesmo me sentia um pouco tonto e enjoado, verdade seja dita).
— E por que você nos trouxe até aqui? — perguntou Maffeo.
— É onde minha história começa — falei. — De mais de um jeito. Pois foi daqui que o vigia viu a força invasora pela primeira vez.
— Força invasora?
— Sim. O exército de Salah Al’din, também conhecido como Saladino. Ele veio fazer o cerco a Masyaf, para derrotar os Assassinos. Oitenta anos atrás, em um dia claro de agosto. Um dia muito parecido com o de hoje...Primeiro, o vigia percebeu as aves.


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Troca de clã

Uma nova missão fora me dada, ainda não sabia do que se tratava, tinha que ir ao gabinete buscar as informações, fui chamado especialmente por Ryon. Como de costume o mesmo entregou-me biscoitos e chá, era sem duvida algo que deixava sua assinatura em relação a outros lideres, Ryon sempre foi gentil com o povo, apesar da dificuldade que tínhamos. Enquanto comia os biscoitos, ouvia atentamente o que Ryon dizia - Ela é uma bruxa, uma especie esquisita de bruxa para ser exato, venho a anos pesquisando sobre ela e sobre seu Jujutsu, ela é perigosa e agora tenho a informação de que ela esta escondida aos arredores da vila planejando um ataque a vila, meus espiões a reconheceram e mandaram a informação para mim, infelizmente não podemos arriscar um grande numero de ninjas para essa missão, mas conhecendo sobre você, Yeshua, gostaria que você pudesse encontra-la e mata-la para nós - ouvi atentamente e anotei as informações, pedi liberação e decidi partir dali, não fiz perguntas e nem questionei nada, conhecia o homem por trás da mascara, havíamos lutado antes dele pegar a identidade de Ryon para si, sabia de sua confiança em mim e se eu fui escolhido para aquela missão, significava que eu era realmente bem visto a seus olhos.  

A missão não precisava de urgência, sabendo disso e do tempo estimado que a velha bruxa usuária de Jujutsus, nunca havia ouvido falar sobre tal arte ninja, apenas que se tratava de algo relacionado a maldição, mas aquilo não importava no momento, eu era filho de Deus e ele me guiaria pelo mundo em busca da minha missão. Antes de partir em missão, resolvi colocar a cabeça aos ares, fui até minha casa e tomei um longo banho, coloquei minha melhor roupa e resolvi sair, quando estava proximo aos portões da vila fui surpreendido por um grupo de chunins, haviam dito que Ryon os mandara para me acompanhar, aquela missão era perigosa e o que eu menos queria era  me preocupar com crianças, mas Ryon, sabia exatamente o que fazia e não iria questionar, afinal, era um grupo pequeno e um deles era sensor o que me ajudaria a achar o chakra da bruxa com maior facilidade, pelo menos, era o que de fato eu achava.

Ao sairmos, tentei conhecer os shinobs que comigo andavam o sensor de chamava Rodrick, nunca de fato, havia ouvido falar dela e o outro era Eric, também não havia ouvido falar dele, apenas o que ele me contou que era usuário de raiton, não me interessei muito por suas habilidades, pois não era de fato o que me interessava no momento, mantivemos viagem longa, estávamos aos arredores da vila e naquela noite  dormiríamos em um vilarejo pequeno, dependente do pais da terra e dos recursos de iwakagure no sato.

Durante a noite pude ouvir um barulho alto e algumas pessoas fora da pousada gritando, pude notar um enorme pássaro voando sobre o pequeno vilarejo e dele uma imagem aterrorizante surgia, uma velha, aquela velha bruxa havia surgido para capturar uma criança chamada Doge, não sabia muito sobre ela, apenas que era uma criança com um potencial enorme, pois era membro de um antigo clã, algo que chamavam de clã da madeira. O desaparecimento de Doge na mesma noite do aparecimento do passaro bizarro no céu causou uma grande agitação no pequeno vilarejo, que durou varias outras noites. Rodrick seguindo o conselho de Eric, ficou quieto sobre quem realmente eramos, pois Eric achava que se soubessem que fossemos ninjas e investigávamos a bruxa, poderia cair nos ouvidos da mesma e algo ruim poderia acontecer, não apenas a nos mas a todos do vilarejo e concordava com aquilo, fez, com que despertasse um interesse no garoto e sua visão de ver o mundo.

Tinhamos conseguido informações o suficiente sobre a bruxa, estava na hora de encontra-la, Rodrick utilizou suas habilidades sensoriais para conseguir achar seu covil com mais facilidade e pelo incrível que pareça, não ficava muito longe dali, era dentro de uma montanha, me perguntava como a mesma conseguiria sobreviver morando ali, mas as perguntas eram fáceis de responder a mesma era um bruxa, devia ter métodos estranhos que humanos comuns não saberiam responder. A presença da bruxa estava localizada em algum lugar dentro da montanha e iriamos com cuidado. Algo que eu vi logo, antes de passar pela porta foi um fio de nylon amarrado bem próximo de onde passava as pernas, uma armadilha engenhosa da bruxa, mostrava que a mesma era mais esperta do que eu realmente pensava sobre, saltei e passei pela armadilha, conforme andava Rodrick, Eric e Eu fomos nos ajudando e vendo outras coisas que tinham por ali, outras coisas estranhas e diversas outras armadilhas, Eric se mostrou muito inteligente para desarma-las e evitar qualquer surpresa. Conforme nos movíamos, Rodrick nos parou e avisou sobre um outro chakra junto com o maior, um chakra diferente, talvez fosse alguém que ajudasse a bruxa ou um prisioneiro quem sabe, não podíamos perder tempo, chegamos a um enorme corredor.

Adentramos a primeira por que estava a nossa direita. O escritório da bruxa ficava no que parecia ser o primeiro andar, não tinha janelas e um cheiro de podre se alastrava pelo lugar, Eric quase veio a vomitar se não fosse a ajuda de Rodrick. A sala era forrada de laminas de carvalho escuro, cujo severidade era pouco suavizada pelos ornamentos de gesso no teto, Havia duas mesas, uma de frente para a outra as paredes eram repletas de estantes cheias de livros e rolos de pergaminhos dos quais pendiam pesados selos vermelhos. A intenção da sala era dizer a qualquer visitante: Aqui você encontrara opulência, respeitabilidade, confiança e morte. Demos uma leve vasculhada para procurar alguma informação e tudo que achamos foi um pergaminho sobre a mesa que falava um pouco sobre Jujutsu e técnicas derivadas de incríveis maldiçoes, olhei para Rodrick que parecia assustado e chegou a dizer que jamais gostaria de ser vitima de uma técnica daquela e até pensou em desistir da missão, porem Eric, falou ao mesmo que seria covardia fazer qualquer coisa do tipo, que ele jamais seria um homem honrado se fugisse daquela forma, deixamos os pergaminhos e saímos dali, continuamos pelo corredor e no fim dele havia uma enorme porta vermelha com diversas caveiras penduradas, muito sangue e um cheiro horrível de morte e fezes vinha do outro lado, era de onde estava vindo o chakra da bruxa e o outro menor, não tinhamos muito o que se fazer e apesar de eu ser o líder da missão, Rodrick tomou a frente a abriu a porta, antes que Eric pudesse alerta-lo sobre a armadilha, uma estaca de madeira surgiu muito rápido e empalou Rodrick pelo coração, entrei as pressas no local enquanto Eric conversava com seu amigo e dizia mentiras de que tudo ficaria bem, Rodrick estava morrendo e aquilo era culpa minha.

Ao adentrar vi uma cena que para fracos iria causar ranço ou desconforto, até faria eles perderem a motivação. O jovem Doge estava amarrado em uma mesa tendo seu DNA extraído e a bruxa estava pronta para atacar, a mesma utilizou as piores armas possíveis, me atacou com tudo que era jutsu horrível, podem a vingança tomou completamente conta de mim, conseguiria desviar com cautela dos jutsus e armas que ela controlava, utilizei meu suiton para tentar afoga-la e até trouxe um tubarão para tentar mata-la com ela, mas foi em vão, parecia que minhas técnicas não surtiam efeito, a luta estava completamente acirrada entre nos, apesar de tecnicas desconhecidas e do enorme chakra que ela possui-a, tínhamos um nível de poder semelhante, nessas horas, Eric estava em choque devido a luta e a velha bruxa usou um jutsu estranho para faze-lo me atacar. O mesmo veio como se estivesse possuído por um mal que jamais havia visto antes, chegou a me ferir algumas vezes mas de fato, eu era mais forte que o mesmo, não queria mata-lo, mas tive que fazer em um movimento rápido com as mãos uma kunai acertou a carótida do garoto que veio a cair ao chão e começou a se engasgar com o próprio sangue, chorei em cima do seu corpo, mas não antes de utilizar todo meu chakra restante para atingir a velha em velocidade máxima no coração, suspirei fundo quando vi a mesma retirar a kunai e vir em minha direção, me jogou contra a parede, rasgou minha camisa, colocou as mãos em meu peito e começou a conjurar palavras que eu jamais entenderia em minha vida, após a conjuração delas a velha jorrou seu sangue sobre mim, se afastou e caiu enquanto dizia - Você esta amaldiçoado garoto, esse poder, muitos querem esse poder e sua vida ira virar um inferno a partir de hoje, você sera visto como um ser horrivel e sera caçado por tudo e todos, pois todos querem o sangue de um Senju correndo em suas veias, reconheci você, Hoshikage e a partir de hoje você não pertence mais ao que você chama de sangue, tera que descobrir seus poderes sozinhos e até o dia que fizeres, podera estar morto a muito tempo, talvez morra antes mesmo e conseguir se descobrir e eu apenas irei rir do outro mundo quando você chegar lá morto. - Ao fim de suas palavras, acabei desmaiando, acordei dias depois com bichos ja comendo o corpo de todos os mortos ali, inclusive o corpo de Doge e da velha. Fui para a vila e relatei a missão a Ryon, contei todos os fatos e ouvi dele que tudo ficaria bem, as mesmas palavras ditas para Rodrick por Eric antes de ambos morrerem, sera que aquela maldição faria com que minha morte fosse certa?

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Que plot bizarro.
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