Troca de Clã
As lembranças e zoeiras dos outros Genins na academia, ainda machucavam meu coração, era difícil lidar com a verdade as vezes, porém, consegui mostrar para eles que eu podia ser um ninja, mas o que eu faria contra usuário contra ninjas mais fortes? Como eu me portaria se um jutsu de katon viesse em minha direção? Eu ainda não sabia...
Era tarde... Madrugada para ser exato. Quando todos os outros da vila já estavam dormindo ou indo para cama, eu saia na sorrateira de casa, ia em direção ao campo de treinamento da vila para treinar minhas habilidades eu tinha que mostrar ao mundo que eu seria um grande ninja.
Após andar algumas horas, finalmente cheguei ao campo de treino isolado na vila, acho que nunca ninguém havia ido lá ainda, além de mim é claro... Eu sempre ia para lá, pois era um local tranquilo para meu treinamento, meus choros, meus esforços....Era meio triste de se pensar, fiz um alongamento básico para me aquecer, pois estava meio frio naquela noite e logo comecei meus agachamentos, eu tinha que fazer quinhentos agachamentos e se conseguisse fazer todos os quinhentos, seriam mil flexões.
Minhas pernas doíam, meus músculos queimavam e eu mal conseguia respirar... porém, eu continuava sem parar... 495, 496, 497, 498, 499 e 500! E caia ao chão com a respiração bastante ofegante e o corpo suando, logo, corri em direção ao lago que tinha próximo dali e banhei-me o rosto com suas aguas cristalinas bebi um pouco dela e alonguei, logo estalei os dedos e comecei as flexões, tinha que ser mil flexões para depois dar mil e quinhentos chutes com cada perna.
O treinamento árduo de um ninja, um ninja que queria mostrar ao mundo que era forte e que podia derrotar qualquer um, apenas com alguns segundos de batalha.... Parecia uma novela não é mesmo? Eu não sabia dizer o porquê da minha falta de talento ninja, minha pouca idade talvez? Não, não podia os outros genins tinham a minha idade e mesmo assim alguns possuíam grandes habilidades com Ninpou ou Magen... O problema era eu mesmo, eu era o "burro" da história... O que eu sabia fazer? Dar socos, Chutes e Contar... E após terminar as mil flexões, comecei os chutes para tentar acabar logo, já eram umas 3h da manhã e o frio era algo meio insuportável para alguns, porém, eu estava tão suado e quente devido ao treinamento que o frio não me atingia mais.... E os chutes da segunda perna já estavam acabando 1497, 1498, 1499, 1500.... Cai no chão e segurei elas com força, elas doíam e queimavam e aos pouco senti pequenas gotas de lágrimas saírem de meus olhos enquanto alongava as pernas, pois agora teria que dar os 1500 Socos...
Meu corpo estava desgastado e eu não sabia o que fazer no momento para ultrapassar meu limite de treino... O tempo passou e minhas mãos começavam a sangrar, mas, eu não desistia não era a primeira vez que elas estavam sangrando, porem era a primeira vez que eu havia conseguido dar tantos socos assim, havia passado cerca de 1h15min e eu estava no final da contagem... 1498, 1499, 1500... Dessa vez eu caia ao chão e sabia o porquê de ter caído, era meu limite? Suspirei, pois o treinamento ainda não estava completo, eu tinha de dar 3000 mil voltas pelo campo de treino, pois não adiantava treinar apenas força física e não ter velocidade...
Foi então que comecei a enrolar as faixas em minhas mãos com sangue enquanto corria pelo campo, eram três mil voltas e estava quase amanhecendo já. Já estava no final da corrida faltava apena cem voltas... Crônicas de um Ninja sem talento.... Acho que seria um ótimo livro a se escrever quando eu estivesse em meu auge e conseguisse utilizar minha kakkei genkai de Jinton ao máximo .2998, 2999, 3000.
Logo eu caia no chão desmaiado... Aquilo era mesmo meu limite? Pois se era... tinha ficado bastante feliz por isso, pois havia passado meu antigo e o próximo treino seria para passar esse... Acordei depois de algumas horas no hospital da vila um ninja da anbu havia me visto desmaiado e me trouxe para cá, de acordo com ele eu passei a noite no frio e treinando, o que era um absurdo para as outras crianças, o médico pediu para não sair agora, porém, não tinha pais para me impedir e logo levantei e peguei meus equipamentos ninjas e fui em direção ao salão da Tsuchikage para uma missão. Eu sabia de meus ideais, sabia que Jashin olhava por mim e um dia iria me dar a graça de ser imortal – Senhor Jashin, não me deixe desamparado, jamais -
Eu havia prometido que faria novamente... O quão forte eu sou, não é mesmo? Nunca fui do tipo de pessoa em querer ser kage ou líder de uma organização... Sempre agi feito criminoso que era. - Matar, Mutilar, Marginal - talvez essas palavras combinavam bem comigo. Minha vitima era apenas uma criança, mas Jashin teria ficado feliz, eu sabia que teria. Eu era o Jounin mais novo da vila e estava fora a dias em missão, estava perseguindo ninjas que fugiram de Iwakagure, mas nessa altura do campeonato, parecia tudo em vão. - O ultimo rastro que tenho deles terminou nesta praia - O que eu devia fazer? eles não deviam estar tão longe.
Suspirei fundo e cocei a cabeça, tinha muitas formas de se passar aquele mar mas qual seria a mais fácil? Avistei um pequeno barco a motor parado no porto - Senhor, poderia me levar até o outro lado? - Falei em um tom baixo e tímido, o mesmo me olhou nos olhos e com a cabeça fez um sinal que sim, subindo no barco juntos íamos em direção ao desconhecido. Por horas conversamos, ele me contou sobre sua vida e sobre as coisas que havia acontecido e que agora não havia muito motivo para se viver, lamentei com o mesmo, pois a dor que aquele homem compartilhara comigo era muito semelhante a minha.
Após mais algumas horas de longa viagem chegamos ao outro lado. Entreguei umas moedas de prata ao mesmo e agradeci a viagem... Droga, eu havia mesmo perdido o rastro dos fugitivos, que tipo de ninja eu era? Era engraçado de certa forma, suspirei fundo novamente.
Algum tempo caminhando pelo lugar, não o conhecia de vista apenas ouvi suas histórias, pois o forte temporal deixava minhas roupas ensopadas e enquanto caminhava por ela, ia lembrando de meu passado e das coisas que passei para chegar ali. Sentimentos em vão, me rodeavam mais uma vez. Sem estratégias, Ambições, Expectativas ou Planos. Se uma pessoa não possui isso, o porquê dela continuar vivendo? Não entendia o porquê eu continuava naquele mundo onde a solidão reinava em mim, talvez pelas pessoas que talvez se importavam? Bom realmente não entendia, apenas continuava vivo, não poder morrer as vezes era um pesadelo.
Por que os homens lutam? A resposta a esta pergunta desafiou - e desafia - ao longo de séculos, inúmeros pesquisadores. Diversos estudiosos, nas mais variadas áreas do conhecimento humano, produziram teses, teorias, modelos, proposições e conclusões sobre o tema. Qual a razão que leva seres humanos, cada vez mais sofisticados intelectualmente – pelo menos assim nos julgamos – a arquitetar, a planejar e a conduzir a guerra? Quais os motivos conscientes e inconscientes que fazem o homem a aceitar o uso legal da violência contra seus semelhantes, era isso que estava prestes a acontecer.
O ódio mal compreendido pelos humanos patéticos estava me possuindo, Não conseguia me acalmar e nem me satisfazer, estava prestes a perder minha cabeça, estava ficando louco! Precisava de algo para me mostrar tudo aquilo que não conseguia encontrar. Preciso achar meu próprio caminho! E meu caminho naquele momento era esperar o momento certo para agir. Foi então que após um tempo de caminhada, conversas com o povão de amegakure, me conseguiram a informação havia ninjas recém-chegados na vila poderia ser eles?
Após alguns minutos de caminhada cheguei a um prédio, parecia um hotel e achei estranho, pois achei que seriam mais espertos e se esconder, mas não, eles não perceberam que estavam sendo seguidos? Adentrei o mesmo, olhei para os lados e no balcão da recepção havia um homem, ignorei-o e tentei entrar direto, mas o mesmo me parou com voz dizendo - Garoto, você não pode adentrar sem um quarto - Olhei fixo nos olhos do mesmo e num movimento rápido uma kunai saia da manga de meu casaco a mesma voo em uma velocidade muito rápida em direção a testa do mesmo, ele caia morto e puxava a kunai de volta, ela estava presa um fio de aço. – Jashin ira receber esse sacrifício de bom grado essa noite -
Após assassinar o homem segui em direção aos quartos, suspirei fundo enquanto coçava a cabeça, uns sete minutos correndo em alta velocidade chegava no possível andar. Minha intuição não era exata e logo abria quarto por quarto e era xingado por algumas pessoas, mas ignorava e procurava, faltava apenas dois quartos e foi no cara-ou-coroa com um ryou que escolhi o ultimo do corredor, foda-se se fosse ou não esse quem estivesse ali, iria morrer. Abri a porta calmamente e olhei sobre a parede uma espécie estranha de espada próximo a janela e equipamentos básicos da vila por todo o quarto, foi quando notei a bandana caia ao chão, riscada onde antes era o símbolo de pedras de Iwakagure no sato. Logo foi deduzido por mim que aquele deitado era o ninja - Foi você não foi? que fugiu de iwakagure - Falava enquanto duas kunais eram lançadas uma em direção a luz do quarto e outra em direção ao indivíduo.
Meu ataque havia sido falho... Que tolo eu havia sido ao ponto de achar que duas kunais seriam o suficiente para pará-lo, mas algo, me chamou a atenção nas palavras dele, pois me chamara de anjo de morte... Um ser que é incapaz de morrer, pode ser chamado de anjo da morte? E seu era mesmo imortal? não sabia exatamente, mas aquilo me intrigou bastante, até porque até o momento não havia recebido nenhuma mensagem vinda de Jashin dizendo que meus sacrifícios foram aceitos e minha imortalidade concebida.
Muitas vezes eu acordei durante as frias manhas, esperando ter alguma coisa na geladeira para comer, ops, não havia geladeira, algo engraçado e meio esquisito de minha dura infância após ser abandonado em iwakagure, crescer psicologicamente desde os três anos de idade. A vida corrida de um homem era algo estratégico para as pessoas más a sua volta, elas o usam como bem querem, usando sua total fragilidade ao dispor de sua horrível ganância por poder.
Aquilo era minha vida, corrida a base de coisas que eu não podia compreender o porquê de tudo aquilo, às vezes parava para pensar o porquê seria um ninja? Talvez fosse pelo meu lado sombrio, aquele lado que já teria causado diversos atrocidades, desde pequeno, o mesmo sempre existiu dentro de mim, nunca me abandonou e sempre ficou à espera do dia em que realmente seria liberto.
Com meus pensamentos a flor da pele era atingido pelos golpes de espada do homem, sem dúvida ele era bastante rápido, mas a meu notar caso ele não estivesse escondendo nada nossa velocidade era parecida, o que me agradava bastante. Estava agora no corredor do local, sem sombra de dúvidas ele não queria uma luta dentro do quarto e eu aceitaria assim.
utilizei um ninjutsu básico e troquei meu corpo por um travesseiro, o kawarimi era usado de várias maneiras e não tinha um tronco no momento, Nessas horas não me importava mais, tinha que acabar com aquela luta logo, assim me coloquei de pé e puxei minha espada da bainha, sem dúvidas dava um ar de "assustador" a quem não conhecesse. - Admito, você é ágil com espadas, então, vamos ver quem é melhor com elas. - Falei enquanto ia em direção ao mesmo em alta velocidade, um golpe forte o suficiente para corta-lo ao meio de fora a fora.
Ele agora caia ao chão e se engasgava com o próprio sangue, mais um sacrifício fora feito e sentia o ar a minha volta cada vez mais pesado, suspirei fundo e afastei do local quando seu parceiro que estava no outro quarto acordava e saia, ao ver seu parceiro agonizando ao chão.
"O dó, o coração deveria servir para bombear o sangue e só!" Fechei o livro e me posicionei. Aquela filosofia toda sobre sentimentos e paz interior parecia combinar com o local, aqueles prédios que tocavam o céu, as mais sórdidas brisas tinham aspectos lindos quase que translúcidos aos pensamentos sem razão. Após vencer um dos ninjas percebi que todo o esforço valeu a pena. Aquele templo no alto do colossal relevo, era maravilhoso. Toda a sua arquitetura trabalhada nas sábias mesclas de vermelho e dourado, e os aspectos que faziam as cores agirem de uma harmonia tal que podia ser vista apenas em danças ou nos pensamentos mais lógicos possíveis.
Estava acontecendo uma festa religiosa em Amegakure no sato, as pessoas caminhavam em volta do Mandarim, aquela figura espiritual no centro do círculo deixava com que o ritual continuasse independente da sua religião. Aquele sábio havia sido a inspiração dos meus versos nos últimos dias que utilizei o templo como refúgio e esconderijo, afinal, tinha informações de que um ninja estava a minha procura, provável que parceiro daquele que outrora retirei desse mundo. Porém, a hora de partir infelizmente havia chegado. Me vesti como de costume, com os equipamentos ninjas presos em minhas roupas em lugares estratégicos a se pegar. Me despedi dos monges e pessoas que me acolherem naqueles dois dias, depois da despedida, sorri e tomei caminho desejado. O Ninja estava vindo em minha direção e era hora de mata-lo também.
Eu acreditei que era capaz, quando ninguém mais acreditou. Havia chego, ele havia recebido minha carta que dizia onde efetuaríamos o embate final, ao chegar, notei que havia dado merda das boas, ele conseguiu salvar seu companheiro e isso não era a pior coisa de todas, notei também que aos arredores haviam vários ninjas, uma possível organização? Não saberia dizer, só sei que talvez, eu não saísse vivo dali, nunca pensei muito em como iria morrer, até porque esperei que Jashin me desse a imortalidade, olhei para céu e gritei o nome de Jashin duas vezes - Jashin que palhaçada tem aí para mim? Que desapego vou ter que aprender? O que é que mais vou precisar passar? Quem mais vou precisar esquecer? Eu tô Morgado, tô meio deprê e se te ofende quando eu fervo. Se eu escuto um papo errado é que está foda de resolver tudo que tem rolado, manda o teu papo e se adianta brow -
Nessas horas nada mais importava, eu tinha que sobreviver, bati as mãos em palmas e uma esfera de energia fora criada, porém, nesse momento um dos ninjas escondidos se moveu e segurou minha mão, não consegui utilizar meu Jinton, ele saberia? Como? Não sabia o que fazer, meu arsenal de Justsus era pequeno ainda e minha idade não me ajudava naquele momento, como eu iria fazer? Droga, eu devia ter preparado uns clones antes de vim, pois me ajudaria na luta, mas não fiz, onde estava minha inteligência? Eu realmente tinha alguma? – Não desista jovem – ouvi essas palavras em minha mente, assim, utilizei minha força e agilidade para socar a cara do ninja que me segurava, porém, ele havia quebrado minha mão e eu não sabia formas de utilizar o Jinton somente com uma, logo, não conseguiria utilizar minha Kekkei Genkai é as coisas estavam ruins par mim
Mas tentei de tudo, tentei colocar os ossos no lugar, porem a dor era insuportável e não consegui esse feito, mas não tinha o que fazer, não tinha para correr e teria que enfrentar meus medos ali, puxei minha espada e tentei algum embate com Taijutus, mas era minha pior especialização, havia criado meu corpo forte e veloz, mas não teria aprendido golpes de taijutsu, pois sempre pensei que nunca usaria, eu tinha todos os elementos a meu favor e aquilo podia me ajudar em algo.
Estava afastado, um deles veio em minha direção e utilizei minha boca como suporte para manipulação de Suiton, fiz com que minha saliva saísse da boca e batesse diretamente em seu rosto, após isso, incinerei o rosto do mesmo com Katon e vi o mesmo agonizar até a morte com o rosto carbonizado – Podem vim sua porra louca, vem logo, porra – talvez esse meu jeito explosivo poderia ser meu fim, pois nesse momento todos eles vieram em minha direção em apenas uma vez; Eram nove deles contra uma criança Jounin de dez anos. Criei pequenas fagulhas de Raiton em minha mão boa e fui em direção aos nove, tomei alguns socos e chutes ferozes, mas nada que me deixasse incapacitado, pelo modo de luta deles, pareciam Genins e Chunins fugitivos de várias vilas, utilizei a pequena fagulha de Raiton em minha mão para paralisar o movimento deles, apenas os que consegui tocar, após isso, utilizei uma rajda de Katon pela boca e incinerei mais quatro deles, porém, meu descuido fez com que fosse acertado nas costas, o chute foi forte o bastante e talvez tivesse quebrado algum osso, dei graças ao Deus Jashin que não tivesse pego diretamente na coluna ou meus dias de ninja seriam acabados. Estava no chão a dor era insuportável e o restante dos ninjas vivos vinham em minha direção. Me golpeavam, tentei algum selo e nada saiu, pois não era bom em selos com apenas uma mão. Utilizei as pedras do local para criar uma armadura a minha volta, a iwa no yoroi foi útil nesse momento, porem pela ferocidade dos golpes, eu não conseguiria aguentar muito tempo, foi então que concentrei chakra a minha vida e algumas nuvens negras com raiton começaram a surgir, não era um jutsu, aquilo nunca havia acontecido comigo antes e até fiquei surpreso no momento, pois por mais que haviam raios não era um Jutsu raiton as nuvens neutralizaram meus adversários e os deixaram paralisados ao chão, tentando me recuperar, utilizei minha força e agilidade debilitada e cravei kunais na cabeça de cada um deles.
Quem sabia de minha historia, podia estar familiarizado com minha convicção – sobre como transformei uma infância fraca e doentia em uma vida forte e viril. Lembro que comecei a vida de forma bastante auspiciosa. Fui uma criança doente e fraca. Certa vez, alguém surgiu em meu sonho e disse o seguinte: “Malick, você possui a inteligência, mas não possui o corpo. E sem a ajuda do corpo, a mente não pode ir tão longe quanto deveria. Você deve moldar o seu corpo”. E então respondi: “Eu irei moldar o meu corpo! Minha mente e irei me tornar um dos melhores do mundo todo. ”, e desde então passei a treinar arduamente minhas habilidades em Ninjutsu e foi nesses treinos que descobri como unir três elementos e utilizar o que chamavam de Kekkei Tota.
Imediatamente comecei a treinar. De forma vigorosa, fiz diversos esportes e treinamentos físicos, mentais que desgastavam meu corpo ao máximo. Construí um pequeno quarto em minha casa e comprei alguns pares de pesos dos quais eu treinava. No exploratório, encontrei algo vitalizante e escalei montanhas em todos os tipos de clima. Queria provar para mim mesmo que minha genética não iria escrever meu destino.
E com o tempo ia me tornando um jovem saudável e aguerrido, e treinava fora da academia ninja na mesma época em que conciliava meus estudos sobre Kekkei Genkais. Quando me formei na academia ninja aos cinco anos de idade um médico de konoha lhe aconselhou que eu não havia nascido para lutar e que eu havia recebido graves problemas devido ao treinamento abusivo aos cinco anos e que o ideal seria eu desistir de ser um ninja, lembro-me de socar a parede de seu escritório com toda a força que as pedras de partiram e o local ficou ameaçado de cair, no entanto, ignorei o médico e decidi na mesma semana escalar a pedra de memorial de antigos Tsuchikages usando apenas uma mão e focalizando meu ninjutsu.
Não aceitei minha fraqueza inata e fui em busca de me tornar um dos maiores homens da história, Entendi (assim como o homem do sonho me aconselhou) que se eu quisesse desenvolver minha mente ao máximo, e fazer algo significante no cenário mundial, eu não poderia passar o resto de minha vida somente lendo. Ao invés disso, precisaria de energia para viajar ao redor do mundo e expandir não apenas meus horizontes mentais, mas os físicos também – para testar minhas convicções morais e competências cognitivas na dura realidade que é a liderança. Um corpo forte o levaria onde eu precisava, e o ajudaria a agir nobremente no campo de batalha. Sem força física, eu nunca teria alcançado o que consegui, ou se tornado tudo que representava. Havia voltado a vila oculta da pedra, conhecida mundialmente como Iwakagure no Sato, carregava a cabeça dos fugitivos em amarradas por fios de aço, elas já fediam e entravam em decomposição, ao chegar joguei aos pés de um superior fui em direção hospital, precisava de um Gesso na mão, pois se não curasse da forma certa, eu nunca mais poderia utilizar ninjutsu direito e jamais conseguiria utilizar meu Jinton, mas que poder foi aquele que me salvou na hora? Qual das naturezas elementos eu juntei para efetuar as nuvens e raios? Eu teria que buscar informações por aí.
Quando minha mão curou, volteia a utilizar ninjutsu e fiz diversas combinações de chakra para tentar efetuar uma que pudesse dizer como eu teria feito aquilo, li os melhores livros sobre kekkei genkais, li sobre ninjas de várias vilas e seu feito, até que um dia, depois de meses de treinamento árduo e cansativo, finalmente as nuvens voltaram a aparecer , Ranton era o nome do elemento a junção de Raiton e Suiton, por isso os raios pareciam Raiton, como não pensei em utilizar ele com outros elementos? Minha inteligência era boa, mas ainda assim, esquecia alguns detalhes sórdidos que poderiam me salvar, então, naquela noite eu comi e dormi bem, pois no próximo dia iria dominar meu novo elemento, pois mesmo eu sendo sempre um vilão para os membros da vila, eu tinha que focar minha vida e habilidades ao máximo para quando o Senhor Jashin me desse a imortalidade, talvez, só assim eu conseguiria ser um dos maiores ninjas do mundo todo.
Treinei meses até conseguir dominar meu Ranton, então, resolvi libertar alguém da dor, utilizei meu antigo conhecimento sobre como chegar na vila oculta da chuva e fui em direção à praia, ao chegar, notei um barco, o mesmo que outrora me levaria até a chegada de Amekagure, o senhor era o mesmo, me reconheceu na hora que cheguei, conversamos um pouco mais, ele disse que as coisas não haviam melhorado para ele, porém, ele não tinha coragem de cometer algo em relação a sua frágil e miserável vida, pois o mesmo queria deixar o mundo sem dor e não sabia como chegar a isso, conversamos e comemos milho na praia, estava descalços na areia, olhei o homem e sorri, não sabia se eu faria era algo bondoso ou não, uma vez, me disseram que no fundo, ninguém quer realmente morrer. Será que era mesmo verdade? Convidei o mesmo para ir a longe e quando ele se virou, finquei uma kunai em sua nuca, o mesmo caiu morto ao chão no mesmo minuto, ainda na praia, abri uma cova e enterrei o velho, talvez, o único amigo que eu tive, eu teria feito algo bom? Eu não sabia, mas fiz mesmo assim – Seu nome será lembrado meu velho amigo. -