Ging chega diante de um casebre nos subúrbios de uma cidade industrial. O local era muito suspeito, não só pelos seus frequentadores, homens encapuzados que faziam de tudo para passarem despercebidos nas ruas, como também pela aparência do local - Talvez eu tenha errado mas e seu acertei? Quais as chances de dar certo? -. Ging reluta em adentrar no casebre por algum tempo mas acaba se convencendo que seria o melhor.
O interior do casebre era um escritório com uma única mesa no meio, onde se sentava uma mulher chega de piercings e tatuagens. O lugar era mal iluminado e cheirava a mofo - Você é o moleque que meu querido amigo taberneiro enviou? Talvez eu tenha alguma coisa para você -. A mulher mexe em uma pilha de pergaminhos sobre a mesa e retira um pequeno pergaminho dentre eles. A mulher joga o pergaminho para Ging que o apanha no ar.
O jovem abre o pergaminho e o lê - Considere isso um teste. Até eu ter certeza que você é realmente bom eu só irei lhe dar coisas pequenas. Prove seu valor pirralho -. Ging não consegue falar nada, apenas acena com a cabeça e da as costas para a mulher.

Ging estava em frente a um prédio comercial, aguardando a saída de um funcionário em especifico cuja foto se encontrava no pergaminho da missão. Não demora e um barulho no interior do prédio anuncia que o expediente havia se encerrado. Ging precisa ficar muito atento para localizar seu alvo uma vez que muitos funcionários deixavam o prédio ao mesmo tempo.
O jovem finalmente identifica seu alvo e o segue entre as ruas da cidade, tentando se aproximar cada vez mais sem ser notado. O alvo de Ging estava alheio, andava com pressa, distraído a tudo e todos. Ging se aproxima do homem e esbarra no mesmo, roubando no ato uma chave de seu bolso - Des… Desculpe senhor -. Ging fica meio vermelho, envergonhado de ter que conversar com o homem, o que só ajuda a sua encenação a ficar mais convincente.
O objeto que Ging deveria roubar estava em suas vestes agora, tudo que ele precisava fazer era entrega-lo para sua contratante.

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O jovem Nukenin volta a agencia que havia contratados seus serviços e sem exitar dessa vez, adentra no pequeno e escuro escritório. Ging vai até a mesa da agenciadora e joga sobre ela a chave que havia roubado - Bom trabalho. Bom, tenho mais alguns servicos pequenos aqui. Talvez você acabe ficando entediado mas.. Eu não dou a minima, é assim que as coisas funcionam por aqui -. A mulher da de ombros e apanha outro pergaminho de sua mesa e o joga no coloco do jovem a sua frente.
Ging acena com a cabeça e vai embora do escritorio. Nas ruas o garoto abre o pergaminho e o lê com cuidado. O jovem ruma em direção ao local demarcado no pergaminho.
Após dez minutos Ging chega até uma rua cheia de comercios que agora, devido a hora estavam fechados. Poucas eram as pessoas que passavam pela rua naquele momento então não seria muito difícil cumprir a missão pedida. Ging toma cuidado para passar despercebido pelas pessoas e então ao chegar em frente a uma pequena loja de penhores, Ging apanha duas kunais com selos explosivos de sua bolsa e as joga em direção a loja. As kunais atravessam o vidro da loja e explodem, reduzindo uma boa parte do lugar a cinzas e chamas.
Ging salta e começa a fugir do lugar pelos telhados.

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O jovem Ging pulava de telhado em telhado da pequena cidade, se distanciando da cena do crime que acabara de cometer. Não demora e logo Ging estava diante da agenciadora de mercenários, um lugar pequeno, mal cuidado e localizado nos subúrbios, longe de olhares curiosos.
O Nukenin adentra ao escritório e acena para a mulher - Feito -. A mulher acena com a cabeça e começa a procurar alguma outra missão na pilha de pergaminhos diante de si - Você esta indo bem, não vai demorar para que comece a receber missões mais difíceis e mais bem pagas -. Ging acena timidamente com a cabeça, cora e começa a olhar para seus cadarços, ele não sabia se aquilo seria bom ou ruim. Com certeza Ging desejava realizar missões mais complexas e receber mais por isso mas ainda tinha um certo receio se estaria preparado para realiza-las.
A agenciadora joga um novo pergaminho para o jovem que quase o deixa cair. Ging da as costas para a mulher e se retira do escritório. Na rua, a escuridão reinava e indicava que já deveria ser realmente tarde. Ging não ligava, desejava terminar sua fase inicial de missões na agencia para que pudesse ser reconhecido e começar a trabalhar de verdade. O jovem abre o pergaminho e ruma em direção ao local indicado pelo mesmo.

Ging chega a uma grande casa senhorial. O local estava silencioso e completamente sem iluminação, provavelmente todos os moradores estariam dormindo agora. Ging procura uma entrada e não demora a encontra-la. O jovem arromba uma janela de um escritório, fazendo o máximo de silencio possível. Para a sorte do nukenin ele se encontrava exatamente no cômodo que precisava encontrar. Ging vai até uma prateleira repleta de objetos caros e apanha o que deveria roubar, uma aunai de três pontas com algumas massacres em seu cabo. O objeto parecia velho, uma lembrança de tempos imemoriais. Sem tardar o jovem volta a sair sorrateiramente pela janela.

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Em sua bolsa de armas havia agora uma relíquia da qual Ging desconhecia o valor exato mas que o jovem também não se interessava em descobrir. Rumando de volta ao local que lhe dava suas missões, Ging começava a esboçar feições de quem necessitava dormir “Só mais uma missão e irei procurar algum lugar para dormir. Só mais uma”.
De volta ao escritório Ging apanha a aunai que havia roubado e a joga em direção a mesa da mulher. A kunai afunda na madeira e a mulher parece se irritar com o ato - Você tem noção do quanto vale isso? -. Ging da de ombros e volta a se encolher em um canto do escritório - Já separei mais uma missão para você. Tome -. Novamente a mulher arremessa um pergaminho para o jovem que o apanha e volta a se retirar da sala.
Nas ruas Ging lê sua missão, aquela lhe parecia um pouco menos monótona do que as anteriores porem isso não fazia o jovem gostar mais da mesma. Sem demoras o nukenin ruma em direção ao bar onde encontraria o homem que deveria confrontar.

A rua estava deserta, as luzes de todos os estabelecimentos estavam apagadas por exceção de um bar, um lugar pequeno e humilde de onde vinham algumas vozes que quebravam o silencio da madrugada. Ging entra no bar e ignora os olhares que recaiam sobre si - Uma criança? Você não deveria estar na cama? -. O jovem se dirige ao balcão do bar, ignorando tudo e todos.
Diante ao barman Ging retira sua bandana da bolsa de armas e a mostra para o homem - Meu cliente deseja que você o pague. Por favor, não crie confusão com isso -. O barman olha para a bandana e depois para Ging - Você acha que me intimida? -. O barman encara um de seus clientes e então estala os dedos. O cliente avançá-la contra Ging, derrubando cadeiras e mesas no processo. Ging se limita a apanhar duas kunais de sua bolsa de armas e a jogar as mesmas em direção aos olhos e a artéria carótida comum. As kunais acertam seus alvos. O gigante cai ao lado de Ging que volta a encarar o barman - Por favor(?)-. Contrariado o homem joga uma pequena bolsa de dinheiro para o garoto que após apanhar sua bandana, se retira do local.

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Era madrugada e o jovem desertor de uma vila que não mais existia procurava um abrigo para repousar durante as horas que faltavam para o nascer do sol. Com um pouco de frio, Ging se dirige até um beco, onde se esconde atras de uma grande lixeira de metal e senta no chão gelado e sujo. Ging sempre ouvira falar sobre pessoas que conseguiam se desapegar dos sentimentos, sentidos e emoções, se fechar do mundo para ontemplar a propina existência. Naquele momento o jovem desejava ser capaz de entrar nesse estado zen, para que pudesse se desapegar de seu frio, de sua dor “Pelo menos eu sou fiel comigo mesmo, não fiquei preso as cordas de um passado, de uma vila destruída. Não fui atras de refugio em vilas que não são a minha. Minhas duas casas se foram, agora eu não tenho nada mas ao mesmo tempo… eu tenho o mundo”. Os olhos de Ging se fecham e o garoto adormece.
O barulho de carruagens numa rua próxima acordam o garoto que mesmo de olhos abertos demora a levantar. Antes de retornar ao escritório o qual lhe prometera serviços, Ging tinha mais ua tarefa a realizar. Ele apalpa o bolso interno de suas vestes e sente a bolsa de dinheiro que havia conseguido na missão passado “Ok, eu sei onde preciso ir agora”. O jovem se levanta, arruma suas vestes, se livrando da poeira do chão e então salta para os telhados, correndo em direção ao seu destino.
Ging chega em um bairro que aparentava ser nobre, repleto de casas senhoriais, com seus jardins, quintais… O nukenin não poderia ser visto ali ou acabaria pagando muito caro. Ging se esconde nas sombras e vai até uma das maiores casas da rua. Diante da porta, o garoto exita por um momento mas logo desfere dois gentis golpes de suas falanges contra a madeira. Um empregado abre as portas e parece horrorizado em ver um garoto de aparência tão exótica em um lugar tão nobre - Des… desculpe. Vim entregar uma encomenda ao senhor Richard -. O empregado, ainda horrorizado luta para se recompor e responder o garoto - Seja o que for você pode deixar comigo -. O garoto faz um sinal negativo com a cabeça - Eu preciso entregar diretamente para ele. Ele contratou meus serviços e pediu expicitamente que eu entregasse a encomenda para ele -. Contrariado o empregado deixa Ging entrar no local.
O senhor Richard, um homem baixo e gordo, vestindo um belo roupão de ceda vai até o hall da casa receber sua encomenda. Ging faz uma reverencia e apanha a bolsinha de dinheiro de dentro de suas vestes - Isso é do senhor -. Ging da a encomenda para o homem que lhe abre um grande sorriso - Ótimo. Aquele homem estava custando a me pagar. Se for do seu interesse acredito que eu tenha outro serviço para você -. Ging não sabia se deveria aceitar, sabia que aceitar missões de pessoas desconhecidas era um erro, um risco desnecessário e que tudo poderia dar errado mas sem saber como negar o pedido do homem Ging acena positivamente com a cabeça - Otimo -, diz Richard.

Não estou fazendo missões propostas pelo forum, logo não tem como eu colocar qual a missão que estou fazendo.

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O empresario e mafioso Richard contratara mais uma vez os serviços do jovem, ele deveria extorquir uma nova pessoa, dessa vez algum dono de ferro velho. Ging ainda tinha suas incertezas com relação a missão mas opta por realiza-la mesmo assim “Uma ultima missão. Nada mais”.
Diante do ferro velho, uma cerca de arames separava a rua da propriedade. O jovem não pensa muito, salta a cerca, pousando dentro da propriedade repleta de antigos moveis, objetos de madeira e metal por toda parte. Ging avança em direção a pequena casa no centro da propriedade.
Um homem com uma espécie de clava de madeira repleta de pregos sai da casa, mirando Ging, que parece não ligar - Nem mais um passo. Quem é você =? -. O garoto não da ouvido para as palavras e continua andando. Um passo com um pouco mais de força e um shunshin é realizado. Atras do homem Ging coloca uma kunai sobre a artéria aorta comum do empresário - Vim em nome de uma pessoa a quem você deve dinheiro -. O homem solta sua arma e ergue as mãos, gaguejando para falar - Ok, ok, eu pago, não me machuque por favor -.
Ging abaixa sua arma e da liberdade ao homem para que ele pudesse pegar o dinheiro. Não demora e o garoto havia recebido mais ma bolsa repleta de moedas. Ging da as costas ao homem e ruma em direção a cerca que salta novamente, chegando a rua.
De volta a mansão de seu contratante o jovem novamente lhe reverencia e lhe entrega a encomenda. O homem paga Ging e tenta lhe convencer a ser um empregado fixo dele mas Ging recusa no ato. Se havia uma coisa a qual Ging prestava era sua liberdade.

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Ging estava de volta a agencia na periferia da cidade. Já fazia algum tempo que ele havia perdido a vergonha do lugar. Passara os últimos dias aceitando missões banais, furtos, estorçoes, delitos tão pequenos que ginga começava a duvidar se aquelas seriam tarefas dignas de um ninja.
O garoto abre a porta, seu rosto parecia uma barreira, não mostrava feições, sentimentos, nada. A mulher ergue os olhos de seus pergaminhos para encarar o jovem - Alegre-se, você já provou que é bom no que faz. Mais duas missões e poderei começar a te dar coisas mais divertidas para fazer -. Ging acena positivamente com a cabeça e aguarda sua nova missão ser jogada em suas mãos.
Com o pergaminho em mãos Ging sai do escritório. O jovem desenrola o papel e le seu conteúdo “Ok, mais um furto”.
Ging pula de telhado em telhado, cruzando a cidade a procura do lugar que deveria assaltar. Em um beco escuro nos extremos da cidade o jovem se depara com diversas lojas suspeitas, lojas sem vitrines, sem nomes. O garoto ruma até a maior delas e entra. Em algum lugar do recinto um sino toca.
O lugar era grande, escuro, repleto de mercadorias exóticas. Haviam plantas, poções, remedios, armas, armaduras, etc. Ging comeca a avaliar as mercadorias, procurando aquilo que viera buscas - Você gosta do que ve? -. Uma mulher baixa, com diversas verrugas atravessa um portal nos fundos da loja. Ging da de ombros e continua a observar os itens até que algo chama sua atenção. Um bracelete de ouro que parecia ter seus vinte quilos se encontrava em um canto da loja - Você tem bom gosto. Esse bracelete pertenceu a um ninja famoso do passado -. As palavras da mulher não eram audíveis pelo garoto que vai até o objeto e o apanha com uma das mãos, maravilhado.
Ging da as costas para a mulher com o bracelete em baixo dos braços. A mulher parece não acreditar no que via, seu queixo cai, suas mãos começam a tremer - Volte aqui moleque, volte aqui com minha mercadoria -. Mesmo quando Ging cruza as portas da loja a mulher continua a gritar - Eu te amaldiçoo moleque. Eta me ouvindo? Eu te amaldiçoo -.

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Com o bracelete em mãos Ging volta para o escritório. Ao adentrar com o bracelete a mulher, sentada em sua mesinha no centro da sala da uma leve e curta risada - Você roubou mesmo aquela velha? Cuidado hein. Alguns dizem que ela é uma bruxa -. Ging se limita a mais uma vez dar de ombros, ele não acreditava e não ligava para tais mitos, ele era de todo um homem da ciência - Uma ultima tarefa antes que você comece a fazer missões mais difíceis -. A mulher joga um novo pergaminho para o garoto - Tão simples quanto as outras. Algum comerciante desejando eliminar a concorrência -.
Ging se retira do escritorio, consultando sua bolsa de armas enquanto cruzava as ruas da cidade, indo em direção ao centro. As vestes do jovem deixavam de ser impecáveis e brancas como a neve, agora adotavam uma coloração cinza e haviam rasgos em diversos pontos. Após aquela missão o jovem pensava em comprar novas vestes, ficar mais apresentável e quem sabe até dar um tempo com as missões para estudar mais, ampliar seus conhecimentos.
Era noite na cidade, as pessoas estavam em sua maioria em suas casas ou em bares. Ging se encontrava no telhado e um estabelecimento, estudando a loja que deveria destruir, uma loja de roupas frequentada por pessoas de posses. Ging retira alguns selos explosivos de seu bolso e salta do telhado. O jovem ronda a loja sorrateiramente, grudando adesivos nas vitrines, na porta, na parede. Ging então toma distancia, voltando a subir o telhado. Agachado, enrolando dois selos explosivos em duas aunais, Ging da uma ultima olhada na loja e na rua, agora deserta e arremessa as munais, que atravessam o vidro e dão inicio a uma série de explosões que dizimam o lugar.
Ging da as costas para o local e volta para a periferia da cidade. Dentro do escritório a mulher sorri para o jovem - Parabéns, você é agora um Nukenin de Ranking C, você pode partir em missões de ranking C ou B se desejar -. Ging acena com a cebeca - Ok. Voltarei mais tarde a procura de missões -. O garoto deixa o lugar.

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