Havia sido chamado naquela noite pelo quartel general, então compareci assim que pude no lugar marcado. Lá, informaram-me de que seria enviado para minha segunda missão oficial – de rank C. Apesar de ser minha segunda missão, era a primeira em que eu de fato deixaria o vilarejo e daria procedência em outro lugar, então obviamente um certo nervosismo subiu pela espinha. – Apresentando-se – indaguei meus superiores, com os olhos lacrados como de praxe.

Pouco a pouco, fui colocar a parte das informações vitais para dar início a missão, avisado também sobre os riscos de uma falha. Era uma grande responsabilidade, tsc. Vestia minhas roupas usuais, muito tradicionais, portando os aparatos ninjas obrigatórios – bandana, na dianteira do cinto e bolsa ninja, na traseira deste. – Vá! – disse por fim meu superior. Deixando apenas uma semelhança negra para trás, pulei pela janela e deixei a sala, partindo para os portões de Konohagakure no Sato.

Minha audição me permitia mapear a área semelhantemente a um sonar, conforme os sons colidiam nos objetos e seguiam para os meus tímpanos, cada vibração com tom e potência diferente me indicava uma coisa diferente e a partir dos anos e da prática eu aprendi a distinguir cada informação dessas e usá-la ao meu favor. Era como uma visão, porém, sem os olhos. Estava chegando próximo dos portões quando tive de regredir o passo e mostrar minha autorização para deixar o vilarejo para os dois guardas ali presentes, que abririam os portões ao confirmar a validade do item, dando assim continuidade na ida.

Meu objetivo era um pequeno vilarejo de pescadores no litoral do país, terra de nascença do Daimyo. Algo sobre o rio ter sido barrado, provavelmente obra de alguém, dificilmente a natureza faria isso por conta própria. – Vamos lá!


Considerações: Bora lá.
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Não demorou muito para que cruzasse a floresta que cercava Konoha até meu objetivo final. Ao chegar, uma surpresa: a situação piorara. Talvez houvesse atrasado, mas agora deveria tomar alguma atitude. Meus ouvidos captavam muitas coisas, tais como o desespero dos moradores, a chuva e mais troncos caindo no rio que já estava quase completamente obstruído. – Pense.

Coloquei minha cabeça para raciocinar uma estratégia eficaz, embora talvez não pensasse na maneira mais eficaz possível, mas com certeza pensaria em algo. – Pronto – havia bolado algo, então aproximei-me do rio barrado enquanto realizava alguns sinais de mão. – Yoton: Yokari! – bradei, cuspindo um fluxo de magma da boca que despejou-se no chão perto da beirada do rio e projetou um palmo enorme. Permaneci com um selo feito, manipulando a grande mão para pegar os troncos da superfície um a um enquanto os jogava para longe do rio. – Não será suficiente... pense!

Mais alguns selos foram feitos, mas a grande mão vermelha continuava em seu trabalho. Outro fluxo de lava foi expulso, dessa vez com o objetivo de cava um canal para a passagem da água fazendo um desvio da água, assim podendo dar continuidade com a retirada dos troncos e, uma vez que concluída, o fluxo de água retornaria ao normal outra vez por conta própria. – Consegui?


Considerações: Chegando lá analisei a situação com minha audição aguçada. Primeiro usei o Yoton: Yokari para ir removendo os troncos da superfície um por um com a mão criada, ao serem removidos usei uma manipulação de Yoton (dank D) pra corroer o solo como uma broca/escavadeira para criar um canal que desviasse o fluxo da água e realocasse-a no rio outra vez do outro lado (apenas a distância que os troncos atrapalhavam) para que eu pudesse remover os troncos que estavam mais abaixo sem que a água atrapalhasse.
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Úteis:

– Yare yare daze – como pensado, o magma não resistiu ao constante contato com a água e portanto solidificou-se rapidamente. Enquanto os respingos grossos de chuva abrasavam a vila, tudo parecia caminhar em câmera lenta enquanto empenhava meu raciocínio para criar algum plano. – PESSOAL! – indaguei aos moradores, voltando-me para eles. – Sozinho não poderia cuidar de tudo! Preciso que me emprestem suas forças, juntos podemos resolver isso! Tragam cordas e amarrem aos troncos, puxem todos juntos! – esperava que as ordens fossem seguidas e que o melhor resultados fosse obtido.

Ajudaria os moradores também, emprestando minha força – que não era muita – no auxílio a retirada das árvores, se assim fizessem.


Considerações: NANI.
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Úteis:

O plano de trabalhar em conjunto com os moradores havia sido um sucesso. Por seus corpos se viam veias saltadas e tremenda força braçal sendo imposta, o suor escorrendo das testas e se aglomerando aos pingos de chuva. Quando o último tronco foi removido, o alívio, e em seguida a comemoração. – OOOOOOOH! – todos gritaram, satisfeitos por terem contribuído para a salvação de sua vila.

Alguns me agradeceram, mas mesmo eu tinha de reconhecer não ter feito mais do que qualquer um dos moradores. Ainda estava fraco, precisava melhorar. Me ofereceram abrigo e comida, graças aos Deuses pois eu estava morto de fome e cansaço – a viagem me derrubou. Já estava a noite, portanto tudo que fiz foi tomar um bom banho, vestir uma roupa mais folgada – guardando os aparatos shinobi em uma bolsa do lado da minha cama – comer uma boa refeição e dormir.


Considerações: Posso repor os status no próximo post?
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Úteis:

Fui despertado pela manhã por um raio de sol intrometido que aqueceu meu rosto ao ponto de tornar-se incômodo. – Hhhhm... – espreguicei-me na cama antes de me erguer para trocar de roupa e guardar as usadas naquela noite. Estava mais uma vez pronto para um dia de trabalho, deveria retornar para Konohagakure no Sato o quanto antes com o relatório da missão.

– Ohayo! – cumprimentei os moradores que cederam-me hospedagem, um casal muito simpático, o homem inclusive ajudou-me na retirada dos troncos noite passada. Havia café da manhã pronto, então não hesitei em forrar a barriga para não voltar vazio para casa. Embora cego, meus demais sentidos me permitiam levar uma vida "normal", então nenhuma complicação aconteceu ali. – Obrigado! – agradeci à senhora pela refeição.

A mulher teve outro pedido, algo sobre ajudá-la em algumas tarefas e ser recompensado em dinheiro e com uma informação valiosa: a localização de um homem dito conhecer todos os elementos. – Okay, eu ajudo-a. O que precisa?


Considerações: ...
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Úteis:

– Tudo bem – Respondi, direto, ouvindo o pedido da idosa que cedera-me abrigo. Embora parecesse bondade, estava, na verdade, de olho na recompensa que receberia que era de fato tentadora. A tarefa simples dada pela senhora exigira um pouco mais de trabalho braçal, mas para isto teria ajuda de seu marido que ainda dava conta do recado, coisa incrível para sua idade.

Saímos pela floresta próxima do vilarejo para colher lenha, ou nas noites que viriam o frio tornaria-se insuportável. Teria de trabalhar eficientemente, identificando os troncos bons para colheita, para isto usaria simples "batidas" com o punho fechado na madeira ao colocar o ouvido sobre esta, o som produzido dentro da árvore indicaria se seu tronco era ou não coletável para nossos propósitos. – Espere aqui – diria ao meu acompanhante de idade, seu trabalho se reduziria a simplesmente cortar as lenhas que eu trouxesse.

Concentrando na manipulação de minha energia, fiz florescer dos palmos as rochas derretidas que escorriam como água. No entanto, para aquela tarefa, algo mais refinado seria necessário e o descontrole do poder de fogo poderia causar um incêndio na floresta, coisa dispensável e desnecessária. Então, uma manipulação mais "afiada" foi realizada, criando chicotes duros e sólidos de magma que concentravam todo o poder de fogo para que este não fugisse do controle.

Com as armas em mãos, alongáveis até certo ponto conforme minha vontade, um simples movimento conjunto dos dois braços, contrários e horizontais, foi o suficiente para perpassar os chicotes instantaneamente como foices pelos troncos de madeira para cortá-los em pedaços menores sem danificar por completo o tronco ou causar um incêndio, apenas reduzindo a cinzas a parte afetada pelas armas de magma. Depois de usar os chicotes, desfiz-os. Não eram mais necessários.

A tarefa agora era simples, levei os troncos derrubados um a um para o velho que, com o machado, os cortaria em pedaços ainda menores para serem usados como lenha para a lareira de sua casa.


Considerações: Chicotes; manipulação rank C.
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Úteis:

Terminado a primeira tarefa, já tinha a segunda em mente. Com ajuda de uma carroça ali próxima para transportar os pedaços de madeira cortados, levei a matéria-prima obtida em conjunto com aquele que hospedou-me. Havia um lugar, indicado pela velha, que seria apropriado para a tarefa seguinte, então seguimos para lá.

Ao chegarmos no destino, descarregamos uma a uma para a área reservada, segura o suficiente para não causar um incêndio. Aglomerando todos os pedaços de lenha em um só lugar de maneira a criar uma enorme pilha, peguei um pedaço de pau aleatório e o amarrei com um pedaço de pano molhado a óleo, que ateei fogo com ajuda de um isqueiro qualquer. Atirei a madeira flamejante na pilha de lenha, que seria aos poucos reduzida à carvão vegetal.

Para não contaminar-me com a fumaça, atei um pano molhado no rosto amarrado no pescoço, o pano úmido serviria como filtro para o ar, protegendo-me das impurezas da fumaça.


Considerações:
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Úteis:

Como último pedido, dirigi-me para o rio. Lá, havia vários carregamentos de peixes esperando para serem levados para o armazém do vilarejo. Trouxe primeiro vários sacos enormes, que eram cheios com peixes antes de serem jogados em cima de carroças. Eram peixes de todos os tipos e tamanhos, uns pesavam bem mais que outros e alguns nem tanto, os sacos mais pesados requeriam uma ajuda para serem colocados na carroça. Quando a última carroça partiu, eu fui junto, ela me levaria até o armazém onde executaria a segunda parte da tarefa; salgar os peixes.

Nunca tinha feito nada do tipo, mas simplesmente ouvir os trabalhadores executando foi suficiente para que aprendesse. Basicamente copiava os movimentos que escutava, diferenciando-o pelas batidas e pelo movimento de corte do ar. Não demorou muito para que terminasse, afinal estava tendo ajuda dos moradores que trabalhavam juntos ali.

– É hora de dizer adeus... Muito obrigado pela estadia, se cuidem – disse em minha despedida, zarpando no barco que me levaria ao meu objetivo real. As ondas do mar batendo no casco do navio produziam um tipo diferente de som que jamais havia escutado antes, afinal nunca andara de barco. Pela experiência nova, um pequeno enjoo me fez precisar respirar fundo por alguns minutos, mas logo me acostumei com os balanços marítimos. – Que tipo de pessoa esse mestre deve ser?


Considerações:
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Úteis:

Havia finalmente chegado em meu destino e já estava bem descansado. Ao sair do barco e ter o primeiro contato com o solo, deduzi pelo som do toque que o solo da ilha era em grande maioria (se não todo) composto apenas por rochas. A teoria se fixou mais e mais conforme andava, mesmo após me afastar do litoral. Com os ouvidos aguçados podia "enxergar" diversas coisas ali, inclusive identifiquei o som de outro ser vivo.

Mais afastado e acima do nível em que eu estava, escutei o escalar de alguém, parecia estar escalando algo extremamente grande. Curioso, por que ele está escalando aquilo? O cheiro no ar e o som da movimentação do magma ao por o ouvido no chão, somado com a informação de ser uma ilha vulcânica, indicavam que se tratava de um vulcão grandioso. – OI! – gritei para chamar sua atenção, ao estar mais próximo para ser ouvido.


Considerações: Postagem 9/?.

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Úteis:

Sem resposta, tentei mais uma vez chamá-lo. – VOCÊ! – O chão estremeceu após meu grito, e com isso percebi a instabilidade do vulcão. – Ainda está ativo?! – Como era de se esperar de uma ilha como aquela, o perigo sempre é eminente. Esperava alguma resposta, ou o alpinista teria sérios problemas em enfrentar um vulcão furioso.


Considerações: Postagem 10/?.

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Úteis:

Mais uma vez, sem resposta. – Tsc. Não tem jeito então – por medo de seu futuro mestre ser morto pela lama vulcânica, parti em disparada para escalar o grande vulcão conforme concentrava energia na planta dos pés para manter-me firme na vertical. Ao aproximar-se o suficiente, outra vez indagaria-o – Você não ouviu? Esse vulcão logo vai entrar em erupção, temos que sair daqui! – parecia nervoso, mantendo a audição focada para ouvir caso houvesse alguma erupção.


Considerações: Postagem 11/?.

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Já não entendia mais nada. Ao subir na boca do inferno, o "alpinista" domou os mares de lava como se fosse brincadeira de criança. Depois de ser puxado forçosamente ao pé da montanha vulcânica, já estava tão confuso que mal tinha palavras para rebater. – E-eu... Tinha ido lhe salvar – As palavras saíram sem confiança, afinal, o mestre da lava provou-se mais hábil do que eu. – Eu sou como você, um usuário de Youton. Você deve ser o homem de que me falaram, vim aqui para aprender mais sobre essa arte! – conclui, ansioso por alguma resposta positiva.


Considerações: Postagem 12/?.

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Úteis:

O tal mestre parecia acostumado a receber visitantes, bufando em resposta. Me levou para um casebre que servia para sua morada, me pedindo para que mostrasse meu domínio com o tal elemento. — Okay. — respondi, passando pela porta até chegar no solo rochoso outra vez. Em um singelo movimento de erguer as mãos, criei dos poros uma quantidade significativa de magma que formou uma esfera perfeita acima de mim. A personificação rochosa das chamas separou-se em vários fragmentos e novamente mudou de forma, agora para espadas flutuantes — cinco delas. Com o abaixar das mãos, as espadas caíram ao meu redor em círculo, fincando-se no chão e ali permanecendo.


Considerações: Postagem 13/?. Manipulação C-rank de Yoton.

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O homem parecia zombar de mim, insultando minhas habilidades. Dei de ombros, visivelmente indiferente para os comentários do tal "mestre", afinal não tinha qualquer interesse nele e sim no que ele podia me ser útil. Um makimono com informações sobre uma missão foi atirado a mim, fixei os olhos cegos no tal homem e parti rumo ao vulcão. — Será que você pode mesmo me treinar? Hmmm... Vamos ver. — dei de ombros mais uma vez, conformando-me com toda aquela situação. Se era para desdenhar de minha pessoa, que aguentasse agora.

Dirigi-me ao vulcão rapidamente, parando por um segundo antes de escalá-lo para escutar qualquer barulho que pudesse me fornecer alguma informação sobre seu estado atual, voltando em seguida para meu objetivo. Concentrando o chakra nos pés, subi pelas suas paredes com agilidade e destreza sem descolar por um único momento da superfície ingrime. Meu objetivo era chegar ao topo, a boca do vulcão.


Considerações: Postagem 14/?.

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