O maldoso olhar, a crueldade do mundo e todo terror imposto pela medíocre sociedade – era  o que pensava aquele ninja, com sua bandana em mãos e na outra uma kunai, traçava um risco entre ela – EU AMALDIÇOOU A ESSE VILAREJO – gritava o mesmo, no portão, naquela noite fria e chuvosa, o ninja aparentava ser jovem, mas forte, seus pensamentos e objetivos naquela noite eram apenas fugir daquele medíocre vilarejo, não se importaria com quem estivesse em sua frente, ele não hesitaria em matar.


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❝ Blood for blood.  ❞

CH: 450/450 HP: 200/200 ST: 01/02

Caminhar pelo centro da vila era uma coisa normal para mim, afinal morava nas redondezas. Em uma tarde chuvosa o certo era ficar em casa, entretanto gostava da chuva. Saí de casa sem nenhum tipo de pensamento secundário: como treinar, por exemplo. Evitava os lugares com mais lama, não queria me sujar.

Os pingos começavam, olhava para o céu, alguns batiam contra minha testa e o resto do rosto ou corpo. Sentia o frio correr pelo meu corpo, mas já estava acostumado. Não com o frio literal, mas o figurativo. Afinal era uma pessoa sozinha. Continuei com a caminhada, passei frente à biblioteca da vila, receoso por não poder adentrar no recinto e adquirir mais "poder", o que eu tinha por hora deveria ser suficiente, continuei minha caminhada.

Pela primeira vez pensei na graduação seguinte, a patente de chunin. Não sabiam quais eram minhas condições em relação à essa, porém acreditava que como sendo eu poderia dizer ao Hokage quais os benefícios de me promover a tal cargo. Projetei um sorriso no canto do rosto, era normal estar confiante, sentia tal sentimento correr pelas minhas veias e todo o resto. Me aproximei do portão, notando algo estranho.

—— Ora

O estranho fato de não ter um porteiro por perto, ou outra pessoa qualquer, era suspeito. Mesmo estando já de noite - ficava surpreso pelo tempo ter mudado tão rapidamente - haviam apenas duas pessoas ali. Até então estava longe, queria ver o que acontecia. Um deles parecia estar decido à fazer uma loucura e realmente fez, já o outro não tomou inciativa contra a ação do desconhecido, um covarde.

—— Vá para casa, lugar de covarde é debaixo da saia da mãe disse após me aproximar do primeiro sujeito, indo em direção ao cara que estava próximo ao portão, e aparentemente, de partida.

Fisicamente ele parecia mais forte que eu, poderia concluir que até mesmo era melhor que eu na arte do ninjutsu, mas, isso era o que movia-me. A vontade de agir como herói pela primeira vez, fitava-o buscando atingir sua atenção. Quando fiquei próximo o suficiente comecei a proferir algumas palavras;

—— Você sabe que isso é algo estúpido certo? Entretanto não te julgo, poderá ir embora disse sacando minha espada de sua bainha.

—— A minha condição é: terá de me matar para deixar esta vila após esse ato ridículo partir para cima dele foi instintivo.

Poderia expressar uma aura de poder sobre o inimigo, queria que ele se sentisse oprimido. Meu ataque se sucedeu com movimentos de espada na horizontal e vertical; meu alvo foram os seus membros superiores e inferiores. Impedir sua mobilização era prioridade e mesmo sem saber sua força poderia acabar com aquilo antes mesmo que começasse uma luta de verdade.

Momento algum esperei que o outro ajudasse, afinal classificaria-o como covarde, mostraria para ele como um verdadeiro homem lutava.  

Considerações:

Equipamentos:

Jutsus Usados:

- Lhe matar? Com esses movimentos lerdos e avanços impacientes, não creio que seja difícil – disse sacando a espada, o genin de Konoha logo lançou um golpe, mas que foi facilmente interrompido, as espadas se chocaram lançando o barulho do metal se confrontando, o jutsu de paralisia que o mesmo tentou usar, não funcionava, confirmando uma habilidade nata vindo do fugitivo, que agora, sentia o momento perfeito para atacar.

Do simples metal, os raios surgiram, alimentados pela chuva logo passaram com uma grande descarga para a outra espada, mirando eletrocutar o genin, para o outro que estava longe, apenas uma mão foi apontada – Você é péssimo de se esconder – disse, enquanto duas grandes descargas elétricas era liberada de sua mão – É isso que Konoha tem a me oferecer? Patético – afrontou.


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A espada atravessou de uma forma frenética a cabeça do que estava paralisado em sua frente, com um chute para jogar o resto do corpo é um pulo para desviar da frenética ventania que veio em sua frente – Acho que o próximo é você – disse se fazendo selos que lhe fez sumir e aparecer atrás do Uzumaki, a espada ficaria a centímetros do pescoço do mesmo - Diga-me, o que você acha que vai fazer para me impedir? –.

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A espada adentrou ao pescoço espalhando o sangue de ambos por todo o lado – Inúteis – gritou, enquanto saltava pelos muros de Konoha fugindo dali.

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