Em busca das espadas da névoa

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Em busca das espadas da névoa
Em busca das espadas da névoa

Convidado

Sex 17 Nov 2017 - 17:06

Honestamente, odeio barcos. Fico enjoado, ativa meu mau humor. Mas não posso fazer muito a respeito, são o único meio de transporte confiável para se sair do País da Água — é isso ou caminhar por toda a faixa de água que separa as ilhas do resto do continente. Estou acostumado com minhas viagens solitárias, recebendo os ventos de proa em uma pequena canoa. Dessa vez é diferente. As dimensões pequenas de uma canoa não seria o suficientes para o barqueiro, eu e ela. Dessa vez tenho companhia. Não é uma viagem solitária.
Um barco pequeno, porém não tanto, foi necessário nesta travessia. Havia espaço de sobra para esticar as pernas ou simplesmente se sentar em conforto.
Fitei os céus de relance. As nuvens estavam escurecidas, os ventos mais fortes que o usual. Chuva a caminho.
Ela veio.
Não houve começo lento, ou avanço gradual do ritmo com que a água caia dos céus, veio de uma única vez. Os pingos não eram mais pingos e sim rajadas violentas que ardiam nas costas, não havia o que se fazer enquanto estivéssemos desprotegidos no meio do mar; nem mesmo guarda-chuvas. Mas fora uma chuva breve, o que se chama de chuva de verão, porém não era verão.
A viagem seguiu e, assim como a chuva, fora breve. Ao menos é o que posso dizer de minha percepção de tempo, não sou tão ansioso como era quando mais jovem — um espadachim sedento por poder —, as vezes penso demais e acabo me perdendo nisso. Não vejo nem sinto as horas passar.
Ouvi o choque do pequeno barco com a terra e isso me despertou, me trouxe de volta para a realidade. Havíamos chegado ao País do Fogo, mas esta era apenas sua costas, presumi, a vila da Folha deveria estar longe. Eu precisaria achar a vila, de qualquer modo, antes que a noite chegasse. Me deixava incomodado a ideia de ter que montar abrigo e esperar até o amanhecer do dia seguinte para continuar minha caminhada, neste caso acho que minha ansiedade era necessária.

Por um tempo apenas andei em linha reta, nem mesmo me lembrei de olhar para trás para ver se Haru havia se perdido ou se ainda continuava seguindo meus passos. Um erro. Se ela se perdesse ou se algo acontecesse com ela, a missão ia por água abaixo. Não pretendia tomar partido numa negociação diplomática entre duas vilas que já foram inimigas juradas, nem mesmo tinha intenção de ajudar uma Mizukage como aquela, que não tinha as virtudes da névoa sangrenta, o que fazia com que eu perguntasse a mim mesmo: o que eu estou fazendo? Acho que apenas fui adiante, aceitando tudo que me fora reservado pelo destino e acabei nisso. Não mais um viajante, um ajudante. Que destino trágico.
Ah, sim. Quase ia me perdendo em pensamentos novamente, havia achado algo promissor no mundo real, fora de minha mente, alguma trilha de terra batida aberta entre a floresta. Essa seguia por todo meu campo de visão até que descia bruscamente. Parecia promissor. Porque não? pensei.
O caminho levara diretamente a outra floresta, mas pude ver ainda pelo alto da trilha havia algo em seu centro, como se aquela fosse uma proteção natural. Acho que ouvi falar de algo do tipo, a densa floresta que protege Konohagakure. Sim, é isso mesmo. Estávamos perto. Mais algumas horas de caminhada e pude ver pela primeira vez os majestosos portões com o kanji do País do Fogo estampados e ambos os lados, abertos e convidativos.
Foi essa a primeira vez que virei-me para ver se Haru estava atrás de mim, se não estivesse eu ainda poderia caminhar livremente pela vila — a única coisa que tinha comigo era o chapéu de Tsuchikage amarrado em minhas costas, não havia bandana riscada para causar alarde.
É aqui onde suas habilidades diplomáticas como Mizukage serão postas a prova, sorri, a fala fora direcionada mais para mim mesmo do que para ela, num tom fraco e inaudível.

Hp: 1595 Ck: 2000
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Spoiler:

Convidado

Sex 17 Nov 2017 - 17:53

Uma viagem, não apenas uma viagem, uma viagem longa, não apenas também uma viagem longa, "A viagem longa" os títulos para a situação passou pela cabeça de Haru enquanto caminhavam para fora da vila, ela olha para trás após alguns segundos de caminhada, o remorso toma conta de seu peito e mente, ela logo titibeia em seus passos, ela logo para para olhar a vila uma última vez antes de partir de vez, ela nem se importa se Yoshimura estava a olha-la, ela apenas se despede de sua vila dizendo - Não é um adeus, logo logo eu voltarei, - as preocupações dela eram apenas sobre algum invasor ir contra a vila, ela era importante demais para se ausentar muito, logo ela se vira e volta a seguir o jovem espadachim apressando os passos para alcança-los.

Ao chegar a costa Kirigakure, nos limites da vila Haru se vê com um estranho indo para um lugar que ela só ouviu falar, ela se preocupou, sua idade e o modo como ela se tornou líder seriam questionadas pelos líderes de Konoha, mas ela não se importa muito, "fiz o que devia ter sido feito" foi o que ela pensou para tentar convence-la de que ela não estava errada em tomar tal ação, após subir na canoa ela se vê em meio a uma situação um tanto quanto nova, uma viagem a barco, era irônico pensar que alguém que nasceu no "país das águas" e mora na vila da névoa nunca havia estado dentro de um barco antes.

O vento soprava forte contra o pequeno barco, as preocupações de Haru agora eram se o barco iria afundar ou virar, ela olhava para o espadachim ele lhe inspirava confiança, um sentimento um tanto quanto incomum visto no modo como se conheceram e no quão pouco eles se conhecem, mas isso não a deixava nem um pouco aflita ou preocupada, visto que se o mesmo quisesse já teria chamado para uma luta ou até mesmo teria a matado, Haru nunca temeu a morte, o único temor dela era morrer inutilmente sabendo de todo o legado que ela deixaria para trás, e isso ela não poderia deixar acontecer.

A chuva começou, tão súbita quanto a decisão de Haru em ir para Konoha, largando todos seus afazeres no processo, a situação não estava boa, a canoa quase virando e as correntezas quase os derrubando, mas ela o olha novamente, ele lhe inspira confiança e convicção.
Sem proteção alguma contra a água a chuva era severa para com eles, a natureza nunca foi fã de Haru, sua sorte nunca foi boa mas ela nunca depndeu dela mesmo, mas então a chuva para, Haru se levanta na canoa e abre sua boca - Obrigada mãe natureza - ela então acende seu cigarro da uma tragada e olha para Yoshumura dizendo - É um sinal, a mãe natureza quer que nós fumemos - ela então ri de maneira simplória e inocente, trocando olhares com o espadachim tentando flertar com ele.

Após a chuva e a passagem de canoa até o país do fogo Haru se sente estranhada, - Um clima sem neblina e fresco - ela dizia em baixo tom para não transparecer ser uma adolescente curiosa para o espadachim,era pura vaidade essa atitude mas ela mesmo sendo uma jovem ainda tinha de manter a sua imagem de líder de um vilarejo todo.
Haru se faz inquieta ao notar que o jovem parecia estar perdido, - Parece que não é tão grandioso assim - ela sussurra para tentar irrita-lo, pois a viagem estava muito quieta o espadachim ainda não entendera que para Haru é mais uma expedição do que uma missão, por algum tempo ambos só andaram em linha reta, a menina se sente um pouco desapontada ao perceber que o espadachim só pensava na missão, sequer olhava para trás ou interagia com a mesma e isso a deixou um pouco triste.
Após algumas horas caminhando o espadachim se depara com uma trilha de terra batida ao meio de algumas árvores, a menina logo pensa alto - Hmmm finalmente algo concreto - ela fica feliz pois aquilo era um sinal de que já já estariam em Konoha, após alguns minutos na trilha a menina se vê dentro de uma densa floresta, ela tinha conhecimento das defesas de Konoha mas não sabia que seriam tão densas assim, mas vivendo em KIrigakure enfrentando névoa mais árvores várias e várias vezes, o caminho não se provou tão complicado quanto ela imaginou.

Mais tempo se passou até que o primeiro sinal claro de estavam perto apareceu, um portão com o Kanji escrito "fogo" estava em um portão imenso de madeira, Haru se impressiona pois nunca tinha visto tal obra de arte antes, a primeira vez que a menina viu o espadachim ligar para ela foi neste momento, o homem se virou para trás e a olhou como se estivesse indicando a ela que o momento seria agora, agora Haru deveria se virar dentro de outra vila, ela sequer veio com seus guardas costas para não causar alarde algum, era arriscado vir sem ninguém para protege-la mas foi necessário um passo de confiança para conquistar a confiança de outra pessoa, vendo que o espadachim sorrira para Haru ela então o diz - Não demorará muito até que eu saia, você parece até meu guarda costas agindo assim - ela sorriu de volta para o ninja e caminhou rumando em direção ao portão e quiçá para dentro da vila logo para resolver a situação problema.

Hp: 1200 Ck: 2225
Hiramekarei: 500ck
Valkyrie: 400 res
Genesis: 350 res
Stamina: 00/12 Posts.

Obs.:

Genesis:

Nome do Item Genesis
Espécie: Lendário
Rank: S
Descrição:

Spoiler:

Habilidades/Mecanismos: A "Genesis" é uma rapieira com vários detalhes peculiares, sendo uma rapieira sua armaguarda é um tanto quanto estilizada, e sua empunhadura tem uma base preta de ferro com alguns panos e couro para facilitar segurar a espada com mais firmeza, ela tem um detalhe azul arredondado em seu pomo, esse detalhe está também em sua guarda mão, a espada tem uma lâmina avermelhada, os boatos dizem que a lâmina era esbranquiçada mas que se avermelhou devido ao uso e a quantia de sangue de inimigos que há nela.

Tear - a primeira habilidade da arma, ironicamente não é algo ofensivo ou para causar dano, segundo a lenda a espada se beneficia por si só das habilidades de seu portador, e toda vez que ela mata alguém ela chora, após tantos séculos de existência e matança a espada criou uma habilidade própria e única, a habilidade dela é expandir seu pomo, um círculo azulado, como se fosse uma lágrima, expandir para o tamanho do ninja e o protege-lo com um escudo de Rank A, todavia para a habilidade se concretizar é necessário gastar 100ch, o escudo é rank A e funciona como qualquer outro jutsu de defesa, a lágrima é uma orb azulada do tamanho do ninja, a lágrima dura um turno inteiro, e é consumida na hora por um jutsu Rank S, sendo descontado o dano sobressalente, o máximo de criação de lágrimas é duas por turno, "um para cada olho", mas se criada assim a segunda lágrima tem um escudo de Rank B somente.

Tear:

Blood Armor - Com tanto sangue acumulado dentro da espada ela então o espalha, e o lança para o corpo todo do usuário formando uma pequena camada de proteção, mas como é uma cada ela então tem sua própria resistência, a resistência de 350 assim como a espada, mas caso a espada seja quebrada ou saia da mão do ninja a armadura será desfeita, ela terá sua própria resistência mas não protegerá golpes mortais, terá um custo para ativa-la(100ch) e também não dará qualquer vantagem física e terá a duração seguindo a stamina do usuário, apesar do nome ela apenas é Chakra com uma coloração alterada pela espada, e obviamente não protegerá contra gen ou habilidades que afetem os sentidos.

Blood Armor:

Hiramekarei:

Valkyrie:

Convidado

Seg 20 Nov 2017 - 15:01

Caminhei vila adentro, passando os portões convidativos e deixando para trás a densa floresta que cercava os arredores. Dancei meu olhar por entre as lojas e demais atrações que podia ver — nada disso podia ser encontrado nos lugares por onde passei —; sumi pelas vias de terra batida.

Hp: 1595 Ck: 2000
Senjutsu: 00
Isobu: 2000
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Spoiler:

Convidado

Ter 21 Nov 2017 - 14:01

Guiado pela espada tubarão, o clone de Togata rumou pelo vilarejo em busca do seu conhecido Yoshimura Shizuke e seja lá quem o acompanhava naquele fatídico dia. As passadas pelas vielas finalmente chegaram ao seu fim, todavia, algo de estranho havia acontecido: o corpo de seu amigo Shizuke e de uma mulher estavam caídos no solo, lado a lado. Como um médico, o clone catou ambos os corpos e seus respectivos itens, carregando-os para o Hotel onde outrora se encontrava.

1750, 720.

Spoiler:

Convidado

Qua 22 Nov 2017 - 21:38

Da mesma maneira que vim eu fui embora
Hp: 1200 Ck: 2225
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Genesis: 350 res
Stamina: 00/12 Posts.

Obs.:

Genesis:

Nome do Item Genesis
Espécie: Lendário
Rank: S
Descrição:

Spoiler:

Tear:

Blood Armor:

Hiramekarei:

Valkyrie:

que me lembro bem a regra de ausencia n'ao permite q mexam em mim no on, ent'ao desconsiderei o raphs que pegou eu o o luq sendo q luq nem no post esta mais e eu postei claramente ausencia, faco quest'ao de arrumar um celular emprestado soh pra sair do alcance da panela

Convidado

Seg 27 Nov 2017 - 12:43

Sucesso ou fracasso, chame como quiser. O fato importante é que me perdi da Mizukage e não tenho mais interesse algum em seguir com esta missão.
Sequer dei atenção ao lugar no qual acordei — estava ainda extasiado pelo tempo que devo ter passado a dormir. Me retirei dele o mais rápido possível e reconheci no mesmo instante as ruas de Konohagakure. Olhei ao redor, suspirei. Levei as mãos ao bolso e remexi-o, em busca de qualquer quantia de dinheiro que levasse comigo antes, suspeitando que tivessem furtado no ato de mover meu corpo até o local desconhecido; encontrei algumas notas e moedas.
Talvez por instinto, passei a tocar-me nos bolsos, nas costas e em qualquer outro lugar que pudesse abrigar algum pertence meu e, curiosamente, ainda tinha todos comigo. Parte de mim estava intrigado, mas a outra parte simplesmente não se importava. E deveria?
Resolvidas minhas preocupações não havia mais nada que me prendesse a esse lugar... exceto uma coisa.
Sorvete.
Meus olhos se chocaram com as cores vibrantes que coloriam um pequeno carro, empurrado por um homem já em seus sessenta — talvez mais, talvez menos. Não mostrou interesse algum ante minha identidade, quem sabe não estivesse ele acostumado com os viajantes despreocupados em busca de sorvete? Observei a placa ao canto, pendurada no poste de madeira ao lado do ponto onde o homem fazia seus negócios; retirei a quantia exata do bolso e deixei sobre o carrinho. Três bolas, de chocolate. Essa foi minha escolha. Minha última escolha antes de partir atravessando os portões e adentrar na densa floresta. Desapareci.

Hp: 1595 Ck: 2000
Senjutsu: 0000
Isobu: 2000
Stamina: 00/14 Posts.

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