As coisas em Konohagakure andavam um puro caos, um relampear de desgraça que acontecia sem parar, as especulações que vinha do Hokage não possuir uma linhagem de Konoha, e por pior, de ser um renegado de Kumo só aumentava, o povo temia a guerra, ou os males que aquilo poderia trazer, e por isso clamava a saída e o fim do homem. A história da família Senju já tinha demonstrado pulso forte, vários Hokage no desenhar da história tinham assumido o trono daquilo, essas especulações feriam gravemente o orgulho de qualquer Senju.

De uma forma brava e irritada, a mãe do Senju entrava no quarto do menino – Hoje seu treino especial começa, é bom que se levante logo – mesmo que ainda fosse cedo, o treinamento para desenvolver a maior arte do clã senju era muito especial, e requeria esforço e habilidade do ninja em questão, levando isso em conta, o treinamento ocorria em horários onde o esforço da pessoa era mínimo, visando assim, superar seus limites.


- Quest 1/10

Ao longe, no limbo, uma voz feminina e familiar clamava por meu nome. Seu tom, no entanto, não era gentil como normalmente as pessoas costumam fazê-lo com entes que se encontram no mesmo estado que eu.

Abri meus olhos e encarei o teto de madeira de meu quarto, ainda que zonzo e sonolento, para então pôr meus pés no chão enquanto sentado na cama de madeira. Esfreguei os olhos e espreguicei-me, atiçando os músculos e meu cérebro. Com um bocejo, levantei de meu leito em direção ao banheiro, o destino padrão de todas as manhãs.

Minhas roupas casuais estavam sujas em função do treino do dia anterior, não pude optar por outra senão as vestes ninja que utilizo normalmente em ocasiões específicas. Dei de ombros para a situação e amarrei a bandana com firmeza em minha testa, encarei o espelho profundamente e meu rosto ruborizado parecia não querer continuar naquela situação, a desistência parecia ser a melhor opção a cada minuto que passava naquele plano, principalmente dada a situação atual da vila. — O orgulhoso clã Senju poderia voltar a sentar no trono do Hokage algum dia? — Indaguei com a voz baixa, refletindo sobre os anteriores líderes da Folha. Sangue do meu sangue.

Era cedo demais, e ao cruzar a porta, me deparei com o sol nascendo a partir do monumento com os rostos dos Hokages, uma cena memorável. Não faria questão de ter meu rosto esculpido naquela rocha, ainda que talvez fosse extremamente gratificante ter sua face em um monumento em gratidão por sua liderança. Com estes pensamentos, vaguei pelas ruas ainda vazias da Folha, em direção a meu destino final.

Considerações:

Equipamentos:

Bolsa de Armas(60):

O caminho para onde o menino deveria seguir, seria para a floresta ali perto, o treinamento para adquirir o poderoso mokuton, não ocorria todo de uma vez, e sim através de vários treinamentos externos, até o grande dia. A floresta onde o garoto tinha acabado de chegar, era vasta tanto em profundidade como em vegetação, as arvores alcançavam facilmente vinte metros, assim que chegava no início da floresta encontrava um tipo de papel pregado na arvore com uma kunai, nele informava “encontre seu espirito” um enigma como primeira tarefa, nosso protagonista seria capaz de resolve-lo?


- Quest 2/10

Adentrei a floresta sem pesar. O farfalhar das folhas com o vento e o sol entrando dentre as folhas das copas das árvores me fazia sentir uma sensação de quietude e ao mesmo tempo de familiaridade ao ter uma profunda respiração para sentir o ar do ambiente. A sensação não me era estranha, no mínimo natural, dada as origens primordiais de minha linhagem sanguínea. Me sentia em casa.

Encontre seu espírito. Dizia o papel fincado em uma das árvores. Me dei conta de que estava sozinho, então quem poderia ter deixado a mensagem? – Meu espírito... – Murmurei – Meu espírito está na floresta, assim como o de todos os outros Senju. – Concluí confiante. Mesmo tendo certa ideia de como deveria prosseguir nesta etapa do treinamento, a falta de certeza me consumia.

Me aproximei mais da árvore que estava marcada com a kunai e coloquei minha mão em seu tronco. Comecei a me concentrar e buscar energia na árvore, já que meu treino estava baseado na dominação da madeira, a única fonte de madeira do recinto em minha visão parecia ser a melhor resposta.

Considerações:

Equipamentos:

Bolsa de Armas(60):

Não importava bem o que o garoto estava tentando fazer, mas com certeza, não era o que a mensagem queria dizer, mas parecia que o garoto buscava procurar as energias naturais dali, e não a si mesmo, um senju acima de tudo deveria se conhecer, Albus se conhecia? Era isso que ele precisa saber, era isso que ele precisava buscar, ele precisaria ir mais fundo, enquanto focava de uma maneira errada em seu desafio, um barulho poderia ser escutado ao na floresta, e uma sensação de que alguém lhe vigiava, estaria mesmo sozinho?


- Quest 3/10

Por mais que persistisse naquela atividade, nada era sentido pelas minhas mãos. Mesmo que não fosse versado nas técnicas da energia natural ou de sensoriamento, encontraria a resposta se aquilo que estava fazendo fosse o correto.

O som natural da floresta foi cortado momentaneamente por um barulho indistinguível aos meus ouvidos, somado a uma sensação intensa de que estava acompanhado de alguma outra forma de vida por entre os enormes troncos. –– Será que foi impressão...? –– Murmurei coçando a cabeça, buscando uma resposta lógica para o que havia escutado, ainda que não conseguisse distinguir se era real ou fruto da minha concentração em demasia.

Tomei a situação como algo natural, mesmo que estivesse com uma pulga atrás da orelha, meu treinamento era mais importante. Caso não o fosse, seria um grande erro desafiar um Senju em seu ambiente de origem.

Me sentei no chão e me recostei no tronco da árvore. Talvez encontrar meu espírito significasse algo interno, algo que não fosse palpável com as mãos. Fechei os olhos e em certo estado de meditação, procurei buscar aquilo de mais profundo dentro de meu ser. Encontre seu espírito. Repetia mentalmente.

Considerações:

Equipamentos:

Bolsa de Armas(60):

Rapidamente o senju parecia entrar em uma espécie de transe, ele acordava em um lugar totalmente escuro, uma luz forte começaria a brilhar e dela surgiria alguém, graça a escuridão que voltava a tomar toda a sala, era impossível enxergar quem era – Encontre seu espirito – dizia aquele que surgia na escuridão, quando se olhasse ou sentisse, o senju perceberia que estava nu, nu na escuridão.


- Quest 4/10

Recostado no tronco, cada vez mais sentia minha mente ir para outro lugar. Aos poucos, o canto dos pássaros parecia ficar longe e o som das folhas dançando desvanecia ao passo que a pouca luz que entrava pela copa das árvores se enfraquecia gradativamente até minhas pálpebras serem o suficiente para bloquear qualquer raio de luz e finalmente tudo se tornar escuro e silencioso.

Abri os olhos e nada vinha a minha visão a não ser uma escuridão de profundidade imensurável. Onde estou? Ponderei ao apalpar meu corpo e só então notar que minhas vestes já não cobriam mais nenhum centímetro de minha pele, estava completamente nu. –– Eu... Morri? –– Indaguei. Naquela hora, a sensação de familiaridade com a floresta havia ido embora sem deixar resquícios em meu coração; tudo que sentia era uma profunda sensação de vulnerabilidade.

–– Não, isto não é a morte... –– Em meio ao limbo, uma fonte de luz surgiu de um lugar improvável, interrompendo minha fala e ofuscando meus olhos. Levei meu braço dominante para o rosto, mas a presença de luz no local fora breve o suficiente para que meus olhos sequer perdessem a adaptação ao escuro, porém, era possível sentir uma presença, que foi confirmada após sua pronúncia. –– Q-quem é você?! –– Indaguei com a voz trêmula, mas em um tom alto.

Considerações:

Equipamentos:

Bolsa de Armas(60):

O que o senju não tinha percebido ainda, era que ele estava dentro de si mesmo, o estranho se aproximando então respondia – Eu sou você, e quem é você? – de uma maneira confusa respondia, o senju poderia vim a ficar confuso, mas era aquilo que ele precisava resolver antes de descobrir o segredo de sua linhagem, quem era ele? O que era um senju?


- Quest 5/10

A resposta que recebia fora de tirar o fôlego de meus pulmões e dar um nó em todo o raciocínio que vinha formulando para encontrar uma explicação sobre o local que estava. Estaria eu no meu subconsciente? Dentro de minha própria cabeça, tamanha a concentração que consegui atingir? Afinal, quem realmente sou?

Estático, pensava na resposta para aquele que dizia ser... eu. –– Se você realmente sou eu, deveria saber. –– Depois da resposta, ponderei sobre minhas palavras, pois se estava ali, eu deveria realmente saber minha identidade, saber quem de fato eu sou, encontrar meu espírito. –– Eu sou Senju Albus, membro do clã Senju, Chunin da Folha e me tornarei o mais poderoso dentre todos os ninjas no mundo. –– Disse firmemente após um suspiro.

Considerações:

Equipamentos:

Bolsa de Armas(60):

Do ventre a realidade, depois daquele dia, o senju finalmente vinha a entender o que era encontrar seu espirito, os dias se passaram e o treinamento continuou de diversas formas deste a um simples treinamento de velocidade, a um estrelato de ações, os conhecimentos as cercas dos senjus e de Konoha, as aulas se separavam entre práticas e teóricas, e os senseis eram deste os membros destaques da nobre família, pai, mãe ou até mesmo pessoas onde o senju nunca tinha visto na vida.

Os dias se passaram e o treinamento final e o despertar do poder finalmente havia chegado, a mãe de Albus tinha feito uma ótima refeição para o garoto e estava o enchendo de mimos – Você consegue filho – já o pai do mesmo estava com o rosto meio fechado e brutamente apenas dizia – É bom que não nos envergonhe – quando estivesse pronto, o ninja apenas deveria ir para a floresta onde foi em seu primeiro dia, além de ele, lá estariam vários membros honrosos do clã senju, todos esperando para ver se Albus estava apto a ser o escolhido dessa geração.


- Quest 5/10
- 600 palavras para corrigir o erro anterior

Embora incerto de minha justificativa acerca de meu próprio ser, aparentemente havia dado certo. O fim desta parte do treinamento tomou-se pela clarificação de minha visão, tornando a minha vista o que era de se esperar: meu corpo – vestido – recostado na árvore. Meus braços estavam adormecidos, minhas pernas tinham a sensação de que um formigueiro... não, dois, caminhavam por toda sua extensão com suas patas demoníacas apalpando minha pele como se fosse feita de seda. Tomei fôlego por um tempo, pois apesar de ter ficado muito tempo imóvel, meu corpo se sentia em um completo cansado, como se tivesse passado por uma bateria de exercícios físicos de intensa atividade e de longa duração. Me levantei com certa dificuldade, com as pernas bambas, me dirigindo para fora da floresta cambaleando um pouco em direção de minha casa. Era noite.

Ao chegar em minha residência no complexo do clã Senju, me deparei com a casa completamente escura, provavelmente porque sequer esperavam meu retorno tão cedo – ou tarde – neste dia. Fui até meu quarto, onde me despi e sem nem mesmo tomar banho ou me limpar da sujeira que provavelmente estava alastrada por todo meu corpo, atirei meu corpo contra o macio de meu leito. Ali dormi por horas até meu sono ser interrompido por uma voz masculina e profunda.

Quando abri os olhos, a face de meu pai se fazia presente, encarando-me com uma face de desaprovação. –– Passou o dia inteiro treinando. Conseguiu? –– Indagou com uma das sobrancelhas levantadas. –– Sim... –– Murmurei desviando o olhar para um canto aleatório do quarto. –– Muito bem, agora deve prosseguir em seu treinamento. –– Ordenou. Acatei as ordens do chefe de minha família, sua palavra sempre foi absoluta naquela casa. Em um pulo, vesti minhas roupas casuais, lavadas, e sem nem mesmo pôr algum alimento para dentro do organismo, saí em direção ao local de costume para o treinamento.

No meio da floresta, Mikene, meu mestre, se encontrava de braços cruzados e com os cabelos voando ao vento, esperando há um tempo que eu não saberia julgar. –– Está atrasado, Albus. –– Resmungou o Tokujo. Não respondi, apenas abaixei a cabeça em reprovação própria e esperei por suas ordens. –– Hoje treinaremos o controle do seu chakra, em poucos dias acontecerá seu derradeiro teste e não pretendo manchar meu nome como mestre. Comece movendo o solo com sua manipulação. –– Ordenou. Como meu mestre, nem mesmo titubeei em acatar sua ordem e iniciei o processo.

Concentrei-me bem antes de realizar a técnica. Já que o elemento terra era um dos que me favorecia por algum motivo natural, tentaria executá-lo em uma intensidade maior, para atingir a aprovação de Mikene e me livrar de um processo árduo, chato e que poderia prolongar-se cada vez mais caso meu desempenho não satisfizesse as expectativas do sensei. Me ajoelhei com apenas uma das pernas encostando no chão e toquei o solo com as duas mãos, sentindo perfeitamente a composição daquele terreno para realizar a técnica com perfeição. Comecei a enviar uma boa quantidade de chakra para determinado ponto a minha frente, suficientemente forte para fazer com que o solo se mexesse como se feito de areia movediça em um formato espiral. –– Seu domínio está bom. Poderá melhorar em breve, mas está aceitável. Vamos continuar! –– Ponderava Mikene.

O treinamento seguiria durante o resto da semana até o derradeiro dia, onde me reuniria com membros de alta patente dentro do clã Senju para que pudesse ser feita uma avaliação de minhas técnicas e também provavelmente o grande teste.

No “dia D”, acordei como em todas as manhãs, mas desta vez, tomei um café reforçado e revigorei todas as energias corpóreas para que estivesse completamente são e energizado para o teste. Coloquei minhas roupas ocasionais com afinco, lacei a bandana na parte traseira de minha cabeça e parti em direção a floresta. As palavras de meus parentes pouco surtiam efeito em meu psicológico, eram membros irrisórios da família, não faziam nenhuma diferença a não ser na economia da Folha.
Na entrada da floresta, me deparei com os tais membros do alto escalão do clã Senju. Não ousei olhar diretamente para eles, nem mesmo quis contar quantos eram em sua totalidade, apenas me aproximei. –– Meu nome é Senju Albus. Estou aqui para o teste. –– Disse.

Considerações:

Equipamentos:

Bolsa de Armas(60):

Jutsu:

Um ancião do clã senju tomava a frente, seus olhos percorriam todo o corpo do jovem – Huum, Albus certo? – o homem parecia duvidar das capacidades do chunin – Tem certeza que é esse mesmo? – falava o ancião olhando para um dos ninjas que tinham treinando Albus – Sim mestre, ele estar pronto, eu juro – o velho mesmo assim não se fazia por convencido, jogando o pedaço de madeira que usava para se aproximar e se alongando o homem disse – Toque em mim, e ai estará pronto – o velho queria tirar suas próprias vilas, uma aura branca o envolvia e antes que o chunin fosse capaz de falar algo um pulo era dado e um rápido avanço era dado em direção as arvores – Venha – dizia o velho.


- Quest 7/10
- 200 palavras

Me senti violado. Os olhos dos anciões percorriam meu corpo, causando certa sensação de desconforto, ali, minha vontade era a de cavar um buraco e me esconder até que aqueles velhos saíssem de minha frente. As regras não permitiriam isso...

Apesar de um de meus mentores secundários, além de Mikene, tomar partido de minha situação atual, não me senti mais confortável por suas palavras. Na verdade, a sensação era a mesma e eu mal podia esperar em ouvir a ordem para que o grande teste começasse. Naquela hora eu depositaria toda minha força de vontade e tudo que aprendi neste caminho em um único propósito.

Tocar o velho fez a sensação de inquietude vir à tona. Não queria estar naquela situação. Antes que eu pudesse ter qualquer reação ou responder os disparates do velho, meu corpo foi envolto por algo que não pude distinguir senão um manto branco que de alguma forma possuía a capacidade de transporte, uma técnica. Minhas ações estavam vetadas, meu único possível movimento seria o de seguir o velho até o destino final de minha jornada.

Naquele momento, todas as horas de treinamento, cada gota de sangue, cada quantia de chakra gastos em prol da dominação do maior segredo das florestas seria posto em jogo, tudo aquilo passou por minha cabeça em questão de segundos. Eu VOU conseguir. Pensei, firmando os lábios.

Considerações:

Equipamentos:

Bolsa de Armas(60):

O homem pulava de galho e galho tentando manter sempre distância do menino, seus movimentos eram rápidos e esperto, pulando na beira dos galhos e pressionando com força para que os galhos ficassem fracos e perto de ser quebrados, mesmo que velho, as habilidades do velho eram consideráveis. Ainda mantendo distância, o homem percebeu que as arvores estavam ficando cada vez mais distante, e tecendo uns selos o ancião fez surgir várias arvores de apoio na floresta, mostrando a verdadeira realidade do seu poder, o Mokuton.


- Quest 8/10
- 200 palavras

Acompanhava o velho perto o suficiente para que não perdesse de vista, mas com certa dificuldade. A idade aparentemente não havia afetado nem um pouco as capacidades físicas do ancião Senju. Podia sentir a malícia nos movimentos dele conforme fragilizava os galhos das árvores que percorríamos e por isso preferi utilizar chakra nas solas dos pés para fixar-me nos troncos, invés dos galhos e evitar uma possível queda. Afinal, qual era o intuito do ancião de me prejudicar? Parte do teste?

De súbito, preso em meus pensamentos sobre como seria o teste final, que por mais que percorrêssemos uma longa distância, o destino não se fazia presente, árvores brotavam em meio ao nada e surgiam como apoios para suprir a falta de galhos em locais que possuíam difícil acesso. Aquele poder me encantava, seria eu capaz de dominar tal técnica a ponto de fazer surgirem majestosas árvores no meio do nada? Eu indagava em minha cabeça, pensando no legado que este homem deixará em minhas mãos, a responsabilidade que carregarei.

Me concentrei no caminho e tomei como ponto central de minha visão as costas do velho, busquei purificar minha mente de quaisquer pensamentos negativos e me concentrei cem por cento no que estava por vir. O teste final era iminente.

Considerações:

Equipamentos:

Bolsa de Armas(60):

Jutsu:

Não demorou muito para que o velho começasse a mostrar o desgaste físico da idade – Jovens – murmurou o velho a dar uma pequena vigiada em suas costas, o impetuoso Albus não saia de sua cola, praticamente grudado ao velho, um erro e descaso, o galho rompeu, o velho conseguiu saltar, mas não o suficiente para alcançar outro galho, quase caindo de encontro ao chão uma mão o segurou lhe deixando seguro em terra firme, era Albus.

Ao finalizar seu teste final com maestria, o ancião estava disposto a ensinar Albus a arte secreta do clã senju, sem delongas o ancião encarando o jovem com frieza e questionou – Tens certeza que estás pronto?


- Quest 9/10
- 200 palavras

Os saltos através da floresta não cessavam enquanto houvesse floresta, aparentemente. O velho não parecia querer parar de pular, minhas pernas aos poucos passavam a sentir o cansaço aplicado a exercícios em longa duração, minha constituição física nunca foi lá das melhores dentre os ninjas da Folha, afinal. A inquietude dentro de mim era maior do que minha vontade de ficar calado, a ânsia de terminar aquilo que há tempos era minha rotina quebrava os paradigmas do meu ser e não pude evitar. —— Quando acabamos isso? —— Indaguei incerto de que receberia uma resposta, mesmo quando o velho simplesmente virou sua cabeça em minha direção, murmurou qualquer coisa indistinguível e voltou a seguir seu rumo.

Quando o velho resolveu seguir seu rumo novamente, a perna de apoio do ancião resvalou no galho que usaria para avançar e o galho rompeu. Meus pés, que possuíam chakra concentrado para me fixar nos troncos, tamanha a necessidade para evitar a malícia do velho, se moveram seguindo apenas meu instinto interior e meu corpo desceu de súbito em direção ao velho. Utilizei um dos troncos como apoio para me lançar contra o velho, e como um foguete humano, atingi a altura do ancião, segurando-o pelo braço e novamente fixando-me no tronco mais próximo com os pés e também com as mãos. Suspirei aliviado, mas o velho parecia não ter dado a mínima, seu orgulho parecia ser maior do que a vontade de viver. Afinal, viver muitos anos nem deve ser tão gratificante assim.

No fim das contas, retomamos nosso caminho até chegarmos ao aparente destino, onde o ancião me abordou mais uma vez, a sensação era a de que ele desconfiava de minha capacidade ou somente não queria ensinar o segredo. —— Sim, eu estou pronto. —— Respondi com firmeza.

Considerações:

Equipamentos:

Bolsa de Armas(60):

Jutsu:

Vendo a confiança do menino, o treinamento finalmente teria começado, o ninja iria passar por pequenos ensinamentos por três jounins senju diferente até chegar ao Ancião, que iria demonstrar todo o funcionamento do elemento novo para formar o mesmo, caso pronto, o ninja finalmente sairia dali com seus novos poderes adquiridos.


- Quest 10/10
- 200 palavras, e mals a narração bosta, estou meio ocupado e não queria atrasar

Destino alcançado, nada mais importava ali, nem mesmo minha relação com o velho ancião que tornaria as ambições do clã Senju — principalmente as deu meu pai — uma realidade: mais um membro dominador do Mokuton. O caminho longo e árduo percorrido findava em uma clareira circular nunca antes encontrada por pessoas como eu ou qualquer outro ninja da Folha, mais parecia um local secreto do clã das florestas do que uma localidade aberta para todos os públicos. A presença de três pessoas no centro da clareira só aumentou minha hipótese.

Acompanhei o velho até as três figuras, que vestiam roupas do alto escalão da Folha, mesmo que eu nunca tivesse ouvido falar neles ou mesmo visto seus rostos nestes 18 anos que vivi em Konoha. Me apresentei formalmente ao trio e me explicaram o motivo de minha ida até aquela clareira: meu dever era aprender tudo sobre o controle de chakra e a mescla elemental, para torná-la em um único elemento completamente raro.

O primeiro, guiou-me em uma jornada através dos segredos do elemento terra. Era impressionante a maestria do jounin com o Doton, tamanho domínio acerca da técnica e o profundo conhecimento que ele detinha sobre o elemento elucidaram qualquer dúvida que eu tinha do elemento, que apesar de ser minha afinidade principal e o primeiro que dominei, descobri que mal o conhecia.

O segundo me trouxe informações acerca do elemento água, a segunda parte da composição do Mokuton. O elemento de maior domínio de meu mestre Mikene tornava-se um amplo assunto de conhecimento que nunca tive, fazendo com que a percepção que tinha sobre Mikene quanto ao domínio do elemento diminuísse em comparação ao jounin selecionado para ser meu mentor aquático.

Quando não conseguia imaginar o que viria por parte do terceiro mentor, foi me dado instruções sobre o controle de chakra e como otimizar o uso do chakra em todos os modos.

No fim de tudo, o ancião me aguardava para o teste final, o derradeiro teste. Naquele momento, meu corpo gelou, estava ansioso e apreensivo, não sabia se eu conseguiria realizar tudo aquilo que me fora ensinado e gerar o lendário elemento após alguma demonstrações do velho. Comecei me concentrando ao máximo, lembrando das técnicas de exemplo base que o ancião Senju mostrou, mas mesclar dois elementos era uma tarefa difícil, ainda mais difícil se tratando de um elemento raro. Eu podia sentir ambos os elementos dentro de meu corpo, gritando para que saíssem do meu corpo, mas o processo de fusão ainda não estava completo e parecia que meu corpo iria explodir.

Caí no chão exaurido, sem forças para continuar em pé. O erro fora rapidamente constatado: exagerei na quantidade de chakra utilizada e meu corpo não suportou tal pressão. Seria uma manipulação simples, coisa rápida, mas estava se mostrando um grande desafio que eu com certeza superaria.

Levantei com certo vigor e estendi minhas mãos, deixando-as paralelamente de frente uma para outra, em uma mão utilizava como vetor para o Doton, a outra, para o Suiton; minha consciência era o vetor que enviava e controlava o chakra enviado para a mescla dos dois elementos. A liberação começava a partir da palma das mãos, de um lado, um pequenino turbilhão de água tímido começava a surgir e do outro uma haste de pedra de coloração alaranjada. Em um curto período de tempo, ao se chocarem, as massas elementais convergiam em um novo elemento: este possuía uma coloração marrom, um novo elemento, o elemento lendário, o Mokuton.

Considerações:

Equipamentos:

Bolsa de Armas(60):

Jutsu:

A comemoração pelo novo aprendizado do jovem Senju foi uma pequena festa em sua casa, do modo tradicional onde o mais valorizado era a comida e a bebida, todo o futuro do clã era depositado no jovem, ele era o terceiro da geração a dominar o elemento, e o antigo tinha sumido de uma maneira estranha, o que levava a apenas dois com o poderoso elemento, e um, tinha partida de Konohagakure e desertado o próprio clã, mas isso mal tinha sido citado naquela noite, uma noite de pura alegria e comemoração.

Dias depois...

As coisas vieram a piorar em Konoha com o passar dos dias, o Hokage já estava a sumido a mais de duas semanas, mesmo que os jounins tentassem esconder o fato eles mesmo já estavam a parar de acreditar no líder, em meio a tantas revoltas um nome começava a surgir, Yugami, o que vieram a ser estranhos para poucos ninjas ainda livre dos encanto do encantador líder da revolução era que ninguém nunca tinha ouvido falar em um Yugami anteriormente.

O ancião dos senjus era um dos únicos do clã que ainda estava livre dos encantos do mesmo, tentando assim diminuir a bravura do povo e o encanto pelo homem o mesmo apenas causou uma imensa revolta interna no clã, fazendo com que sua cabeça entrasse em jogo a partir de agora, e qualquer um que ainda viesse a lhe apoiar, mas o ancião não temia por nada e ele sabia o que deveria vim a fazer, e naquele anoitecer ele apenas pediu para um dos seus – que eram poucos – para que chamassem o chunin que anteriormente teria aprendido o poder das florestas, o elemento madeira, no alto de uma torre no centro do território do clã aguardaria o velho, com os olhos cerrados sentado em posição de lótus sobre um tapete antigo de grande valor.


- Treino 11/15 - Perito Elemental - Mokuton(2)

O domínio da técnica trouxe ao clã tamanha satisfação e talvez até um sentimento de trabalho cumprido por transferir a difícil tarefa de manter o elemento dentro da linhagem da família. Festejamos com certo pesar, levando em memória o anterior portador da linhagem, que sumira sem deixar nenhum vestígio, mas a festividade não foi cancelada e nem mesmo perdeu seu significado por isso. A partir deste dia, todo o futuro Senju e a linhagem principal estava sob meus cuidados.


O sumiço do Hokage deixava os anciãos em alerta, principalmente com o surgimento de uma nova resistência e o nome de uma face para esta resistência, até então desconhecido por todos na vila, o que levantava suspeitas por parte de alguns ninjas.

Junto de mim, o ancião dos Senju criava certa antipatia pelo tal Yugami que se mostrava a maior figura de oposição para com o líder máximo da Folha. A antipatia e desconfiança do ancião desencadeou uma revolta dentro do clã, mesmo em um momento tão próspero, com o meu domínio do Mokuton, as pessoas se voltavam contra ele. O alto de uma torre seria o local de início para uma nova aventura. Um dos poucos subordinados restantes se aproximou em um dia chuvoso, entregando-me uma carta ao esbarrar em meu ombro intencionalmente. O ancião me esperava.

Me dirigi até a torre, certificando-me de que não estava sendo seguido por ninguém, no horário mais propício para isto: à noite. Adentrei a torre e senti uma mudança de ares brusca; no centro da sala, o ancião Senju meditava em posição característica. — As coisas estão pretas... — Murmurei com certo pesar, anunciando minha chegada ao velho.

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Ao adentrar a sala, os olhos do ancião logo viram-se de volta a realidade, selos feitos rapidamente invocaram uma onda de vinhas que amarrava ao vento, que logo se revelava um ninja camuflado – Me trair é uma coisa, mas precisar de artes tão banais para me espionar é idiotice – mal terminava de falar e alguns de seus fiéis já começava a puxar o espião o levando para a pequena guarda do clã senju – Olá Albus, como anda sendo sua nova jornada com os poderes sagrados do clã Senju? – dizia o velho, tentando descontrair a situação, mas o clima em si pesava sobre todos, principalmente pelo o que estava a vim.


- Treino 12/15 - Perito Elemental - Mokuton(2)

As vinhas desenharam-se em uma forma humana, revelando um ninja espião, afastado do lugar por um dos poucos subordinados do velho. — Não imaginava que a situação estava a este ponto... — Comentei em voz baixa, me aproximando do ancião. A pergunta dele fora demasiada retórica, imaginei, deter tais poderes trariam grandes responsabilidades, mas ainda assim grande satisfação, pensava que o velho já o soubesse, então somente lancei-lhe um sorriso.

— Bom...imagino que me chamou em função dos últimos acontecimentos... — Suspirei. — Afinal, quem é Yugami? — Indaguei. A oposição criada contra o Hokage estava quase fora de controle, o que me preocupava, mas não pensaria em tocar no assunto por agora.

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Bolsa de Armas(60):

O velho optava por não responder, a verdade é que não se possuía informações o suficiente para que conseguisse repassar o histórico do líder da oposição – Pouco sei, e isso não é importante agora – o velho na verdade precisava agora ensinar o ninja a utilizar seus novos poderes com mais precisão, precisava-lhe ensinar maestria – Sabe garoto, o motivo para lhe chamar, é para lhe ensinar mais sobre o Mokuton no jutsu, você precisa aprender mais sobre, está preparado?


- Treino 12/15 - Perito Elemental - Mokuton(2)

Por ser um dos poucos restantes que mantinham sua honra ao lado do clã Senju, da verdade, havia pensado que a invocação do ancião fora em função da situação atual da Folha, mas aparentemente suas intenções eram completamente diferentes. — Estou sempre preparado. — Respondi. — Mas diga-me, em tão pouco tempo, estou realmente pronto para dar mais um passo nesta arte? — Indaguei um tanto quanto inseguro de minhas capacidades, mas decidido a aprender ainda mais.

Considerações:

Equipamentos:

Bolsa de Armas(60):

Saiu de sua posição e se levantou caminhando com ajuda de um cajado até o jovem Albus, colocando a mão em seu ombro enquanto continuava a caminhar o ancião foi claro – Está pronto Albus, honrosamente pronto, me siga – e assim a sala deixava, seguiria até o topo da torre, um campo aberto onde os ventos rondavam em grande quantidade, ali seria o campo de treinamento de Albus.


- Treino 13/15 - Perito Elemental - Mokuton(2)

Por mais que o velho tivesse tamanha jurisdição para com o Mokuton, minha convicção de que eu ainda poderia aprender mais antes de dar mais um passo falava mais alto. No entanto, eu jamais poderia negar um convite para aumentar meu poder, além disso, nem mesmo sabia do que se tratava este novo passo rumo a dominação perfeita do elemento sagrado, então decidi por segui-lo e ver no que daria as palavras do velho.

Subimos alguns lances de escada por um caminho escuro, até dar no topo absoluto da torre dos Senju. A vista lá de cima era exuberante, a noite parecia ser mais clara do que o normal, com a lua mais próxima do que nunca. Somado a isso, os ventos fortes que batiam e faziam meus cabelos e a bata do velho tremularem conforme o vendaval dançava por ali. Procurei não falar nada. Me posicionei de frente para o ancião e esperei que ele começasse seu sermão digno de um homem de sua idade ou uma aula digna de um homem com sua experiência e grandiosidade.

Considerações:

Equipamentos:

Bolsa de Armas(60):