Na penumbra do iniciar da noite, ali mesmo, numa divisa entre Sunagakure e Konohagakure, um aperto de mão era dado, sendo o suficiente para selar o contrato de Yugami com Kaouso, um grupo de mercenário que brilhavam em um único sonho de punir a todos aqueles que ousaram infringir o dilema que de a morte é um presente aos fortes, levavam uma filosofia fixa que todos aqueles que ousaram encostar em membros de força inferior, mereceriam a verdadeira redenção, o alvo deles já estava mirado, aquele que se alimentava de humano, e liderava Konohagakure, Mako.

Boatos começavam a se espalhar cada vez mais pelas ruas de Konoha, engraçado como o povo não teria conhecimento do próprio líder, e com isso um simples boato de que o mesmo era ninja traidor de Kumo estava a causar alarde em todo o vilarejo, o gabinete não seria um lugar calmo e segura agora para o Hokage, as pessoas o cercavam clamando por uma explicação, em um tipo de revolução organizada.

Mesmo que resolvesse por ali ficar e começar e apenas ignorar o povo que servia, as pressas em sua janela um Anbu surgia, ele anunciava que ali a poucos metros de Konoha um corpo tinha sido encontrado, junto a isso alguns símbolos estavam na arvore, que pelo desenhar, tinha sido feito a dedo e com sangue, o Anbu apenas informava ao Hokage a solicitação do líder da elite no local  do assassinato.

EXPLICAÇÕES:

A revolta da população surgiu como um baque para os pensamentos melancólicos do líder. Ele esperava por aquele momento desde que Mordred o colocara no cargo, porém, assistindo pela janela a movimentação das pessoas, a única coisa na qual ele conseguia pensar era numa maneira de aliviar os ânimos dos moradores. Pegou alguns documentos falando sobre os líderes anteriores, buscando uma forma de argumentar contra os revoltados, porém, antes de conseguir achar algo, um membro da ANBU aproximou-se avisando que um cadáver foi encontrado metros dali numa cena macabra; juntando as peças, ele entendeu: os infiltrados citados anteriormente começaram seus movimentos.

— Mande algum burocrata qualquer vir cuidar do gabinete na minha ausência — anunciou ao ANBU, tomando a mesma janela por onde ele vinha como uma saída, ignorando parcialmente as pessoas cercando o prédio. "Eu sabia que isso era uma questão de tempo até acontecer. Mordred-san, você previu isso?", ele falou mentalmente seguindo rumo ao ponto indicado pelo ANBU.

Consid.:

A ilusão seguia Mako, o hokage ainda não teria percebido o quão enganado estava a ser, o caminho que seguiam parecia adentrar em uma grande floresta com várias trilhas, uma pessoa sem um bom senso de direção rapidamente se perderia entre as arvores e os galhos, o Anbu seguiu a levar o homem até uma distância de mais ou menos cem metros de Konoha, ao chegar no local, realmente tinha um corpo, e alguns Anbu, o Anbu saltava do galho para o centro do local e apenas esperava que o Hokage o mesmo faria, e quando finalmente fizesse um pulo rápido para trás seria dado e uma barreira ativada com o único intuito de prender o Hokage.

Aos pouco os Anbu em volta retiravam suas máscaras, revelando algo diferente, faces cicatrizadas que mais se assemelhavam a de psicopatas, uma baixa garota parecia ganhar alas ao se aproximar da barreira, mesmo que pequena, parecia ser a comandante de todos os outros ali, se aproximando do homem uma risada irônica seria lançada, seguida da palavra – Redenção.

EXPLICAÇÕES:

Mako analisou o momento exato no qual o ANBU chegou e, entre um galho e outro, pensou como pareceu coincidente demais com a rebelião. Sentiu-se um bobo quando viu o membro descendo próximo a um corpo; em partes por duvidar dos fatos, mas também por ter confiado demais nos possíveis acontecimentos. Por um momento de nervosismo (a melhor expressão possível para explicar um deslize daqueles), ele aceitou a possibilidade de ter uma ação macabra ocorrendo ao mesmo tempo em que os moradores da aldeia clamavam pela sua queda. "Idiota", ele cuspiu contra sua própria mente ao descer e ficar preso numa barreira translúcida. Analisou as pessoas o cercando e removendo as máscaras. Suas aparências eram sombrias, mas nada tão assustador quanto as demais coisas vividas pelo homem. Os seus instintos anormais trouxeram a vontade feroz de libertar os poderes de sua linha sanguínea, porém, analisando cautelosamente a barreira, ele percebeu que de nada adiantaria.

— Quem está liderando essa tentativa de abalar as estruturas da folha? É você? — indagou ao homem que mais aparentava ser um líder naquele motim. Ele não esperava ter uma cooperação do inimigo, mas pensou que, talvez, pudesse ganhar alguns instantes para encontrar uma saída. O olho esquerdo vermelho os observava revelando todo o lado monstruoso de Mako.

Consid.:

Colocando a cabeça para baixo e liberando novamente um sorriso, a pequena líder exclamava – Agora e em segundos selos começavam a ser feito por todos os membros ali, e uma tentativa de selamento começava a se fazer presente, mas que veio a falhar, furiosa indagava, algo tinha acontecido ao homem mesmo que o selo falhasse seus olhos voltariam a coloração normal e de cima, entre os galhos, uma voz surgia – Ele não é um, de alguma forma ele tinha acesso ao poder, mas ele com certeza não o tinha, na verdade, pelo sua quantidade de chakra duvidosa, creio que seja originalmente possuidor da linhagem Uzumaki, retirem um pouco de sangue deles e levem para a central – A voz era firme e possuía um tom grosso, irritada a barreira agora desaparecia, um tipo de simbologia brilhava da palma da mão da pequena, tirando dali uma foice imensa preta com uma lamina avermelhada, partia para cima do Hokage em uma velocidade incrível enquanto girava freneticamente a foice, sua mira era focada em um de seus dedos, apenas queria uma amostra, os planos para sua redenção ainda haveriam de vim.

Os outros ali em sua volta, todos pareciam puxar um tipo de armamento, espadas, foices, arcos, cercando o Hokage, todos estariam prontos para um combate feroz caso a capitã da operação, falhasse.

EXPLICAÇÕES:

Como ele imaginava, os malfeitores não dariam tempo de ele encontrar uma maneira de fugir. Realizaram selos de mãos que, num olhar rápido, o homem entendeu como uma habilidade de vedação. Mas não tinha como comprovar, exceto por sentir a força do Kakugan desaparecendo como se estivesse sob efeito de drogas. Falaram que ele possuía o chakra de um membro do clã Uzumaki, mas ele não compreendeu como aquilo seria possível se era originalmente um Yoshimura. A barreira se desfez com ele sentindo-se lentificado. Os tentáculos não vieram à tona, provavelmente selados por algum tempo pela técnica usada pelos inimigos. Quanto à isso, ele não viu problemas em solicitar ajuda de um companheiro.

Por detrás das lentes redondas de seus óculos, os olhos ficaram ferozes e vermelhos, anunciando os poderes de hospedeiro dele. O chakra se tornou mais feroz também, exalando a selvageria do quatro-caudas. A foice girou cintilando no ambiente. Hazuki Mako não se entregaria facilmente. Precisava cumprir com a promessa feita a Mordred, do contrário nunca se perdoaria. Desviou facilmente do primeiro ataque, afastando-se para trás em cerca de cinco metros, com as energias retomadas. Porém, neste mesmo momento, os demais inimigos fizeram a mesma técnica e conjuraram suas próprias armas. Mako agachou-se tocando a palma da mão esquerda contra o chão e liberou uma grande energia elétrica na tentativa de afetar todos ao seu redor.

Consid.:

Se prostrando na frente de seus companheiros, uma mulher alta de cabelos pretos abriu sua boca fazendo assim a energia elétrica ser apenas chakra, sugando de forma intensa e depois o liberando em chamas, todos os outros agora avançavam lhe acertando suas espadas, em uma falta de atenção durante tanto ataques, a foice adentrou sua coluna, a mulher agora que ignorava as ordens de seus mestre, tentando penetrar a pele do Hokage com sua foice buscando por qualquer resto de seu poder, o arrancando a mão.

Feito isso, eles apenas pegaria um pouco do sangue do Hokage e dali sumiriam, o deixando em pleno chão, sangrando, gemendo de dor, clamando por ajuda, ou quem sabe, até fazer sua própria ajuda, isso apenas ele mesmo poderia a vim responder.

EXPLICAÇÕES:

A técnica usada foi anulada facilmente por um dos integrantes do grupo. Mako olhou assustado, pois, conhecia muito bem as chances de acabar tendo seus poderes absorvidos de maneira semelhante àquela. Pelos conhecimentos transmitidos de Mordred, ele aprendeu um pouco sobre técnicas de absorção de chakra, uma das habilidades da kunoichi. Mas quando ele percebeu estar pensando em Mordred, já era tarde demais para ele. As chamas avançaram em sua direção e ele precisou tentar se afastar, desviando em velocidade máxima da ofensiva. Todavia, no mesmo instante, os diversos inimigos o cercando resolveram avançar em sua direção. Cercando-o, ele não encontrou nenhuma maneira de escapar normalmente e apenas aceitou seu destino. A foice de antes penetrou sua coluna na altura da lombar, arrancando uma enorme porção de seu corpo, derramando uma poça de sangue.

Mako não resistiu ao impacto e acabou caindo no chão, acertando o rosto contra o solo, lançando os óculos pelo chão, rachando as lentes. O chakra da besta em seu interior se dissipou, tornando seus olhos em suas cores habituais. Conseguiu apoiar os cotovelos ao chão, fincando-os na terra, mas mal suportava o próprio peso, mas gritou pelo esforço realizado. O sangue deslizava pela lombar gotejando ao seu redor, criando uma enorme silhueta vermelho-escuro. Tentou usar novamente as habilidades inatas para se curar, mas não conseguiu. — O que eles fizeram comigo? — perguntou ao nada, pois todos haviam partido. — Filhos da puta... está doendo... — mal conseguia processar os acontecimentos, mas entendeu que não poderia se apoiar nas típicas técnicas. In'yu Shōmetsu, proferiu mentalmente evocando a técnica.

O chakra concentrou-se na lombar, acelerando o processo de cura, acelerando a criação de novas células para repor as retiradas à força pela arma do oponente. Mako não entendia como podia estar perdendo até mesmo a capacidade de usar o Kakugan, entretanto, naquele momento, ele apenas queria terminar de se regenerar para continuar buscando os malfeitores.

Consid.:

Mesmo conseguindo se regenerar levemente, o poderoso ninja ainda estaria com muitos ferimentos para continuar em busca dos malfeitores, que já estavam longe, as ações do ninja agora deveria ser retornar a Konoha e ser acolhido no hospital levemente, até finalmente poder retornar ao seu melhor estado, mas na verdade, o destino planejava algo diferente para Mako naquele dia.

Os malfeitores tinham verificado todo o perímetro antes de tudo, mas a verdade é que existia uma senhora que por ali morava a muito tempo, ela já tinha se aprendido a se camuflar bem entre a natureza, surgindo entre as arvores ela correu até o, para ela, desconhecido estava, suas habilidades medicinais pareciam ser muito além das de Mako, colocando as mãos sobre o ferimento do mesmo, rapidamente tudo estava bem – Desculpe chegar de repente, mas eu vi tudo, poderia me dizer o que realmente foi aquilo? Não é a primeira vez que aquele grupo ronda por aqui.

EXPLICAÇÕES:

Mesmo sendo uma técnica extremamente forte no campo das técnicas medicinais, ela não era tão fantástica quanto a capacidade natural das kagunes. A dor continuou crescendo, pois, por mais que as células se regenerassem, o chakra não dava conta de estabilizar os danos internos causados pelos ataques alheios. Tomou uma respiração ofegante, tentando acalmar o nervosismo de estar à beira da morte. Os pensamentos desorganizados não ajudavam. Conseguiu curar uma boa parte do ferimento neste período breve de tempo. Tentou até mesmo seguir adiante, se arrastando como uma centopeia, mas acabou caindo no chão sem forças nos braços e pernas, afetados pelas lesões nervosas.

— Preciso... cumprir... minha promessa... — sussurrou usando o queixo para continuar em frente, porém, uma pessoa parou diante dele, adicionando mais chakra medicinal contra seus ferimentos até curá-los. Com alguma dificuldade, Mako se virou olhando o rosto de sua salvadora. Ela fez algumas perguntas, mas ele não conseguia analisar cuidadosamente suas palavras. "Quem é ela? Faz parte do grupo inimigo? O que fizeram comigo? Eu preciso matá-la?" eram os pensamentos do homem naquele momento. Os olhos arregalados demonstravam o mais puro dos medos. Algo que ele nunca havia experimentado antes. Concentrou chakra no braço esquerdo, transformando em uma lâmina elétrica, e girou o corpo tentando acertar o Chidori contra o rosto da mulher.

Consid.:

A mulher brincava com a lamina criada, a segurando com uma mão como se não fosse nada, mas a verdade é que os danos que o ninja em sua frente causaria naquele estado eram mínimos a mulher então pressionava o pescoço do jovem Mako, em um ponto X que o faria o desmaiar quase imediatamente.

Quando finalmente fosse capaz de acordar, Mako perceberia que estava adentrado em algumas folhas e que tinha algo em sua costa cobrindo o ferimento, também perceberia uma pequena dificuldade de andar, mas nada que viesse realmente a prejudicar ele, mas uma luta agora seria fatal, possivelmente, um susto tomaria quando visse a mesma velha aparecer quase que gritando – Finalmente acordou, não se mexa muito a velha segurava uma xicara de chá em suas mãos, e em uma pequena pausa em sua fala bebia rapidamente a mesma – Olá, me chame de Uzumaki Mito, não precisa se preocupar, eu vivo a um tempo aqui nessa floresta, tenho permissão de um antigo Hokage e acabei por lhe encontrar em todas minhas caminhadas rotineira, quando percebi que algo estava diferente e me escondi, não morreu por pouco em? A velha se aproximava perto de Mako e sentava em um banquinho ali do lado mesmo.


- Auto descritivo
- Quest 6/15, e sobre o defeito pode ir superando normalmente.

Fraco como estava, a lâmina de chakra foi anulada com facilidade pela mulher que, agora, ele enxergava mais nitidamente antes de desmaiar. Flutuando nos pensamentos inconscientes, ele viu muitas coisas das quais gostaria de esquecer. As mortes de ambos os pais; a morte de amigos; o adeus de pessoas queridas; seus crimes; seus erros. Todas as coisas se acumularam como grãos de areia até construir um enorme castelo à beira-mar. E ele via tudo do céu, caindo em alta velocidade, prestes a se chocar contra a construção de areia quando finalmente voltou ao estado de consciência.

A velha foi logo anunciando para que ele não se movesse demais e um mero toque com as pontas dos dedos contra a lombar lhe mostrou o motivo. Ela havia realizado algum tipo de curativo natural para sarar as feridas. Conseguiu se aliviar um pouco, deixando o peso do corpo surfar pela superfície em que estava. Ouvi-la explicando quem era e um pouco de sua vida trouxe ainda mais tranquilidade, ainda que dificuldade em se movimentar. Aceitando o fardo de que não teria como escapar dali, ele resolveu conversar com a mulher.

— Hazuki... Mako — disse-lhe pensando que ela devia conhecê-lo. — Muito obrigado pela ajuda, mas eu preciso ir atrás de quem me fez isso. Eles estão trazendo riscos à Konoha... — tentou se mover, mas a dor excruciante o impediu. Respirou fundo tentando acalmar os batimentos cardíacos e olhou novamente a mulher. — Poderia me dizer quais exatamente foram os danos encontrados? Eu voltarei a caminhar normalmente?

Consid.:

A mulher mudava seu tom de calma para algo mais sério, o menino citava que Konoha corria perigo e logo em seguida a lhe pressionava para saber se poderia andar, abaixo a cabeça de uma forma triste Mito respondia – A verdade é que eu não sei lhe dizer, existe pequenas chances, mas nesse estado ainda não posso dizer nada, teremos que esperar no mínimo um dia, e com ajuda de alguns jutsus quem sabe – Mito mentia, ela sabia que andar ele conseguiria sem problemas, mas correr ou fazer esforços exagerados não poderiam vim mais a tona, Mito também se questionava sobre sua preocupação com Konoha, duvidosa perguntava – Porque Konoha corre perigo? E por acaso é um jounin ou algo do tipo de lá para se preocupar com tanto com ela?


- Auto descritivo
- Quest 7/15, notificando logo que seu limite de velocidade e força agora são 2.

A resposta da mulher não era o que Mako gostaria de ouvir. O medo de ficar inútil para Mordred cresceu na mesma intensidade a qual temeu a morte minutos (talvez horas) antes. Quando a mulher perguntou sua motivação para se preocupar com Konoha, ele estranhou não ter sido reconhecido de imediato. "O Rei de Um Olho Só" o chamavam constantemente graças aos efeitos da Kakugan. Mesmo assim, resolveu continuar a conversa, tornando-se imóvel na maca improvisada, olhando o teto.

— Jonin? Eu sou o Nanadaime Hokage — falou num tom melancólico. As memórias do dia em que recebeu o título voltaram com tudo à sua mente. Poucos meses se passaram desde então e tantas coisas aconteceram que ele poderia colocar tudo num extenso livro. — Eu não posso simplesmente contar os problemas de um Hokage a uma senhora que acabei de conhecer, mas aqueles inimigos que me derrotaram são a chave para resolver esse mistério — contou-lhe tentando ser o menos revelador possível. Ouvir que precisaria ficar um dia inteiro descansando também não era nada animador. Portanto, fechou os olhos ameaçando descansar.

Consid.:

Hokage? Mito se questionava em seus próprios pensamentos, a verdade da dúvida era se aqueles inimigos anteriores eram realmente de tão grandes poderes ou o Hokage era tão fraco assim, Mas a verdade é que Mito sabia que ainda devia muito a Konoha pelo seu passado então se levantando apenas disse ao homem - Caso seja assim, peço que descanse, em breve retornarei, ME ESPERE! Mito não sabia exatamente se alguém de tão grande escalão iria a lhe esperar, mas ela planejava algo quando deixava a casa, mas para isso precisaria buscar por flores estranhamente raras, que somente ela sabia onde nascia nessa época do ano, em breve retornaria.

- Auto descritivo
- Quest 8/15.

Após contar os detalhes menos relevantes possíveis, a mulher tomou a saída do local onde estavam, solicitando a Mako que não fosse embora. Ouvi-la sugerir que ele pudesse caminhar facilmente e sair do casebre o fez concluir que ela mentira anteriormente. Ela provavelmente sabia dos resultados daqueles danos e eram melhores do que ela falara. Mas por quê? Ele conhecia a mentira na humanidade sem sombra de dúvidas. Foi enganado diversas vezes em sua vida, mas sempre existia um plano maior por detrás de tais atos. A mulher, porém, não parecia assim. Mesmo assim, ele tentou usar as habilidades naturais para se precaver, mas como antes, nenhuma técnica proveniente das kagunes veio à tona.

"Posso confiar nela?", indagou mentalmente ao companheiro de corpo. O enorme macaco de quatro-caudas alisou o queixo, olhando sutilmente para o rosto melancólico do homem. Eles não eram exatamente amigos, mas se suportavam. — Ela pode ter mentido sobre não saber o resultado da cura, mas ela tem razão em te impedir de sair andando com este corpo atual — a besta disse deixando os ânimos de Mako se acalmarem.

Por fim, ele tentou se manter acordado esperando a mulher e o macaco continuou concentrando suas energias antes dispersadas.

Consid.:

Como prometido por Mito, logo retornou trazendo uma cesta com algumas ervas medicinais, abrindo a porta Mito viu que o ninja ainda esperava e não escondeu seu entusiasmo – Ainda bem que escutou essa velha senhora, mas sabe ela deu uma pausa, suspirando, e retomo a fala – Provavelmente você nunca voltará a executar movimentos físicos rápidos e precisos, existem poucas coisas que podem curar o seu ferimento e eu não sei se seria bom tentar algumas delas, por enquanto trouxe algumas ervas medicinais, farei um chá milagroso para você, mas não vejo muito como lhe ajudar Mito tinha algo em mente, mas sabia os perigos que era ensinar aquilo para alguém naquele estado, ela precisava de um sinal de melhora do mesmo, então amassando as ervas e rapidamente fazendo o chá, retornou a sala entregando para Mako beber, então se sentando por ali pegou um livro, ele tinha uma capa de cor preta e uma espessura muito larga, suas folhas pareciam velhas, e tinha um grande símbolo de Konoha, meio que lembrando os livros proibidos da ala do Hokage.

- Auto descritivo
- Quest 9/15.

Preocupado com o andamento da rebelião no centro da vila, os pensamentos de Mako foram viajando de encontro com uma outra versão dele. Menor, fragilizado, encolhido num canto escuro. A criança se debulhava em lágrimas sussurrando os nomes dos pais adotivos de Mako. A vermelhidão do sangue derramado na luta contra os malfeitores começou a tingir lentamente os cabelos do menino até deixá-los rubros. O menino o encarou firme, revelando os olhos vazios de um morto. E neste momento, a velha voltou acordando Mako do sono.

"Nunca voltarei aos movimentos plenos?", ele pensou ao ouvi-la. Ele não tinha certeza se as coisas ditas pela mulher eram sinceras. Aceitou a bebida mesmo que ela fosse venenosa o suficiente para matá-lo. Os seus poderes curativos derivados da linhagem sanguínea não davam conta de curá-lo mais. Mako nem mesmo conseguia senti-los fluindo mais em seu sangue. A mulher sentou-se para ler um livro velho, muito semelhante àqueles do escritório da vila. — Quem exatamente é a senhora? Esse livro é propriedade da Biblioteca de Konoha, não é? Eu sei que me disse seu nome, porém nunca encontrei nos registros nada sobre a senhora. Mito-san, quem é você? — Mako questionou com o rosto virado, ainda que deitado. Yonbi continuou concentrando suas energias perdidas.

Consid.:

Mito suspirava antes de começar realmente a contar sua verdadeira história, fechando novamente o livro voltava a repetir – Sou Mito Uzumaki e então dando calmamente uma golada de seu chá, o finalizando, começava a revelar sua história deste o início com sua chegada a Konoha, ela literalmente foi expulsa de Kirigakure um pouco antes de um ataque feroz de uma das bestas de cauda,  onde por anos andou peregrinando em terras úmidas, frias e sem cores onde nunca conseguiu realmente se adaptar, por tais motivo conseguiu um abrigo em Konoha, mas o tempo não a lhe permitiu viver em paz no vilarejo e então foi assim que recebeu o aval para morar na floresta, antes de partir o Hokage lhe permitiu levar uma cópia de quase todos os livros secretos de Konoha, Mito Uzumaki, era a ninja com mais conhecimento entre todo o vilarejo de Konoha, não tinha um segredo da vila que ela realmente não tinha conhecimento.

Quando finalmente a ninja tinha terminado sua incansável história, voltou a abrir o livro e pelo jeito tinha adquirido a sorte de abrir exatamente na página que procurava falando em um tom um pouco alto e escandaloso – Achei!


- Auto descritivo
- Quest 10/15.

Mako ouviu atentamente todas as coisas ditas pela mulher. Ele sempre se atraiu pela prática de ouvir ou ler histórias diferentes da sua vida. Sentia-se afastado das próprias desgraças e mais próximo do mundo real mesmo assim. A mulher parecia dividir o mesmo interesse pela leitura, pois, assim que terminou voltou a leitura. — Mito-san — ele tentou continuar a conversa por mais que soubesse como era irritante ter a leitura atrapalhada —, eu posso perguntar o que significa esse símbolo em sua testa?

Consid.:

Mito soltava um sorriso de ironia – Engraçado, era exatamente sobre isso que eu estava lendo, sabe, é um antigo poder de regeneração, em sua forma inicial ele ainda não seria capaz de lhe curar por completo, mas na sua forma máxima creio que poderia sim vim a lhe devolver total movimentos Mito terminava de falar jogando o livro para Mako – Leia você mesmo.


- Auto descritivo
- Quest 11/15.

"Uma habilidade capaz de me regenerar?", Mako não acreditou imediatamente, mas tomou o livro em mãos para ao menos lê-lo. — Mas sabe, Mito-san — ele sentiu uma coisa reverberando em seu interior antes de começar definitivamente a leitura —, eu supostamente tenho uma habilidade regenerativa... me diga, naquele ferimento, você acha que tem alguma coisa faltando? Dentro, quero dizer, algum órgão, qualquer coisa assim — perguntou pensando na estrutura da kakuhou. Passou os olhos pela primeira página mesmo sem a resposta, mas queria ter certeza se ainda tinha os poderes.

Consid.:

Mito colocava as mãos juntas, e abaixava a cabeça enquanto pensava, depois de um tempo finalmente preenchia o silencia com sua voz – Sabe, parecia que tudo ainda estava lá, mas na verdade, se algo foi transplantado com perfeição, explicaria exatamente o motivo de falar uma parte de sua coluna – Mito ficava confusa, pois ela não tinha certeza do que tinha acontecido, mas para dar um veredito final e levando em conta as habilidades perdidas Mito disse – Sabe, acho que arrancaram um transplante seu, se ele foi colocado quando ainda era uma criança, seus órgãos podem ter se adaptado ao seu corpo e isso fez com que os danos tivessem sido mínimos ao seu corpo - Enquanto falava, Mito se levantava e ia buscar mais chá.


- Auto descritivo
- Quest 12/15.

Mito não escondeu as informações ao ser questionada. Mako deixou a leitura de lado para ouvi-la. Prestou bastante atenção a cada palavra proferida calmamente pela senhora de idade. Aquela ideia não era nada absurda e ele compreendia isso, porém, da mesma forma como tentava encontrar uma resposta concreta aos fatos, ele não conseguia aceitar de imediato a possibilidade de ter sido novamente enganado. E, pior ainda, durante o equivalente a uma vida inteira como ninja.

As memórias foram retornando aos poucos, mostrando trechos decisivos de sua vida. A morte de seus pais adotivos ainda reverberava intensamente em seus sentimentos. Arrancados dele de maneira bruta, servindo de estopim para o descobrimento de poderes que até crescer ele acreditou ser fruto de um ritual insano, fruto de um deus macabro. A sensação excruciante do ferimento provocado em si aquela noite pareceu cintilar no presente. Mako colocou instintivamente a mão sobre o mesmo local, assimilando os fatos em desdobramentos psíquicos. Mas as memórias sobre a catástrofe sumiram instantes depois, dando espaço aos treinamentos perigosos realizados em Kumogakure no Sato, as missões onde ele foi usado como escudo pela imortalidade e, por fim, voltando ao momento exato em que sua linhagem "original" era revelada por um maldito cientista.

Yoshimura Karma. Hazuki Mako. Quem mesmo? Pensando em como ele foi manipulado. Pensando em como as pessoas morreram ao seu redor. Lembrando das mortes provocadas por ele. Como o menino da nuvem que teve sua cabeça arrancada e lançada pelos portões da vila. Os bêbados de Amegakure no Sato, devorados para terminar com a fome provocada pelos poderes que ele acreditava ser natural. Todos os acontecimentos sinistros levados ao pó com uma revelação tão breve. É claro que ele tinha um pouco daqueles desejos homicidas, mas jamais comeria um cadáver simplesmente pela vontade de matá-los. Afinal, era um ninja, não um monstro. Porém, imerso naquela única verdade, ele acabou se tornando um monstro. E as possibilidades descritas pela mulher faziam sentido. Se um cientista foi quem lhe mostrou tais segredos, ele podia muito bem ter sido o inventor daquela coisa. Ele até mesmo andava com um homem que ninguém sabia possuir tais poderes. Além disto, havia sido ele quem "salvara" a vida do menino assim que o levaram para Kumo. O homem que devia ter sido um herói acabou se tornando um vilão. Assim como um menino com um futuro ameno se tornou um monstro foragido. Os pensamentos acumularam-se como dominós em sua cabeça, colorindo o ambiente em preto-e-branco.

Hazuki Mako. Yoshimura Karma. O Shinigami da Nuvem. Hazuki Mako. Nanadaime Hokage. O Rei de Um Olho Só. Yoshimura Karma. Hazuki Mako. Mako. Mako. Ninguém.

— Mito-san... — o rosto ficou sombrio, prestes a desabar. — Se eu aprender o funcionamento desse selo, poderei continuar vivendo como um shinobi? — ele não tinha nenhum interesse em ouvir sua resposta. Ele sabia que poderia, ela acabara de assumir isso. Mas seu cérebro pareceu necessitar de uma palavra da velha, pois, se continuasse apenas pelos instintos, temeu se tornar num monstro ainda pior. "Nanaki", pensou abrindo o livro e voltando a ler. As palavras foram sendo absorvidas com a passagem rápidas dos olhos sobre elas. O homem nunca teve dificuldade em viajar dentro de livros. Gostava mais disso do que de lutar, ou pelo menos pensou assim no passado. Antes de se tornar tudo aquilo. Antes de não ser mais ninguém. "Nanaki", retornou o pensamento. Conseguia desenhar mentalmente os kanjis. "名無き", ele desenhou criando o nome.

Hazuki Mako. Yoshimura Karma. O Shinigami da Nuvem. Hazuki Mako. Nanadaime Hokage. O Rei de Um Olho Só. Yoshimura Karma. Hazuki Mako. Mako. Mako. Ninguém. Nanaki; sem nome.

Consid.:

Mito percebia a aflição que cercava Mako, o mesmo carregava o peso do mundo em suas costas em um tipo de relação cheia de traições, era a palavra perfeita que poderia definir os atos e as ações de Mako, traição, a vida dele era uma grande flor de pura traição, de puro ódio, compaixão, morte, sangue, e em breve, de redenção.

Mito delicadamente bebia seu chá até ser confrontada, questionada, o ninja ansiava saber o que já sabia, se poderia voltar a ser um shinobi – Um Shinobi é feito pelo seu legado, não necessariamente precise de movimentos para isso, mas respondendo novamente, sim poderá – Mito retornava a levantar sua xícara para um último gole quando percebia que seu chá ficava frio de uma hora para outra, Mito mudava totalmente para demostrar sua preocupação, se levantando rapidamente e ajudando o homem a se levantar - Me siga, e não questione nada, no livro tem tudo que precisa saber sobre o selo e como utilizar, espero que consiga aprender sozinho, Mako-Sama – e então Mito levava Mako por um corredor apertado que dava acesso a um quarto, um quarto simples uma cama e algumas relíquias antiga, o que chegava a causar impacto era a imensa estante de livros que ali tinha, Mito apenas mordia seu dedo deixando o sangue fluir e se fundir ao chakra, puxando um livro e colocando o sangue no lugar onde ele estava um tipo de mecanismo parecia se ativar e um quarto escuro secreto era aberto, um quarto coberto de pedra apenas com uma cama empoeirada - Entre e fique em silêncio, confie em mim.


- Suas consequências irão sofrer grandes causas/efeitos agora, sua vida estar em jogo
- Quest 13/15.

Continuou absorvendo o máximo de conteúdo contido naquele livro. A leitura dinâmica era facilmente útil aos seus propósitos. Conhecendo as melhores maneiras de usar o chakra, ele acabava entendendo com facilidade todos os conceitos explicitados nas folhas passadas uma após a outra. Mas, além de notar o que lia, ele continuava se questionando: "Por que eu joguei fora minha humanidade?". Até ele descobrir sobre o significado de ter uma kagune, ele não era um canibal. Em termos normais, a sua humanidade estava destruída pelos rituais a um deus louco, porém, num universo de batalhas constantes isso era considerado aceitável. Fora isso, ele nem mesmo era fanático. Simplesmente seguia as normas acreditando precisar para ser imortal. Entretanto, ao mudar subitamente de habilidades, ele se entregou ao lado mais animalesco e devorou pessoas. Matou inocentes. Inclusive crianças.

Legado, ela dizia. O único legado que ele encontrava ali era o de matanças. Ironicamente, ele não conseguia se sentir realmente triste com isso. Por mais que soubesse das atrocidades cometidas, seus pensamentos não aceitavam envolver a tristeza como motriz do momento. Talvez fosse um resquício daquele monstro ou, provavelmente, apenas o resultado de todos os anos vivendo uma mentira. De tantos pecados sobre seus ombros. E apesar de não estar necessariamente triste, ele interrompeu a leitura para puxar o ar fundo; neste mesmo instante, Mito pareceu preocupada repentinamente.

Sendo guiado pela senhora, ele caminhou com alguma dificuldade sentindo diversas pontadas na lombar. Realmente seus poderes estavam falidos. Nunca mais teria a chance de usá-los. Mesmo assim, todas as pessoas devoradas por ele continuaram explodindo como flashes em sua consciência. A mulher abriu um cômodo secreto através do sangue, muito semelhante a técnicas ninja. Ele entendeu que ela possuía técnicas secretas únicas, mas... ele não entendia o que aconteceria se aceitasse totalmente a ajuda dela. Seria novamente enganado? Ou teria um final feliz? Os pensamentos e as possibilidades foram se acumulando como patas de uma centopeia e ele não conseguiu simplesmente entrar no quarto. O homem a olhou beirando a indiferença total e disse:

— Você vai me enganar, não é?

Consid.:

Antes que Mito fosse realmente capaz de responder, um arrombo podia ser ouvido confirmando a preocupação da anciã, alguém estava ali, e não parecia ser procurando o bem, a velha sabia que diante daquilo não teria mais tempo para muita coisa então apenas se prostrou diante do Hokage e fez um selo, as marcas pretas agora começavam a cercar o corpo da ninja, descendo do simples ponto em sua cabeça para todo seu corpo.

O primeiro movimento do invasor foi esperto, um clone adentrou o cômodo já lançando uma rajada elétrica, mas os danos foram mínimos para Mito que fez o mesmo sumir com apenas um murro – Hokage-sama, as coisas vão ficar complicadas aqui, não importa quem seja, ele sabe exatamente o que procura, e com certeza, é você – Mito não temia a morte, e por isso antes de terminar de falar saia do guardo e em seguidas um barulho logo poderia ser escutado pelo Hokage, barulho de destruição, Mito lutava ferozmente com uma agilidade incrível, os cortes realizados em seu braço, rapidamente se regeneravam, o Ninguém, não teria muita opção do que fazer, sair do quarto naquelas condições poderia ser a morte, confiar em Mito e se trancafiar entre o quarto enquanto dominava as novas habilidades, poderia vim ser a melhor opção.


- Ação - Reação, foque nisso
- Mito ta lutando, mas você não sabe o que estar rolando, quanto são, nem nada.
- Quest 14/15.

A escolha terminou em uma catástrofe. Mais uma nos ombros do homem. Outra vez os seus pecados eram sentidos subindo pela espinha, espalhando-se como mariposas que dominavam outros humanos. Cobrindo a velha, fazendo-a se tornar mais um sacrifício a favor do pecador. A mulher ativou algum tipo de técnica em seu próprio corpo. Marcas escuras preencheram aos poucos cada trecho de seu corpo, mas a casca do homem continuou apenas olhando. Nesta mesma casca lentamente uma marca foi sendo desenhada em sua testa, fruto do controle de chakra iniciado antes mesmo de ela ter comunicado sobre o risco. Durante a leitura, compreendendo o funcionamento da técnica, o shinobi já iniciara o processo de concentração de chakra num determinado ponto, exatamente o mesmo desenho existente na cabeça da mulher.

Mito tentou avisá-lo sobre os perigos de entrar no combate. Porém, naquele momento, agindo como um ninja, o medo da morte não o abalou. Ao contrário, ele até teve a impressão de ver beleza no fato de estar tão próximo da morte. Quase como uma maneira de redimir seus pecados. Assistiu aos movimentos perigosos da mulher, sofrendo danos rasos ou aparentemente rasos, curando-os na mesma hora. A mulher enfrentava a batalha com todas suas energias que, aos olhos de um ninja jovem, pareciam extremamente limitadas. "Está na hora", disse em seu interior e o chakra borbulhou formando um manto de vermelho. "Agora!", arregalou os olhos esticando o braço direito construindo um segundo membro de chakra vermelho que se esticaria buscando tocar sutilmente as costas da velha, entregando-lhe uma parcela daquele mesmo chakra borbulhante para colocá-la no mesmo estado.

Se bem sucedido, ele continuaria observando a batalha, esperando o momento perfeito para recuar puxando a velha através do braço de chakra; ou seja, estaria analisando os detalhes do combate tentando encontrar brechas na defesa dela afim de ajudá-la a desviar perfeitamente e, se necessário, criaria outro para se proteger rapidamente.

Consid.: