ZARAKI
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Permanecia com os mesmos passos de sempre enquanto atravessava o País do Arroz. Como se tratava de evento mundial, era natural que houvesse um mapa de todo o caminho pelo qual deveríamos percorrer da vila da pedra até a vila da nuvem. Todavia, seguir caminhos descritos em mapa nem sempre eram tão simples quanto pareciam. Enquanto viajávamos, consegui encontrar com um senhor que gentilmente me cedeu a informação acerca de qual caminho deveria tomar. Confiei na sua palavra, afinal, nem de longe parecia alguém que quisesse me enganar ou sabotar. De todo modo, no mundo ninja, todo cuidado era pouco.

Meus passos seguiram o do meu líder, mas isso não significava dizer, que enfrentávamos as adversidades da mesma maneira. Depois de algumas horas finalmente chegamos à fronteira localizada entre o País do Arroz e o País do Trovão. Obviamente, havia uma alfândega que fazia todo o procedimento de reconhecimento e checagem de transeuntes. No entanto, meras formalidades não eram necessárias uma vez que andávamos ao lado do grande líder da pedra. Além de reconhecido, ganhou dos homens da nuvem um caminho pelo qual poderíamos percorrer o trajeto até a vila de uma forma mais fácil e rápida. Tratava-se de um evento mundial, com esforços do mais alto cargo da vila, a raikage, não haviam motivos para os homens negarem este tipo de informação. Ainda mais sendo nós, os ninjas de iwagakure, os convidados e tendo uma aliança imediata com kumogakure. No mais, dei continuidade a caminhada esparsa.

As vias, pouco a pouco, tornavam-se cada vez mais tortuosas. Encontrávamos dificuldades em aclives de muito ingrimes. Ao longe, apesar de esperançosos, pareciam não melhorar. Naturalmente, o ar tornou-se rarefeito, atrapalhando e muito nossa respiração natural. Naquele momento, cada um de nós deveria resolver aquele problema de um modo diferente. Eu, como um natural de iwagakure, um local repleto de outras montanhas, e sendo também detentor de uma grande estamina física, contornei aquela dificuldade respiratória com o costume. Enquanto caminhava, fazia minha respiração ficar sempre calma, concentrada, evitando que o meu sangue concentrasse grandes quantidades de gás carbônico, uma vez que meu coração não palpitaria tão rápida. Não fazia isso pensando tão cientificamente, agia por um instinto quase que sobre-humano de alguém que já visitou um lugar tão místico quanto o Monte Myoboku.

Não sabia o que seria do final daquela jornada, porém o fim já parecia se anunciar no longo horizonte.

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