Shin Senju

 
 
MADEIRAAAAA!
 
Shon estava comendo na mesa de sua casa, como fazia todas as manhãs, seu café da manhã. Sua mãe, muito amada pelo menino, insistia para o mesmo comer sempre antes de sair todas as manhãs. Após terminar sua refeição, que sua mãe o obrigara a comer, o garoto saíra rumo a sua caminhada matinal já de rotina.
 
Já na rua, o jovem Senju cumprimentava todos os seus vizinhos, como já de costume. Ao caminhar o mesmo avistava algo de errado e resolve averiguar. Ao caminhar em direção à um indivíduo que usava vestes pretas e parecia estar coagindo um velho senhor a algo que eu não sabia precisamente o que era; aproximei-me do acontecimento e indaguei: - O que está acontecendo aqui? – Após proferir as palavras citadas, sou surpreendido por um empurrão do homem de preto sobre o senhor, claramente de idade. Após confirmar o bom estado de saúde do ancião, em poucos segundos começo uma perseguição ao homem que havia iniciado fuga.
 
O shinobi saltava pelas casas da vila da folha com uma maestria inacreditável e atirava contra mim kunais que eram desviadas por outra em minha mão, enquanto eu perseguia o mesmo. A perseguição durou menos do que o Senju esperava, porém o resultado não havia sido favorável à Shon, que não havia capturado o shinobi misterioso e ainda se encontrava perdido no meio de uma densa floresta. Shon não fazia ideia de onde estava e do que fazer. Pensando um pouco mais, o mesmo concluía que só podia estar nas proximidades de Konohagakure, já que a perseguição não havia durado tanto tempo, e que o melhor era procurar um caminho de volta para a sua vila, já que a noite iria cair em pouco tempo.
 
 

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Shin Senju

 
 
MADEIRAAAAA!
 
Eu me encontrava ali, perdido, sem rumo, não fazia a menor ideia de para onde ir. Quando a noite chegasse certamente aumentaria a minha dificuldade. Os raios de sol ainda estavam presentes para ajudar a identificação de elementos presentes no cenário, e usando essa luz solar eu, posicionando minha linha de visão à noroeste de onde estava, avisto uma cabana de madeira, muito velha, onde provavelmente ninguém morava. Ao avistar aquela pequena residência, meu subconsciente automaticamente me disse para seguir naquela direção. Entrei em um dilema comigo mesmo; seguir a lógica e procurar uma saída daquele lugar ou seguir meus instintos e investigar o conteúdo daquele casebre.
 
Após perder preciosos minutos nesse embate psicológico, o instinto venceu a razão e com muita relutância resolvi partir para a investigação do casebre, na esperança de que ele estivesse abandonado e que eu pudesse passar uma noite. Porém, como estava com a consciência pesada pelos riscos que já estava correndo, resolvi ser um pouco mais cauteloso desta vez e resolvi por bater na porta; caso ninguém aparecesse, eu entraria. Bati na porta e aguardei.

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Shin Senju

 
 
MADEIRAAAAAA! (3/5)
 
Aquele mesmo sentimento estranho dizia à mim que eu devia entrar, mesmo que fosse perigoso e houvesse a possibilidade de ali dentro haver coisas além do meu controle, ou ninjas mundialmente conhecidos e poderosos. Em meio aos tantos pensamentos de incerteza que rondavam a minha cabeça de Gennin, inexperiente, um estrondo é ouvido – Nada mais que um chute firme dado por mim naquela porta velha – Que não se opôs à cair e desocupar o caminho para o interior daquele lugar misterioso.
 
O que havia ali dentro não podia ter me deixado mais surpreso – mas não por ter algo interessante – Era algo absurdamente inútil, eu pensava, enquanto olhava para todos os cantos daquele casebre aparentemente inútil, com um pequeno altar e um pergaminho sobre esse altar. Mas era ali que meus instintos me levavam. Teria algo a ver com meu clã, com minha história? Ou meus instintos haviam me enganado e não teria nada demais ali? Várias perguntas assombravam minha jovem cabeça, enquanto eu ficava parado e pensando se devia pegar ou não aquele pergaminho.

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Shin Senju

 
 
MADEIRAAAAA!
 
Lento como uma leve folha seca que caí numa tarde quente de outono, eu dava lentos passos em direção ao pergaminho que poderia mudar a minha vida – ou acabar com ela. Ao som da leve brisa noturna que assobiava na floresta escura como o olhar do ser que habita no mais profundo abismo presente no planeta. Ao seguir em direção àquele pergaminho, eu via toda a minha vida passar diante dos meus olhos como um flashback, um programa de entretenimento que todas as boas famílias se reúnem para assistir em um domingo à tarde.
 
Meu olhar assustado como o de um filho que é flagrado roubando seu próprio pai, ou o de uma esposa que é pega traindo seu “amado” marido denunciava os únicos sentimentos que eu era capaz de sentir naquele momento – medo, incerteza e insegurança eram os principais – acompanhados de centenas, talvez milhares de outros que não são explicáveis com palavras, você somente sentiria caso estivesse em frente à um pergaminho, de madrugada, num casebre abandonado dentro de uma floresta distante da civilização e deserta como uma cidade fantasma.
 
Mesmo com todos os medos que rondavam sua mente e seu coração naquele momento, o jovem Gennin de Konohagakure no Sato decidiu por pegar o pergaminho e enfrentar seja lá o que houvesse no mesmo. Suspirou e, tão rápido quanto o tempo muda em meio a uma tormenta inesperada, Shon estendeu seu braço e tirou o pergaminho daquele lugar em que ele estava guardado, e ficou com ele em sua mão direita, preparado para abri-lo
 

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Ikki Senju

 
 
MADEIRAAAAAA! (5/5)
Eu estava com o pergaminho em mãos, é como se toda a minha vida fosse mudar à partir daquele momento. Minhas mãos tremiam, meus músculos dos braços se contraiam e relaxavam involuntariamente e meu coração batia mais rápido, e minha respiração estava levemente ofegante como se eu acabasse de dar uma leve corrida até a padaria. Após alguns minutos paralisado, pensando na atitude que eu devia tomar agora, minutos esses que demoraram a passar como uma eternidade inteira. Após decidir-me, abro o pergaminho protagonista da história até agora. Lá havia uma coisa que eu jamais poderia esperar, O segredo do Mokuton – sim, o Mokuton do lendário primeiro Hokage – isso não podia ser melhor. Acompanhado de informações que somente um Senju poderia usá-lo. Incrível, eu realmente havia “herdado” aquele incrível elemento de meus antepassados e estava muito feliz com isso. Saí correndo para fora da cabana com aquele pergaminho para treinar meu possível novo elemento. Ao chegar em meio àquela floresta densa, a inspiração foi imediata. Meia volta os raios de sol do começo da manhã iluminavam meu rosto e meus cabelos brancos, que balançavam em meio à ventania. Eu me sentei debaixo da copa das árvores, o som do vento soprando me acalmava e me deixava ler em paz àquele pergaminho nada pequeno. Lia com atenção cada pequena letra que estava contida ali dentro, tudo devia ser perfeito. Após aproximadamente eu finalizava a leitura do pergaminho.
 
Eu me levantava, unia o chakra Doton com o chakra Suiton, dois elementos essenciais para a dominação do Mokuton, fazia o selo de mão característico do primeiro Hokage (que constava no pergaminho) e eu já podia sentir pequenas raízes se formando debaixo de meus pés. Era uma sensação única, com certeza. Eu ficava ali, por horas e horas treinando sem sucesso, até que após um treinamento árduo eu consigo minha primeira planta brotada com sucesso. Era uma pequena árvore, talvez um arbusto, mas era a prova de que eu havia dominado o elemento. A partir dali, meu caminho seria escrito com treinamento pesado e concentração, além de leitura e conhecimento.
 
 

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