[ QUEST - KEN ] O Caminho do Hospedeiro

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[ QUEST - KEN ] O Caminho do Hospedeiro
[ QUEST - KEN ] O Caminho do Hospedeiro

Mako

Game Master

[ QUEST - KEN ] O Caminho do Hospedeiro P5OpjVT

Sáb 22 Jul 2017 - 15:21

narrador

O CAMINHO DO HOSPEDEIRO

Local Konohagakure no Sato Estação Primavera Temperatura 26C° 01/10

Ambiente: Uma pequena fonte no meio das florestas da região do distrito de Konoha. É um local arejado, muitas árvores, o gramado é ralo e a fonte se prolonga num riacho repleto de pedras cujas pontas são visíveis na superfície da água.

No interior da jovem, uma voz insistia em tentar comunicação. Vinha do fundo, borbulhando como se estivesse prestes a se afogar por completo. Nada diferente aconteceria naquela tarde fresca de primavera na aldeia da folha não fosse os movimentos noturnos da hospedeira; perambulou, conduzida pela voz, pelo controle mental produzido pela criatura, até as florestas ainda nos limites da aldeia. Provavelmente não se lembrava de nada, pois sonhava profundamente e a única lembrança clara era da mesma voz costumeira.

Brilhando próximo a um punhado de pedras, a garota poderia ver um brilho confrontando os raios de sol que insistiam em refletir nas águas. Não era difícil acessar o local, entretanto precisaria caminhar na água (sobre elas ou dentro não importava), precisando também de cuidado ao manejar o que quer que fosse aquilo, pois a aparência era do tamanho de um anel de noivado pelo reflexo brilhante.

Pode narrar o sonho caso deseje, mas deve ter menção de acordar no ambiente descrito. Sobre o item na água, depende de você pegar ou não, faça a escolha sem nenhuma informação, ou seja, caso decida pegar encerre a narração no momento e caso decida não pegar, encerre a seu modo, sem dar nenhuma continuidade improvável.

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Ficha de Personagem :

https://www.narutorpgakatsuki.net/t88952-npc-karma

Convidado

Sáb 22 Jul 2017 - 15:47

Não me lembrara de ter ido dormir na noite passada, apenas de acordar no pequeno futon que passei toda minha infância descansando. O chamado de minha mãe me fizera correr para fora do quarto, tendo apenas arrumado tecido de qualquer forma, dispondo-o sobre o assoalho de madeira e calçando os chinelos de pano que sempre gostei de usar.

O cheiro de comida era forte, sendo facilmente reconhecido como meu prato favorito. Meu pai, repousando sobre a mesa, com seu kimono de treino surrado e feições cansadas, teria, provavelmente, acabado de voltar do dojo. Meus irmãos não estavam ali, apenas minha mãe e meu pai. Como em um flash, tudo se escureceu, quando a noite tomou conta do céu e chuva começou a cair do mesmo. Os trovões não me assustavam, mas apenas faziam suspense para o que me aguardava lá fora.

A porta se abrira levemente, sendo empurrada por meus pequenos braços. Os corpos de minha família jaziam pelo chão, com um rio de sangue vazando por entre eles, que se uniam à água da chuva, que caía sobre eles. Podia sentir a tristeza inundar meu corpo e meus olhos se encherem de lágrimas, mas estas não caíram, apenas permaneceram nas pálpebras inferiores, dificultando minha vista da criatura responsável. O enorme besouro se repousava em minha frente, gigante e imponente, marchava em minha direção, exatamente como fizera em nosso primeiro encontro.

Não reagi, apenas fechei meus olhos e reabri, tendo o local mudado repentinamente. Não mais estava em casa ou no campo de batalha, era um local diferente. Isso não havia sido real — a menos não agora. As lembranças de meu passado faziam as lágrimas que antes ficaram presas em meus olhos se libertarem, caindo sobre minha face desolada e distorcida. Não quis chorar, então apenas as lágrimas já seriam o bastante. Estava próxima de uma fonte d'água, então me aproximei desta para limpar minha face.

O brilho que jazia de dentro da água me chamou atenção. Não era algo grande ou extremamente chamativa, mas me transmitia curiosidade. Retirei minhas roupas mais pesadas, permanecendo apenas com uma camisa e calças negras, que se ocultavam por debaixo daquela leve armadura que sempre portava. Um mergulho foi o bastante para alcançar aquele brilho, que poderia não ser algo tão bom quanto parecia.

Palavras: 380

HP: 400|400 CH: 475|475 Vel: 18m/s
Nanabi: 4000|4000

Considerações:

Utilizado:

Equipamentos:

BOLSA DE ARMAS[20]
Kunai: 04/04
Shuriken: 06/06
Kibaku Fuuda: 07/08
Hikaridama: 02/02
Kemuridama: 02/02

Mako

Game Master

Sáb 22 Jul 2017 - 18:47

narrador

O CAMINHO DO HOSPEDEIRO

Local Konohagakure no Sato Estação Primavera Temperatura 26C° 02/10

O mínimo toque da menina no material brilhante provocou uma perturbação na energia física e espiritual dela. Difícil de compreender, o brilho a envolveu em uma armadilha, criando uma redoma que lhe aprisionou de todas as formas. Ela podia muito bem procurar arrebentar a gaiola de dentro para fora, mas nenhum dano físico traria algum risco para a armadilha. E apesar de ser impossível de sair tranquilamente de dentro, a água foi absorvida para dentro, inundando a redoma para afogar a jovem. Sua voz acabaria se tornando a mesma afogada que escutara anteriormente?

Precisará narrar sobre a armadilha, ficando preso, enfrentando psicologicamente a situação e tentando se libertar. Vale lembrar que é uma armadilha de rank-S, provavelmente nenhuma técnica sua seria capaz de estourar a técnica do lado de dentro, certo? A água encherá a redoma dentro de cinco minutos, ou seja, terá que narrar um período equivalente, mas não se considere morto nem nada, simplesmente finalize o turno quando a redoma ficar totalmente preenchida.

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Ficha de Personagem :

Convidado

Sáb 22 Jul 2017 - 19:08

Minhas mãos se estenderam para alcançar o objeto, pondo a mim em uma cilada no momento em que meus dedos encostaram na luz misteriosa. A gaiola me prendia por todos os lados, não me deixando opção a não ser aguardar um momento que pudesse escapar.

Minhas mãos se chocavam, cerradas, contra os limites do meu recipiente, que aos poucos se enchia cada vez mais de água. — Mas que...inferno! — Nenhum um arranhão surgia, me fazendo descrer que fosse sequer possível escapar dali. Pensei em usar alguma de minhas técnicas, mas minha intuição me dizia que isso de nada adiantaria, então abaixei as mãos e aguardei o meu fim.

A água começara a subir, tomando grande parte do meu oxigênio. Não pensei que morreria tão jovem, numa situação tão boba. De olhos fechados, pensara nos bons momentos que tivera até agora. Meus irmãos, meu pai, minha mãe, todos os treinos e desafios que fizeram eu chegar onde estava e todas as lutas e dificuldades que me fizeram crescer como pessoa, eram totalmente inúteis no momento. Em meus últimos segundos de oxigênio, podia sentir o cheiro de minha mãe, como se ela me aguardasse no outro lado. Minha respiração se cessara, aceitando o que quer que estivesse por vir — mesmo que, eu pudesse estar um tanto precipitada quanto a situação.

Palavras: 245

HP: 400|400 CH: 475|475 Vel: 18m/s
Nanabi: 4000|4000

Considerações:

Utilizado:

Equipamentos:

BOLSA DE ARMAS[20]
Kunai: 04/04
Shuriken: 06/06
Kibaku Fuuda: 07/08
Hikaridama: 02/02
Kemuridama: 02/02

Mako

Game Master

Sáb 22 Jul 2017 - 21:35

narrador

O CAMINHO DO HOSPEDEIRO

Local Konohagakure no Sato Estação Primavera Temperatura 26C° 03/10

O oxigênio ficou em falta, absorvendo a vida da garota. Uma pessoa normal receberia o abraço da morte, apertado e frio, mas ela não. Toda a existência particular da jovem acabou se revelando ainda mais assustador do que os belos braços mórbidos do ceifador. Em um mundo escuro, a menina se viu livre de todas as águas do mundo. Era apenas ela e a escuridão, o vazio, o silêncio. — Finalmente você teve um pouquinho de sorte, hein? — uma voz infantilizada, diferente de todas as outras ouvidas até então, ecoou no ambiente. O som de asas manifestou-se, trazendo defronte a garota a enorme besta de sete caudas. Ela não possuía nenhuma expressão facial, mas era possível sentir um sorriso exalando de seus sentimentos.

— Quer uma ajudinha para sobreviver lá fora? — a besta perguntou traiçoeira. A pergunta exigia uma resposta e esta resposta levaria a uma consequência, mas qual exatamente seria?

Cite sua pseudo morte da maneira que achar melhor, tal como pode incrementar, caso deseje, sua viagem até o plano interno. Mas nele não há nada. A besta se encontra poucos metros de você pairando no ar (cinco metros do solo, se é que existe). Cabe a você aceitar ou não sua ajuda; e pare neste momento, aceitando ou recusando, poderá, no máximo, continuar o diálogo explicando sua resposta, mas nenhuma ação deve ser narrada por ti citando as consequências da escolha.

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Ficha de Personagem :

Convidado

Sáb 22 Jul 2017 - 22:27

As águas invadiram meus pulmões e minha respiração se extinguiu, lenta e dolorosamente. Meus olhos cerraram-se lentamente, à medida que meu corpo sem vida afundava na imensidão das águas. A escuridão tomou conta do ambiente, deixando cada vez mais difícil de crer no que estava acontecendo, até uma voz estranhamente familiar e completamente desconhecida ecoar pelo lugar.

Meus olhos se abriram no susto, enquanto meu pulmão voltou a bombear oxigênio. Se estava mesmo em baixo da água em me indagava, cada vez mais incrédula. As bolhas conforme eu respirava não pareciam reais, pareciam se aderir à minha imaginação. Ao perceber que não era nas profundezas que eu me encontrava, as bolhas e falta de gravidade cessaram. Estava de pé sobre uma imensidão escura e infinita. Não havia nada ali, ou talvez não acreditasse haver nada e assim não haveria.

A voz voltou a se repetir, me fazendo olhar melhor em volta até encontrar a sua origem. Foi então que a criatura em meu interior se manifestou, flutuando em meio ao "ar", se é que pudesse chamar o que respirava disso. Meus olhos abertos ao máximo admiravam o enorme besouro que parecia animado em me ver sofrer, assim como ele pareceu no momento em que exterminou entes queridos.

Sua ajuda foi o que ofereceu, mesmo que soubesse se tratar de um truque logo de cara. O besouro demoníaco que exterminou aldeias e povos só por seu bel prazer, estaria interessado em me ajudar em algo, justo agora. Me pus a pensar em uma explicação, mas na ausência de uma, só podia lhe perguntar — O que você ganhará me ajudando ?

Palavras: 269

HP: 400|400 CH: 475|475 Vel: 18m/s
Nanabi: 4000|4000

Considerações:

Utilizado:

Equipamentos:

BOLSA DE ARMAS[20]
Kunai: 04/04
Shuriken: 06/06
Kibaku Fuuda: 07/08
Hikaridama: 02/02
Kemuridama: 02/02

Mako

Game Master

Dom 23 Jul 2017 - 18:09

narrador

O CAMINHO DO HOSPEDEIRO

Local Konohagakure no Sato Estação Primavera Temperatura 26C° 04/10

A criatura bateu as asas lançando uma rajada poderosa de ventos contra a jovem diante dela. Chacoalhou suas roupas, terminando de pousar sobre o ambiente sombrio. Ao mínimo toque do animal, as sombras foram perdendo intensidade e brilharam criando um ambiente de luz branca e feixes amarelados semelhantes a fios de ouro no ar. — A sorte de não precisar lutar contra mais ninguém durante mais um tempo — explicou, deitando-se. — Acha mesmo que as batalhas que lutei foram ideias minha? Odeio lutas. Lutas terminam em mortes, infelicidade, essas coisas, entende? — suas palavras não refletiam a criatura conhecida anteriormente pela jovem, mas ela precisava lidar com aquilo. — O seu tempo está terminando, logo o meu também — anunciou. Se a menina percebesse calmamente, a fera não tinha boca, mas falava de algum modo. — Quer minha ajuda?

Cite o momento, reflexões, tudo interiorizado em você; no momento em que a Bijuu anuncia que o tempo está acabando, sofra afogamento. Coloque dano de sufocamento, aliás. Tome uma decisão, mas não cite nenhum consequência quanto a isso. É sua decisão aceitar ou não, também pode tentar enrolar mais, depende de ti.

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Ficha de Personagem :

Convidado

Dom 23 Jul 2017 - 21:08

A rajada de vento pareceu balançar minhas roupas mais do que deveria, a criatura que jazia nos céus desceu até o solo, ou o que quer que eu pudesse chamar aquilo onde meus pés repousavam. O gigante inseto colocar suas patas sobre a imensidão negra fez com que as sombras se extinguissem, criando uma iluminação fora do comum, como se ouro e jóias cintilantes houvessem sido atirados para o alto. Tudo a minha volta possuía brilho, estava em um paraíso distorcido, quase como se tivesse uma morte despercebida.

As explicações do inseto não faziam muito sentido para minha mente confusa, me fazendo ter mais indagações do que respostas. Pensei em instigá-la à me contar mais algumas coisas a seu respeito, mas conforme ela dizia, não possuía muito tempo. Senti meus pulmões se encherem de água, como se estivesse sufocando, mas não havia água alguma ali. Meu corpo físico estava sucumbindo no lado de fora, mas ainda não entendia bem onde estava ou porque estava ali.

Minhas forças ainda eram o bastante para me manter firme. A respiração voltava aos poucos, já que meu corpo físico não era o mesmo que estava usando ali. O inseto dizia ser um pacifista, mas seria esta mesmo a verdade ? Com certa dificuldade, me dispus a fazer mais algumas perguntas — Você matou todos aqueles que eram importantes para mim, criatura. Como espera que eu confie em ti agora ?

Palavras: 235

HP: 300|400 CH: 475|475 Vel: 18m/s
Nanabi: 4000|4000

Considerações:

Utilizado:

Equipamentos:

BOLSA DE ARMAS[20]
Kunai: 04/04
Shuriken: 06/06
Kibaku Fuuda: 07/08
Hikaridama: 02/02
Kemuridama: 02/02

Mako

Game Master

Dom 23 Jul 2017 - 23:27

narrador

O CAMINHO DO HOSPEDEIRO

Local Konohagakure no Sato Estação Primavera Temperatura 26C° 05/10

— Como eu disse, eu odeio lutas — a criatura abriu as asas. Eram belas, os fios de luz batiam nelas causando um efeito prismático colorindo-as em sete tonalidades diferentes. O tempo da garoto agora era ralo. Seus pulmões começaram a doer e água escorreu de seus lábios, pois no mundo real, os danos acometidos a ela eram muito maiores. — Se não quiser ajuda, tudo bem, quem morrerá será você. Eu tenho sorte, vou acabar revivendo em outro lugar do mundo — falou tranquilamente. Uma massa de energia vermelha cobriu o chão debaixo da menina, subindo pelas pernas numa tentativa de engoli-la. Fedia a sangue fresco e possuía viscosidade semelhante a tal. — Como vai ser? — Nanabi apressou. Os ponteiros do relógio estavam acabando para Astolfo.

Narre o sofrimento e a cena dita na narração. Sofra, literalmente, abaixe seus pontos de vida para 50. Sim, prestes a morrer. Terá de tomar uma decisão, confiar na criatura ou não. Enfrente esse dilema psíquico enquanto sente os pormenores falados na narrativa.

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Ficha de Personagem :

Convidado

Seg 24 Jul 2017 - 0:21

A simples tarefa de não perder a paciência com o enorme inseto já era desafiadora o bastante. Cada palavra vinda de sua boca, se é que era de lá que elas se pronunciavam, me trazia nojo e aflição. A criatura maldita que me deixou sozinha nesse mundo queria agora me oferecer ajuda. Não poderia vir nada de bom nisso, nada em suas palavras me fazia acreditar que estava realmente preocupada em fazer algo para me salvar.

Não sentia de fato uma intenção assassina, mas ficava cada vez mais difícil de acreditar que aquele inseto fora o mesmo assassino brutal de tantos anos atrás. Parecia de certo apenas uma criança rabugenta e rebelde aos meus olhos. Não pensei que me encontraria tão desesperada para pensar em aceitar sua oferta, mas a dor em meu corpo não me deixava muitas opções restantes.

A água que jorrava de minha boca em direção ao chão me chamou atenção para outro elemento desconhecido. O líquido escarlate que subia por minhas pernas, pulsando um odor fresco de sangue era o que me faria mais apressada para tomar minha decisão. Não restavam muitas alternativas ali, senti um leve frio, como se meu corpo não fosse mais resistir por muito tempo. Não restavam dúvidas, poderia discutir e desconfiar da Nanabi o quanto quisesse, mas isso não faria bem algum para mim, que morreria da mesma forma. Com a dificuldade de falar, um aceno com a cabeça se fez o suficiente para me expressar, me fazendo crer que a besta com caudas entenderia meu pedido.

Palavras: 256

HP: 50|400 CH: 475|475 Vel: 18m/s
Nanabi: 4000|4000

Considerações:

Utilizado:

Equipamentos:

BOLSA DE ARMAS[20]
Kunai: 04/04
Shuriken: 06/06
Kibaku Fuuda: 07/08
Hikaridama: 02/02
Kemuridama: 02/02

Mako

Game Master

Seg 24 Jul 2017 - 20:42

narrador

O CAMINHO DO HOSPEDEIRO

Local Konohagakure no Sato Estação Primavera Temperatura 26C° 06/10

O sofrimento de Astolfo terminou com seu menear de cabeça. Nanabi colocou toda sua energia ao redor do corpo físico da menina, transformando-a em uma versão mais poderosa de si mesma. Um manto vermelho borbulhou em torno da jovem cancelando a redoma sufocante. Mas a menina não escapou do mundo interiorizado onde ficava de frente para a besta de sete caudas, todas coloridas. A sensação em sua pele começou a se tornar ardente, semelhante ao dano de chamas corroendo a própria carne. — Está viva, mas seu corpo não vai manter o controle estando inconsciente, portanto precisa aprender a controlar meu chakra — a monstruosa criatura avisou —, mas você tem sorte, pois irei te ajudar — falou tornando todo o peso do ambiente em nada.

Nanabi abaixou a cabeça deixando o chifre na direção da menina. Precisava que ela confiasse em seus próximos passos, mas reconhecia a dificuldade. — Caso realmente esteja pronta — proclamou — Poderá assistir as memórias contidas em minha assinatura de chakra — cabia a menina aceitar a oferta ou não. A dor continuaria lhe provocando sofrimento a cada minuto novo.

Recupere a vitalidade toda. Considere que o poder da besta fez isso. Roleplay. Considere também ativando o manto 1 e adicione o chakra e tudo mais, porém iniciará o processo de transformação na segunda forma. Narre as duas existência da personagem em sintonia (fora ativando os poderes e dentro sentindo as dores). Precisará tomar a decisão de tocar ou não, mas pare aqui. A consequência virá depois narrado por mim.

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Ficha de Personagem :

Convidado

Ter 25 Jul 2017 - 0:45

O sofrimento sessara, com o corpo completamente inundado pela energia da besta, senti que não precisaria mais me importar com a falta de oxigênio. Mas como nem tudo que é bom é de graça, aquilo havia vindo com um preço. O calor de meu corpo se tornara maior, adquirindo temperaturas absurdamente elevadas. As águas que antes envolviam meu corpo físico agora borbulhavam, causando desconforto e vontade de acabar com aquilo de uma vez, mas para isso, deveria ouvir o que o inseto tinha a dizer.

Estranhamente, a criatura não era das mais hostis, mesmo após todo o mau entendido, estava realmente se esforçando para me fazer esquecer seus pecados e perdoá-la por aquilo tudo. Aquela imensidão de vazio se tornava mais leve, quase como se fosse capaz de flutuar facilmente, mesmo que não fosse tentar nenhuma loucura agora, a tentação de largar tudo para trás e esquecer daquilo era grande, mas já estava longe demais para desistir agora.

O besouro esticou seu enorme chifre em minha direção, realizando uma oferta estranha de princípio. A ideia de assistir as memórias de um inseto gigante não me era muito agradável, mas talvez isso me ajudaria a dominar aquela energia que estraga meu corpo nesse mesmo momento de reflexão. Sabia que não havia outra forma de acabar com aquela dor, então não perdi tempo e estiquei a mão completamente, na tentativa de tocar minha palma direita no chifre gigantesco da criatura.

Palavras: 238

HP: 400|400 CH: 1275|475 Vel: 22m/s
Nanabi: 3200|4000

Considerações:

Utilizado:

Equipamentos:

BOLSA DE ARMAS[20]
Kunai: 04/04
Shuriken: 06/06
Kibaku Fuuda: 07/08
Hikaridama: 02/02
Kemuridama: 02/02

Mako

Game Master

Ter 25 Jul 2017 - 17:04

narrador

O CAMINHO DO HOSPEDEIRO

Local Konohagakure no Sato Estação Primavera Temperatura 26C° 07/10

O toque proporcionou uma chuva de memórias inseridas nos pensamentos da menina. Todos os acontecimentos desde o inicio da existência das bestas de caudas brotou no centro do cérebro da jovem, porém isso é uma fantasia conhecida; o verdadeiro interesse estão nas informações novas. Nanabi revelou o ambiente onde viveu durante décadas. Em outra dimensão, propriamente dita, ela conviveu com as demais criaturas em um ambiente de calmaria e paz, semelhante ao mundo espiritual dos humanos. Viveram em paz, tranquilas, cada uma em uma localização diferente daquele âmbito. Nanabi vivia nas nuvens da região, sempre dormindo ou brincando sozinha. Era feliz. Realmente feliz. Isso tudo mudou com a chegada de um misterioso homem de olhos vermelhos se autoproclamando o herdeiro de Uchiha Madara.

O homem controlou uma a uma as feras, lançando-as através de rupturas pelas dimensões usando seus poderes oculares. Mikoto, como se chamava, se apresentou diante da Nanabi e ainda zombou dizendo: — Sua sorte termina hoje, besta. E assim a criatura foi manipulada pelos olhos escarlates do homem. Controlada, combateu diversos shinobis e o resto era história conhecida para a menina. — Compreendeu agora? — Nanabi questionou cabisbaixa. — Eu não tive sorte.

Narre todas as lembranças sendo vividas. Pode acrescentar todos os conhecimentos do anime mesmo (Rikudo Senin, Jinchu, Naruto, etc) e então entre de acordo com o citado do Arco atual (parabéns) e encerre dialogando com a Nanabi da maneira que achar melhor.

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Ficha de Personagem :

Convidado

Qua 26 Jul 2017 - 0:56

Tantas memórias de uma vez provavelmente fariam qualquer um surtar ou entrar em estado de choque, mas por algum tipo de milagre, ainda estava sã e consciente. As imagens se misturavam em minha mente, se encaixando em partes do cérebro que jamais haviam sido sequer usadas. Depois de alguns poucos segundos, já não sabia mais que memórias eram minhas e quais eram do besouro, restando apenas tentar entender melhor sobre o que acontecera no passado.

A criação das bestas: Shukaku, Matatabi, Isobu, Son Goku, Kokuō, Saiken, Chōmei, Gyuuki e Kurama — assim como Jūbi, a junção e origem delas todas — se tornou de meu conhecimento. Sabia agora a aparência de todas elas, assim como suas personalidades. Sabia sobre a primeira guerra ninja, assim como da tentativa de Senju Hashirama de dividir as bijuus entre as vilas, para manter a balança de poder. As habilidades desse ninja lendário eram impressionantes, assim como sua dominação das florestas.

Foi então que o clima mudou, sendo visto o momento em que a Akatsuki botou suas mãos no enorme inseto, selando-o dentro de Gedō Mazō — o recipiente ressecado e distorcido do que uma vez foi Jūbi. Muito tempo se passou desde então, sendo impossível lembrar com exatidão o que se passava lá dentro, apenas seu encontro com outras das nove bestas algum tempo depois. As bestas foram invocadas então, no campo de batalha, através de marionetes criadas por Kabuto, sendo seus bonecos criados a partir do Edo Tensei. O corpo de Fū fora o recipiente que manteve Chōmei durante esse arco, sendo um peão de Obito na tentativa de juntar todas as bijuus novamente.

O fim da guerra, com o fracasso de Madara e a derrota de Kaguya encerravam o turbilhão de memórias, sendo a luta entre Naruto e Sasuke no Vale do Fim, a última memória relevante. Os olhos antes cerrados, se abriam lentamente, enquanto minha cabeça buscava não explodir com o excesso de informações. Senti compaixão, uma vergonha de mim mesma por ter duvidado de Chōmei. Um leve sorriso se formou no canto de meu rosto, enquanto terminava de ouvir o que Nanabi tinha para dizer. Esse tal de Mikoto provavelmente chegaria logo, já que provavelmente iria checar se os estragos haviam sido bem feitos, então deveria me preparar para sua chegada.

Sabia que já havia visto Shukaku, Chōmei e Saiken. Logo, sobravam não muitas bestas restantes. — No momento em que foi banida dessa dimensão, sabe quantas bestas ainda faltavam vir para cá ? — A indaguei, levemente curiosa.

Palavras: 414

HP: 400|400 CH: 1275|475 Vel: 22m/s
Nanabi: 3200|4000

Considerações:

Utilizado:

Equipamentos:

BOLSA DE ARMAS[20]
Kunai: 04/04
Shuriken: 06/06
Kibaku Fuuda: 07/08
Hikaridama: 02/02
Kemuridama: 02/02

Mako

Game Master

Qua 26 Jul 2017 - 19:00

narrador

O CAMINHO DO HOSPEDEIRO

Local Konohagakure no Sato Estação Primavera Temperatura 26C° 08/10

— Nos tempos em que eu vivia lá, Goku-san, Kokuo-san, Saiken-san, Gyuki-san e Kurama-san também residiam. Shukaku-san, Matatabi-san e Isobu-san não tiveram a mesma sorte — respondeu melancólica. Chomei não compreendia o motivo da pergunta, mas sentiu menos medo na menina. — Astolfo-chan — exibiu um timbre animado — Você me perdoa? —

A menina voltou a sentir o sofrimento de estar perdendo as camas de sua pele. Precisava anular a transformação tão dolorosa de alguma maneira, mas não sabia exatamente como. Talvez responder fosse ajudar.

Narre as sensações e pode incrementar narrando o lado de fora. Dê sua resposta baseada nisso e pode, se quiser, tentar conversar mais sobre o que lhe foi passado; estamos acabando por isso tá mais morno.

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Ficha de Personagem :

Convidado

Qui 27 Jul 2017 - 0:44

Chōmei se pronunciava, indicando as bijuus restantes. Saiken já havia sido avistada em Konoha, inclusive havia sido minha adversária. Com isso, não restavam muitas bestas restantes para serem enviadas ao nosso mundo. Logo, logo, a última criatura estaria em nosso mundo e os planos do Uchiha entrariam em ação. Precisaria falar com Mordred e contar para ela todas as informações obtidas com o besouro, além do curioso fato de nosso principal antagonista ser de seu clã também.

Uma leve queimação se transformou em uma sensação infernal, sentia meu corpo transbordar em ira e energia, que faziam minha pele se desfazer aos poucos, enquanto se misturava com as reservas de chakra da besta. Minha única dúvida no momento era como me livrar daquela sensação horrorosa, mas Chōmei se manifestou antes que pudesse lhe indagar. Já não guardava mágoas do inseto, mesmo que meus familiares houvessem sido vítimas de suas presas, o verdadeiro responsável por suas mortes havia sido esse tal de Uchiha Mikoto — e seria ele o alvo de minha vingança.

Olhei para Chōmei, mais precisamente para onde deveriam ficar seus olhos, que se encontrem escondidos por detrás de sua carapaça facial — Não se preocupe, eu entendo que não fez essas coisas de própria vontade. Mas agora peço que faça o possível para se redimir, me ajudando na tarefa de destruir Mikoto! — Pedi-lhe, visivelmente furiosa. A mão direita, cerrada, levantada um pouco afrente de meu rosto, se abaixou enquanto meus olhos admiravam o ambiente à minha volta. — Ah é, eu tenho uma pergunta. Como faço para controlar melhor o seu chakra ? Essa sensação de queimação não é nada agradável.

Palavras: 269

HP: 400|400 CH: 1275|475 Vel: 22m/s
Nanabi: 3200|4000

Considerações:

Utilizado:

Equipamentos:

BOLSA DE ARMAS[20]
Kunai: 04/04
Shuriken: 06/06
Kibaku Fuuda: 07/08
Hikaridama: 02/02
Kemuridama: 02/02

Mako

Game Master

Qui 27 Jul 2017 - 15:29

narrador

O CAMINHO DO HOSPEDEIRO

Local Konohagakure no Sato Estação Primavera Temperatura 26C° 09/10

Chomei ficou mais feliz sabendo que a menina lhe perdoava. Sentiu-se realmente sortuda estando no corpo de uma pessoa como aquela. A ponderação de Astolfo, porém, deixou a fera preocupada. Mikoto não era um homem cujas capacidades fossem facilmente derrotadas por qualquer shinobi. E mesmo ela acreditando no potencial da menina, não a considerava forte o suficiente para sequer enfrentar o terrível vilão. — Mikoto é muito forte, não seria uma jogada de sorte enfrentá-lo sozinha — avisou. — Quanto ao meu chakra, só precisa puxá-lo até você como uma corda. Minha energia está partilhada à sua, vice-versa, então simplesmente produza chakra mentalizando um cabo conectado a mim, após isso concentre-se até dominá-lo. Coloque em você, misture ao seu, faça como bem entender.

A explicação foi simples. Talvez fosse efetiva. Depende da menina.

Narre como quiser, desde que bata o número de palavras.

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Ficha de Personagem :

Convidado

Qui 27 Jul 2017 - 15:58

De certa forma, podia sentir a felicidade da criatura, sua redenção estava por vir afinal. Me alertou, no entanto, que ele não seria um adversário fácil — algo que já imaginava. Esses Uchihas nunca pareciam ser fáceis de se derrotar. Julgando pelas memórias dos tempos passados, os seres de olhos vermelhos eram quase impossíveis e extremamente poderosos.

Me admirei com a preocupação de Chomei, levemente calma, mesmo com a energia consumindo meu corpo aos poucos. — Então o Sharingan é forte o bastante para controlar as bestas ? É uma técnica ocular realmente impressionante... — Indaguei, levemente preocupada. — Mas não se preocupe, não estaremos sozinhos...teremos um ao outro e estou certa de que teremos ajuda. — Tentava confortá-la, estava realmente certa disso.

Chomei então explicou-me o processo para controlar melhor o seu chakra. A corda de chakra se tornou levemente visível — ao menos em meus pensamentos. A conexão que ligava nossos corpos se mexia e balançava ferozmente, graças ao poderoso chakra que o enorme inseto possuía. Senti que apenas por nosso relacionamento amistoso, seria possível utilizar seu chakra mais facilmente. Todo aquele chakra seria demais para o meu corpo, então comecei puxando-o lentamente, enquanto a dor do mundo real se tornava menor e quase imperceptível.

Conforme o tempo se passou, a energia havia se unido ao meu corpo, completa e vigorosamente. Chomei estava livre no mundo físico, enquanto dividíssemos o mesmo corpo, seríamos capazes de agir em conjunto para derrotar Mikoto e salvar o mundo ninja. A energia então retornou ao mundo psíquico, enquanto a transformação se desfazia e meu corpo voltava ao normal. Estava livre da armadilha e no controle de todo aquele poder. Não havia nada mais prendendo-me ali.

Palavras: 269

HP: 400|400 CH: 1275|475 Vel: 22m/s
Nanabi: 3200|4000

Considerações:

Utilizado:

Equipamentos:

BOLSA DE ARMAS[20]
Kunai: 04/04
Shuriken: 06/06
Kibaku Fuuda: 07/08
Hikaridama: 02/02
Kemuridama: 02/02

Mako

Game Master

Qui 27 Jul 2017 - 16:13

narrador

O CAMINHO DO HOSPEDEIRO

Local Konohagakure no Sato Estação Primavera Temperatura 26C° 10/10

— Eu quero te dar sorte, mas estando comigo estará sendo perseguida de hoje em diante — Chomei avisou no inconsciente da menina. Liberta, a menina podia ir embora dali, voltar para casa. — Provavelmente foi alguém assim quem te prendeu. — A explicação podia deixar a menina assustada ou não, isso não importava muito, pois daquele momento em diante ela andaria acompanhada de Chomei.

Faça uma narrativa de retorno consciente, físico, wtv. Converse, não converse, indiferente. Considere-se aprovado no próximo post.

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✣

Ficha de Personagem :

Convidado

Sex 28 Jul 2017 - 0:56

O besouro se preocupava verdadeiramente comigo, de uma forma que jamais havia me preocupado antes. Senti que Chomei realmente não se importava com minha vida apenas pelo fato de sua vida estar ligada a minha, mas ela realmente nutria um laço verdadeiro de amizade e confiança. Mais pessoas viriam a minha procura, mas meu laço com Nanabi seria forte o bastante para expulsar qualquer inimigo que pudesse nos desafiar.

Não ligava mais para ter minha vida na balança, já que morrer não seria assim tão fácil. Chomei e eu nos encaramos uma última vez, juntamos nossas mãos, em uma saudação, enquanto aos poucos eu desaparecia do mundo psíquico, como se me desfizesse em pétalas, gradativamente. A voz de Chomei ainda podia ser ouvida, assim como sua imagem podia ser vista em minha mente, mas estava de volta ao mundo físico, onde havia muita coisa para ser feita.

Saí de dentro das águas que prenderam meu corpo. O responsável por minha captura provavelmente havia se mandado, com medo do que poderia enfrentar. Coloquei minhas roupas que permaneceram atiradas nas margens do rio de volta ao corpo e parti viagem. Estava em um lugar totalmente desconhecido, então Chomei havia de me guiar no caminho de volta até o gabinete de Mordred.
Palavras: 209

HP: 400|400 CH: 1275|475 Vel: 22m/s
Nanabi: 3200|4000

Considerações:

Utilizado:

Equipamentos:

BOLSA DE ARMAS[20]
Kunai: 04/04
Shuriken: 06/06
Kibaku Fuuda: 07/08
Hikaridama: 02/02
Kemuridama: 02/02

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