A tarde parecia noite, o sol que antes cantava nesse horário agora sumia em meio as densas nuvens tempestuosas. Eu me perdia olhando para cima e vendo o poderoso poder da tempestade – um dia me tornarei tão forte quanto as grandes tempestades – a falta do Sol, mesmo escurecendo as montanhas mais grandes de Kumo, me fazia sentir ainda mais a natureza. Talvez pela minha linhagem ser relacionada as nuvens tempestuosas. A Energia Natural que me cercava era enorme e algo me chamava lá para fora – eu devo responder sair daqui rapidamente, não suporto mais toda essa Energia me puxando para fora – É engraçado pensar que está energia sempre esteve comigo e eu nunca tinha percebido.
Decidi sair, ir atrás do que eu sentia. Coloquei minha roupa e um sobretudo para me proteger da tempestade que viria. Coloquei alguns suprimentos na mochila e me alimentei um pouco. Foi uma omelete recheado com bastante queijo de burra. Tudo vindo do meu próprio curral. Me alimentei para aguentar bastante tempo de viagem. Coloquei a mochila nas costas.
Pela falta de Sol, havia poucas pessoas nas ruas de Kumo, todas as chaminés das casas estavam bufando fumaça preta – estão todos na paz, que satisfação – Sai da vila com a minha mochila nas costas e um sentido apurado. Estava na hora de ser grande.

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Eu estava andando a esmo, não havia um objetivo, muito menos um fim. Eu só seguia o fluxo de energia que variava de acordo com o caminho que tomava. A vegetação morta em meio os milhares de picos de rocha era a minha paisagem. Tudo coberto com neve. O País das nuvens parecia similar ao país da neve, cuja área era minúscula e nem fazia parte das Cinco Grandes Nações. O amontoado de nuvens que carregavam a tempestade parecia me seguir entre as montanhas – minha grande amiga, meu chakra que está te atraindo? – A natureza parecia andar comigo – curioso –.
Após algum tempo, eu já me sentia perdido – onde está vindo esse fluxo? – As inúmeras montanhas estavam me deixando confuso, a minha dor de cabeça acentuava este momento um tanto quanto incomodador – Qual é a montanha de meu destino? – Andei um pouco mais entre os caminhos labirínticos de Kumo – será que eu trouxe comida? –. Fui surpreendido por em meu caminho, um corpo de um homem, um homem magricelo estava deitado sob um monte de neve branca – ele está morto? Dormindo? É uma armadilha? – Por um momento, pensei. Não havia nenhum indicio de armadilha, provavelmente o homem a minha frente não estava morto já que seu corpo havia sido coberto recentemente pela neve. Corri até o seu encontro para ver se estava vivo e prestar alguma ajuda caso necessário.

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Olhei atentamente o rosto do homem, estava vermelho pois o gelo havia queimado sua pele, seus pelos faciais estavam duros por conta do mesmo motivo. Em suas bochechas e abaixo dos olhos haviam ferimentos superficiais cujo o sangue já havia congelado, então assim, estancando os ferimentos. Tirei o grosso da neve que estava em seu rosto para não queimar mais e levei para um local seguro. Ao pé da mesma montanha havia uma pequena caverna onde, surpreendentemente não residia nenhum animal. Abri minha mochila e peguei um pedaço de pano que eu tinha reservado para uso próprio e limpei o seu rosto, tirei suas roupas de cima e deitei-o ao canto com o meu cobertor – ficarei aqui até ele resolver acordar – sua respiração estava fraca e pausada – em breve se recuperará –.
Passadas algumas horas, eu, ao lado da minha fogueira, vejo o homem acordar. Em um grande susto ele levanta seu tronco do chão e sentado começa a olhar tudo ao redor. Ao me encontrar com os olhos, este se assustou e levantou os braços para tentar se defender – ei, se acalma amigo. Meu nome é Kaduo, Kaduo Ranton, sou um chunnin de Kumogakure e você, quem é? – O homem, ainda assustado, não respondeu – bom, okay, eu estou aqui por conta do grande fluxo de Energia Natura – o homem levantou e caminhou até a boca da caverna – meu amigo, volte aqui, ainda está ferido, agarrei um passarinho assado e ofereci – tome, está no ponto – após essas palavras, o homem desapareceu – e se foi... –
 

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O homem havia sumido de minhas vistas – seria uma técnica? – Levantei-me rapidamente e fui até a entrada da caverna, nada vi. Dei alguns passos a mais, afim de olhar para e repentinamente eu apareço em outro lugar – o que é isso? –. O lugar para onde fui parar era completamente diferente do clima morto que havia no País das nuvens. O lugar, ao contrário da minha vila natal, era repleto de folhas. O ambiente era úmido e quente. O cheiro de óleo pairava no ar. Suas plantas eram incrivelmente grandes. Plantas simples em meu país e vila tinham 50x o tamanho aqui. As florestas fechadas eram repletas frutos e animais gigantescos. Abelhas do tamanho de ursos e flores do tamanho de árvores. – Onde será que eu vim parar? – Na minha frente havia uma trilha de terra batida, atrás, a trilha continuava e por todos os lados, uma densa floresta feita somente de plantas gigantes, nada de troncos de madeira, eram apenas caules grossos como os troncos. 
Ao longe, vejo um corpo conhecido, suas veste e cabelos eram familiares – eu acho que já vi esse homem – aproximei dele cada vez mais, escondido eu tentava lembrar de seu rosto – ah já sei – então eu virei de frente para ele – ei, porque você sumiu, que lugar é esse? – 
 

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Ao perguntar, o homem respondeu para mim “Eu não sumi, meu único objetivo era te ajudar a encontrar o seu caminho e pelo visto eu completei a minha tarefa” eu já estava confuso. Meus pés, que antes experimentavam do frio dos acidentes geográficos rochosos que, por sua vez, recebia o nome de País das nuvens, agora estavam rodeados por uma realidade diferente e radical. Os meus sentidos naturais estavam aguçados, eu sentia cada partícula do intenso fluxo dessa Energia invisível que me fazia conectar com o centro desta boleta achatada em seus polos. 
O lugar do qual eu estava ainda era desconhecido, mesmo estando ao lado de um rosto conhecido – que lugar é esse? – Indaguei, prontamente o homem ao meu lado respondeu “Aqui é onde você iniciará e terminará a sua jornada. Venha, vou lhe apresentar ao seu eterno mestre”. Estranhei sua resposta, mas me sentia em um ambiente seguro. O homem se levantou e me levou até um templo. O templo aparentava ser de tempos onde nem o ninshu era conhecido, com um mármore velho, porém polido, em sua entrada se erguia uma enorme estátua, era um sapo, provavelmente um monge. Ao entrar, vi no centro um velho Sapo, com a aparência mais miserável que um adoecido, ele me olhava. “Esse é o ancião dos sapos, ele é quem carrega todos os conhecimentos necessários para se tornar um grande Sábio... mais diretamente... Ele pode te Tornar Eremita” Olhei o homem ao meu lado e ouvi-o atentamente – o que será que estão tramando? – Logo o Sapo Ancião coaxou, foi ensurdecedor e potente, este era o coaxar de um Sapo já experiente. Logo, eu estava de frente a um rio, o homem estava ao lado do Sapo Ancião, este ainda me olhava com olhos desconfiados e desafiadores – concentre-se – disse o homem – porque? – Pestanejei – O Sapo ancião fará uma iniciação com você. Torná-lo-á forte – olhei para o Sapo que ainda estava parado. – Como? – O homem veio ao meu lado e forçou-me a sentar – Rápido! – Fiz o me foi imposto, em poucos minutos a aura laranja característica do meu manejo do Fluxo da natureza, emanava de mim. – Ótimo – disse o homem – agora equilibre a força da natureza, toda essa energia, com o seu chakra – parecia meio estranho, mas fiz, em poucos segundos os meus membros começaram a inchar e comecei a perder o controle do meu próprio fluxo. A dor estridente e o latejar da pele e músculos dos meus braços arderiam durante minutos insondáveis – o que foi isto? – Esse bastão com qual lhe agredi equilibra o fluxo dos chakras, eles não permitem que você vire um monstro e após, pedra e pó – olhei-os assustado – o que queres comigo? – O homem ajeitou minha coluna – apenas ajudar. Vamos, novamente – 
Foram inúmeras tentativas e o dobro de erros, até que por fim, finalizei o treinamento – o Sapo Ancião gostou de você. Ele diz que foi o primeiro a dominar o Senjutsu Perfeito em tão pouco tempo – o homem me levantou, eu estava zonzo pela quantidade de treinamento que tive. Caminhei até o Sapo Ancião e fiz o sinal de reverência. Este sorriu e tocou a minha testa – vá e caminhe – repentinamente eu estava de volta nas montanhas gélidas de Kumogakure, ainda exausto e agora com frio. Olhei em volta e reconheci todos os arredores. O caminho para casa já era conhecido. Tomei minhas coisas e voltei o mais rápido possível para casa.

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