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A LUZ DAS TREVAS
Arco 02
Ano 27 DG
Inverno
Meses se passaram desde a missão de investigação ao Castelo da Lua, no País do Vento, que culminou na Batalha da Lua Minguante. Soramaru, o cientista responsável pelos experimentos, morreu em combate, assim como outros ninjas do lado da aliança. Após a missão ser bem-sucedida, mas carregando tantas mortes, Karma, o líder da missão, ficou responsável por relatar às nações o máximo de informações sobre a organização por trás dos crimes agora que estava com o selo enfraquecido e com isso ele revelou o verdadeiro nome dela: Bōryokudan. Ainda não tendo como fornecer mais detalhes, pois o selo se manteve, e precisando de mais pistas antes de investir novamente em uma missão, Karma saiu em missão em nome das Quatro Nações para encontrar o paradeiro dos demais membros da organização — e sua primeira desconfiança recaiu sobre Kumo.

O mundo, no entanto, mudou nestes últimos meses. Os Filhos das Nuvens concluíram a missão de extermínio aos antigos ninjas da vila e implementaram um novo sistema político em Kumo ao se proclamarem o Shōgun sobre as ordens não de um pai, mas do Tennō; e assim ela se manteve mais fechada do que nunca. Em Konoha a situação ficou complicada após a morte de Chokorabu ao que parece estar levando a vila ao estado de uma guerra civil envolvendo dois clãs como pivôs. Suna tem visto uma movimentação popular contra a atual liderança da vila após o fracasso em trazer a glória prometida ao país. Já em Kiri a troca de Mizukage e a morte de ninjas importantes desestabilizaram a política interna e externa da vila. E em Iwa cada dia mais a Resistência vai se tornando popular entre os civis que estão cansados demais da fraqueza do poderio militar ninja. Quem está se aproveitando destes pequenos caos parece ser as famílias do submundo, cada vez mais presentes e usando o exílio de inúmeros criminosos para Kayabuki como forma de recrutar um exército cada vez maior.

E distante dos olhares mundanos o líder da Bōryokudan, Gyangu-sama, se incomoda com os passos de Karma.
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SHION
SHION#7417
Shion é o fundador do RPG Akatsuki, tendo ingressado no projeto em 2010. Em 2015, ele se afastou da administração para focar em marketing e finanças, mas retornou em 2019 para reassumir a liderança da equipe, com foco na gestão de staff, criação de eventos e marketing. Em 2023, Shion encerrou sua participação nos arcos, mas continua trabalhando no desenvolvimento de sistemas e no marketing do RPG. Sua frase inspiradora é "Meu objetivo não é agradar os outros, mas fazer o meu trabalho bem feito", refletindo sua abordagem profissional e comprometimento em manter a qualidade do projeto.
Angell
ANGELL#3815
Angell é jogadora de RPG narrativo desde 2011. Conheceu e se juntou à comunidade do Akatsuki em fevereiro de 2019, e se tornou parte da administração em outubro do mesmo ano. Hoje, é responsável por desenvolver, balancear, adequar e revisar as regras do sistema, equilibrando-as entre a série e o fórum, além de auxiliar na manutenção das demais áreas deste. Fora do Akatsuki, apaixonada por leitura e escrita, apesar de amante da música, é bacharela e licenciada em Letras.
Indra
INDRA#6662
Oblivion é jogador do NRPGA desde 2019, mas é jogador de RPG a mais de dez anos. Começou como narrador em 2019, passando um período fora e voltando em 2020, onde subiu para Moderador, cargo que permaneceu por mais de um ano, ficando responsável principalmente pela Modificação de Inventários, até se tornar Administrador. Fora do RPG, gosta de futebol, escrever histórias e atualmente busca terminar sua faculdade de Contabilidade.
Wolf
Wolf#9564
Wolf é jogador do NRPGA desde fevereiro de 2020, tendo encontrado o fórum por meio de amigos, afastando-se em dezembro do mesmo ano, mas retornando em janeiro de 2022. É jogador de RPG desde 2012, embora seu primeiro fórum tenha sido o Akatsuki. Atua como moderador desde a passagem anterior, se dedicando as funções até se tornar administrador em outubro de 2022. Fora do RPG cursa a faculdade de Direito, quase em sua conclusão, bem como tem grande interesse por futebol, sendo um flamenguista doente.
Mako
gogunnn#6051
Mako é membro do Naruto RPG Akatsuki desde meados de 2012. Seu interesse por um ambiente de diversão e melhorias ao sistema o levou a ser membro da Staff pouco tempo depois. É o responsável pela criação do sistema em vigor desde 2016, tendo trabalhado na manutenção dele até 2021, quando precisou de uma breve pausa por questões pessoais. Dois anos depois, Mako volta ao Naruto RPG Akatsuki como Game Master, retornando a posição de Desenvolvedor de Sistema. E ainda mantém uma carreira como escritor de ficção e editor de livros fora do RPG, além de ser bacharel em psicologia. Seu maior objetivo como GM é criar um ambiente saudável e um jogo cada vez mais divertido para o público.
Akeido
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Havilliard
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"Era um lugar que era como nenhum outro lugar. Um mundo que era como nenhum outro. Liberto do conceito conhecido como “tempo”, o lugar não tinha manhã ou noite, nem sol ou lua. Apenas uma aurora pálida que iluminava o céu. Não há mudanças neste mundo. Seus imensos oceanos não conheciam as ondas, e as nuvens no céu não fluíam. Incapaz de ver a lua ou as estrelas, o homem que habitava este mundo lamentou um pouco.

Por isso que o homem fechou seus olhos. Quando o fez, ele podia ver memórias de queridos dias passados. Haviam muitos. Ele era tão orgulhoso de seu passado, tanto que mesmo depois de repetir isto dezenas de milhares de vezes, ele ainda não se cansava disto. Como sempre, o homem virou a cabeça para a direita, para a esquerda, para a terra, para o céu, confirmando que nada está fora do lugar como suas pálpebras fechadas. Então, ele começou a ver o sonho, o fantasma conhecido como "o passado".

Agora, por uma questão de honra, algo precisa ser dito.

Isto realmente foi a única coisa restante para ele fazer. Lutar, se curar, estar triste ou furioso – essas coisas não eram mais necessárias pra ele. Isso era tedioso? Ele poderia apenas consentir. Isso era doloroso? Ele provavelmente negaria. Como sempre, momentos de seu passado poderiam ser projetados em seus olhos, vívido e distinto. Seu passado tinha sido curto e portanto, as cenas eram sempre claras. Elas nunca desapareceriam – nunca seriam poluídas – e nunca, nunca seriam esquecidas.

“Acorde, por favor.” "

[...]

Coloquei-me a meditar. Por mais que a impaciência me dominasse, de nada adiantaria apressar as coisas naquele momento. Inicialmente, tratei de treinar o domínio sobre meus poderes, a calmaria mental era extremamente necessária para formular o que eu queria. Algumas horas se passaram e eu já estava pronta para começar, então, tecendo os selos de mão que formariam o jutsu, joguei para fora uma enorme montante de chakra e moldei-a em uma grande parede de tijolos, dignas de um império. Mas não era suficiente, sabia que seu potencial ainda estava longe do ápice, era por isso que me encontrava ali, para alcançar o pináculo. Foi o que aquele sonho me contou, me dissera para buscar o que não podia ser buscado, para reforçar meu coração.

Passei as últimas horas refinando a teoria que já me era conhecida. Querendo ou não, era bastante simples para se levar em consideração, restava apenas construir o que faltava. Vontade, aquilo que me movia. Não era incomum eu ainda estar ali mesmo após falhar. A cada tentativa falha, coloquei mais determinação na próxima, até poder alcançar o castelo de Camelot. No fim, meu chakra especial mantinha um novo construto firme e forte, imponente perante qualquer ataque, o verdadeiro escudo que nunca cairia. Crédula de que estava tudo feito, não havia mais nada a ser feito naquele local.

Jeanne 700/1040


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[Rasengan]

Breve descanso se passou antes que eu decidisse que era hora de aprender novos jutsus e fazer jus a minha grande especialidade em ninjutsu, então resolvi comer um pouco duma maçã que havia numa árvore ali por perto, já no campo de treinamento; pus-me em posição de combate após ter lido um dos dois pergaminhos que havia conseguido pouco tempo atrás. Rasengan e sua evolução: Rasenshuriken. Rapidamente me posicionava, realizava alguns selos que estavam descritos no pergaminho e logo tentava concentrar o chakra em minhas mãos. — Que droga... — eu podia fazer algumas correntes de chakra fluir, mas nada que fosse como a técnica mencionada no texto.

Era chegada a hora de uma segunda tentativa. Voltava a concentrar meu chakra em minha mão, porém desta vez com mais intensidade, eu tentava moldar aquela forma; era difícil segurar aquilo em minha mão, era necessário apenas alguns segundos de pouca concentração para que a técnica se destabilizasse e me fizesse voltar à estaca zero. Mais uma vez. Eu voltava a fazer todo aquele ritual e outra vez a adquirir os resultados anteriores, desta vez eu decidira adicionar mais chakra àquilo. Eu podia sentir... sentir aquela vibração estática em minha mão. Ainda tinha dificuldades para mantê-la moldada, mas já podia imaginar seu poder destrutivo.

Repeti dezenas de vezes processos pré-determinados até alcançar o sucesso: primeiro rotacionei o chakra em inúmeras direções até que as pequenas ondulações se tornassem milhares, capazes de causar pequenas explosões; segundo, aumentava a densidade da energia até que ela fosse forte o suficiente para demolir pequenos rochedos, mesmo que fosse mais como uma poça maleável azul; e por último, combinei as duas etapas anteriores em uma só, bastava juntar tudo aquilo no formato de uma esfera condensada e atingir o que quer que estivesse em minha frente. Era apropriado usar um balão para ajudar a mentalizar a forma desejada, mas eu não possuía algo assim no momento. As horas passaram e então pude finalmente chamar a técnica de minha.

[Rasenshuriken]

Aquela bola de energia anterior não era nada perto do que eu iria aprender agora, e era chegado a hora de parar de ser ingênuo e focar minhas habilidades Ninpou para masterizar o jutsu, ou não sairia dali hoje. Tratava-se de criar um Rasengan de proporções maiores, que se assemelhava a uma shuriken de vento. Era uma forma muito avançada de manipulação de chakra, além do que a própria técnica-mãe era; se o Rasengan era o maior jutsu de forma, o Rasenshuriken ia ainda mais longe ao adicionar a transformação de Natureza ao conceito inicial. Fora considerada nos tempos da antiguidade como uma técnica proibida dado os grandes danos que eram causados ao seu usuário, que usava-o como um golpe direto da mesma maneira que sua variante de Ninjutsu puro, talvez fosse incapaz de manter a forma de chakra graças a complexidade que era necessária? Não poderia saber, mas imaginei que todos os malefícios seriam superados se o usasse como um projétil.

Da mesma maneira de antes, dividiria meu treinamento em partes. Aumentar o próprio tamanho da esfera para comportar a carga massiva de chakra elemental; produzir o chakra elemental puro na forma que eu queria que este tomasse no momento em que se juntasse com o Rasengan comum; repetir os dois passos anteriores e juntá-los em um até conseguir manter uma forma estabilizada; praticar a técnica até que pudesse manter sua existência no mundo. Por fim, restaria-me aperfeiçoar sua durabilidade para que pudesse ser usada como um projétil e então cobrir as falhas que me eram deixadas. Seria cansativo e poderia levar meses, mas não saberia até tentar.

Maravilhada com meus pensamentos, comecei a duvidar se eu seria realmente capaz de fazer isso. Eu era uma perita em ninjutsu. Então restava acreditar. Com muita calma e paciência recobrei todos os passos que eram exigidos — a parte fácil — e, usando todo meu arsenal de experiências em jutsus fuuton, jutsus de chakra, jutsus normais, perícia com controle de chakra, perícia corporal e coordenação do fluxo de energia, demorei o máximo que julguei ser possível para ir criando uma pequena esfera na minha mão. Aos poucos moldava-a para crescer e tomar forma perfeita, mantendo a concentração em grandes estágios, ao passo que ia adicionando mais e mais chakra. Cerca algum tempo depois, com o suor escorrendo pela minha face e a esfera perfeita zumbindo fracamente, comecei a ter flashbacks dos meus treinos para me tornar melhor, sozinha pelo mundo. Aos poucos colocava tudo que aprendi com a solidão em prática, adicionando anéis de vento que cintilavam sem parar, feitos de Fuuton. Destarte, decidi que testaria o jutsu como é para ser. Já havia dominado os princípios de expansão, manutenção e criação, então faltava testar. Tomei distância de uma grande rocha, saltei aos céus e criei a bola de energia em minhas mãos, que tomou o ar ao redor da minha mão esquerda, dando lugar a uma grande bola de energia: parecia tudo adequado, o choque era iminente. No entanto, houve apenas uma quebra da rocha, fragmentação; pouca ação de fato.

Sentei-me ali, esvaziei a mente e deixei que a claridade da calmaria me preenchesse. Em poucos instantes eu sentia meu corpo completamente revigorado. Levantei-me com a serenidade de poucos e repeti o processo. Não podia me desconcentrar mais, e, no minuto mais longo da minha vida, desloquei-me ao término dele para o primeiro lugar que encontrei, aplicando o golpe de arremessar o chakra e toda minha força de vontade à rocha. Perfeito. Não sabia quanto tempo havia passado, mas era mais uma arma em meu arsenal, então, parti de lá.

[Zukoku]

Voltei ao mesmo local de antes em uma época diferente com o mesmo intuito de outrora. Diferentemente de antes, meu treinamento seria muito mais simples, minha maestria com o elemento do fogo era notória ao ponto de que algo daquele nível não se mostraria difícil para mim. Como de praxe, era uma bola de fogo que eclodia em um mar de chamas capazes de incinerar qual fosse o alvo em questão de segundos, muito semelhante ao meu Goka Mekkyaku, apesar de estar em uma escala reduzida e condensado em uma esfera, uma arma mortífera da mesma maneira. Em honra ao meu status de perita em Katon no Jutsu, bastava-me concentrar por alguns momentos e decorar os selos de mão para decifrar os segredos da bola de fogo. Sem dificuldades pude facilmente expelir o fogo para fora de minha boca em uma gigantesca onda, passando o resto do tempo aperfeiçoando sua forma, o controle destas e até mesmo sua força destrutiva. Com mais um capítulo terminado, segui adiante.

[Shishou Fuin]

Faltava ainda os outros pergaminhos. O próximo falava sobre uma técnica secreta do clã Uzumaki; o Selo de Quatro Símbolos. Sobre a maneira com que sabia de tantos segredos daquele clã; além de obviamente ser parte deste, a disponibilidade de um pequeno templo que se encontrava num grande porão daquela casa mostrava um acervo de informações acerca daquele antigo clã; suas características, poderes, cultura e, é claro, jutsus. Dei-me o trabalho de ler e reler uma das escrituras dispostas naquele templo em uma ocasião em que apenas estava de visita, curiosa acerca dos segredos que aquele povo antigo guardava. Imaginei que aquilo era apenas uma lembrança deixada pelos meus falecidos pais, um tesouro de sua civilização que eles julgaram necessário guardar para o meu crescimento. Afastei as memórias tristes da nostálgica infância solitária e direcionei a atenção para os ensinamentos do pergaminho.

Um selamento de nível avançado que tratava do aprisionamento de espíritos malignos em uma fórmula sagrada criada pelos membros antigos do clã, uma marca registrada que mostrava a eficiência dos antepassados em manusear Fuuinjutsus. Quiçá fosse tão poderosa ao ponto de poder selar uma besta como o Sanbi, a criatura na qual fui forçada a entrar em combate na época em que me atrevia a usar a patente militar da vila da Folha, novamente, dei de ombros ao passado, jogando-o para longe em minha mente, em um lugar que não pudesse encontrar.

Era hora de pôr em prática tudo que eu sabia. O tempo passou e eu não percebi. Incontáveis minutos foram jogados fora em prol da busca pelo conhecimento dos espíritos e como domá-los. Eu nunca havia visto um fantasma de verdade mas sabia que em um mundo aonde sapos gigantes e feras com mais de um rabo existiam nada era impossível. A fundação do chakra e dos seres vivos tornou-se mais claro para mim graças aos conteúdos dos pergaminhos que explicavam como usufruir daquele selo. Estava confiante de que poderia replicá-lo com facilidade e, para testar minha teoria, tentei conter uma pequena chama de chakra com um protótipo que criara. Estava longe da perfeição, mas tinha seus usos. Com a prática, tornaria-se perfeito.

[Meisaigakure no Jutsu]

O último jutsu era bastante simples, uma habilidade furtiva de discrição que redirecionava a luz com o chakra para eliminar a presença, o cheiro e a sombra de seu usuário. Um adendo básico no repertório de técnicas que todo shinobi deveria ter, foi com esse pensamento que julguei necessário aprendê-la. Passei uma hora aperfeiçoando minha manipulação de chakra em prol de estar apta para dominá-la.

Decorei os selos de mão o mais rápido que pude e logo mais coloquei minhas reservas de chakra para trabalhar. Primeiro, banhei minha forma com chakra e tentei manipulá-lo de maneira que ignorasse os raios de luz que circundavam meus arredores, sem sucesso. Continuei praticando até conseguir replicar o efeito que queria, mas não tinha a mínima ideia de onde começar, um mistério que eu não tinha pista alguma em como decifrar. Porém, minha determinação não cedia, tornei a continuar o aprendizado ao repetir inúmeras vezes o mesmo processo.

Passei a compreender um pouco mais do que eu precisava fazer para obter o que procurava. A própria ação de manipular chakra era simples; adicionar as propriedades que se desejava era o verdadeiro obstáculo a ser superado. Tomei como exemplo o Bungee Gum, um estilo de combate desenvolvido por mim que dava características pegajosas ao meu chakra, garantindo-lhe uma força tremenda e grande utilidade no combate real. Era a mesma situação aqui. Não se tratava de controlar ou não controlar a minha energia espiritual e sim se o meu controle sobre ela era suficiente para lhe dar o que eu necessitava. O processo manteve-se idêntico, os selos eram proferidos e o chakra dispersado pelo corpo inerte, contudo, a ligeira alteração na cor da energia já denotava uma soberba diferença. No começo foram as roupas mudando de tonalidade, indo do escuro para o mais claro e mais escuro, como se ambos lutassem para serem escolhidos. Logo, meu corpo tornará-se fantasmagórico, como se qualquer coisa pudesse passar por ele, mas ainda era visível para qualquer pessoa.

Continuei. No intuito de aprimorar o que já tinha aprendido pude enfim acertar no erro, várias e várias tentativas depois. Em um piscar de olhos eu estava em um lugar e depois não estava mais. A invisibilidade se tornará minha.

Jeanne 700/1040


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A neve caia serena naquela época do ano, mesmo não estando no inverno. O País da Neve tinha dessas, continuamente frio, era um porre lidar com aquele clima incômodo, principalmente com a cabeça quente, algo que eu sempre estava.

Buscando abrigo em uma casa antiga em uma das remotas vilas daquela terra estava eu, a bruxa draconiana. Trajava vestimentas usuais, e meu único objetivo era encontrar a tranquilidade.

Jeanne 700/1115


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NARRADOR

Uma mulher caminhava pelo país das neves. Seus passos eram distraídos. Ou aparentavam. Seus olhos curiosos analisavam todas as peculiaridades do local em que estava. Além do branco que era fixo naquela paisagem, algumas casas e pessoas que caminhavam pela rua chamavam sua atenção e ela ria olhando a todos.

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01/05
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A manhã me forçou a tomar rumo para fora de onde estava. Encarei, com olhos preguiçosos, o branco que inundava a visão qual fosse a direção que se fitasse. Bocejei, o sono retornando ao meu corpo. Porém, uma figura peculiar me chamou a atenção antes que eu retornasse para meu descanso. Uma mulher. Não me era caricata por estar em uma região aonde predominava a lei marcial, um lugar dominando por foragidos que não tinham lugar para onde ir, afinal, parecia uma dama de terras distantes que não se misturaria com esses tipos. Me captava o olhar pelo semblante excêntrico: olhava as casas e pessoas que passavam e ria, como uma criança inocente. Curiosa, me aproximei por suas costas e interroguei-lhe:

— Uma pessoa que vem para as neves no intuito de debochar de seus moradores não é tão corriqueira, mas lhe aconselho a guardar as piadas. Muitos aqui não tomariam tal ação de maneira leviana. — Sincera, soltei aquele fato de maneira despretensiosa, meus olhos vidrados em suas costas, esperando virar-se para mim.

Jeanne 700/1115


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NARRADOR

A mulher continuava ereta, admirando vai saber o que. Algo chamou a atenção da mulher. Ela sentiu um chakra se aproximando pelas suas costas. Sem se virar, virou levemente sua cabeça para o lado, buscando olhar quem estava atrás dela antes de tal pessoa fazer qualquer coisa que fosse.

Um sorriso se formou em seus lábios ao ouvir as palavras proferidas pela outra mulher. Apenas a ignorou por alguns instantes. A neve continuava a cair de forma lenta, manhosa. Suas partículas molhavam os cabelos da mulher mas ela parecia não se incomodar com aquilo.

— Olha que interessante. Você nem se apresentou e já está me dando conselhos? Esse é um país peculiar mesmo. Todos aqui são folgados ou só você mesmo? — A mulher voltou a olhar apenas para frente, não mais cuidando suas costas. Confiava em suas habilidades ainda não demonstradas em público. Embora não estivesse olhando, ela estava atenta a qualquer movimentação do chakra da jovem atrás dela.

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02/05
Anonymous
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"Tsk", foi a primeira coisa que veio em minha mente quando ouvi aquelas palavras. Ocultei meu instinto assassino no mesmo instante, mas não pude suportar a arrogância que sua sentença implicara contra mim, o singelo conselho que havia lhe dado provou-se inefetivo com aquela mulher. As consequências chegariam logo então. Seu rosto virado para o horizonte tirava toda sua visão de mim, um erro fatal que apenas um amador cometeria, principalmente se encontrando por aquelas bandas, talvez ela realmente fosse uma princesa idiota que não sabia o peso de seus erros. Meus olhos brilharam com um ódio silencioso; o martelo da punição cantou um estalido de dor.

A mão que outrora encontrava-se vazia tomou posse de um pequeno tesouro. Um brilho dourado resplandeceu fraco ao meu lado direito e desapareceu logo então, dando lugar à uma rapieira de tamanho médio. A arma cortou o ar, buscando perfurar o pescoço da mulher e trazer o fim de sua vida em um piscar de olhos. Literalmente, pois a ação não havia passado os dois segundos. Em meu ápice, talvez teria levado bem menos, mas imaginei que seria suficiente para dar cabo da megera o quão logo fosse.

Jeanne 700/1115


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NARRADOR

A mulher continuava parada. Sua inércia frente a uma situação tão atípica era uma indicação do quanto ela confiava em suas habilidades. Quando percebeu uma alteração no chakra da mulher atrás de ti, ela se tornou mais séria e com uma rápida olhadela por cima do ombro, confirmou sua suspeita.

Seus joelhos se flexionaram e ela se agachou, fazendo a lâmina passar no vazio. Ela rotacionou seu corpo, ficando de frente para a agressora. Sem realizar movimento algum, apenas saltou para trás enquanto se colocava ereta novamente. Seus olhos fitavam os da jovem e ela falou calmamente: — Atacar pelas costas uma ninja sensor? Certamente que se você soubesse disso, não o teria feito, ein? Sabe o que é um ninja sensor, certo?... Tanto faz. Um ninja tipo sensor consegue sensoriar o chakra de outra pessoa. Alguns mais habilidosos conseguem senti-lo e acompanhá-lo mesmo quilômetros de distância. —

A mulher sorria para a jovem. Ela gostou da jovem e iria compartilhar seu segredinho. Certamente que não é um segredo, caro leitor. Sensor não se aprende. Ou você nasce conseguindo usá-lo de forma refinada ou poderá apenas sentir raramente chakras absurdos. Essa é a diferença que separa as crianças dos adultos quando o assunto é sensoriamento.

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Anonymous
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O ar de surpresa ficou estampado em minha face: nunca imaginei que aquela mulher fosse capaz de desviar de um golpe à queima roupa quando estava tão distraída. Ela se virou para me encarar uma última vez antes de aumentar a distância que existia entre nós. Olhei ao redor: algumas pessoas que passavam ali tomaram interessante no embate que havia se iniciado ali e resolveram se amontoar para fofocar sobre o que poderia ter acontecido. Uns sussurravam como a desconhecida havia sido desagradável e outros apontavam para mim, dizendo que eu fora a primeira a atacar. Ignorei a plateia e voltei meus olhos para a figura ereta em minha frente. Afiei os ouvidos ao ouvir a palavra "sensor".

Não sabia a definição concreta do que eram os ninjas sensores, mas sabia que definitivamente eles existiam, portanto, o semblante de surpresa que eu portava não era estranho. O rosto confuso provavelmente a fez se aprofundar em sua teoria e compartilhar seu talento, o que colocou uma pulga atrás de minha orelha. Certamente havia registros de pessoas não ortodoxas, shinobis que possuíam reservas de chakra tão colossais que não podiam ser considerados pessoas, era mais apropriados chamá-los de monstros do mundo ninja. Perto deles, seria comum se sentir invadido pela vasta energia espiritual. Isso tudo era uma teoria, é claro, pois eu já havia visto fenômenos iguais antes. Me espantei ao lembrar das inúmeras situações em que havia sido salvo por um certo "sexto sentido", parecia que sempre que certas pessoas se aproximavam demais, meus instintos me alertavam sobre o perigo iminente.

Isso ia além de mim e até as origens do clã que fazia parte. Lembrava vagamente de uma kunoichi de tempos tão longínquos que seu nome nem ao menos era lembrado mais, uma jovem mulher de cabelos escarlate que possuía uma habilidade inata única capaz de diferenciar pessoa de pessoa. Ponderei se havia alguma relação. Imersa em meus pensamentos, afastei a nuvem da dúvida para indagar a misteriosa mulher que havia se dado ao trabalho de me contar tanto: — Já que foi tão gentil ao ponto de me dizer seu segredinho, direi-lhe um também. Há vezes que sinto perturbações na minha cabeça, pequenas picadas de abelha que me alertam quando alguém se aproxima. Dito isto, lhe pergunto: como alguém adquire essa habilidade? Certamente há maneiras de dominá-la, mesmo que provenha de dentro, correto? — Empunhando a arma na altura da cabeça, meus olhos penetravam fundo enquanto proferia as palavras.

Jeanne 700/1115


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NARRADOR

O sorriso nos lábios da mulher estava em evidência. Ela sabia! Ela reconheceu que a jovem ali diante dela era de um clã especial e que possuía a habilidade. Por isso não a atacou e resolveu compartilhar as informações com ela. Alguns segundos se passaram e a jovem Joan parecia estar lembrando os momentos em que ela achou que fez algo normal. Mas essa "normalidade" acontecia com muita frequência. Suspeitas iriam surgir.

Era até impressionante que até esse momento ela não tenha tido conhecimento sobre o potencial imenso que possuí. A mulher percebeu tudo isso muito rapidamente. Reconheceu para si mesmo que não tinha metade das habilidades que Joan possuía mesmo sem saber e que precisaria apenas desenvolver para atingir níveis incríveis no domínio do sensoriamento.

Ouvindo o questionamento da jovem, a respondeu: — Vou confessar que eu já conheci uma pessoa que pertencia ao teu clã. Você tem a assinatura de chakra característica. Suas habilidades eram conhecidas e temidas. Os aliados a queriam e os inimigos a odiavam e temiam... sobre adquirir, você não precisa; apenas tem que desenvolver. É um processo lento e gradual, mas você já pertence a um clã que tem essa característica. Vamos lá. Comece a se concentrar, feche os olhos e busque se localizar e orientar através do chakra. —

Considerações:
04/05
Anonymous
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À medida que nossa conversa continuava, percebi o quão culta aquela desconhecida era nas artes do clã cujo o nome já havia me esquecido, aprender com ela poderia ser um sinal do destino, algo reservado para mais além. A história trágica de meus antepassados não me interessava, eu tinha meu próprio conto para criar, mas minha curiosidade cresceu ao saber das habilidades poderosas que os faziam ser temidos; quiçá fosse de minha astucia desbloquear esta força?

Tinha mais algumas perguntas, mas me restringi ao ouvir a informação útil que me fora dada. Talvez até eu pudesse aprender a ser uma ninja sensora. Atenta às instruções da misteriosa mulher, guardei em minha mente o que precisava ser feito. Fomos embora dali, não era meu feitio treinar no meio da estrada civil, preferindo os lugares afastados como a floresta branca que nos encontrávamos então. Lá, sentei-me na rocha fria e fechei os olhos, esquecendo de todos os problemas e complicações do mundo ninja. Era um exercício que eu sempre fazia quando queria entrar em um estado de calmaria nos treinamentos diários que fazia. Já estava acostumada, então não levou mais que cinco segundos para fazê-lo. Diferente de antes, eu tinha agora um propósito novo: precisava localizar o chakra nos meus arredores.

Não podia cometer o erro de confundir as coisas. Meus instintos de combate precisavam estar desligados durante aquele processo, eu precisava confiar apenas em minha mente que, como a kunoichi havia dito, era capacitada para a tarefa entregue. Respirei fundo e entrei em transe, tentando visualizar quem ou o que estava em minha frente. Era complicado, pois minha memória já havia decorado sua posição e forma, então pedi para que ela se distanciasse de mim. Sozinha, só podia ouvir os sons da natureza que me cercava. O escuro predominava e minha cabeça se frustrou por um momento, afastando o pessimismo logo então, aquelas ideias apenas nublariam a mente que precisava se centrar.

O tempo passou, ignorante perante a pequenez que era minha existência. Imaginei que meus olhos estavam muito tempo fechados, mas já podia visualizar a profundidade da escuridão e dar curvas em sua forma infinita. Progresso ou não, continuei inerte, concentrando-me no que podia.

Jeanne 700/1115


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NARRADOR

A mulher acompanhou a jovem em sua caminhada para se afastar das pessoas que antes visualizavam a cena que tinha acontecido. [...] Atendendo ao novo pedido da jovem, a mulher se afastou dela e a deixou sozinha. Seus olhos percorriam à paisagem que a rodeava e ela ficava ali parada esperando alguma palavra da jovem. Ela sabia que a garota iria conseguir e que isso era apenas uma questão de tempo e prática.

Cada pequena experiência vivenciada era uma peça naquele quebra cabeça que Joan teria que montar. As peças estavam dispersas. Caberia agora ajuntar cada pequeno detalhe e as dicas que a mulher deu outrora para que ela conseguisse sucesso em melhorar sua habilidade em sensoriar chakras.

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05/05
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— Um, dois, três, quatro... — A contagem seguiu, balbuciada com um som que não precisava ser ouvido por mais ninguém senão eu mesma. A escuridão não tinha fim, era um infinito que nunca teria sua borda alcançada, tudo que caia em sua imensidão era consumido para nunca mais ser visto. Naquele turbilhão estava eu, sem compreender nada senão minha própria ignorância. Claro, havia também as vibrações em minhas correntes de chakra, as "picadas" de antes agora eram a febre causada pelo veneno deste, que fazia minha cabeça girar e girar, sem saber como me orientar.  Era meu trabalho controlá-las, precisava achar a cura para aquela doença. Não era uma questão de achar a calmaria interna ou encontrar seu eu, e sim sincronizar aquela perturbação. Se as trevas me engolissem eu precisava me içar para fora de seu abismo, quão profundo este fosse.

Um insight. Então, a dor de cabeça passou. As agulhadas não eram mais dolorosas, na verdade, se assemelhavam a serenos pingos de chuva caindo em um lago, fazendo ondas emergirem e se espalharem por toda sua extensão. Indo adiante, estes pingos criavam mais e mais ondas, misturando-se umas às outras e balançando toda a formação da lagoa. Compreendi por fim o que era. Cada ponto que a chuva tocava era uma pessoa, e cada onda era seu chakra ressonando em minha mente, me dizendo onde estava. Quando descobri isso, restou apenas uma gota da tormenta de antes, não tão longe da onde eu repousava. Virei o pescoço e encarei-a, com os olhos que logo em seguida eram abertos. — Te encontrei.

Jeanne 700/1115


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NARRADOR

Por fim, a jovem obteve êxito em sua tarefa inicial. Era seu primeiro passo em direção à evolução. Certamente que grandes feitos podemos esperar dela. Sem dúvidas. Malignos? Bondosos? Quem saberá dizer? Somente o tempo dirá. Agora, ela tinha subido mais um degrau. Um importante degrau. Restaria a ela evoluir dia a dia para que seu desenvolvimento se manifestasse em proporção ao seu potencial.

Não restava mais nada a ser feito naquele dia. A mulher sorriu ao perceber o sucesso da jovem e apenas virou as costas e se foi sem dizer nada.

APROVADO
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Breve descanso se passou antes que eu decidisse que era hora de aprender novos jutsus e fazer jus a minha grande especialidade em ninjutsu. Levou um tempo para encontrar o local adequado, mas quando o fiz, nada mais me impedia de decifrar os conteúdos do pergaminho que encontrara jogado por ai. Uma técnica simples da natureza do vento que consistia em liberar uma corrente de ar forte o suficiente para dispersar cortinas de fumo e nevoeiros, um adendo útil no meu acervo de jutsus.

Coloquei-me em um campo amplo para que pudesse sentir a brisa gentil — e gelada — que tocava meu rosto sereno. Sonolenta e indisposta, não gostaria de passar mais que alguns minutos naquele lugar. Dispus a escritura em aberto para que não perdesse nenhum detalhe de seu conteúdo; li e reli-o, os olhos perspicazes trabalhavam com a mente esforçada para que toda sua fundação fosse compreendida. Sem mais delongas, comecei a prática de seus selos e logo mais a manipulação do chakra que daria forma ao vento que seria criado, não levando mais que algumas tentativas para tornar aquela técnica minha.

Jeanne 700/1040


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