A única pessoa que estaria parada em frente a própria porta às seis e meia da manha era Deku. O jovem exemplar e determinado mal via a hora para começar a missão que ele mesmo procurou. Em prol de honrar a confiança do Hokage, o garoto abriu a porta assim que ouviu-a. O visitante era um jounin - o líder deles - e o aguardara pacientemente com papéis em mãos.

— Bom dia. Irá comigo? — Deku perguntou-se o que estava escrito. Passou e olhou-os de relance, antes de seguir rumo aos portões da vila, acompanhado ou não.

Deku; HP: 200, CK: 945.

Com passos lentos e cautelosos, Deku seguiu o Jounin e ouviu atentamente tudo o que ele tinha o que ele tinha a dizer. No centro de Konohagakure no Sato, nós paramos. Ele me deu o papel contendo as informações necessárias, e também, avistou um das pessoas que eu iria observar. A espionagem não tinha uma razão esclarecida ainda, mas eu só poderia seguir ordens. As duas outras pessoas eram tinham nomes e rostos desconhecidos, por tanto, seria minha única opção seguir este homem e descobrir se estariam conectados de alguma forma. Se não estivessem, seria uma tarefa praticamente impossível encontrar uma mulher e seu filho em todo o vilarejo, pois haviam inúmeras pessoas que se encaixavam na descrição e Deku nem ao menos sabia a razão de procurá-las, mas não ousou questionar o homem ao seu lado.

— Farei o que estiver ao meu alcance, senhor. — disse enquanto dobrava o papel e guardava em seu bolso. — Então, iniciarei a missão. — afirmou, fitando o Jounin ainda parado. Não sabia quais seriam seus passos a partir de agora, mas se possível, manteria seus olhos nele também. Se algo acontecesse, talvez pudesse contar com ele. Deku pensou.

Esgueirou-se por um dos muitos becos da vila, sempre permanecendo na quina e não perder o velho de corpo esbelto de vista. A sua presença mostrava-se perto dos dez a quinze metros de distância, e nunca mais do que isso - imaginava que o velho poderia, de alguma forma, desaparecer, mas isso não seria um problema. Deku, o jovem Chunin, tinha um plano. Executou precisamente uma sessão rápida de selos e posicionou a palma aberta da mão sobre o chão, terminando o ritual de invocação. Um fumo curto surgiu e se dissipou na mesma velocidade, dando origem a um gato que Deku chamadade Denka. Era um gato médio, ágil e astuto, com qual Deku poderia se comunicar.

— Como você é menor e mais ágil, além de possuir certa experiência, quero que faça este trabalho por mim. — encolheu-se mais um pouco, aproximando-se do felino e explicou as ordens bem baixo, para que somente ele pudesse ouvir. Rastrear cuidadosamente o velho. Denka entendia perfeitamente, e em um pequeno deslize de tempo, o animal já não estava mais ali. Sua presença camuflava-se nos mais pequenos lugares, e sorrateiramente, seguiu pelos melhores trajetos. O velho estaria sempre aos seus olhos e faro. Ele não falharia com seu mestre. Deku mantinha a mesma distância de sempre, mas desta vez, podendo focar em outros: no caso, a mulher e seu filho. Seus olhos vasculhavam o local pertinentemente, rolando-se entre o alto e baixo, entre o perto e o distante, visando o rosto e analisando as expressões faciais de todos que lhe eram possível, ainda, sem dar um passo sequer das sombras onde estava e podendo sempre contar com uma capa que usava constantemente para o Kakuremino no Jutsu.

Spoiler:

Deku; HP: 200, CK: 923.
Denka; HP: 500, CK: 400.

Deku havia feito como o planejado para espionar o homem e descobrir tudo de havia para descobrir sobre seus segredos; era uma missão razoavelmente complicada. Eles tinham saído do vilarejo há pouco tempo e, o homem parecia estar indo para o País do Chá que ficava alguns quilômetros dali e poderia ser feito em poucas horas de caminhada. O rapaz ainda não havia descoberto muito, mas para sua sorte uma chuva começou a se formar no pé da montanha a qual estavam rodeando e em alguns minutos chegaria até eles, forçando-os a desviar seu caminho até uma pousada cerca de trezentos metros dali.

A caminhada sorrateira se estendia indefinidamente. O velho que até pouco tempo atrás parecia não ter rumo, agora, encontrava-se com uma única escolha: dirigir-se à uma pousada próxima, graças ao início imprevisto da garoa. Deku sabia que segui-lo nessas circunstâncias obrigaria-o a ter o dobro de cautela; seus últimos passos foram desmanchados com areia molhada, enquanto um salto levou-lhe para um galho d'árvore próximo. Todo o resto do caminho seria feito por lá. Kinobori lhe impedia de escorregar e cair.

O gatos foi comprometido pela chuva, e por tanto, Deku pediu para que permanecesse próximo, mas sempre de prontidão. O sinal foi dado com um gesto de mão simples, dobrando os dedos indicador e médio com dois movimentos repetidos. A observação continuava de longe, aproveitando o cenário em si. Os galhos das árvores e as próprias folhas disfarçavam a presença do jovem Chunin, que fitara o velho de quinze a vinte metros de distância, até a chegada à pousada.

Denka subiu no ombro de Deku e miou baixinho. O sussurro fez com que Deku o questionasse. O gato fitara-o, incerto, mas respondeu. Era plausível uma conversa entre mestre e servo, desde que um pacto estivesse formado.

— Quando estava bem próximo dele, percebi seu rumo. Acho que visara o País do Chá, mas não tenho certeza.
— É o suficiente. Bom trabalho. Agora fique atento, ainda preciso de você.

Um silêncio repentino se estabeleceu, suficiente para que seus pensamentos pudessem ser ouvidos.

Spoiler:

Deku; HP: 200, CK: 915.
Denka; HP: 500, CK: 400.

DEKU PARECIA estar satisfeito em esperar pelo homem do lado de fora ao invés de entrar e se passar por uma pessoa simples procurando abrigo; seus atos de uma pessoa desconfiada o levaram a esperar naquele galho com goteiras, pelo final da chuva fina e passageira.

Ao fim da última gota que escorria pela árvore, a chuva passou, e assim, os perseguidos retornaram ao trajeto original. A trilha se desenvolvia até para além da montanha, trazendo a tona o local que Denka sugeriu. Deku era um jovem astuto e dedicado, mas naquela situação, tinha de manter-se calmo. As palavras entonavam com altivez, o que intrigava o Chunin. Um sequestro significaria perigo a cada segundo que se passasse, mas se fosse algo mais importante, a intromissão de Deku poderia causar a falha da missão. Ele sabia, que no final das contas, era tudo uma missão e um propósito por trás daquilo tudo. Sendo assim, optou por manter a frieza e calcular a situação com veemência. Seus passos acompanhavam a velocidade do velho e os outros.

A criança não apresentava sinais de resistência; ato que despertava uma inquietude singela no garoto. Não sabia por quanto tempo iria manter sua frieza ou se iria desesperadamente mergulhar na situação. Até que.. Deku teve uma ideia. Seus dedos acariciaram o fino pelo do gato que repousava em seu ombro. Deku só podia contar com ele nesta missão.

— Chegou a sua hora. Vá até eles e seja você mesmo.

O gato manejou seu próprio caminho pelo flanco, ligeiro. Sua função seria simplesmente surgir na frente do trio, e usando o charme de sua espécie, buscar uma resposta corporal que talvez emanasse do garoto. Crianças, gostando ou não de gatos, tendem a reagir à presença dos mesmos. O truque daria uma ideia sobre o que se passava na cabeça da criança que era levada.

— Miau-nyan~~ — foi o som que Denka liberou. Se nenhuma reação fosse percebida, o garoto talvez estivesse em apuros, o que certamente preocuparia Deku.

Spoiler:

Deku; HP: 200, CK: 907.
Denka; HP: 500, CK: 400.

O rapaz era bom em segui-los e esperto também; a situação fora-lhe ficando cada vez mais clara, porém, de um jeito “errado” o seu entendimento. Naquele meio tempo seu felino fora cumprir com seu dever onde o moleque rapidamente, ao ser posto ao chão pelo velho, correu atrás do animal e tomando-o para si eles continuaram a viajar. — Não chore — ele falou à moça que estava claramente abalada com a situação.

Seus passos velozes já subiam a serra a qual levava a metade do caminho para o País do Chá. E parando um pouco para admirar a vista ele disse para a mulher: — O pai dele tem muita gente, você sabe disso, eu não posso protege-lo, o que estamos fazendo é para o seu bem, pense assim. — Ele concluiu com a voz rouca.

Retornaram ritmo comum da caminhada até chegarem na divisa.

[...]

Naquele meio tempo estavam dois homens, um com uma espada nas costas e o outro de mãos limpas, pareciam ser alguns dos guardas do rapaz o qual eles falaram. Os homens pareciam querer escoltar os dois até o chefe. O que Denka e Deku fariam naquela situação? Entregar a criança a um gângster, porém rico homem ou salvá-lo?

5 — Clichê, mas eficiente, só bora.

Databook/Status:

A situação traria uma reviravolta um tanto quanto esperada, por assim se dizer. Deku mostrou-se eficiente e perspicaz ao mantar a calma enquanto ouvia as palavras do homem misterioso. O caminho continuava estreito, mas tudo indicava que estavam próximos do fim. A criança tomou o gatinho Denka para si e o manteve enrolado nos braços, os pelos do animal serviriam bem para o propósito de acalmá-lo, já que ele provavelmente nem entendia o que estava acontecendo. A medida que caminhavam, o tempo ficava mais curto. Deku precisava de uma resposta urgentemente, até que... Dois homens bruscos surgiram, um armado e o outro de mãos nuas. Toda aquela informação fora recebida velozmente, o que fazia Deku pensar seriamente no futuro da criança. Uma vida fácil não significaria uma vida feliz. E assim, Deku decidiu-se. Ele não iria com eles. Não enquanto ele estivesse vivo.

Com um salto exagerado, o jovem Chunin mostrou-se corajoso e pôs-se a frente de todo o bando. Os punhos estavam cerrados e indicava que ele queria briga, e obviamente, não os deixaria passar. Ele não portava armas - sequer sabia usá-las. Denka, notando a presença do mestre, não ficou quieto. Largou-se dos braços da criança - uma tarefa fácil, considerando ser um gato ninja - e saltou em direção ao velho. A tentativa de arranhá-lo seria uma tarefa interessante para o felino, que não tinha outras habilidades em combate, e talvez perdesse para os dois brutamontes da vanguarda. Deku tinha medo, mas não recuaria.

Desculpe-me Denka, mas precisarei que espere um pouco. - proferiu o garoto, executando um único selo de mão. Após isso, o chão tremulava subitamente, estendendo-se profundamente. A estrutura da superfície era controlada pelo Jutsu de Deku, que, num formato quadricular de cinco por cinco metros, levava o chão até uma distância de 30 metros de profundidade. Era a medida mais sensata possível. Ele não poderia dar a chance dos homens fazerem algo contra a criança, e também, confiou no seu gato subordinado que provavelmente já estava cansado de ser acariciado pela criança - não fazia parte de sua personalidade ser tratado como um gato doméstico. Descontaria tudo no velho, o gato tinha ética.

Enquanto isso, Deku aguardara o primeiro movimento de seus oponentes. Estudá-los seria uma tarefa trabalhosa, mas necessária.

Spoiler:

Deku; HP: 200, CK: 824.
Denka; HP: 500, CK: 400.

Não demorara para que a situação se ajeitasse como era para ser; o ninja lutando pelo bem daquela família e o gato tratando se assuntos pessoais com o velho. As lutas eram claras, na dianteira Denka estava arranhando os braços do velho que sem habilidades de luta apenas correu. Deku por outro lado esperava por uma ação de seus inimigos que sem outra opção partiram para cima do mesmo.

Os homens um com uma espada na mão, correndo pela direita visou um golpe entre as costelas do garoto, para força-lo a se movimentar onde seu aliado com os punhos poderosos num salto para cima do garoto pudesse afundar o punho no estômago de Deku.

A mulher e o garoto correram mediante o jutsu de Deku ficando escondidos entre as árvores alguns metros de distância da caixa de terra.


6 — Acaba no próximo post..

Databook/Status:

Deku sabia que se esperasse por muito tempo, sua vantagem se tornaria uma desvantagem. Denka não era muito habilidoso em combate, então o jovem Chunin prezava pela segurança do mesmo. A situação se alastrava para um combate perigoso; aqueles a sua frente não mediam esforços para matar o garoto. Sabendo disso, dois selos rápidos foram executados, na mesma medida que, o chão ao redor deles se tornou lama. A própria criação tinha como intuito desequilibrar os indivíduos pela falta do chão sólido e também, impedi-los de avançar contra Deku. Ele não tinha a coragem suficiente para tirar-lhes a vida, mas poderia muito bem deixá-los presos por tempo suficiente para que não escapassem, caso pegos. Mais uma vez, o solo era movimentado, mas desta vez, para cima, erguendo Deku para o alto. De lá, o jovem saltou para próximo dos civis.

A mulher e a criança estavam sob uma árvore, bem próximo do local no qual o Chunin reduziu o solo até as profundezas do solo. Agora, retornando-o com o seu jutsu, Denka pode enfim se juntar à Deku, que o recebia de braços abertos. O gato parecia um pouco infeliz com tudo aquilo, pois assim que pousou no ombro do garoto, desapareceu em uma cortina de fumaça escassa e rápida.

— Sei que provavelmente não tiveram escolha, mas, venham comigo. Konoha será um ótimo lugar. Falarei com o Hokage sobre isso! — Deku insistia que eles fossem com ele. Não poderia que a vida de uma criança fosse decidida pelas mãos da máfia.

Spoiler:

Deku; HP: 200, CK: 674.
Denka; HP: 500, CK: 400.

Depois de haver completado sua missão, Deku retorna com os 3 para o vilarejo. Depois de conversar com o Hokage ele pegou seu cargo novo dentro da vila. Retomando suas ações normais.


7 — Pronto cabô precisa nem postar saindo.

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